segunda-feira, outubro 29, 2007

CD ALCAINS- 3 VITÓRIA DE SERNACHE- 2


Canarinhos dão a volta nos instantes finais

Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Bruno Nave (4), auxiliado por Hélder Ferreira e Flávio Nunes
CD Alcains- Manuel Silva (3), Edgar (3), Betinho (3), Tito (3), Ricardo Constantino (3), Manique (3), Bruno Vieira (3), Luís Amaro (3), David André (3), Horácio (3) e Manoel (3)
Treinador- Nuno Fonseca
Vitória de Sernache- Belmiro (3), Tomás (4), Pedro Figueiredo (3), Filipe Barata (3), Paulo Lopes (3), Filipe Amaro (3), Dário (2), Maçaroco (2), Dany (3), Miguel Farinha (2) e Nuno Alves (2)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Ricardo Constantino por Quinzinho (3), David André por Nogueira (2) aos 70 e Horácio por Bruno Barata (1) aos 80; Miguel Farinha por Fredy (2) aos 60, Filipe Amaro por Filipe Santos (2) aos 65 e Paulo Lopes por Rui Domingues (-) aos 90
Disciplina- Amarelos a Edgar aos 23, Betinho aos 27, Manoel aos 37, Ricardo Constantino aos 38, Horácio aos 68, Tito aos 71 e Quinzinho aos 88; Maçaroco aos 32
Marcadores- Tito aos 33, Manoel aos 47 e Quinzinho aos 88; Tomás aos 16 e 24

A figura do jogo- Tomás (Vitória de Sernache)- A defesa meteu água em dois lances que acabaram por dar golo, mas não foi por culpa de Tomás. O central desempenhou bem o seu papel e ainda contribuiu com dois golos que acabaram por de nada servir.

O CD Alcains- Não foi uma exibição convincente, por não ter sido deslumbrante, mas acabou por conseguir dar a volta a um resultado que parecia não ser fácil de virar. Os jogadores trabalharam muito e acabaram premiados já nos últimos instantes.

O Vitória de Sernache- Fez o mais difícil e depois deixou fugir o pássaro. Marcou dois golos praticamente nas primeiras vezes que foi à área adversária, mas depois comprometeu o resultado com lances em que Maçaroco e Dário não ficaram isentos de responsabilidades.

Num jogo em que o Alcains teve mais tempo de posse de bola e dominou em alguns momentos, foi o Vitória que primeiro chegou à vantagem, e logo com dois golos em apenas 8 minutos. Depois o Alcains foi tentando, mas foram precisos dois lances ingénuos do adversário para conseguir operar a reviravolta.
Apesar de entrar a dominar e a tentar instalar-se dentro do meio campo defensivo dos vitorianos, o Desportivo de Alcains “apenas” conseguiu nos primeiros minutos criar três lances de relativo perigo junto das redes de Belmiro. Mas haveriam de ser os forasteiros a mostrar o que é eficácia. É que aos 16 e aos 24 minutos, praticamente nas primeiras vezes que conseguiram chegar à área adversária, os de Sernache fizeram dois golos. E isto porque os canarinhos não estavam avisados do perigo que pode vir da cabeça do central Tomás quando acontecem lances de bola parada. No primeiro, o número três vitoriano “apenas” teve que desviar ao primeiro poste um pontapé de canto levantado do lado esquerdo. Oito minutos depois, foi na sequência de um livre lateral que Tomás apareceu a empurrar de cabeça, desta vez ao segundo pau.
O 2-0 dava tranquilidade à equipa de António Joaquim e, ao invés, podia retirar aos da casa a serenidade que agora lhes era exigida. Só que tudo se alterou quando aos 32 minutos, num lance disputado entre Maçaroco e Manoel, Bruno Nave assinala penalty. À distância que nos encontramos estamos obrigados a conceder o benefício da dúvida ao juiz, mas a falta do lateral direito dos do pinhal é totalmente evitável, porque não iria surgir dali nenhuma situação de perigo.
Com 2-1 ao intervalo, tudo se alterou, porque o Sernache perdeu a margem para gerir, e porque o Alcains ganhou alento para correr atrás do resultado. E não podiam ter começado melhor as coisas para as contas de Nuno Fonseca. É que logo aos 2 minutos Manoel empatou a contenda e deixou tudo em aberto. E em certos momentos o jogo foi mesmo de bola cá, bola lá, se bem que o Alcains conseguia chegar sempre mais perto da baliza de Belmiro. Até que ao minuto 87 Nuno Alves aproveitou bem um desentendimento adversário entre um defesa e Manuel Silva e isolou-se, mas o desvio de primeira saiu por cima… Como quem não marca, sofre, eis que no minuto seguinte foi um remate de Quinzinho que só parou no fundo das redes adversárias, isto depois de Dário não ter afastado o perigo quando para isso teve hipótese.
Estava encerrado o marcador num jogo emocionante e com vitória imprevisível até ao último apito de Bruno Nave.

