quarta-feira, maio 03, 2006

BENFICA CB- 2 SPORTING DE POMBAL- 5


Segunda parte deita tudo a perder

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Nuno Cordas, auxiliado por António Matias e Ricardo Lourenço (Portalegre)
Benfica CB- Tiago, Mateus, Gelson, Alveirinho, Luisinho, Jójó, Tomás, Alves, Vasco, Quinzinho e Chiquinho
Treinador- Setúbal
Sporting de Pombal- Nuno Filipe, André Gonçalo, Daniel, Frederic, Diogo Rodrigues, Diogo Bispo, Wilson, Pedro Tomé, Pedro Miguel, Micael, e Xavier
Treinador- Manuel Lopes
Substituições- Alves por Esquiva aos 62, Alveirinho por Cláudio aos 69 e Vasco por Agostinho aos 81; Pedro Miguel por Rui Alexandre aos 65, Xavier por Telmo aos 74 e Diogo Bispo por Bruno Rafael aos 84
Disciplina- Amarelos a Tiago aos 80, Chiquinho aos 87, Agostinho aos 87, Jójó aos 89 e Quinzinho aos 90. Vermelho directo a Luisinho aos 83
Marcadores- Vasco aos 43 e Luisinho aos 81; Frederic aos 44, Diogo Rodrigues aos 55, Diogo Bispo aos 68, Wilson aos 80 e Pedro Tomé aos 83

Depois de um empate em Odivelas na jornada inaugural da fase de manutenção do nacional da 2ª divisão de juniores, o Benfica e Castelo Branco sofreu uma inesperada derrota caseira na 2ª jornada, frente a um adversário que já tinha vencido na fase regular do campeonato.
Depois de uma primeira parte em que a maior parte do tempo se registou grande equilíbrio, foi na 2ª metade que as coisas acabaram por não correr nada bem à equipa de Setúbal, não só porque estiveram uns furos abaixo daquilo que mostraram nos primeiros 45 minutos, mas também porque a arbitragem de Nuno Cordas prejudicou muito os albicastrenses, chegando ao ponto de marcar uma grande penalidade por suposta falta de Tiago.
Mas na primeira metade, apesar do equilíbrio, o Benfica até conseguiu ter ascendente durante alguns minutos e marcou quando faltavam 2 minutos para o descanso por intermédio de Vasco. Mas os encarnados acabaram por não conseguir segurar esta vantagem até ao último apito do árbitro, já que permitiram que, no minuto seguinte, Frederic voltasse a pôr tudo empatado. Era um resultado injusto já que o Benfica e Castelo Branco merecia estar na frente do marcador ao intervalo.
A segunda parte foi totalmente diferente. O Sporting de Pombal foi tomando gradualmente conta do jogo, o Benfica revelava cada vez mais dificuldades em conseguir chegar com perigo junto da área adversária, e os forasteiros foram aproveitando para marcar até chegarem ao 4-1. Mas o 4º golo, marcado por Wilson na transformação de um castigo máximo é no mínimo caricato. Tiago recolhe uma bola com as mãos e, perante a proximidade de um adversário, saltou com o pé à frente, como sempre fazem os guarda-redes para se protegerem de um eventual choque. Não sabemos o que é que o árbitro considerou porque, das duas uma: a considerar agressão teria que marcar o penalty, como fez, mas tinha que mostrar vermelho a Tiago, coisa que não fez; se considerou jogo perigoso do guarda-redes, teria que exibir o amarelo, como fez, mas teria que marcar livre indirecto, e isso não aconteceu. Inexplicável.
Depois disto o Benfica ainda reduziu por Luisinho, mas o Pombal viria a fechar o marcador dois minutos depois.Acaba por ser uma vitória justa dos visitantes mas com uma arbitragem muito deficiente de Nuno Cordas. Continuamos a estranhar como é possível nomear árbitros de Portalegre para mais de 80% dos jogos em casa do Benfica quando se sabe que aquela cidade alentejana também tem uma equipa em luta directa com o emblema albicastrense. Estas desconfianças eram facilmente evitáveis com outro tipo de nomeações.

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