terça-feira, maio 30, 2006

DEMISSÃO DE LUÍS MEIRA PROVOCA NOVAS ELEIÇÕES


Demissão surpresa deixa Benfica CB sem presidente

A demissão de Luís Meira na última quarta-feira chegou de surpresa e deixou o Benfica e Castelo Branco sem presidente, situação que obrigou o líder da Assembleia-geral a convocar uma reunião magna com objectivo único de eleger novos corpos sociais para o emblema albicastrense.
Segundo apurámos junto do presidente demissionário, “a decisão prende-se com motivos pessoais que me vão obrigar a estar de forma permanente em Lisboa e a não poder dar a devida atenção ao Benfica e Castelo Branco”. Luís Meira, contactado por Tribuna Desportiva ao final da tarde de sexta-feira, não foi muito além desta informação, mas quando questionado sobre que motivo tão forte que o terá levado a deixar um projecto que tinha começado há pouco mais de um mês, esclareceu que “tenho que acompanhar um familiar directo que está doente e que não posso deixar de estar a seu lado”. Quando falámos com o ex-presidente o seu familiar estava ainda internado no Hospital de Viseu mas iria ser transferido para Lisboa.
Questionado sobre as relações entre ele próprio e o agente FIFA Alexandre Pereira, que se diziam tensas, Luís Meira nega e adianta que “eu falava com o Alexandre todos os dias e tudo estava a decorrer normalmente. Todos sabíamos que o Alexandre não iria poder estar todos os dias em Castelo Branco, por isso ele me indicou para presidente”. Sobre esta questão tentámos também ouvir Alexandre Pereira, até para saber se há vontade de manter o projecto sem Luís Meira, mas as nossas tentativas de contacto telefónico foram infrutíferas porque, na sexta-feira, Alexandre Pereira não se encontrava em Portugal.
Sobre a questão dos ordenados em atraso ao plantel de futebol e algumas dívidas a fornecedores, Luís Meira esclarece que “no dia em que me demiti faltava pagar os ordenados de Março, Abril e Maio e também havia pequenas dívidas a fornecedores, mas o dinheiro que estava para entrar na tesouraria do clube chegava para cumprir estas obrigações. A situação aconteceu apenas por uma questão de timing, uma vez que o dinheiro para saldar as dívidas iria entrar à posteriori”. Questionado se houve ou não surpresa quando surgiram estas dívidas Luís Meira não adianta grandes comentários mas refere que “o sr José Manuel Vaz trabalhou muito em prol do Benfica, apesar das suas limitações de tempo”. Sobre este tema recorde-se que o anterior presidente, José Manuel Vaz, tinha referido em AG no dia 7 do passado mês de Abril que “o dinheiro a entrar até final da época serão 50 mil euros enquanto que há para pagar cerca de 45 mil”.
Sobre José Leal, se vai ou não continuar como técnico do Benfica e Castelo Branco, o ex-líder adianta nada saber e quanto à questão da constituição do plantel para a próxima temporada afirma que “havia compromissos verbais com vários atletas para continuarem no plantel, mas depois da minha saída não sei como ficaram as coisas”. Tribuna Desportiva também tentou ouvir o ex-internacional português para saber se vai ou não continuar a trabalhar no Benfica e Castelo Branco, mas o telefone chamava mas ninguém respondia do outro lado.
Questionado sobre se vai marcar presença na Assembleia-geral marcada para a próxima sexta-feira (dia 2), Luís Meira adiantou que “vou tentar estar presente, até para poder explicar às pessoas o porquê da minha demissão, mas não posso prometer porque isso ainda depende da evolução do estado de saúde do meu familiar”.
Já o responsável pelo futebol profissional do clube na direcção de Luís Meira, António Domingues, não se alongou muito em comentários mas sempre foi referindo que “o Benfica e Castelo Branco tem que ter um projecto à sua dimensão e não à dimensão daquilo que determinadas pessoas querem que o clube tenha”. Uma crítica a alguém? E continuou o seu raciocínio “o clube tem que saber chamar a cidade para o apoiar, coisa que não tem acontecido nos últimos anos”.
Sobre os assuntos que tem em mãos, e que passam pela preparação da época que arranca em Agosto, António Domingues revela que “tenho falado com o Leal, parece-me haver vontade da parte dele em continuar, e tenho estado a tratar, e continuarei a trabalhar nesse sentido, de todos os assuntos que dizem respeito ao futebol”.
João Paulo Nunes, secretário da direcção demissionária, também foi ouvido por nós. Parco em palavras, e sem adiantar muito em relação à situação que o clube vive actualmente, João Paulo apenas se referiu ao futuro: “estamos a tentar arranjar uma pessoa para encabeçar a direcção, mas fica a certeza que o problema directivo do Benfica e Castelo Branco vai ficar resolvido já na sexta-feira, uma vez que, mesmo que não consigamos uma pessoa para liderar a direcção, um dos elementos que compunha a anterior vai avançar para a presidência”. Desta forma é possível extrair a conclusão que, se não houver presidente exterior à anterior lista, o próprio João Paulo Nunes, Domingos Farinha ou Luís Rocha, um deles será o novo presidente que irá a votos na sexta-feira. Estará assim posto de parte o projecto de Alexandre Pereira.Na próxima sexta-feira haverá com certeza mais novidades em mais este capítulo da história do Benfica. Do programa apresentado aos sócios há pouco mais de um mês para trás ficou já a organização da Gala do Sindicato do Jogadores Profissionais de Futebol e o Jogo das Estrelas que estava já protocolado com uma agência de organização de eventos para decorrer em Castelo Branco.

ENTREVISTA A HUMBERTO CADETE, TREINADOR DA BOA ESPERANÇA


“Não subimos, mas ganhámos uma equipa”

Humberto Cadete gostou da temporada realizada pela Boa Esperança e, apesar de não ter sido alcançada a subida de divisão diz “ganhámos uma equipa”. Agora, e olhando já para a próxima época, “é preciso reforçar a equipa com dois ou três jogadores que sejam uma mais valia”. E para o ano sim! A ambição passa pelo regresso à 2ª divisão nacional do futsal português.

“É preciso dar continuidade ao trabalho desenvolvido este ano”

Tribuna Desportiva- A Boa Esperança fez uma segunda volta brilhante… consegue especificar onde se perdeu a subida?
Humberto Cadete- Num campeonato perde-se e ganha-se ao longo de várias jornadas. São 26 jornadas, é uma prova de regularidade e quem chega ao fim com melhor pontuação, sobe. Nós cometemos erros, em alguns jogos não fomos, nem de perto nem de longe a melhor equipa, durante muitos jogos fomos a melhor equipa, mas acabámos por perder os que tínhamos a perder e ganhar os que tínhamos a ganhar. Penso que se ganhou uma equipa para a próxima época e agora é preciso dar continuidade.
TD- Mas fica um pouco a sensação de frustração depois de 10 vitórias consecutivas não conseguir chegar lá…
HC- Quando se ganha durante tanto tempo pode pensar-se isso. Houve alguns jogos na primeira volta que poderiam ter tido outro desfecho, mas acabaram por não ter, uns por culpa nossa, outros por culpa de circunstâncias variadas, a verdade é que não se ganharam, às vezes empataram-se. No primeiro jogo perdemos 2 pontos em casa, perdemos um jogo com o Nadadouro que podíamos ter perfeitamente ganho. Mesmo o jogo com o Amarense na última jornada foi confuso. Eles mostraram que têm uma grande equipa, porque o que eu tinha visto deles estava muito áquem daquilo que eles mostraram em Castelo Branco, e por isso mereceram ganhar.

“O Chico e o André foram mais valias para a equipa”

TD- Durante a época houve alguns ajustamentos. A chegada do Chico e do André também vieram reforçar o grupo…
HC- Eu estou convencido, e sem demérito para os outros jogadores que fizeram uma época espectacular, que se o André tivesse connosco desde o princípio teria dado outra consistência ao jogo e outra confiança à equipa. As entradas do Chico e do André notaram-se, mas o futsal é feito disto, são variáveis que nós por vezes não controlamos. Tentei trazer o André desde o início mas não foi possível, só foi possível na abertura do mercado, e é com esses dados que nós temos que jogar. Quem vai para o jogo tem que jogar com as cartas que tem. Se conseguir arranjar trunfos durante o jogo, melhor.
TD- E quais são as cartas que vai ter no próximo ano?
HC- Tudo leva a crer que a equipa é só para reforçar.
TD- Já se pode falar de nomes?
HC- O campeonato terminou há pouco tempo, ainda é cedo para isso.
TD- Não vai haver grandes mudanças, portanto…
HC- Não. As equipas quando são muito mexidas ficam conturbadas, quer do ponto de vista emocional quer da organização. Esta equipa trabalhou um ano, foi-se organizando ao longo da época, foi colhendo os frutos disso, e agora vamos tentar ajustar pontualmente e tentar reforçá-la de modo a que fique mais homogénea. Há alguns elementos que ainda estão em fase de aprendizagem, estão a tentar crescer como a equipa cresceu. Agora interessa fazer apenas dois ou três ajustes pontuais.

“Há ambição de regressar à 2ª divisão no próximo ano”

TD- Vai continuar na próxima época?
HC- Não há nenhum indicador que diga o contrário. Já estamos a preparar a próxima temporada. Hoje em dia, se o jogo não for pensado na continuidade, há factores aleatórios que depois não se conseguem contornar durante a época. As equipas constroem-se ao longo dos anos, o Fundão é o exemplo disso, são processos que se desenvolvem e isso são verdadeiros projectos. Não há nenhum projecto em que a instabilidade do corpo técnico e do plantel possa ditar grandes resultados. À partida é para continuar.
TD- Nesta altura já se pode assumir como candidato à subida na próxima temporada?
HC- É evidente que, depois de termos feito o campeonato que fizemos, ter ganho a equipa que ganhámos, e se vierem os tais jogadores que venham acrescentar qualidade à equipa, teremos outros objectivos. Eu, no começo da época referi que o objectivo seria subir, mas é uma realidade que eu não conhecia o campeonato da 3ª divisão. Nunca tinha jogado neste escalão, não conhecia a maioria da equipa, só conhecia dois jogadores, um deles guarda-redes, e assim era difícil poder perspectivar. Hoje em dia não se pode dizer que somos candidatos à subida porque todos os anos aparecem equipas novas, e nós não conseguimos identificar o real valor delas. É impossível dizer que somos candidatos no início. O que podemos dizer é que há ambição de pôr a Boa Esperança onde ela esteve tantos anos, mas para isso é preciso continuidade.
O técnico que vai continuar na Boa Esperança deixa boas perspectivas em relação à próxima temporada, isto apesar dos tais factores aleatórias que refere. Apesar de não dizer declaradamente que é candidato à subida, fala da ambição de recolocar a Boa de onde caiu há um ano.

ARCB VALONGO A- 3 DESPORTIVO CB A- 2


Campeonato até ao fim!