A arbitragem- Se acreditarmos, como acreditamos, que esteve bem no lance da grande penalidade que originou o primeiro golo do Desportivo de Alcains, apenas entendemos que usou e abusou da utilização do cartão amarelo.

Discurso directo- Nuno Fonseca, técnico do CD Alcains- “Nós não gostamos destes jogos, porque é sofrer até ao final, mas dão-nos uma injecção de moral que mostra à equipa e aos jogadores que são capazes de reagir a situações adversas. Sabemos que temos lacunas em lances de bolas paradas, estamos a trabalhar nisso, mas as coisas ainda não estão a sair bem. Se quisermos acreditar na subida temos que melhorar a qualidade do nosso jogo. O árbitro apenas usou algum excesso de zelo em relação a alguns cartões”.

Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “O Alcains tem belíssimos jogadores, nós estivemos tacticamente perfeitos, conseguimos chegar ao 2-0, mas depois faltou a maturidade e a experiência a alguns jogadores. Quem faz um penalty ingénuo como o Maçaroco, quem sofre o terceiro por ingenuidade do Dário, merece perder. O treinador do Sernache está farto de ser responsabilizado por coisas de que não tem culpa Há que colocar mais responsabilidade nos jogadores! Alguns dos jogadores do Sernache têm errado muito ultimamente e, se calhar, merecem estar numa divisão mais abaixo. Não critico os árbitros, apenas quero lembrar que tenho 4 penalties assinalados contra em 3 jogos fora”.

domingo, outubro 28, 2007

BOA ESPERANÇA- 2 NS TIRES- 4


Derrapagem caseira…

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Fernando Serras e João Barracas, de Portalegre
Boa Esperança- Hugo Mendes, Ricardo Machado, Júlio César, José Pereira, Hugo Silveira, Marco Borronha, Simão Teixeira, Nuno Martins, Hugo Nunes, João Pires e Daniel Ascensão
Treinador- Humberto Cadete
NS Tires- Farias, Miranda, Dário, David, Fábio, Gonçalo, Penha, Machado, Heldinho, Célio, Serra e Gonçalves
Treinador- André Guimarães
Disciplina- Cartão amarelo a Serra aos 29
Marcadores- Marco Borronha aos 10 e Ricardo Machado aos 12; David aos 9 e 28, Fábio aos 8 e Dário aos 37

Apesar das ausências por lesão e de não poder contar com o contributo do brasileiro Theres Oliveira, a Boa Esperança entrou no jogo a pensar na vitória mas acabaram por ser os forasteiros a marcar logo aos 8 minutos, ao aproveitarem bem uma desatenção do último reduto albicastrense.
Motivados pelo golo obtido, os homens de Tires chegara ao 2-0 no minuto imediato, mas mesmo assim, os laranjas souberam reagir e, na resposta, no curto espaço de dois minutos, empataram a contenda. Primeiro por intermédio de Marco Borronha e depois pelo capitão Ricardo Machado.
O jogo estava relançado e jogava-se em ataque e contra-ataque, com a bola a estar sempre muito perto das duas áreas, num período em que os dois guarda-redes foram obrigados a várias intervenções difíceis. Ocasiões de golo houve muitas mas o empate não sofreu alteração até ao descanso.
Na segunda etapa foi o Núcleo de Sportinguistas de Tires que esteve melhor. Os visitantes tiveram mais posse de bola e, apesar da exibição de Hugo Nunes, o 3-2 aconteceu mesmo quando David aproveitou a oportunidade para bater o keeper adversário.
Entrou-se depois num período de algum desnorte por parte dos comandados de Humberto Cadete que acusaram em demasia nova desvantagem no marcador. Aproveitando bem essa situação acabou por chegar com naturalidade o 4-2 final, desta vez apontado por Dário.
Resultado negativo que deixa a equipa de Castelo Branco com apenas 3 pontos em 4 jogos disputados. Os pontos perdidos em casa podem vir a ser determinantes na luta pela manutenção.Numa partida correcta e sem problemas disciplinares, a dupla de Portalegre esteve à altura do jogo.

