terça-feira, maio 09, 2006

PEDRÓGÃO SP- 2 OLEIROS- 1


Pedrógão fecha época com reviravolta

Campo Tenente Manuel Morais, em Pedrógão de São Pedro
Árbitro- Rui Dias (4), auxiliado por Jorge Fernandes e Ricardo Fontes
Pedrógão SP- Tiago (3), Ricardo Silva (3), Vasco Guerra (3), Flávio Cruz (3), Gonçalo (3), Chico (3), Mateus (3), Brígida (3), Mário Pina (3), Filipe (3) e Ricardo Constantino (3)
Treinador- Xana
Oleiros- Nuno (3), Norberto (3), Chico Lopes (3), Tiago (3), Paulo (3), Quim Garcia (3), Trindade (3), Carlitos (3), Ludovico (3), Canário (3) e Hélio (3)
Treinador- Hélio e Chico Lopes
Substituições- Chico por Manuel (2) aos 56, Gonçalo por Capinha (2) aos 67 e Ricardo Constantino por Pedro Costa (-) aos 89; Paulo por Zé Bernardo (1) aos 70 e Canário por Luís Miguel (1) aos 80
Disciplina- Amarelos a Ricardo Silva aos 16, Manuel aos 65 e Flávio Cruz aos 82; Ludovico aos 62 e Hélio aos 69
Marcadores- Mateus aos 53 e Mário Pina aos 83; Ludovico aos 16

A figura do jogo- Mário Pina (Pedrógão SP)- Num jogo onde todos os jogadores estiveram praticamente ao mesmo nível, a escolha recaiu em Mário Pina, não só porque apontou o golo da vitória do Pedrógão de São Pedro, mas também porque ajudou muito a sua equipa, na 2ª parte, a conseguir ganhar a batalha do meio campo.

O Pedrógão SP- Não fez uma boa 1ª parte, muito por culpa do adversário que não deixou o Pedrógão trocar a bola como gosta. Na 2ª parte aproveitou o recuo do Oleiros para fazer o seu jogo e operar a reviravolta no marcador.

O Oleiros- Fez uns bons 45 minutos e fez por merecer a vantagem que dispunha ao intervalo. Na segunda parte tentou jogar da mesma forma mas não conseguiu, quer porque o Pedrógão esteve melhor, quer porque as forças foram faltando. Perdeu mas o empate também não lhe ficava mal.

Foi um jogo para cumprir calendário, já que estava em jogo muito pouca coisa, em que as equipas dividiram o domínio.
Na 1ª parte, apesar de ter sido o Pedrógão de São Pedro a primeira equipa a tentar chegar ao domínio, foi o Oleiros que conseguiu mostrar-se mais, ao ganhar a luta do meio campo, evitando que o Pedrógão conseguisse praticar o seu futebol, e tendo durante vários minutos o controlo total do jogo, conseguindo criar as melhores situações de golo.
O golo que surgiu aos 16 minutos na transformação de uma grande penalidade cometida pela mão de Ricardo Silva, aconteceu precisamente na altura em que já era evidente que o Oleiros estava a tomar conta do jogo. O Pedrógão não conseguia impor o seu futebol, com a bola a ser jogada de pé para pé sempre rente ao solo, porque o Oleiros conseguiu anular essas intenções com um meio campo muito batalhador e que tinha em Quim Garcia, Carlitos e Trindade os expoentes máximos do trabalho.
Depois do golo os oleirenses aproveitaram o menor acerto do Pedrógão para assumir o jogo e conseguir criar algumas boas situações para, inclusivamente, aumentar o marcador.
Se até aos 16 minutos o golo não se justificava, daí até aos 45 minutos o Oleiros fez por chegar ao descanso em vantagem, e os da casa sentiam muitas dificuldades para levar perigo junto das redes de Nuno.
Na 2ª parte tudo foi diferente, e por culpa dos dois intervenientes. Porque o Pedrógão de São Pedro tentou sempre ser mais rápido sobre a bola, o que conseguiu, e porque o Oleiros já não conseguia jogar da mesma forma que o fez na 1ª parte, evitar que o seu adversário jogasse como gosta.
Desta forma foi natural que logo aos 53 minutos surgisse o empate. Mateus estava sozinho dentro da grande área quando cabeceou sem oposição para o fundo das redes do desamparado Nuno.
O Oleiros recuava cada vez mais e não conseguia chegar com perigo à grande-área adversária. O Pedrógão, apesar de ter o domínio integral, não criava muitas situações, mas novo falhanço da defensiva do Pinhal, desta vez esqueceu-se de Mário Pina, permitiu que a reviravolta fosse mesmo operada.
Contra equipas que têm jogadores perigosos e oportunistas como o Pedrógão tem, não se pode dar tanto espaço e cometer erros nas marcações. Foi essencialmente por este motivo que o Oleiros não conseguiu segurar a vantagem, e por isso que o Pedrógão terminou a temporada 2005-06 com 3 pontos a mais na classificação.

A arbitragem- Apenas lhe assinalámos um erros, e até foi do seu auxiliar do lado da bancada, num fora de jogo mal assinalado a Mário Pina na 2ª parte. Tirando esse pormenor esteve sempre bem, inclusive na grande penalidade assinalada.

Discurso directo- Xana, técnico do Pedrógão SP- “Hoje dependíamos do Águias do Moradal para conseguir chegar ao 3º lugar, nós cumprimos a nossa missão, que era ganhar, mas penso que fizemos um bom campeonato. Na 2ª volta tivemos apenas uma derrota em Sernache, mas penso que os 3 primeiros lugares estão muito bem entregues, porque são três excelentes equipas. O árbitro esteve bem, até porque as equipas também não complicaram”.
Discurso directo- Hélio, técnico do Oleiros- “Quem viu a nossa equipa aqui para a Taça e no jogo de hoje viu que foi completamente diferente. Fizemos uma excelente primeira parte, podíamos ter feito o 2-0, mas depois sofremos dois golos muito consentidos. Acho que não merecíamos perder o jogo. Hoje tivemos uma boa arbitragem, apesar de deixar toda a gente falar, mas levou o jogo até ao fim”.

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