Complexo Desportivo do Valongo, Castelo Branco
Árbitros- Cláudio Santos
ARCB Valongo A- Roberto, Ruben, António, Afonso, Guilherme, Marco, Bernardo, Elienai, Gonçalo, Eduardo, Kiko e João
Treinador- José Carlos
Desportivo CB A- Renato, Tiago Almeida, Miguel Ângelo, Miguel Garcia, Roxo, Pedro, Rui Francisco, João Bargão, Daniel, André, Tiago Ildefonso e David
Treinador- Filipe Gonçalves
Disciplina- Nada a registar
Marcadores- Bernardo no 1º minuto e Elienai aos 48 e 49; Miguel Garcia aos 10 e Pedro aos 46

Num jogo que podia valer um título, para isso era preciso que o Desportivo de Castelo Branco somasse os 3 pontos, acabou por ser a Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo a vencer e a encurtar para um ponto a vantagem do seu opositor, quando as duas equipas ainda têm dois jogos para realizar até final do campeonato.
E num jogo animado presenciado por um grande número de público, isto apesar de ser disputado ao final da tarde de uma terça-feira, foi o Valongo que começou melhor marcando o tento inaugural praticamente na 1ª jogada do jogo. Bernardo bateu o guarda-redes do Desportivo e proporcionava um melhor começo de jogo à sua equipa, que apenas podia correr atrás da vitória se quisesse continuar a ter aspirações ao título.
O Desportivo acusou o golo sofrido e passou por alguns momentos em que revelava dificuldades em sair para o ataque. Mesmo assim o golo do empate foi alcançado aos 10 minutos por intermédio de Miguel Garcia.
Foi com um empate a um golo que se chegou ao intervalo, um resultado que se aceitava, e foi com o mesmo resultado que se entrou nos últimos cinco minutos de um jogo que tinha todos os ingredientes de um grande espectáculo. Renhido, bem disputado por duas equipas que lutavam arduamente pela vitória e com grandes oportunidades de golo junto das duas balizas. Foi ao Valongo que pertenceu o maior número de chances mas haveria de ser o Desportivo a chegar à vantagem quando faltavam 4 minutos para o final. Um lance onde o mérito vai inteirinho para a velocidade e garra do pequeno Pedro que pôs a sua equipa no caminho do título.
Só que o Valongo não esteve pelos ajustes e Elienai, no espaço de um minuto inverteu o placard. Primeiro foi na transformação de uma grande penalidade assinalada pelo árbitro e depois na sequência de um canto, estávamos já no último minuto.
Uma vitória justa do Valongo que tem agora um ponto de desvantagem em relação ao Desportivo albicastrense. Mesmo perdendo, a vantagem na luta pelo título de campeão distrital de escolas ainda é da equipa de Filipe Gonçalves.Arbitragem com pequenos erros que não influenciou o resultado.

terça-feira, maio 23, 2006

RALLY PORTAS DE RÓDÃO


Que Prazer(es) ganhar em casa!

A 8ª edição do Rally Portas de Ródão acabou por ditar um pódio totalmente albicastrense na prova de promoção.
Foram 40 os inscritos nas 4 provas que integravam o Rally Portas de Ródão e que durante o dia de sábado se bateram segundo a segundo pelo melhor resultado final.
No nacional de Promoção, Luís Prazeres, ao volante de um Citroen Saxo, mesmo tendo capotado logo no início da prova, acabou por ser o vencedor. O piloto albicastrense, terminou as 6 PEC’s com um tempo total de 41 minutos, 48 segundos e 30 centésimos, deixando Francisco Grilo, num Fiat Punto, a 9,30 segundos. O outro albicastrense que fechou o pódio foi Ricardo Beirão (Peugeot 206) gastando mais 46,20 segundos que o vencedor. Luís Navarro (Citroen Saxo), outro piloto Escuderia chegou ao fim no 6º lugar a mais de 2 minutos de Luís Prazeres. Aníbal Manuel (Citroen Saxo), precisava de uma vitória na prova da Escuderia Castelo Branco para se sagrar, desde já, campeão nacional, mas a verdade é que não foi além da 4ª posição.
Na prova a contar para o Nacional de Clássicos, José Veiga (BMW 2002), actual líder do campeonato não chegou ao fim e Paulo Azevedo, com um Ford Escort RS 1600, foi superior e bateu toda a concorrência. Rui Azevedo (Ford Escort RS 1600) ficou em 2º lugar, e o fundanense António Correia chegou com o seu Opel SR na 3ª posição. Quanto aos outros pilotos que correram em representação da Escuderia Castelo Branco, Vítor Torres (Ford Escort RS 2000) foi 5º, José Pedroso (Ford Escort TC), terminou em 6º, Aníbal Rolo (Renault 5 Turbo), 7º e José Mateus (Ford Escort) chegou na 9ª posição.
No Troféu Regional de Ralis do Centro, onde apenas participaram 7 concorrentes, entre eles o albicastrense António Esteves (VW Golf GTI) que terminou na 3ª posição, Ricardo Costa, ao volante de um BMW 320 IS, foi o grande vencedor, gastando um tempo total de 43 minutos, 5 segundos e 40 centésimos. Em segundo ficou o Toyota Starlet de Ricardo Coelho, a 1,48 segundos do vencedor. O albicastrense que fechou o pódio gastou mais 5 minutos que o piloto do BMW.Finalmente, na prova integrada no Campeonato Nacional de Juniores, onde apenas participaram 2 carros, Henrique Silva (Peugeot 106 Rally) foi o mais forte, deixando atrás de si o Citroen AX GTI de Gil Costa.

RALLY TRANSIBÉRICO 2006


De Villiers bate Roma na recta final

O Rally Transibérico 2006, o único na Europa pontuável para a Taça do Mundo, foi um sucesso desportivo e organizativo. Numa organização do Clube Aventura, de José Megre, o Transibérico terminou em Castelo Branco, mas antes de chegar ao fim no Parque de Desportos Motorizados, andou por trilhos dos concelhos de Vila Velha de Ródão e de Castelo Branco.
O espanhol Juan Roma, com um Mitsubishi EVO, dominou os primeiros dias de prova, mas a última especial acabaria por lhe ser fatal. Nani Roma chegava à fase decisiva com cerca de 40 segundos de vantagem, mas era seguido de muito perto pelo sul-africano Giniel de Villiers, ao volante de um VW Race Touareg II, e já com o seu colega de equipa e vencedor da última edição do Lisboa-Dakar, Luc Alphand, a uma distância muito considerável.
Tal como Roma referiu no final, “o que se passou nos últimos quilómetros da prova é inexplicável. Não sei como foi possível perder mais de um minuto…”. A verdade é que De Villiers arriscou tudo e, com um andamento muito forte acabou por chegar a Castelo Branco na frente da prova com 24 segundos de vantagem sobre o seu adversário.
Uma vitória ao sprint que premeia os riscos que o piloto da VW correu na última especial e que deixou Roma sem explicações para o sucedido.
Alphand manteve o último lugar do pódio, a mais de 15 minutos do primeiro e o outro VW de fábrica, pilotado por Matthias Kahle, terminou na 4ª posição gastando mais 47 minutos que o vencedor.
Quanto aos portugueses, Pedro Grancha, com um Mitsubishi Pajero V60, terminou em 5º da geral e 1º entre os nacionais. Depois classificaram-se Filipe Campos (Renault Mégane) e Miguel Farrajota (Nissan Pick-up Navara). Simultaneamente o piloto algarvio ganhou também o Troféu Tomaz Mello Breyner by Nissan.Nas motos o primeiro foi Paulo Cardoso (Yamaha WR 450F), seguido de António Maio (Yamaha YZ 450F) e de Fernando Ferreira (Yamaha WR 250F).

BENFICA CB- 0 TORREENSE- 2


Torreense aproveitou erros encarnados

Campo de Jogos Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Augusto Costa, auxiliado por Manuel Garcia e Ricardo Pinho (Aveiro)
Benfica CB- Tiago, Quelhas, Gelson, Alveirinho, Luisinho, Jójó, Tomás, Alves, Quinzinho, Esquiva e Vasco
Treinador- Setúbal
Torreense- Dário, Policarpo, Hugo, João, André João, Caetano, Nuno, Bessa, Rui, Passos e Fábio
Treinador- João Margaça
Substituições- Quelhas por Agostinho aos 65, Esquiva por Cabaço aos 78 e Luisinho por Torres aos 85; Rui por Morgado aos 45, Policarpo por Pitico aos 78 e Fábio por Boni aos 85
Disciplina- Nada a registar
Marcadores- Passos aos 31 e 37

Depois de na última jornada, mesmo tendo ganho em Portalegre, ter visto confirmada a descida aos distritais, o Benfica e Castelo Branco recebeu o Torreense no Trigueiros de Aragão e perdeu por 2-0.
Frente a frente estavam duas equipas já com o destino traçado e, por isso, este jogo mais não serviu do que para cumprir calendário. Mesmo assim, e apesar da partida ter fortes ingredientes de final de época, albicastrenses e torrejanos lutaram, correram e discutiram o resultado.
A verdade é que, tanto na primeira parte como na segunda o Torreense teve sempre mais tempo de posse de bola e jogou quase sempre dentro do meio campo adversário, mesmo que não criando muitas situações para marcar.
E o primeiro golo aconteceu pouco depois da meia-hora de jogo quando os encarnados falharam pela primeira vez na sua zona defensiva, que até aí tinha conseguido resolver todos os problemas criados pelo adversário.
E ainda antes do intervalo, e novamente por Passos, mas agora na sequência de um livre directo em posição frontal. Tiago ainda tocou na bola mas não conseguiu evitar que os visitantes ampliassem o marcador.
Ao intervalo o 2-0 traduzia o aproveitamento do Torreense dos erros alheios.
A segunda parte foi mais morna e com menos motivos de interesse. O Torreense geriu bem o resultado e a posse de bola e o Benfica e Castelo Branco foi incapaz de criar períodos de supremacia sobre o adversário, pelo que o resultado que se registava no descanso acabou por ser o mesmo depois de concluídos os 90 minutos.Augusto Costa e os seus assistentes, com pequenos erros, passaram ao lado do jogo.

ENTREVISTA A JOSÉ BERNARDINO, PRESIDENTE DO DESPORTIVO CB


“Faltam os títulos de escolinhas e infantis para completar objectivos”

José Bernardino está à beira de terminar a temporada 2005/06 como presidente do Desportivo de Castelo Branco com todos os objectivos desportivos alcançados. Para já está garantido o título distrital de juvenis mas faltam as escolinhas e os infantis darem o pequeno passo que falta para também poderem fazer a festa. Perspectivando a próxima época, o líder do emblema albicastrense fala também nos pressupostos para que o Desportivo regresse com a equipa de seniores.