domingo, outubro 21, 2007

PÓVOA RM- 2 OLEIROS- 4


Oleiros cimenta liderança com hat-trick de Ludovico

Campo da Póvoa de Rio de Moinhos
Árbitro- Paulo Abrantes (4), auxiliado por David Afonso e Nuno Silva
Póvoa RM- Miguel (3), João Ricardo (3), Toninho (3), Tó Zé (3), Jeremias (2), Bento (3), David (3), Flávio (3), Nharro (3), Esteves (3) e Cláudio (3)
Treinador- António Morais
Oleiros- João Luís (3), Norberto (3), Tiago Ventura (3), Tiago Mota (3), Paulinho (3), Carlitos (3), Quim Garcia (3), João André (3), Ludovico (5), João Paulo (4) e Cunha (3)
Treinador- José Ramalho
Substituições- Jeremias por Roberto (2) aos 45, Bento por Balhas (2) aos 62 e Nharro por Paulo Lopes (2) aos 76; João Paulo por José Bernardo (3) aos 45 e João André por Cássio (2) aos 68
Disciplina- Amarelos a Bento aos 61, Balhas aos 74 e Tó Zé aos 79; Tiago Mota aos 32 e Cunha aos 45
Marcadores- Toninho aos 33 e Flávio aos 78; João Paulo aos 35, Ludovico aos 38, 75 e 83

A figura do jogo- Ludovico (Oleiros)- Quem marca três golos merece sempre os maiores elogios e Ludovico, no jogo de domingo, mostrou, mais uma vez, que quem sabe nunca esquece.

O Póvoa RM- Conseguiu manter o jogo equilibrado, e até com algum ascendente, nos primeiros 25 minutos, mas foi já depois disso que chegou à vantagem. Depois cometeu o pecado de deixar o adversário virar o jogo em apenas 3 minutos, e contra uma equipa como o Oleiros não se pode facilitar. Na segunda parte, sofreu o 3-1, ainda reduziu, mas voltou a sofrer um golo nos minutos seguintes. Apesar de tudo mostra-se melhor que no último ano.

O Oleiros- Conseguiu, a partir dos 25 minutos puxar pelos galões da liderança e dar a volta a um jogo que até começou a perder. O seu melhor período durou desde os 25 minutos até aos 30 da etapa complementar. Ganhou com categoria e continua com a moral em alta.

Num jogo com alguns períodos em que se viu bom futebol, o líder Oleiros só depois de se ver a perder embalou para uma exibição agradável, sem ser preciso deslumbrar, mas mais que suficiente para bater uma Póvoa de Rio de Moinhos que lutou o que pôde para se bater com uma equipa que lhe é superior.
Depois de 20 minutos muito disputados mas nem sempre bem jogados, e com um ligeiro ascendente por parte da equipa da casa, foi, curiosamente, numa altura em que já era o Oleiros que dominava o jogo que apareceu o primeiro golo para a Póvoa. Tudo aconteceu ao minuto 32 quando Tiago Mota se viu obrigado a travar em falta dentro da sua área uma boa iniciativa individual de Esteves. Toninho converteu o penalty e isso serviu como que de estímulo para um Oleiros que mostrou nos minutos seguintes que estava ali claramente para ganhar e manter o comando do distrital. João Paulo marcou aos 35 minutos na sequência de um canto levantado por Quim Garcia do lado esquerdo e três minutos depois Ludovico marcou o seu primeiro golo o que permitiu à equipa de José Ramalho ir para o descanso já em vantagem mas sem poder contar com João Paulo que sofreu uma lesão muscular no último minuto da 1ª parte.
No reatamento o Oleiros apareceu com a ideia de travar as intenções da equipa da casa que, naturalmente tudo iria fazer para dar a volta aos acontecimentos. Só que o Oleiros mostrou-se sempre mais perigoso a jogar no último terço do terreno e, por isso, foi com naturalidade que Ludovico fez o 3-1 e, pensava-se, tinha decidido o jogo. E dizemos pensava-se porque 3 minutos depois chegou o 3-2, com Flávio a apontar um grande golo. E foi numa altura em que o jogo parecia ter sido relançado que Ludovico acabou com qualquer esperança da Póvoa. O 10 oleirense fechou o marcador e assinou um hat-trick, mostrando que quem sabe nunca esquece.
Até final o Oleiros geriu, a Póvoa quebrou, e o resultado final acaba por ser um espelho fiel do que se passou num jogo entre duas equipas com ambições diferentes no nosso distrital.

A arbitragem- Excelente o trabalho do chefe de equipa mas nem sempre bem auxiliado pelos seus assistentes na análise dos foras de jogo.

Discurso directo- António Morais, técnico da Póvoa RM- “Entrámos bem e chegamos merecidamente ao golo, depois os dois golos que sofremos tiraram o ânimo à equipa. Na segunda parte o 3-1 foi injusto para o que estávamos a fazer e a partir daí perdemos o norte. Não se pode dar tantas facilidades a uma equipa que tem estes jogadores. Parabéns ao Oleiros e vamos levantar a cabeça e seguir em frente”.

Discurso directo- José Ramalho, técnico do Oleiros- “Uma equipa que está em primeiro lugar tinha que puxar pelos galões, e só tínhamos que ganhar este jogo, que era o nosso objectivo. Os jogadores estão de parabéns porque trabalharam muito. Tivemos uma boa reacção ao golo que sofremos, pusemos a bola no chão, e a vitória é indiscutível. O Paulo Abrantes é um bom árbitro, que deixa jogar, e quando os jogadores não levantam problemas, como foi o caso de hoje, é ainda mais fácil”.

AD ALBICASTRENSE- 35 SIR 1º MAIO- 28


Ainda deu para assustar!

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Pedro Lopes (Lisboa) e Fábio Perregil (Madeira)
AD Albicastrense- Pedro Mendes, Ricardo Sousa e João Poças, Luís Gama (7), João Melo (3), Edmundo Luís, João Fialho (9), Bruno Roberto (1), Luís Robalo, Filipe Pereira (5), Maximiano Ribeiro (2), Pedro Sanches (6), Daniel Pereira (1) e João Romão (1)
Treinador- José Curto
SIR 1º Maio- Roberto Silva, Tiago Esteves, Hugo Sousa (3), Bruno Figueiredo (5), Bruno Nunes (1), Filipe Nunes (6), Tiago Almeida, Hugo Neto (2), Carlos Arrimar (6), Eduardo Silva (5), Marco Rodrigues e Bruno Laranjo
Treinador- António Santos
Marcador ao intervalo- 14-10

Frente a uma equipa pior colocada na tabela classificativa e com menos argumentos, a Associação Desportiva Albicastrense acabou por sentir dificuldades inesperadas, especialmente nos últimos 10 minutos de jogo, que acabou por ultrapassar e que permitiram ganhar por sete golos de diferença, num resultado que deixa transparecer facilidades que, na realidade, não existiram.
O início também não foi fácil, mas depois de assentar o seu jogo e de descobrir os melhores jogadores adversários, a ADA conseguiu ganhar algum avanço e a meio do primeiro tempo já vencia por 10-7, conseguindo ainda até ao descanso elevar a diferença para quatro golos de vantagem (14-10), resultado que lhe permitia encarar a última meia hora com algum optimismo.
E, de facto, pelo excelente arranque que teve, parecia tudo encaminhado para uma vitória gorda, já que, com um parcial de 5-1 nos primeiros quatro minutos, a diferença disparou para 19-11, só que os problemas, quem sabe provocados por tantas facilidades encontradas nestes primeiros minutos, viriam depois, quando a equipa da Marinha Grande passou a actuar com uma defesa muito adiantada, por vezes num 3-2-1. Esta situação provocou uma clara aproximação dos forasteiros no marcador, e quando chegámos aos 13 minutos já se registava um 23-19 no placard.
Obrigados a um esforço que já não pensavam ter que fazer, os azuis controlaram bem a vantagem, mas notava-se claramente que não se davam nada bem com a pressão a que estavam sujeitos. E com o resultado de 31-27 a 4 minutos do fim tudo parecia ainda indefinido, mas uma excelente ponta final da ADA, com os contra-ataques a saírem a preceito, foi com relativa facilidade que a equipa de José Curto chegou ao 35-28 final.
A dupla de arbitragem cometeu muitos erros mas acabou por não ter influência no resultado final.No próximo sábado a ADA desloca-se a Coimbra, para defrontar a Académica, regressando ao Municipal no dia 3 do próximo mês para a recepção à ACD Monte (Aveiro).

CURSO MESTRE JOAQUIM CAMPOS ARRANCOU SÁBADO


Três dezenas de candidatos a árbitros

Teve início no último sábado o curso de candidatos a árbitros “Mestre Joaquim Campos” organizado pelo Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Castelo Branco.
Na abertura esteve presente o antigo juiz internacional Joaquim Campos que empresta o seu nome a esta iniciativa que vai terminar no próximo dia 24 de Novembro.Ao todo são 30 os candidatos a homens do apito, o que pode ser útil para um Conselho de Arbitragem que se debate todas as semanas com muitos problemas para nomear árbitros para todas as provas organizadas pela AFCB.