Tribuna Desportiva- O título de juvenis está conseguido, esse era um dos objectivos para a época em curso…
José Bernardino- Foi o reconhecimento do trabalho que se tem vindo a desenvolver ao longo destes anos, e penso que este ano é o culminar desse grande trabalho que tem vindo a ser desenvolvido. O título dos juvenis é o primeiro dos que ambicionamos conquistar esta temporada.
TD- Que são três. Faltam as escolinhas e os infantis…
JB- Está tudo bem encaminhado também nos infantis e nas escolinhas, estamos praticamente a um passo de o conseguir. Penso que, com um pouco de sorte, e com o trabalho de toda a gente que tem colaborado com o Desportivo, atletas, técnicos, colaboradores e directores, também vamos conseguir ser campeões nesses escalões. Mas não podemos esquecer o esforço também dos pais dos atletas principalmente do transporte dos nossos jovens para conseguirmos levar o Desportivo a bom porto e conseguirmos arrumar de vez com as dívidas que herdamos das anteriores direcções.
TD- A próxima época já está também a ser preparada… vai ou não haver seniores?
JB- Os seniores é uma questão ainda para resolver. Em princípio, o que nós dissemos é que não haveria seniores na próxima época, mas como se vai perspectivando uma situação que não acontece há muito no futebol distrital, que é não haver uma 2ª divisão, podemos ponderar a possibilidade de entrar em seniores. Pelo que se ouve por aí parece que não vai haver equipas para formar uma 2ª divisão, e nesse sentido vamos pensar nisso. Se se perspectivar uma entrada directa na 1ª divisão ou se houver um número de equipas que justifique haver uma 2ª divisão distrital, podemos ponderar entrar. Eu não queria que os atletas juniores que passam a seniores deixassem o Desportivo. Se confirmarmos a entrada nos seniores vamos trabalhar com os seniores juntamente com os juniores e faremos um plantel sénior um pouco mais curto para permitir que alguns dos juniores joguem também nos seniores
TD- Nesse caso estará em dúvida a equipa de juniores, que tem neste momento um plantel muito curto?
JB- Não. Nunca estará em causa a equipa de juniores. O plantel para já está curto, mas a prioridade serão os juniores, ainda que os elementos não sejam neste momento suficientes para fazer uma equipa, mas isso também poderá ser conjugado com alguns juvenis menos utilizados que possam ser utilizados na equipa de juniores. Depois temos que recuperar 3 ou 4 miúdos que deixaram de jogar futebol e que eu penso que vamos conseguir que eles regressem à prática da modalidade.
José Manuel Bernardino deve continuar a ser um presidente orgulhoso pelo trabalho que continuamente, ano após ano, vem sendo feito no “seu” Desportivo. Os seniores podem regressar já para a próxima temporada mas só se “houver entrada directa na 1ª divisão ou o número de clubes justifique uma participação no segundo escalão distrital”.

ENTREVISTA JOÃO PAULO NATÁRIO, TREINADOR JUVENIS DESPORTIVO CB


“O objectivo é ir e ficar no Nacional”

João Paulo Natário foi o primeiro técnico do Desportivo de Castelo Branco a sagrar-se campeão distrital nesta temporada. Mas outros deverão imitar o feito do técnico dos juvenis. Já a pensar na próxima temporada nos nacionais, e depois de feito o balanço da época do título, o treinador diz que “é preciso reforçar este plantel para o nacional”, isto mesmo sabendo que mais de metade do plantel que agora se sagrou campeão é juvenil de 1º ano.

Tribuna Desportiva- Este é um título que é fruto de uma época de trabalho…
João Paulo Natário- Sim. É o reflexo do trabalho que produzimos ao longo de toda a época, e penso que é um título merecido porque conseguimos ser a melhor equipa ao longo de todo o campeonato, a que melhor futebol praticou e, por isso, penso que somos uns justos vencedores.
TD- Este foi um campeonato bem disputado, pelo Desportivo, pela Estação e pelo Benfica e Castelo Branco, mas só até três jornadas do fim…
JPN- Gostaria que fosse disputado até ao último jogo, mas não se verificou. Mas nós, mesmo depois do título assegurado, continuámos a trabalhar para ganhar todos os jogos.
TD- Neste plantel de juvenis há bons valores para o futuro?
JPN- Esta equipa é constituída, na sua maioria, por juvenis de 1º ano…
TD- O que quer dizer que na próxima temporada poderá ser uma equipa muito forte…
JPN- Poderá ser uma equipa forte, mas de qualquer forma temos que procurar reforcá-la, porque só com estes vai ser difícil.
TD- Também há aqui muitos jovens já com experiência do nacional de iniciados…
JPN- Mas a grande maioria deles só chegaram este ano às minhas mãos. Tenho 8 atletas que vão passar para os juniores, que andam há mais tempo comigo, e que deram um grande suporte à equipa.
TD- Quando iniciou este projecto o objectivo era o título distrital?
JPN- Quando começámos traçámos logo como objectivo chegar ao final em primeiro. Sempre foi o nosso objectivo desde que começou o campeonato, acabámos a 1ª fase em 1º lugar, conseguimos ser primeiros também na segunda fase e penso que os jogadores estão todos de parabéns porque fizeram um bom trabalho.
TD- Concorda com este modelo de campeonato?
JPN- Eu acho que sim. É um campeonato em que, na 2ª fase, se joga muitas vezes com as mesmas equipas, mas isso também é óptimo para testar a capacidade psicológica dos atletas porque têm que fazer quatro jogos com o mesmo adversário, e isso não é fácil. Eu sempre disse que este campeonato se decidia no capítulo psicológico. A equipa que fosse mais persistente, que acreditasse mais, iria chegar ao final em primeiro, e penso que foi isso que aconteceu.
TD- Em termos de Nacional, tem pena de não existir uma 2ª divisão neste escalão, uma vez que desta forma vão jogar na série de Benfica, Sporting, Estrela da Amadora, Belenenses…
JPN- Eu penso que isso para nós é motivador. Agora temos que nos reforçar, mas o objectivo é claro, é ir para o nacional e ficar. No final vamos ver se fomos ou não capazes.
João Paulo Natário, o técnico dos novos campeões distritais de juvenis. No próximo ano espera-os o Nacional mas, mesmo sabendo que tradicionalmente o Desportivo integra uma série difícil, Natário não tem dúvidas em traçar desde já o objectivo para 2006/07: “ir e ficar no nacional”.

ENTREVISTA PAULA ESPÍRITO SANTO, TREINADORA CASA DO BENFICA CB


“As jogadoras perderam uma grande oportunidade de se sagrarem campeãs nacionais”

Paula Espírito Santo faz o balanço da experiência na estreia da Casa do Benfica em Castelo Branco no andebol feminino. Fala “numa grande oportunidade perdida de conquistar o título da 2ª divisão”, e queixa-se da ausência de jogadoras importantes nos jogos na Maia e no Porto na fase final da competição. Quanto ao futuro, nem uma palavra. A treinadora diz que, agora, “só pensa em férias”.

“Faltaram-nos jogadoras importantes em dois jogos da Fase Final”

Tribuna Desportiva- Esta foi uma época que acabou por se decidir num jogo…
Paula Espírito Santo- Foi, e acabou por correr mal. Tivemos vários problemas desde o início da época com a falta de plantel e depois, nesta fase final, tivemos a ausência de jogadoras importantíssimas em dois jogos no norte. Perdemos os dois mas fico com a sensação que, um deles, o poderíamos ter ganho.
TD- Está a falar nas derrotas nos terrenos do Maiastars e do CDUP…
PES- Exactamente. Todos conhecem o plantel… Costuma dizer-se que não há imprescindíveis, depende é do tamanho e da qualidade do plantel. Chegando ao último jogo na situação em que chegámos, reparámos que a jogadora mais velha, na primeira parte, em 10 golos da equipa ela fez 8… Era a única que corria para o contra-ataque… Ninguém ganha assim!
TD- Acha que teve influência o facto de terem querido ir em frente na Taça de Portugal?
PES- Se quer que lhe diga eu nem sequer contava chegar tão longe na Taça de Portugal. Este calendário é um autêntico absurdo, com jogos de Taça no meio dos do campeonato… Obviamente ninguém quer perder, mas eu tentei gerir o melhor possível. No jogo com o Porto Salvo a Mariana nem sequer entrou.
TD- Mas depois ainda foram dois jogos da Taça decididos no prolongamento…
PES- Nunca criei grandes expectativas na Taça de Portugal, mas a verdade é que fomos passando. Foi mais um, mais um… e quando se têm 12 ou 13 jogadoras e 3 das quais são guarda-redes… está tudo dito!
TD- A política do Colégio João de Barros foi outra. Optaram por ser eliminadas da Taça de Portugal…
PES- Mas o nosso percurso na Taça acontece um pouco por acaso. Eu nem fazia questão em ganhar, e a prova é que não utilizei a Mariana num dos jogos. Isto provocou 7 jogos numa semana e meia, e com o plantel que tenho… Reparem para o tamanho do plantel do Colégio João de Barros.
TD- Perdeu-se uma boa oportunidade para serem campeãs nacionais…
PES- Sim, estas jogadoras, pela primeira vez na vida, estavam a lutar para ser campeãs, mesmo sabendo que para o ano não vai haver divisões, uma vez que vai haver 4 zonas na chamada Divisão Única.

“O nível do andebol feminino bateu no fundo”

TD- É a favor do sistema actual ou da Divisão Única?
PES- O andebol feminino nunca esteve tão em baixo. Não me parece que o andebol feminino possa descer mais baixo do que está. Dantes tínhamos 10 ou 12 equipas na 1ª divisão e outras tantas na 2ª que começavam a competir em Outubro e seguiam até final sem jornadas duplas. Aquilo que se tem passado nos últimos anos é no mínimo anormal. Vai-se fazer um ano zero para depois se fazer uma divisão. Pode ser que sim, pode ser que finalmente se encontre o modelo, mas a qualidade vai demorar a encontrar.
TD- Ao fim e ao cabo o último jogo só impediu de fazer a festa do título…
PES- Eu fiz muitas festas, agora falando como jogadora e, ser campeã é ser campeã! Mesmo que no ano a seguir seja ano zero. Quanto ao mim, como jogadora, perdeu-se a coisa mais importante. Elas não sabem, porque nunca o foram, e este ano perderam uma grande oportunidade de poderem dizer “nós somos campeãs”.
TD- Em relação ao futuro já se pode adiantar alguma coisa?
PES- Eu tive 3 épocas muito cansativas. A última época na Juve Lis foi também de play-offs intensos, o ano passado não vale a pena falar, e este ano foi o ano zero em termos de Casa do Benfica, mas acabou por ser um ano muito desgastante, principalmente a fase final.
TD- A relação com o clube foi boa?
PES- Foi óptima. Penso que tem pernas para andar, esta época terminou agora e tem que se começar já a trabalhar, a procurar jogadoras, porque a próxima temporada vai começar mais cedo.
TD- A Paula está disposta a continuar este trabalho?
PES- Estas 3 épocas foram tão cansativas que agora só penso em férias.
TD- Mas férias temporárias ou tem vontade de parar um ano?
PES- Férias, agora quero férias. Vou apresentar os meus relatórios ao clube e só penso em férias.
Paula Espírito Santo em discurso directo, num ano em que falhou o objectivo do título nacional da 2ª Divisão. A relação como o novo clube foi boa mas, quanto ao futuro, a técnico diz que “por agora só quero pensar em férias”.