domingo, outubro 14, 2007

AD FUNDÃO- 5 VITÓRIA DE SERNACHE- 2


Valeu pelos golos…

Estádio Municipal do Fundão
Árbitro- Luís Cruz (3), auxiliado por Bruno Duarte e Romeu Afonso
AD Fundão- Tiago Ramos (3), André Cunha (3), Luciano (1), Bruno (3), Óscar Menino (3), Ricardo Fonseca (3), Rui Paulo (3), Ricardo Morais (3), Cristiano (3), Gonçalo (3) e Nuno Batista (3)
Treinador- Sérgio Salgueiro
Vitória de Sernache- Belmiro (2), Maçaroco (2), Tomás (3), Fernando Miguel (2), Pedro Figueiredo (2), Rogério (2), Paulo Lopes (3), Dany (3), Filipe Amaro (2), Miguel Farinha (3) e Fredy (3)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Cristiano por Pedro Costa (2) aos 66, Ricardo Morais por Nuno Salcedas (2) aos 79 e Ricardo Fonseca por Pina (-) aos 88; Rogério por Hugo Louro (2) aos 40, Filipe Amaro por Nuno Alves (3) aos 40 e Pedro Figueiredo por Dário (3) aos 55
Disciplina- Amarelos a Gonçalo aos 22, André Cunha aos 46, Luciano aos 48, Ricardo Fonseca aos 66 e Pedro Costa aos 89; Maçaroco aos 11, Pedro Figueiredo aos 52 e Paulo Lopes aos 85. Vermelho directo a Luciano aos 58
Marcadores- Óscar Menino aos 33, Ricardo Fonseca aos 37, Rui Paulo aos 50, Nuno Batista aos 53 e André Cunha aos 86; Nuno Alves aos 61 e Miguel Farinha aos 85

A figura do jogo- André Cunha (AD Fundão)- Um lateral direito que faz todo o seu corredor e que apoia muito bem os seus colegas de ataque. Para coroar uma boa exibição acabou por assinar, merecidamente, o último golo da sua equipa.

A AD Fundão- Não fez uma exibição deslumbrante, longe disso, mas jogou mais que o suficiente para bater sem apelo nem agravo um adversário que facilitou muito na defensiva, especialmente nas bolas paradas. Um resultado importante para uma equipa que vinha de uma derrota.

O Vitória de Sernache- Frente a uma das boas equipas do nosso distrital não se podem dar tantas facilidades como aquelas que deu o Vitória. A defensiva “meteu muita água”, com Belmiro a colaborar na tarde não do Vitória. Marcar dois golos fora é sempre positivo, o mesmo não se pode dizer dos cinco sofridos, mesmo em casa da Desportiva.

Numa partida entre duas das melhores equipas do nosso distrital esperava-se um futebol mais bem jogado, um espectáculo mais agradável mas, mesmo não chegando a ser um mau jogo, valeu acima de tudo pelos sete golos que se viram, coisa que não acontece todos os fins-de-semana.
Com a Desportiva a entrar melhor no jogo e a tentar logo de início empurrar o Vitória para dentro do seu meio campo, foi aos vitorianos que coube a primeira situação de perigo logo aos seis minutos, quando Fredy e Paulo Lopes quase aproveitavam uma fífia do guarda-redes Tiago Ramos.
Depois apareceu o equilíbrio, e pela maneira como as coisas estavam não se vislumbrava um grande futuro para o jogo, porque era impossível de adivinhar qual a equipa que primeiro conseguiria ter superioridade no meio campo. Por isso, um lance individual ou uma bola parada podiam ser a forma de ajudar a esclarecer um jogo que estava demasiado amarrado à zona central.
E foi isso que aconteceu quando Óscar Menino, na sequência de um livre directo em posição quase frontal, tirou as medidas certas, fez a bola passar em folha seca por cima da barreira e abriu a contagem. Fica-nos a clara sensação que Belmiro poderia ter feito melhor, já que a bola entrou bem no meio da baliza e não tocou rigorosamente em ninguém… Belmiro voou, mas a bola entrou no centro…
Quatro minutos depois e o Fundão deu um passo importante a caminho da vitória. Ricardo Morais rematou de fora da área, a bola tabelou em Tomás, e acabou por isolar Ricardo Fonseca que não teve dificuldades em ampliar.
Com 2-0 ao intervalo, e já depois de trocar Rogério e Filipe Amaro por Hugo Louro e Nuno Alves, António Joaquim sabia que a sua equipa tinha que subir muito de produção para evitar uma derrota que estava perto de acontecer.
E a história do jogo ficou praticamente definida depois de, logo a abrir a segunda metade, o Fundão chegar ao 4-0, com golos de Rui Paulo e Nuno Batista, este na sequência de uma grande penalidade cometida por mão na bola de Pedro Figueiredo.
Restou aos vitorianos dignificar a camisola, e mesmo a perder por tamanha diferença não se pode acusar a equipa de falta de empenho. Correram todos muito, deram o que podiam, e depois da expulsão de Luciano por palavras dirigidas a Romeu Afonso, o Vitória chegou a acreditar que podia fazer uma gracinha. Só que mesmo sofrendo dois golos, a Desportiva já tinha conquistado uma vantagem confortável quanto baste para poder gerir. Foi isso que aconteceu. Os fundanenses acusaram a inferioridade numérica e principalmente o golão de Nuno Alves que aconteceu logo a seguir, mas a melhor resposta que a equipa da casa podia dar foi dada no minuto seguinte ao golo de Miguel Farinha, quando André Cunha acabou definitivamente com o jogo.
Resultado justo, num jogo que não chegou a ser empolgante devido à grande vantagem que o Fundão conseguiu muito cedo.