ENTREVISTA A JOÃO MARQUES, TREINADOR DE FUTSAL DO LADOEIRO


“As coisas nem sempre correm como nós queremos”

João Marques e o “seu” Ladoeiro não tiveram uma época tão recheada de êxitos como nas duas últimas temporadas. Apesar de tudo, em termos desportivos, foi nos juniores que o clube raiano ficou áquem do esperado. A aposta era no título distrital das duas categorias, mas sabia-se que nos juvenis seria muito difícil repetir o feito do ano passado quando o Ladoeiro chegou à final da Taça Nacional onde perdeu com a Fundação Jorge Antunes. Agora há que pensar na próxima temporada, e se os juvenis não vão competir, assinala-se o regresso dos seniores à competição distrital, escalão onde já vão estar jovens que iniciaram a formação com o Mister João Marques.

“As muitas lesões impediram-nos de chegar ao título de juniores”

Tribuna Desportiva- Este ano foi um pouco diferente em termos de resultados, comparando com anos anteriores. Considera que foi uma época falhada?
João Marques- Penso que não. Acima de tudo foi um ano que valeu, nos juvenis, pela experiência competitiva que alguns jogadores que pela primeira vez estavam federados tiveram, e que acabou, de alguma forma, por ser gratificante. Além disso são jovens que se estão a trabalhar na formação, com valores e com princípios que são extremamente importantes para a prática da modalidade. E se em termos títulos os objectivos não foram atingidos, há outros mais importantes que foram, por isso, época falhada nunca foi.
TD- Nos juniores, houve jogadores importantes que estiveram muito tempo lesionados… terá sido esse o motivo de não conseguirem chegar ao título?
JM- Não tenho dúvidas nenhumas disso. Houve muitos problemas, mas também é preciso avaliar o que é que motivou esses problemas em termos físicos. Não contei com jogadores extremamente importantes durante grande parte da época e isso fez com que o conjunto não conseguisse ser regular. A equipa, ao fim da 1ª volta não tinha perdido nenhum jogo e estava isolada em 1º lugar, mas depois começaram os problemas físicos e, consequentemente os maus resultados. Mas isso não serve de desculpa, porque nós tínhamos um plantel de 12 jogadores e todos trabalhavam para serem os melhores dentro de campo. Não conseguimos resultados mas estamos de cabeça sempre levantada e a pensar no futuro.
TD- Nos juniores a Desportiva do Fundão foi um justo campeão?
JM- Penso que sim, porque foi a equipa que manteve maior regularidade durante o campeonato. O Fundão conseguiu, com as armas que tinha, ser mais regular e está de parabéns porque foi campeão.

“Nos juvenis conseguimos vitórias mais importantes que as desportivas”

TD- Nos juvenis, sabia-se que iria ser difícil repetir os êxitos das épocas anteriores, digamos que foi o ano zero, mas que agora se sabe que a equipa não vai participar no próximo ano…
JM- Quando comecei a treinar os juvenis, no primeiro ano, também não ganhámos nada, nem em termos de campeonato distrital. E nos anos seguintes chegou-se à meia-final e à final da Taça Nacional. A certeza que eu tenho é que uma equipa não se constrói num ano, nem em dois, nem às vezes em três. Há que alicerçar conhecimentos, há que incutir uma personalidade no jogador, com valores extremamente importantes para o futuro. Esse era o objectivo e que eu penso que foi conseguido. Havia gente que não tinha a mínima noção dos princípios e fundamentos de jogo em relação ao futsal, nem tão pouco das regras… Hoje já todos eles vêem futsal na televisão e já conhecem minimamente a modalidade e interessam-se por ela. Simultaneamente conseguimos que alguns melhorassem o seu rendimento nas escolas e eu penso que isso são vitórias extremamente importantes. Também gostávamos de ser campeões, mas nem sempre é possível porque as coisas não correm sempre da maneira que nós queremos.
TD- O Retaxo foi um bom campeão nos juvenis?
JM- Foi. Foi uma equipa que nos venceu sempre nos confrontos directos, embora eu entenda que o nível do campeonato de juvenis esteve um pouco abaixo de anos anteriores, com todo o respeito que todas as equipas me merecem. E isso provou-se também ao nível da selecção Distrital de sub-16. A própria fase final da Taça também não correu bem ao Retaxo, o que se calhar reflecte a forma como passamos sempre as primeiras fases sem grandes dificuldades. O Retaxo tem todas as condições para construir uma boa equipa, é preciso trabalhar com qualidade.

“É a altura certa para apostar nos seniores”

TD- No próximo ano, mantêm-se os juniores, terminam os juvenis e regressam os seniores. É o ano ideal para voltar a apostar nos seniores?
JM- É a altura de começar, porque há alguns jogadores que começaram comigo que são seniores de 1º ano. E está na altura de, mesmo alguns dos juniores, começarem a competir um pouco mais a sério, porque os campeonatos de juvenis e de juniores têm poucas equipas e, por vezes, a competição não é aquela que se desejava. Nos seniores já se proporciona maior experiência competitiva, é mais tempo de campeonato, são mais jogos e simultaneamente deixar de falar tanto nos escalões de formação e começarmos a olhar o futsal a outros níveis e com outras exigências.
TD- E com que ambições partem os seniores?
JM- O objectivo, neste primeiro ano, é fazer uma boa classificação, até porque vamos ter uma equipa bastante jovem, com alguns valores já afirmados no futsal ao nível da formação, jovens com disponibilidade para trabalhar, para aprender e esperamos no final ter a melhor classificação possível que é, como é óbvio, ser campeão distrital.
TD- Nos juniores o Ladoeiro volta a tentar o campeonato distrital…
JM- Exactamente. Isso é intocável. Em termos de juniores o único objectivo é mesmo ser campeão distrital. Vamos trabalhar muito e a sério para isso, espero que com melhor sorte que este ano. No final fazemos as contas e logo se vê, mas vamos trabalhar muito para que tudo corra bem e possamos ser campeões na próxima época.
Apesar de “apenas” dois títulos de vice-campeões distritais, o Ladoeiro continua a ser um clube de referência no futsal de formação do nosso Distrito. João Marques vai mostrar nos seniores o trabalho que começou nos juvenis.

sexta-feira, maio 19, 2006

DESPORTIVO CB- 3 AD ESTAÇÃO- 0


A continuação da festa dos campeões

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Délio Rolo, auxiliado por Ricardo Alexandre e Paulo Antunes
Desportivo CB- Tiago Tavares, João Ricardo, Nuno Nunes, João Batista, Ricardo Lourenço, Jorge Cruchinho, João Latado, João Alves, Diogo Fonseca, Cristiano Guerreiro e Francisco Sordo
Treinador- João Paulo Natário
AD Estação- João Correia, Tiago Santos, Diogo Leitão, Pedro Nuno, João Luís, Pedro Bernardo, Tiago Oliveira, Lanzinha, André Seco, Tiago Marques e André Rodrigues
Treinador- Rui Pinto
Substituições- Nuno Nunes por Samuel aos 40; André Seco por Diogo Coelho aos 17 e Diogo Leitão por Márcio aos 56
Disciplina- Amarelo a André Rodrigues aos 49
Marcadores- Francisco Sordo aos 12 e 45 e Cristiano Guerreiro aos 77

Depois de já ter garantido o título Distrital de Juvenis na última jornada, o Desportivo de Castelo Branco defrontou a Desportiva da Estação já em clima de festa mas sempre com o objectivo de somar mais uma vitória.
Logo aos 12 minutos Francisco Sordo inaugurou o marcador dando sequência à melhor entrada no jogo por parte da equipa albicastrense. O conjunto Serrano, que se apresentou em Castelo Branco sem alguns dos habituais titulares da equipa de juvenis, revelava muitas dificuldades em criar lances de perigo, mas defendia-se muito bem no seu meio campo, não permitindo que o resultado fosse ampliado antes do intervalo.
No reatamento surgiu o melhor lance do jogo e, resultado disso, novo golo para o Desportivo albicastrense. O intérprete foi de novo o número 13 da equipa da casa que, depois de agarrar a bola a meio do meio campo da Estação ultrapassou quatro adversários, sempre em progressão em direcção à baliza, fazendo um golo de belo efeito à saída de João Correia. O auxiliar do lado dos bancos ainda levantou a bandeirola, dando indicação de um fora de jogo mas, depois de breve conferência com o seu chefe de equipa, rapidamente viu que se tinha equivocado, até porque a jogada foi toda ela feita por Francisco Sordo que, como referimos, ultrapassou vários adversários até chegar ao golo.
Gradualmente, e com o jogo mais do que decidido, a Estação foi acusando o cansaço e revelava então muitas dificuldades para sair do seu meio campo. A equipa limitava-se a defender e foi com naturalidade que chegou o 3-0, desta vez apontado por Cristiano Guerreiro.
Uma vitória que assenta bem aos novos campeões que foram, no início do jogo, numa atitude de grande desportivismo, cumprimentos individualmente pelos jogadores da ADE. Pena é que esta maneira bonita de encarar a competição não esteja sempre presente em todos os campos do nosso distrito.
Arbitragem positiva, também muito facilitada pela forma como as duas equipas actuaram.
Discurso directo- João Paulo Natário, técnico do Desportivo CB- “Este título é o reflexo do trabalho que produzimos ao longo de toda a temporada. Penso que foi um título merecido porque conseguimos ser a melhor equipa ao longo do campeonato, a que melhor futebol praticou e, por isso, penso que somos uns justos vencedores”.

AD ALBICASTRENSE- 27 1º DE DEZEMBRO- 27


Muitas limitações…

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Flávio Carvalho e João Malhado (Leiria)
AD Albicastrense- José Pereira e Pedro Mendes, Martin Gomes, Luís Gama (3), Sérgio Silva (3), Jonatas Valente (2), João Fialho (7), Bruno Roberto (1), Filipe Félix (7), António Mata (1), Maximiano Ribeiro (3) e João Romão
Treinador- José Curto
1º de Dezembro- João Fernandes e Luís Neves, Rodrigo Botelho, Igor Santos (4), Miguel Barata (4), Fernando Ramos (1), Luís Cruz (6), Bruno Lança, André Nave (1), Manuel Vilaça (5) Miguel Coimbra (1), Diogo Gonçalves (5) e Manuel Pereira
Treinador- Carlos Nunes
Marcador ao intervalo- 15-9

Quem olha para o resultado ao intervalo deve nesta altura estar a questionar: o que se passou com a equipa azul? Esta questão tem uma resposta simples, mas antes vamos aos primeiros 30 minutos…
Apesar de terem sido os visitantes a inaugurar o marcador, a Associação Desportiva Albicastrense rapidamente deu a volta à situação adversa conseguindo chegar, sem forçar muito, ao 3-1. Com o decorrer dos minutos ficava evidente aos olhos de todos que a equipa de Queijas é muito inferior à ADA, mas isto em situação normal… E na primeira parte foi tudo normal. O jogo não era bonito e dava inclusivamente para as duas equipas falharem muito no ataque. O 1º de Dezembro falhava mais, algumas vezes situações a roçar o hilariante, e a equipa de José Curto foi aproveitando para, golo a golo, chegar ao final da 1ª meia-hora com 6 golos de vantagem que constituam, à priori, uma almofada confortável para encarar a 2ª parte.
Só que no reatamento as coisas começaram a complicar-se desde o início, e apesar do 1º de Dezembro ter tentado uma aproximação, a ADA lá conseguia andar sempre com a vantagem de 4, 5 golos. Até que chegou o minuto decisivo. Luís Gama lesionou-se e foi obrigado a sair, e o técnico visitante promove então uma marcação individual a João Fialho, que já levava 7 golos. Num clic a ADA via anulados os seus maiores pontos fortes, isto apesar de, entre os postes, José Pereira também estar a realizar um bom jogo.
A partir daqui, e pelo que se começou a ver, restava apenas saber se a equipa da casa conseguiria segurar os 3 pontos preciosos. Mas não conseguiu. E, apesar de tudo, até podia ter sido pior. É que o 1º de Dezembro chegou mesmo a estar na frente do marcador e a desperdiçar um livre de 7 metros a um minuto do final.
De qualquer forma, não se pode dizer que os albicastrenses não lutaram. Não. Lutaram e muito mas, mais uma vez, ficou à vista de todos que esta é uma equipa totalmente dependente da acção de Luís Gama e João Fialho. E com os pontos fortes anulados… a ADA tem muitas dificuldades em desenvolver o seu jogo ofensivo.
Acabou por acontecer um empate que deixa tudo na mesma no fundo da tabela e que continua a fazer depender o futuro da Albicastrense dos 4 jogos que faltam para terminar a prova. No próximo sábado os azuis deslocam-se ao pavilhão do Passos Manuel.A dupla de arbitragem cometeu muitos erros mas acabou por prejudicar as duas equipas.