A arbitragem- Não teve qualquer influência no resultado final, e isso já é muito bom. Disciplinarmente nem sempre usou o mesmo critério, penalizando mais a Desportiva do Fundão e deixou por marcar um livre indirecto dentro da área fundanense por jogo perigoso sobre Tomás.

Discurso directo- Sérgio Salgueiro, técnico da AD Fundão- “É sempre bom ganhar, ainda por cima por números tão expressivos, com uma exibição muito bem conseguida em alguns momentos, perante uma excelente equipa que também começou bem o campeonato. Matámos o jogo em momentos importantes, criámos muitas situações e o resultado é justo. O árbitro em termos técnicos esteve bem, mas teve dualidade de critérios em termos disciplinares que poderia vir a ter consequências”.

Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Quando se perde por cinco golos não há muito a dizer. A vitória do Fundão é justa principalmente por aquilo que devíamos ter feito nos primeiros 50 minutos de jogo e não fizemos. Temos o plantel que temos, mas não somos uma equipa para perder por 5 com qualquer equipa deste distrital. Sofremos 3 golos de bola parada, e dois são inadmissíveis nesta competição. Foi só um jogo e agora é preciso levantar a cabeça. Quando se perde por cinco não se pode falar do árbitro”.

DESPORTIVO CB- 3 VIEIRENSE- 0


Era escusado sofrer até aos descontos…

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Paulo Brás, auxiliado por Bruno Alves e Marco Pinto (Guarda)
Desportivo CB- André Caio, Fábio Grácio, Daniel Gonçalves, Tiago Barata, Nuno Martins, Gonçalo Goulão, Eduardo Passos, André Castilho, João Henriques, Tiago Barata e Marco Silveiro
Treinador- Chico Lopes
Vieirense- Fernando, Pedro, Edgar, Nélson, Diogo Botas, Henrique, Rui, André, Ricardo Casaleiro, Kevin e Rafa
Treinador- Sérgio Marques
Substituições- André Castilho por Marco Martins aos 35, Eduardo Passos por José António aos 57 e João Henriques por Ruben Moreira aos 67; Ricardo Casaleiro por João Gonçalves aos 28, Kevin por Pascoal aos 35 e Pascoal por David aos 46
Disciplina- Cartão amarelo a Tiago Barata aos 68
Marcadores- João Henriques aos 20, Tiago Barata aos 70+2 e Marco Martins aos 70+3

Frente a uma equipa que ocupa os últimos lugares da pauta classificativa, o Desportivo de Castelo Branco entrava em campo com a obrigação de vencer e somar os 3 pontos para corrigir a queda na classificação provocada pela derrota no Entroncamento na jornada anterior.
A equipa de Chico Lopes entrou muito bem na partida, e até aos 15 minutos dispôs de cinco oportunidades soberanas para abrir a contagem, só que a falta de pontaria dos jovens mais avançados e a boa actuação do guarda-redes adversário acabou por ir adiando aquilo que parecia perfeitamente inevitável. E o domínio intenso, que mantinha o Vieirense amarrado à sua área, resultou em golo aos 20 minutos, quando João Henriques aproveitou o facto de estar solto de marcação para fazer um chapéu com as medidas perfeitas a Fernando.
Parecia estar feito o mais difícil, mas a verdade é que até ao intervalo, mesmo dominando a 100%, o Desportivo começou a complicar o que era fácil, até porque a equipa da Vieira de Leiria não apresentava grandes argumentos para contrapor à superioridade albicastrense.
Ao intervalo o 1-0 era escasso para tanto tempo de posse de bola e para tantas oportunidades desperdiçadas, mas também no futebol só contam as que entram…
Na segunda parte André Caio, que nos primeiros 35 minutos foi literalmente um espectador do jogo, porque não tocou na bola uma única vez, foi obrigado a fazê-lo pela primeira vez apenas aos 10 minutos, mas do jogo confuso da sua equipa foi tirando proveito o Vieirense para se aventurar mais no ataque na tentativa de chegar ao empate.
Seria injusto que o Desportivo tivesse sofrido o golo do empate, até porque mesmo sem jogar bem, continuava a ter muitas oportunidades, mas no futebol não se pode ser tão displicente, principalmente quando se tem apenas uma bola de vantagem…
E acabou por ser nos descontos que os miúdos de Chico Lopes fizeram aquilo que não conseguiram fazer em 70 minutos: o golo da tranquilidade.
O 2-0 apareceu no segundo minuto de compensações, na sequência de uma grande penalidade inexistente concretizada por Tiago Barata, e um minuto depois foi Marco Martins que fechou a contagem com um pontapé cruzado da esquerda para a direita.Uma vitória justa mas sofrida, por culpa própria, num jogo em que o árbitro apenas errou quando, por indicação do seu auxiliar, apontou para a marca de castigo máximo de que viria a resultar o 2-0.