BOA ESPERANÇA- 3 AMARENSE- 5


A subida? Fica p’ró ano!

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Gaudêncio Lopes e Francisco Neves (Viseu)
Boa Esperança- Francisco Fernandes, Ricardo Machado, Theres, Valter Borronha, Marco Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira, André Gonçalves e Ruben Martins
Treinador- Humberto Cadete
Amarense- Pedro Lastic, Ivo, Caracol, Put, Filipe, Paulo, Ruisinho, Nortenho, BA, Serginho, Rui Pereira e Makka
Treinador- António Cunha
Disciplina- Cartão amarelo a Valter Borronha aos 11 e 22, André Gonçalves aos 21, Ricardo Machado aos 39 e Hugo Silveira aos 39; Makka aos 10. Vermelho por acumulação de amarelos a Valter Borronha aos 22. Vermelho Directo a Serginho (Boa Esperança) aos 39
Marcadores- Theres aos 5 e 19 e Ricardo Machado aos 35; Makka aos 8, 22, 22 e 33 e Pedro Lastic aos 35

A Boa Esperança entrava para a última jornada já sem hipóteses de chegar aos lugares da subida, mas o Amarense, que chegava líder a Castelo Branco, ainda podia cair para o 2º lugar ou mesmo para o 3º ficando assim arredado da subida. Por isso a equipa dos arredores da Batalha sabia que não podia perder e tinha que encarar o jogo frente à Boa Esperança como se de uma autêntica final se tratasse. E foi isso que aconteceu.
Apesar da equipa da casa marcar logo aos 5 minutos por intermédio de Theres, o Amarense nunca se desorganizou nem se enervou, continuando sempre a jogar muito compacto a defender, anulando muito bem o ataque adversário, e criando vários problemas defensivos ao emblema de Castelo Branco. Por isso foi com relativa naturalidade que Makka restabeleceu o empate 3 minutos depois.
Só que a equipa de Humberto Cadete, mesmo não tendo nenhum objectivo desportivo em jogo, jogava pelo orgulho e com a vontade de manter a série impressionante de 10 vitórias consecutivas que chegaram a dar alguma esperança de que a subida ainda seria possível, embora sempre dependente de terceiros.
Faltava um minuto para o descanso quando Theres finalizou a jogada mais bonita de todo o jogo. A bola passou, ao primeiro toque, pelos pés de todos os jogadores, até que o brasileiro deu o último empurrão.
Era o desempate antes do descanso que obrigava os forasteiros à recuperação nos segundos 20 minutos.
E depois do descanso a equipa do Amarense veio disposta a rapidamente inverter o rumo dos acontecimentos, e o minuto 22 acabou por ser decisivo para o jogo e fatal para a Boa Esperança. Makka completou o hat-trick no espaço de poucos segundos aproveitando uma desorientação momentânea do adversário. Estava invertido o placard e, a partir daqui, mesmo que por vezes defendendo muito perto da sua área, o Amarense conseguiu sempre segurar e vantagem, e quando aos 33 minutos Makka completou o poker sentiu-se que o jogo estava decidido.
Humberto Cadete ainda arriscou a jogar com cinco jogadores de campo, lançando Marco Borronha no lugar de Francisco Fernandes, mas essa troca acabou por durar apenas alguns segundos.
Ricardo Machado ainda fez o 3-4, mas foi o guarda-redes Pedro Lastic que fechou a contagem num golo de costa a costa. Estava proporcionado o resultado para que a festa fosse feita pelos cerca de 100 adeptos que se deslocaram de Casal do Marra até Castelo Branco. Espera-se que, na próxima temporada, sejam os albicastrenses a comemorar a subida à 2ª divisão nacional.
A equipa de arbitragem de Viseu cometeu alguns erros mas não interferiu no resultado final.
Discurso directo- Humberto Cadete, técnico da Boa Esperança- “O Amarense demonstrou hoje que é uma grande equipa. Aquilo que eu tinha visto deles ficava muito áquem do que mostraram hoje. Foram uma equipa completa, muito homogénea a defender e rápida a atacar, e mereceram ganhar. Parabéns para eles”.

APRESENTAÇÃO RALLY PORTAS DE RÓDÃO


Escuderia quer Portas de Ródão nos Consagrados em 2007

A 8ª edição do Rally Portas de Ródão vai para a estrada já a partir da próxima sexta-feira.
A apresentação decorreu em Vila Velha de Ródão na última quinta-feira onde estiveram presentes, para além do Director de Prova Luís Moreira e do presidente da Escuderia Castelo Branco, Joaquim Eduardo, o Capitão Brito, Comandante do Destacamento da GNR, Maria do Carmo Sequeira, Presidente da Câmara Municipal de Vila Velha e Luís Pereira, Vice-Presidente da autarquia.
A edição deste ano está dividida em 2 secções com 3 especiais cada uma delas. Depois das verificações técnicas marcadas para sexta-feira na Casa de Arte e Cultura de Vila Velha de Ródão, os cerca de 40 pilotos participantes, e que se dividem pelos Nacionais de Promoção, de Clássicos e de Juniores e Regional de Rallys, vão para a estrada na manhã de sábado. A primeira PE (Açafal) tem 5,1 km cronometrados e tem início às 11.09, repetindo-se a passagem às 15.09. Chão de Servas tem início às 11.42 e 15.42 e Perdigão às 12.05 e 16.15. No total são 111 quilómetros em que os pilotos lutam contra o cronómetro.
Mas a edição deste ano fica marcada pela observação de que vai ser alvo por parte da FPAK, uma vez que a Escuderia Castelo Branco candidatou-se com o Portas de Ródão ao Nacional de Consagrados do próximo ano. Por isso, a 8ª edição desta prova tem que correr da melhor forma não só a nível organizativo, como também no comportamento do público. Joaquim Eduardo referiu, a este respeito que “é importante que tudo corra bem, e por isso pedimos às pessoas que vão ver o rally que respeitem os conselhos dos elementos da GNR e da organização”. Um teste importante que pode catapultar o Portas de Ródão para o calendário nacional dos consagrados. É esse o grande objectivo da Escuderia e que depende um pouco de todos os que foram ver as máquinas passar.Quanto a participantes, nas cerca de 4 dezenas de inscritos vão estar os habituais participantes do nosso Distrito.

terça-feira, maio 09, 2006

PEDRÓGÃO SP- 2 OLEIROS- 1


Pedrógão fecha época com reviravolta

Campo Tenente Manuel Morais, em Pedrógão de São Pedro
Árbitro- Rui Dias (4), auxiliado por Jorge Fernandes e Ricardo Fontes
Pedrógão SP- Tiago (3), Ricardo Silva (3), Vasco Guerra (3), Flávio Cruz (3), Gonçalo (3), Chico (3), Mateus (3), Brígida (3), Mário Pina (3), Filipe (3) e Ricardo Constantino (3)
Treinador- Xana
Oleiros- Nuno (3), Norberto (3), Chico Lopes (3), Tiago (3), Paulo (3), Quim Garcia (3), Trindade (3), Carlitos (3), Ludovico (3), Canário (3) e Hélio (3)
Treinador- Hélio e Chico Lopes
Substituições- Chico por Manuel (2) aos 56, Gonçalo por Capinha (2) aos 67 e Ricardo Constantino por Pedro Costa (-) aos 89; Paulo por Zé Bernardo (1) aos 70 e Canário por Luís Miguel (1) aos 80
Disciplina- Amarelos a Ricardo Silva aos 16, Manuel aos 65 e Flávio Cruz aos 82; Ludovico aos 62 e Hélio aos 69
Marcadores- Mateus aos 53 e Mário Pina aos 83; Ludovico aos 16

A figura do jogo- Mário Pina (Pedrógão SP)- Num jogo onde todos os jogadores estiveram praticamente ao mesmo nível, a escolha recaiu em Mário Pina, não só porque apontou o golo da vitória do Pedrógão de São Pedro, mas também porque ajudou muito a sua equipa, na 2ª parte, a conseguir ganhar a batalha do meio campo.

O Pedrógão SP- Não fez uma boa 1ª parte, muito por culpa do adversário que não deixou o Pedrógão trocar a bola como gosta. Na 2ª parte aproveitou o recuo do Oleiros para fazer o seu jogo e operar a reviravolta no marcador.

O Oleiros- Fez uns bons 45 minutos e fez por merecer a vantagem que dispunha ao intervalo. Na segunda parte tentou jogar da mesma forma mas não conseguiu, quer porque o Pedrógão esteve melhor, quer porque as forças foram faltando. Perdeu mas o empate também não lhe ficava mal.

Foi um jogo para cumprir calendário, já que estava em jogo muito pouca coisa, em que as equipas dividiram o domínio.
Na 1ª parte, apesar de ter sido o Pedrógão de São Pedro a primeira equipa a tentar chegar ao domínio, foi o Oleiros que conseguiu mostrar-se mais, ao ganhar a luta do meio campo, evitando que o Pedrógão conseguisse praticar o seu futebol, e tendo durante vários minutos o controlo total do jogo, conseguindo criar as melhores situações de golo.
O golo que surgiu aos 16 minutos na transformação de uma grande penalidade cometida pela mão de Ricardo Silva, aconteceu precisamente na altura em que já era evidente que o Oleiros estava a tomar conta do jogo. O Pedrógão não conseguia impor o seu futebol, com a bola a ser jogada de pé para pé sempre rente ao solo, porque o Oleiros conseguiu anular essas intenções com um meio campo muito batalhador e que tinha em Quim Garcia, Carlitos e Trindade os expoentes máximos do trabalho.
Depois do golo os oleirenses aproveitaram o menor acerto do Pedrógão para assumir o jogo e conseguir criar algumas boas situações para, inclusivamente, aumentar o marcador.
Se até aos 16 minutos o golo não se justificava, daí até aos 45 minutos o Oleiros fez por chegar ao descanso em vantagem, e os da casa sentiam muitas dificuldades para levar perigo junto das redes de Nuno.
Na 2ª parte tudo foi diferente, e por culpa dos dois intervenientes. Porque o Pedrógão de São Pedro tentou sempre ser mais rápido sobre a bola, o que conseguiu, e porque o Oleiros já não conseguia jogar da mesma forma que o fez na 1ª parte, evitar que o seu adversário jogasse como gosta.
Desta forma foi natural que logo aos 53 minutos surgisse o empate. Mateus estava sozinho dentro da grande área quando cabeceou sem oposição para o fundo das redes do desamparado Nuno.
O Oleiros recuava cada vez mais e não conseguia chegar com perigo à grande-área adversária. O Pedrógão, apesar de ter o domínio integral, não criava muitas situações, mas novo falhanço da defensiva do Pinhal, desta vez esqueceu-se de Mário Pina, permitiu que a reviravolta fosse mesmo operada.
Contra equipas que têm jogadores perigosos e oportunistas como o Pedrógão tem, não se pode dar tanto espaço e cometer erros nas marcações. Foi essencialmente por este motivo que o Oleiros não conseguiu segurar a vantagem, e por isso que o Pedrógão terminou a temporada 2005-06 com 3 pontos a mais na classificação.

A arbitragem- Apenas lhe assinalámos um erros, e até foi do seu auxiliar do lado da bancada, num fora de jogo mal assinalado a Mário Pina na 2ª parte. Tirando esse pormenor esteve sempre bem, inclusive na grande penalidade assinalada.

Discurso directo- Xana, técnico do Pedrógão SP- “Hoje dependíamos do Águias do Moradal para conseguir chegar ao 3º lugar, nós cumprimos a nossa missão, que era ganhar, mas penso que fizemos um bom campeonato. Na 2ª volta tivemos apenas uma derrota em Sernache, mas penso que os 3 primeiros lugares estão muito bem entregues, porque são três excelentes equipas. O árbitro esteve bem, até porque as equipas também não complicaram”.
Discurso directo- Hélio, técnico do Oleiros- “Quem viu a nossa equipa aqui para a Taça e no jogo de hoje viu que foi completamente diferente. Fizemos uma excelente primeira parte, podíamos ter feito o 2-0, mas depois sofremos dois golos muito consentidos. Acho que não merecíamos perder o jogo. Hoje tivemos uma boa arbitragem, apesar de deixar toda a gente falar, mas levou o jogo até ao fim”.

PEDRÓGÃO SP PROMOVE CONTINUIDADE


Xana fica mais um ano

Alexandre Gaspar, conhecido no futebol por Xana, vai continuar mais uma temporada no comando técnico da equipa de Pedrógão de São Pedro.Depois de na temporada de 2004-05 ter alcançado um oitavo lugar e de na época que agora terminou ter levado o emblema do concelho de Penamacor ao 4º lugar, Xana tem assim a possibilidade de dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos dois últimos anos e, quem sabe, preparar uma equipa para lutar por objectivos mais ambiciosos.

OLEIROS JÁ PREPARA PRÓXIMA TEMPORADA


José Ramalho regressa dois anos depois

José Ramalho está de regresso ao Oleiros para orientar a equipa na próxima temporada no Distrital da Associação de Futebol de Castelo Branco.
Depois de ter treinado a equipa do Pinhal durante 3 anos, saindo no final da época de 2003-04 deixando o clube no 3º lugar e chegando à final da Taça de Honra da AFCB, está assim consumado o regresso dois anos depois e, certamente, com o objectivo de voltar a pôr o clube oleirense nos primeiros lugares da classificação.Recorde-se que José Ramalho foi adjunto de Quim Manuel nos dois últimos anos no Benfica e Castelo Branco.

BENFICA CB- 1 VIGOR E MOCIDADE- 4


85 minutos a jogar com 10 deu nisto…

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Luís Brás, auxiliado por André Silva e Marco Pinto (Guarda)
Benfica CB- Tiago, Mateus, Gelson, Jorge, Esquiva, Jójó, Tomás, Alves, Vasco, Quinzinho e Chiquinho
Treinador- Setúbal
Vigor e Mocidade- João Borges, Mateus, André Costa, Fábio, Miguel, Lúcio, Hugo, Telmo, Gonçalo, Sanches e Bruno Paiva
Treinador- José Manuel
Substituições- Tiago por Sérgio aos 59, Esquiva por Agostinho aos 66 e Alves por Cláudio aos 72; Fábio por André Mendes aos 45, Telmo por Mauro aos 83 e Hugo por Tiago Sobreiro aos 86
Disciplina- Amarelos a Alves aos 27 e Torres (suplente BCB) aos 27; Miguel aos 5 e André Costa aos 16. Vermelho por acumulação de amarelos a Torres (suplente BCB) aos 27. Vermelho directo a Jorge aos 5
Marcadores- Quinzinho aos 23; Hugo aos 6 e 66, Miguel aos 51 e Telmo aos 79

O Benfica e Castelo Branco averbou no último sábado a 3ª derrota consecutiva na fase de manutenção no nacional da 2ª divisão de juniores e comprometeu praticamente de forma definitiva a continuidade nesta prova na próxima temporada.
No jogo frente ao Vigor e Mocidade a expulsão de Jorge logo aos 5 minutos acabou por ser determinante já que obrigou os encarnados a um esforço suplementar que se notou na segunda parte e que acabou por ditar uma derrota pesada.
Na 1ª parte, mesmo com menos um depois da expulsão de Jorge, que derrubou um adversário quando este caminhava isolado para a baliza de Tiago, o Benfica respondeu bem, e apesar desse mesmo livre ter originado o 1º golo dos visitantes, Quinzinho empatou aos 23 minutos com um grande golo.
Nesta altura não se notava o elemento a menos, e o empate ao intervalo era um resultado justo já que as equipas mantiveram sempre o jogo muito equilibrado.
Na segunda parte é que as coisas se complicaram, principalmente porque o Vigor marcou logo aos 51 minutos.
A capacidade de resposta da equipa orientada por Setúbal já não foi a mesma da 1ª parte, o número de vezes com que chegava com perigo perto da baliza adversária era cada vez menor, e os visitantes foram aproveitando, não só para segurar os três pontos mas inclusivamente para ir aumentando o placard.
No final, o 1-4 acaba por ser um resultado demasiado pesado para o Benfica e Castelo Branco isto sem por em causa a justeza da vitória da equipa de Coimbra.A arbitragem deixou muito a desejar, especialmente na 1ª parte, mas não foi devido à sua actuação que aconteceu o resultado que aconteceu.

quarta-feira, maio 03, 2006

BENFICA CB- 1 RIO MAIOR- 1


Benfica cai para a 3ª num jogo em que fez tudo para ganhar

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Pedro Estrela, auxiliado por Armando Mendes e Fernando Brandão (Porto)
Benfica CB- Carlos Soares (3), Gervásio (3), Cascavél (4), Daniel Matos (4), Miguel Vaz (3), Andy (2), Cláudio (3), Prata (3), Ricardo António (3), Trindade (3) e Telmo (3)
Treinador- José Leal
Rio Maior- Hugo Pinheiro, Dimas, Miguel Piedade, Jacaré, Ricardinho, Amadeu, Ibrahima, Julinho, Gualter, Ruas e André Xavier
Treinador- João Sousa
Substituições- Andy por José Luís (3) aos 45, Trindade por Gonçalo (3) aos 67 e Prata por Daniel Fernandes (2) aos 81; Jacaré por Carolo aos 45, Dimas por Pina aos 75 e Ricardinho por Vasco aos 87
Disciplina- Amarelos a Trindade aos 37, Cláudio aos 53 e 61, Prata aos 68 e José Luís aos 89; Jacaré aos 30, Miguel Piedade aos 83 e Carolo aos 90. Vermelho por acumulação de amarelos a Cláudio aos 61. Vermelho directo a Ibrahima aos 53
Marcadores- Daniel Matos aos 70; Ricardinho aos 38

A figura do jogo- Daniel Matos – Tanto Daniel Matos como Cascavél poderiam ser a figura do jogo, porque foram os melhores encarnados em campo. Correram muito e tudo fizeram para empurrar o Benfica para a vitória. A escolha recaiu em Daniel Matos apenas por ter marcado o golo.

O Benfica CB- Teve uns bons primeiros 20 minutos, em que não deixou o seu adversário sair do seu meio campo, mas depois foi caindo gradualmente até ao intervalo. Na 2ª parte a pressão que fez foi quase sufocante para o Rio Maior. Chegou ao empate e dispôs de mais três boas ocasiões para chegar à vitória. Não foi por este jogo que aconteceu a descida de escalão.

No jogo do tudo ou nada, onde o Benfica precisava ganhar para continuar a ter hipóteses de se manter na 2ª divisão, o resultado final de um empate acaba por ser penalizador para os encarnados que, principalmente pelo que fizeram nos segundos 45 minutos, mereciam ter conquistado os 3 pontos em disputa.
A equipa albicastrense até entrou bem no jogo e logo aos 6 minutos Daniel Matos poderia ter inaugurado o marcador mas acabou por atirar ao lado da baliza de Hugo Pinheiro.
Nos minutos seguintes o domínio continuou a ser dos encarnados, sem no entanto, nessa altura, conseguir criar lances de perigo junto das redes adversárias.
Pouco passava dos 20 minutos quando o domínio se foi diluindo e, gradualmente, o Rio Maior foi equilibrando, terminando a primeira parte com ligeiro ascendente no jogo. A diferença foi que, no período em que comandou o jogo, o Benfica e Castelo Branco não conseguiu marcar, e quando as coisas penderam para os ribatejanos os visitantes conseguiram tirar o devido proveito com o golo marcado por Ricardinho na transformação de um livre directo que não deu qualquer hipótese a Carlos Soares.
A eficácia conta muito no futebol e, analisando por este prisma, o Rio Maior merecia a vantagem ao descanso.
Para a segunda parte a equipa de José Leal entrou muito determinada em alterar o rumo dos acontecimentos. O Benfica empurrou o Rio Maior para os arredores da sua área, jogava-se praticamente a tempo inteiro no meio campo visitante, mas as oportunidades não eram muitas e Hugo Pinheiro continuava a não ter muito trabalho. Com José Luís no lugar do inoperante Andy, a equipa dava tudo em campo e lutava muito para inverter o placard. E como “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, o prémio do sufoco surgiu aos 70 minutos quando Daniel Matos se isolou pelo lado esquerdo e, à saída do guarda-redes adversário, atirou para o fundo das redes. Estava feito o empate mais que merecido nesta altura.
E logo no minuto seguinte foi Cascavél que praticamente numa jogada igual atirou ao ferro da baliza adversária. Mais um minuto volvido e novamente Daniel Matos a estar muito perto de fazer a festa. Parecia estar perto o golo da reviravolta. O Rio Maior só em contra-ataque chegava à baliza adversária, mas nunca dispôs de nenhuma situação flagrante de golo.
Aos 80 minutos José Luís também teve o golo da vitória nos pés e aos 85 minutos surge o caso do jogo e o maior erro do árbitro da partida, já que tanto na expulsão directa de Ibrahima como no duplo amarelo a Cláudio, Pedro Estrela esteve bem. Num lance confuso dentro da área dos visitantes Miguel Piedade jogou a bola com a mão. Uma grande penalidade que ficou por marcar e que pode ter tido influência no resultado final.
O Benfica não ganhou, baixou à 3ª divisão, mas não foi certamente pelo que a equipa fez neste jogo que aconteceu a descida.