BOA ESPERANÇA- 6 PIEDENSE- 2


Marco Borronha intratável na tarde da consagração!

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- José Dâmaso (Coimbra) e Ricardo Santos (Viseu)
Boa Esperança- Hugo Nunes, Ricardo Machado, Marco Borronha, Theres Oliveira, Daniel Ascensão, Francisco Fernandes, Nuno Martins, Ricardo Tabarra, Bruno Neves, Hugo Silveira, Simão Teixeira e Valter Borronha
Treinador- Humberto Cadete
Piedense- Nuno, David, Rodrigo, Fonseca, Tiago, Couraceiro, Miguel Santos, Dino, Chibiu, Russo, Hugo e Cheve
Treinador- Henrique Nascimento
Disciplina- Cartão amarelo a Ricardo Machado aos 27 e Daniel Ascensão aos 35; Chibiu aos 9, Fonseca aos 32 e Couraceiro aos 37
Marcadores- Marco Borronha aos 3, 5, 25 e 27, Valter Borronha aos 34 e Theres Oliveira aos 37; Dino aos 18 e Tiago aos 37

O dia em que os campeões nacionais da 3ª divisão da última temporada receberam as respectivas medalhas e faixas, e a taça correspondente, foi aproveitado pela equipa da Boa Esperança para assinalar o primeiro triunfo na edição deste ano da 2ª divisão.
Mas apesar dos números deixarem transparecer algumas facilidades, não se julgue que foram três pontos fáceis para a equipa de Humberto Cadete.
É que mesmo saindo derrotada por números gordos de Castelo Branco, a equipa do Piedense mostrou saber jogar e acabou mesmo por ser a equipa que primeiro pegou no jogo, aparecendo a Boa Esperança a jogar mais na expectativa para ver como encarava o jogo o adversário.
E foi mesmo em contra-ataque que os laranjas chegaram ao primeiro golo por Marco Borronha, que volvidos 2 minutos repetiu a proeza. Assim, a equipa ganhou a tranquilidade necessária para encarar o jogo, e mesmo o golo sofrido pouco antes do descanso não chegou para meter medo a uma equipa que estava apostada em somar a primeira vitória.
Merecendo destaque a exibição muito boa de Hugo Nunes entre os postes, a tarde acabou por ser de Marco Borronha que completou o poker nos primeiros 7 minutos da etapa complementar, cabendo ao irmão Valter e a Theres fechar a contagem.
A equipa da Cova da Piedade, mesmo jogando quase meio tempo sem guarda-redes, utilizando no seu lugar um jogador de campo, o melhor que conseguiu foi mesmo reduzir para 6-2.No jogo de sábado estreou-se o novo reforço dos albicastrenses. Chama-se Simão Teixeira, jogou o ano passado no Sporting de Braga no seu primeiro ano de sénior, mas fez toda a sua formação nos escalões de base da Fundação Jorge Antunes.

CASA DO BENFICA CB- 28 LICEU CAMÕES- 17


Depois do empate a quatro foi vê-las ir…

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- João Baleiza e André Santos (Portalegre)
Casa do Benfica CB- Catarina Martins e Natalina Nascimento, Patrícia Teixeira (9), Ana Lourenço (1), Eunice Costa, Inês Sal, Filomena Abrantes (4), Liliana Duarte (4), Leia Valente (4), Carolina Ramos, Ana Salavessa, Sara Nunes, Inês Poças e Mariana Ivanova (6)
Treinador- Paula Espírito Santo
Liceu Camões- Cristina Alves, Ida, Vânia, Deolinda Borges (2), Sílvia Teixeira (2), Joana Silva (8), Patrícia Tadeia (1), Patrícia Coelho, Cátia Ferreira, Marta Marques e Margarida (4)
Treinador- Alexandre Silva
Marcador ao intervalo- 13-5