A arbitragem- Fica ligado ao resultado por não ter assinalado uma grande penalidade para o Benfica quando Miguel Piedade, aos 85 minutos, jogou a bola com a mão dentro da sua área. Num ano em que muito se discutiu as mãos na bola ou as bolas na mão, este lance não nos deixou dúvidas.
Discurso directo- José Leal, treinador do Benfica CB- “Há coisas piores na vida. Notei que, nestes dois jogos em que orientei a equipa, que tudo foi diferente. Os jogadores deram o que tinham e o que não tinham. Quem fez este plantel, não sei se foi um construtor civil, mas de futebol não percebe muito. Tive que arriscar com médios defensivos porque não tinha avançados! Não vou dar os parabéns aos jogadores porque não ganhámos, mas foram dignos. Estou orgulhoso e sinto que eles têm valor e capacidade para permanecer neste escalão. Vamos partir da 3ª divisão para outros voos. Estou convencido que a FPF ainda nos vai convidar para continuar na 2ª divisão porque há equipas que vão desistir”.

CASA DO BENFICA CB- 21 COLÉGIO JOÃO DE BARROS- 28


Objectivo do título falhado, mas a caminho da Divisão Única

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Miguel Coutinho e Ricardo Silva (Aveiro)
Casa do Benfica CB- Filomena Abrantes, Sofia Santos e Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (6), Neidja Lima, Paula Rodrigues (1), Inês Martins, Carla Mendes (2), Vera Gorjão (1), Sónia Mota, Leia Valente (1) e Mariana Ivanova (10)
Treinador- Paula Espírito Santo
Colégio João de Barros- Carolina Costa e Ana Morgado, Sandra Barbeiro (1), Inês Reis, Andreia Isidro (1), Celine Rodrigues (2), Carla Pereira, Nathalie Lopes (3), Carolina Morgado, Maria Santos, Letícia Moreira, Joana Biel (4), Inês Catarino (8) e Eduarda Pinheiro (9)
Treinador- Paulo Félix
Marcador ao intervalo- 10-16

Depois de ter vencido os 3 primeiros jogos desta fase decisiva, a Casa do Benfica em Castelo Branco acabou por não conseguir a vitória que faltava nas restantes três partidas. Se na deslocação ao terreno do Maiastars e do CDUP a Casa do Benfica pode queixar-se da ausência de duas jogadoras fundamentais, na partida decisiva de domingo frente ao Colégio João de Barros, onde o empate era suficiente, as albicastrenses não fizeram um bom jogo, é certo, mas é daqueles jogos em que o factor sorte também nada quis com as encarnadas. A equipa da zona de Pombal comandou o marcador do princípio ao fim, mas foi incontável o número de vezes que as encarnadas acertaram nos postes e na trave da baliza contrária. Se a isto juntarmos uma exibição fantástica da guarda-redes Carolina Costa então está explicada uma derrota que afastou a equipa de Paula Espírito Santo do título de campeão nacional da 2ª divisão, que ficou na posse do Colégio João de Barros, mas que não a afastou do objectivo de jogar entre os grandes na próxima temporada.
Isto porque, na próxima temporada não vai haver 1ª e 2ª divisões, sendo criada uma Divisão Única onde as equipas serão divididas em séries. Os primeiros classificados serão depois apurados para uma fase final, e essas equipas vão, na temporada 2007/08 disputar novamente a 1ª Divisão Nacional. Vai ser o ano zero no andebol feminino português. A ver vamos no que dá…
No jogo de domingo a equipa de arbitragem acabou por não ter influência no resultado mas, utilizou sempre uma grande dualidade de critérios com claro prejuízo para a Casa do Benfica em Castelo Branco.
Discurso directo- Paula Espírito Santo, treinadora da Casa do Benfica CB- “Tivemos vários problemas ao nível do plantel, nomeadamente a ausência de jogadoras numa altura importantíssima da época, e mais concretamente em dois jogos no norte, onde me parece que podíamos ter ganho um deles. Hoje tivemos a jogadora mais velha a fazer um jogo brilhante. Em 10 golos na 1ª parte a Mariana fez 8… Era a única que saía para o contra-ataque, porque o resto… Ninguém ganha assim”.

ARCB VALONGO- 2 AD ESTAÇÃO- 3


Mesmo a jogar com dez, ADE sagra-se campeã

Complexo Desportivo do Valongo, Castelo Branco
Árbitros- Gonçalo Carreira, auxiliado por Sérgio Correia e Bruno Duarte
ARCB Valongo- Francisco Fontes, Fábio Mestre, Ricardo Santos, João Martins, Ramos, Edu, Bruno Taborda, Bernardo Rebordão, Dimauro Mateus, Ricardo Mark e Filipe Duarte
Treinador- Fangaia
AD Estação- David Vinhas, José Real, Celso, André Almeida, Baltazar, Filipe Vieira, Rosa Costa, Flávio, Luís Clemente, Ruben e Rui Mendes
Treinador- Cláudio Santos
Substituições- Dimauro Mateus por Filipe Henriques aos 35, Ricardo Mark por João Rente aos 35, Filipe Duarte por Ricardo Espírito Santo aos 40 e Taborda por João Francisco aos 70; Baltazar por Rodolfo aos 27, José Real por José Martins aos 49 e Rui Mendes por Adriano aos 70+1
Disciplina- Amarelos a Rosa Costa aos 51 e Celso aos 67. Vermelho directo a David Vinhas aos 49
Marcadores- Bernardo Rebordão aos 14 e Fábio Mestre aos 54; Ruben aos 21, Filipe Vieira aos 59 e Luís Clemente aos 64

A Associação Desportiva da Estação deslocou-se a Castelo Branco para defrontar a Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo com o único pensamento na vitória que lhe dava, desde já, o título de campeão distrital de iniciados. E, apesar de não ser fácil, pelas várias contingências do jogo, os covilhanenses venceram bem, mostraram que são a melhor equipa do distrito, e levaram o tão ambicionado título de campeão.
Mas o jogo não foi fácil para os novos campeões por dois motivos principais: porque o Valongo esteve duas vezes na frente do marcador, e porque a Estação acabou por jogar desde os 49 minutos com menos um elemento em campo. Só por isso a ADE merece festejar já, apesar de ainda faltarem algumas jornadas, o título de campeão distrital.
Numa primeira parte muito equilibrada, em que as duas equipas tiveram boas ocasiões de golo, foi a equipa da casa que chegou à vantagem. Estavam decorridos 14 minutos e o capitão Bernardo, com um toque subtil de cabeça, deu o melhor seguimento a um livre que tinha sido levantado do lado direito.
Ainda antes do descanso Ruben tratou de restabelecer a igualdade e mandar as duas equipas para o descanso com um empate a um golo.
Na segunda parte, aos 14 minutos surge o lance que deixou a Estação reduzida a 10 unidades. O guarda-redes David Vinhas tocou a bola com a mão fora da grande área e recebeu natural ordem de expulsão.
Apesar de actuar com menos um jogador, e obrigada a algumas alterações na estrutura da equipa, foi no período em que a ADE se tentava adaptar à nova realidade que Fábio Mestre voltou a pôr o Valongo na frente do placard. Podia pensar-se que a vitória estava atribuída, mas os jovens campeões continuaram sempre a acreditar e acabaram por, mesmo com menos um, dar a volta ao jogo. Filipe Vieira e Luís Clemente fizeram a festa do golo e fecharam o resultado que permitiu aos serranos fazer a festa do título.Arbitragem regular do trio chefiado por Gonçalo Carreira.

BOA ESPERANÇA- 10 FORTE DA CASA- 5


Boa Esperança humilha líder

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Paulo Estrada e João Barracas (Portalegre)
Boa Esperança- Francisco Fernandes e João Poças, Ricardo Machado, Theres, Valter Borronha, Marco Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira, André Gonçalves e Ruben Martins
Treinador- Humberto Cadete
Forte da Casa- Albino, Emerson, Carlos, Pedro, Milton, Bruno Gonçalves, Ramalho, Bruno Santos, Renato, Paulo Viduedo, João Torcato e Artur
Treinador- Nuno Oliveira
Disciplina- Cartão amarelo a Bruno Gonçalves aos 14, Paulo Viduedo aos 14, Renato aos 27 e Artur aos 29
Marcadores- Marco Borronha aos 2 e 28, Valter Borronha aos 11 e 28, André Gonçalves aos 12 e 19, Hugo Silveira aos 14, Theres aos 15, Serginho aos 28 e Ricardo Machado aos 35; Bruno Santos aos 22, 22 e 37 e Milton aos 32 e 35

Acabou por ser tudo muito mais fácil do que inicialmente se poderia prever. A Boa Esperança brindou a visita do líder com uma exibição q.b. e ao intervalo já tinha a vitória praticamente assegurada já que vencia por 6-0.
Apesar de tudo acabou por ser mais surpreendente aquilo que o Forte da Casa não mostrou, uma vez que vinha na condição de líder, do que a exibição da Boa Esperança, já que os albicastrenses nem sequer foram obrigados a fazer um grande jogo para chegarem aos números que chegaram. Mas isto não retira nem uma pontinha de mérito à vitória convincente alcançada.
Principalmente nos primeiros 20 minutos o conjunto de Vila Franca de Xira nunca se conseguiu encontrar e foram raras, muito raras mesmo, as vezes em que conseguiu incomodar o tranquilo Francisco Fernandes. Por outro lado, os albicastrenses, que se colocaram em vantagem logo aos 2 minutos por Marco Borronha, tinham a plena consciência que só a vitória interessava para continuarem a ter alguma esperança de ainda virem a alcançar a promoção à 2ª divisão. E foi com esse objectivo fundamental que a equipa, com muito boa organização defensiva, encarou este jogo.
Durante a primeira metade a Boa Esperança limitou-se a aproveitar tamanho desacerto do adversário, e no espaço de 4 minutos, entre os 11 e os 15, a equipa de Humberto Cadete passou o resultado de 1-0 para 5-0, deixando o líder totalmente atordoado. E o golo de André Gonçalves já no último minuto só veio confirmar que a vitória estava praticamente assegurada, isto apesar do jogo ainda só ir a meio.
No início dos segundos 20 minutos os forasteiros ainda tentaram deixar outra imagem do líder, entrando com uma defesa mais adianta e mais pressionante, conseguindo reduzir para 6-2 no espaço de segundos. Podia parecer que o jogo ia mudar, mas não. Rapidamente tudo voltou à normalidade da 1ª parte e nem abdicando do seu guarda-redes, passando a jogar com cinco jogadores de campo, o Forte da Casa conseguiu evitar uma vitória justíssima da Boa Esperança que já vai no nono jogo consecutivo sempre a ganhar. Mas para chegar ao objectivo de subida é preciso, não só ganhar os seus jogos, mas também esperar que os seus adversários directos percam pontos.Boa arbitragem da dupla alentejana.

CASA DO BENFICA CB-30 PORTO SALVO- 29


Novamente em horas extraordinárias

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Daniel Martins e Roberto Martins (Leiria)
Casa do Benfica CB- Sofia Santos, Filomena Abrantes e Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (4), Neidja Lima (1), Marta Monteiro, Paula Rodrigues (4), Carla Mendes (7), Vera Gorjão, Sónia Mota (8), Leia Valente (6) e Mariana Ivanova
Treinador- Paula Espírito Santo
Porto Salvo- Cecília Hipólito, Joana Gonçalves (10), Paula Maocha (7), Mafalda Mascarenhas, Sara Santos (6), Ana Silva, Maria Rosa, Mónica Almeida (2), Eliana Rosa, Eriça Krithinas e Sandra Machado (4)
Treinador- Luís Miranda
Marcador ao intervalo- 16-14
No final- 27-27
Ao intervalo do prolongamento- 29-29

A eliminatória começou por parecer fácil mas acabou por ser mais complicada que o que se previa no início. Depois de, com alguma facilidade, as albicastrenses terem chegado ao 5-1, parecia que seria apenas mais um jogo que até podia servir de treino para o jogo importante do domingo seguinte, mas a verdade é que o Porto Salvo acabou por dar trabalho. As visitantes reduziram para 6-5 e aos 20 minutos conseguiram a primeira situação de empate, 10-10. Até final dos primeiros 30 minutos a equipa da casa comandou o marcador sempre pela margem mínima, conseguindo chegar ao descanso a vencer por 16-14.
No reatamento é que as coisas estiveram mais complicadas. Paula Espírito Santo bem tentava gerir o muito esforço dispendido nos últimos dias, visto que as atletas foram obrigadas, praticamente, a jogar dia sim, dia não, mas a verdade é que, sem as melhores em campo estava à vista que a Casa do Benfica dificilmente conseguiria ganhar o jogo.
Aos 20 minutos o Porto Salvo conseguiu mesmo estar na frente com dois golos de vantagem, 18-20, mas até final dos 30 minutos regulamentares as encarnadas recuperaram mas não o suficiente para evitar novamente o prolongamento, tal como na eliminatória anterior.
E com o decorrer da primeira parte do tempo extra tudo indicava que seria difícil alguma das equipas ganhar. É que no final dos cinco minutos, as equipas mantinham o empate, mas desta vez a 29. Nos últimos 5 minutos e com ambas as equipas cada vez com mais receio de arriscar, pois um erro quer no ataque, quer na defesa, podia traduzir-se numa derrota, acabou por acontecer apenas um golo e para a equipa da casa.
Há hora do fecho da nossa edição a Casa do Benfica jogava a partida dos oitavos-de-final, em Espinho, frente ao primo-divisionário Manuel Laranjeira. O vencedor desta eliminatória defronta, se não houver surpresas, o Gil Eanes, no Algarve, no próximo domingo.
Arbitragem regular.

BENFICA CB- 2 SPORTING DE POMBAL- 5


Segunda parte deita tudo a perder

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Nuno Cordas, auxiliado por António Matias e Ricardo Lourenço (Portalegre)
Benfica CB- Tiago, Mateus, Gelson, Alveirinho, Luisinho, Jójó, Tomás, Alves, Vasco, Quinzinho e Chiquinho
Treinador- Setúbal
Sporting de Pombal- Nuno Filipe, André Gonçalo, Daniel, Frederic, Diogo Rodrigues, Diogo Bispo, Wilson, Pedro Tomé, Pedro Miguel, Micael, e Xavier
Treinador- Manuel Lopes
Substituições- Alves por Esquiva aos 62, Alveirinho por Cláudio aos 69 e Vasco por Agostinho aos 81; Pedro Miguel por Rui Alexandre aos 65, Xavier por Telmo aos 74 e Diogo Bispo por Bruno Rafael aos 84
Disciplina- Amarelos a Tiago aos 80, Chiquinho aos 87, Agostinho aos 87, Jójó aos 89 e Quinzinho aos 90. Vermelho directo a Luisinho aos 83
Marcadores- Vasco aos 43 e Luisinho aos 81; Frederic aos 44, Diogo Rodrigues aos 55, Diogo Bispo aos 68, Wilson aos 80 e Pedro Tomé aos 83

Depois de um empate em Odivelas na jornada inaugural da fase de manutenção do nacional da 2ª divisão de juniores, o Benfica e Castelo Branco sofreu uma inesperada derrota caseira na 2ª jornada, frente a um adversário que já tinha vencido na fase regular do campeonato.
Depois de uma primeira parte em que a maior parte do tempo se registou grande equilíbrio, foi na 2ª metade que as coisas acabaram por não correr nada bem à equipa de Setúbal, não só porque estiveram uns furos abaixo daquilo que mostraram nos primeiros 45 minutos, mas também porque a arbitragem de Nuno Cordas prejudicou muito os albicastrenses, chegando ao ponto de marcar uma grande penalidade por suposta falta de Tiago.
Mas na primeira metade, apesar do equilíbrio, o Benfica até conseguiu ter ascendente durante alguns minutos e marcou quando faltavam 2 minutos para o descanso por intermédio de Vasco. Mas os encarnados acabaram por não conseguir segurar esta vantagem até ao último apito do árbitro, já que permitiram que, no minuto seguinte, Frederic voltasse a pôr tudo empatado. Era um resultado injusto já que o Benfica e Castelo Branco merecia estar na frente do marcador ao intervalo.
A segunda parte foi totalmente diferente. O Sporting de Pombal foi tomando gradualmente conta do jogo, o Benfica revelava cada vez mais dificuldades em conseguir chegar com perigo junto da área adversária, e os forasteiros foram aproveitando para marcar até chegarem ao 4-1. Mas o 4º golo, marcado por Wilson na transformação de um castigo máximo é no mínimo caricato. Tiago recolhe uma bola com as mãos e, perante a proximidade de um adversário, saltou com o pé à frente, como sempre fazem os guarda-redes para se protegerem de um eventual choque. Não sabemos o que é que o árbitro considerou porque, das duas uma: a considerar agressão teria que marcar o penalty, como fez, mas tinha que mostrar vermelho a Tiago, coisa que não fez; se considerou jogo perigoso do guarda-redes, teria que exibir o amarelo, como fez, mas teria que marcar livre indirecto, e isso não aconteceu. Inexplicável.
Depois disto o Benfica ainda reduziu por Luisinho, mas o Pombal viria a fechar o marcador dois minutos depois.Acaba por ser uma vitória justa dos visitantes mas com uma arbitragem muito deficiente de Nuno Cordas. Continuamos a estranhar como é possível nomear árbitros de Portalegre para mais de 80% dos jogos em casa do Benfica quando se sabe que aquela cidade alentejana também tem uma equipa em luta directa com o emblema albicastrense. Estas desconfianças eram facilmente evitáveis com outro tipo de nomeações.

RETAXO- 4 ARNAL- 4


Péssima 1ª parte quase deitava tudo a perder

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- José Vieira e Luís Oliveira (Santarém)
Retaxo- Jorge Vaz, Nuno Rodrigues, João Rodrigues, Pereira, José Reis, João André, Daniel, Caio, João Belo, Tiago Marques e Albertino
Treinador- José Manuel
Arnal- João Gaspar, Ricardo Faria, Luís Ramos, Horácio, Tiago, Nuno, Paulo Serra, Celso, Beto, Rafael e Daniel
Treinador- Pedro Rodrigues
Disciplina- Cartão amarelo a Jorge Vaz aos 12 e Daniel aos 28; Nuno aos 20
Marcadores- Daniel aos 18, André aos 19 e Tiago aos 22 e 27; Nuno aos 1, 8 e 26 e Beto aos 4

Quando aos 8 minutos já se perde em casa por 3-0 a tarefa fica claramente mais complicada para ainda conseguir chegar à vitória. Foi o que aconteceu ao Retaxo na última terça-feira. A equipa de José Manuel deu 15 minutos de avanço ao adversário que aproveitou todas as benesses e falhanços defensivos da equipa da casa para chegar ao descanso com uma aparentemente vantagem confortável de 3 golos.
Por outro lado, nesta primeira parte, deu para ver que a equipa campeã distrital de Leiria é superior em todos os capítulos de jogo aos Patos e que, para entrar de novo na discussão do jogo, era necessário o Retaxo não cometer tantos erros como fez na primeira parte, e tentar ser mais rápido em termos ofensivos.
E de facto da primeira para a segunda metade as coisas mudaram como do dia para a noite. O puxão de orelhas que os jovens do Retaxo devem ter levado ao intervalo do seu treinador fez com que entrassem para os segundos 15 minutos com outra disposição e, principalmente, com outra consistência defensiva, não expondo tanto a baliza de Jorge Vaz.
Esta alteração para melhor permitiu aos retaxenses chegar ao empate aos 22 minutos com golos do inevitável Daniel aos 18 minutos, André aos 19 e Tiago aos 22. Faltavam ainda jogar 8 minutos e o mais difícil parecia estar feito. Nesta altura o Retaxo dominava integralmente o jogo e as oportunidades de golo junto da baliza adversária sucediam-se. A vitória estava perto, mas novo golo do Arnal voltou a baralhar as contas do resultado, dando nova vantagem à equipa de Maceira do Lis. Mas o Retaxo, que já tinha feito recuperado de desvantagem maior, não acusou este golo e um minuto volvido foi de novo Tiago a restabelecer a igualdade.
Nessa altura faltavam 3 minutos para o final, e durante esse período o Retaxo ainda conseguiu criar algumas situações para somar os três pontos, mas a bola teimou sempre em não entrar.
Com este empate a equipa do Concelho de Castelo Branco fica obrigada a ir vencer fora do seu reduto, isto para ainda ter esperanças de uma qualificação para a fase seguinte da competição.No jogo de terça-feira a dupla de arbitragem de Santarém passou perfeitamente despercebida.

ATLETAS DO VALONGO EM ALCOCHETE

André Rocha e Guilherme Jorge treinaram na Academia

O guarda-redes da equipa de infantis A da ARCB Valongo, André Rocha, voltou no último mês a estar presente nos treinos de captação do Sporting Clube de Portugal. Recorde-se que esta foi a segunda vez que o jovem atleta se deslocou a Alcochete, depois de também já ter estado em duas ocasiões na captação do Sport Lisboa e Benfica.
Entretanto desta vez, a ARCB Valongo, levou também à Academia Guilherme Jorge, um médio centro da equipa de Escolas A.Os dois albicastrenses prestaram provas em situações de jogo e ficaram com a promessa de continuar a ser acompanhados pelo departamento de formação do clube leonino e de voltar a ser chamados para treinos futuros.