Com um plantel onde não constam muitos dos nomes mais importantes do andebol feminino albicastrense dos últimos anos, como são Paula Rodrigues, Sónia Mota, Carla Mendes e até mesmo Neidja Lima, a Casa do Benfica em Castelo Branco deu o pontapé de saída na sua participação na Zona Sul da 2ª Divisão com uma vitória folgada frente ao Liceu Camões mas que pode não servir de exemplo para mostrar as dificuldades que uma equipa recheada de muita juventude, que pode vir a ter talento, mas a que falta experiência, vai encontrar no decorrer da competição.
As dificuldades de Paula Espírito Santo são tantas ao nível da formação de uma equipa base que, e apenas para se ter uma noção, Filomena Abrantes, que durante muitos anos se destacou entre os postes como guarda-redes, está a ser utilizada este ano como jogadora de campo... Não deixa de ser menos verdade que o plantel é mais numeroso que em anos anteriores e é aqui que por exemplo a própria Filomena Abrantes, Leia Valente, Sofia Santos e Diana Rodrigues (as duas integram o plantel mas não participaram no jogo de sábado) e claro, Mariana Ivanova podem vir a ter uma palavra muito importante nesta renovação com a entrada de uma lufada de sangue novo. Patrícia Teixeira, melhor marcadora na tarde de sábado com 9 golos, é a única jogadora que chegou de fora, já que na última temporada foi adversária das encarnadas quando defendia as cores do Empregados do Comércio. De resto, muita juventude. Umas mais que outras, casos de Catarina Martins, Eunice Costa, Ana Salavessa, Sara Nunes e Inês Poças, que acabam de chegar da equipa de juvenis, e outras não tão jovens, que já passaram pela formação, na altura no Benfica e Castelo Branco, e que agora estão de regresso à competição.
Como se escreveu atrás, o jogo frente ao Liceu Camões acabou por não servir de grande exemplo para se poder aquilatar do real valor da equipa de Paula Espírito Santo, já que as lisboetas, igualmente com uma equipa muito jovem, apenas tiveram gás para chegar ao empate a quatro quando estavam decorridos 17 minutos, porque a partir daí viram-se as encarnadas embalar para um resultado que acaba por espelhar muitas diferenças entre as duas equipas, sendo certo que o Camões não é, de forma nenhuma, uma equipa candidata a lutar pelo primeiro lugar, ao contrário daquilo que se espera ser o objectivo da Casa do Benfica. Falta agora ver esta juventude quando enfrentar equipas com outro poderio, em que se jogue taco a taco, mas este campeonato é como se fosse um embrulho que ainda está fechado e que só se vai saber o que está lá dentro quando se abrir, leia-se quando se vir o valor de todas as equipas. A prova deste ano pode mesmo vir a revelar-se aquilo a que vulgarmente se chama uma autêntica caixinha de surpresas…No próximo sábado a Casa tem a deslocação mais longa do campeonato. O jogo é na casa do Lagoa e disputa-se no extremo sul de Portugal, no Algarve.

CAMPEONATO NACIONAL DE INCIADAS DE ANDEBOL

Casa do Benfica CB vence Aguiar da Beira

Na segunda jornada da primeira fase do campeonato nacional de iniciadas, a Casa do Benfica em Castelo Branco recebeu e venceu o Aguiar da Beira por 30-23, registando-se um 13-10 ao intervalo.Neste jogo, a equipa orientada por Mariana Ivanova utilizou as seguintes jogadoras: Joana Rodrigues, Catarina Gonçalves, Solange Ascenção (5), Mariana Fernandes (4), Patrícia Leal, Beatriz Afonso (9), Maria Almeida (1), Margarida Matias (2), Daniela Lucas (7), Beatriz Mendes e Sónia Martins (2).

ORGANIZAÇÃO DA CASA DO BENFICA CB

Infantis femininas em acção

A Casa do Benfica em Castelo Branco organiza no próximo sábado, dia 20, o II Torneio de Andebol na categoria de infantis femininos onde, para além da equipa organizadora vão estar representantes de Ansião, Aguiar da Beira e Alcanena.
O quadrangular, que vai decorrer no Pavilhão Municipal de Castelo Branco, abre às 10h15 com o encontro entre a equipa da casa e o Ansião e termina, já depois do almoço convívio, às 15h45, desta vez com as jovens encarnadas a defrontarem Alcanena.
O torneio disputa-se no sistema de todos contra todos, com jogos de 40 minutos corridos e onde se aplica, naturalmente, o torneio federativo para esta categoria.A partir das 16h30 vão ser distribuídos os prémios onde, para além dos prémios às equipas pela classificação e da entrega de uma medalha a todas as participantes, vão ainda ser distinguidas a melhor jogadora e a melhor guarda-redes.