Canarinhos dão a volta nos instantes finais
Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Bruno Nave (4), auxiliado por Hélder Ferreira e Flávio Nunes
CD Alcains- Manuel Silva (3), Edgar (3), Betinho (3), Tito (3), Ricardo Constantino (3), Manique (3), Bruno Vieira (3), Luís Amaro (3), David André (3), Horácio (3) e Manoel (3)
Treinador- Nuno Fonseca
Vitória de Sernache- Belmiro (3), Tomás (4), Pedro Figueiredo (3), Filipe Barata (3), Paulo Lopes (3), Filipe Amaro (3), Dário (2), Maçaroco (2), Dany (3), Miguel Farinha (2) e Nuno Alves (2)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Ricardo Constantino por Quinzinho (3), David André por Nogueira (2) aos 70 e Horácio por Bruno Barata (1) aos 80; Miguel Farinha por Fredy (2) aos 60, Filipe Amaro por Filipe Santos (2) aos 65 e Paulo Lopes por Rui Domingues (-) aos 90
Disciplina- Amarelos a Edgar aos 23, Betinho aos 27, Manoel aos 37, Ricardo Constantino aos 38, Horácio aos 68, Tito aos 71 e Quinzinho aos 88; Maçaroco aos 32
Marcadores- Tito aos 33, Manoel aos 47 e Quinzinho aos 88; Tomás aos 16 e 24
A figura do jogo- Tomás (Vitória de Sernache)- A defesa meteu água em dois lances que acabaram por dar golo, mas não foi por culpa de Tomás. O central desempenhou bem o seu papel e ainda contribuiu com dois golos que acabaram por de nada servir.
O CD Alcains- Não foi uma exibição convincente, por não ter sido deslumbrante, mas acabou por conseguir dar a volta a um resultado que parecia não ser fácil de virar. Os jogadores trabalharam muito e acabaram premiados já nos últimos instantes.
O Vitória de Sernache- Fez o mais difícil e depois deixou fugir o pássaro. Marcou dois golos praticamente nas primeiras vezes que foi à área adversária, mas depois comprometeu o resultado com lances em que Maçaroco e Dário não ficaram isentos de responsabilidades.
Num jogo em que o Alcains teve mais tempo de posse de bola e dominou em alguns momentos, foi o Vitória que primeiro chegou à vantagem, e logo com dois golos em apenas 8 minutos. Depois o Alcains foi tentando, mas foram precisos dois lances ingénuos do adversário para conseguir operar a reviravolta.
Apesar de entrar a dominar e a tentar instalar-se dentro do meio campo defensivo dos vitorianos, o Desportivo de Alcains “apenas” conseguiu nos primeiros minutos criar três lances de relativo perigo junto das redes de Belmiro. Mas haveriam de ser os forasteiros a mostrar o que é eficácia. É que aos 16 e aos 24 minutos, praticamente nas primeiras vezes que conseguiram chegar à área adversária, os de Sernache fizeram dois golos. E isto porque os canarinhos não estavam avisados do perigo que pode vir da cabeça do central Tomás quando acontecem lances de bola parada. No primeiro, o número três vitoriano “apenas” teve que desviar ao primeiro poste um pontapé de canto levantado do lado esquerdo. Oito minutos depois, foi na sequência de um livre lateral que Tomás apareceu a empurrar de cabeça, desta vez ao segundo pau.
O 2-0 dava tranquilidade à equipa de António Joaquim e, ao invés, podia retirar aos da casa a serenidade que agora lhes era exigida. Só que tudo se alterou quando aos 32 minutos, num lance disputado entre Maçaroco e Manoel, Bruno Nave assinala penalty. À distância que nos encontramos estamos obrigados a conceder o benefício da dúvida ao juiz, mas a falta do lateral direito dos do pinhal é totalmente evitável, porque não iria surgir dali nenhuma situação de perigo.
Com 2-1 ao intervalo, tudo se alterou, porque o Sernache perdeu a margem para gerir, e porque o Alcains ganhou alento para correr atrás do resultado. E não podiam ter começado melhor as coisas para as contas de Nuno Fonseca. É que logo aos 2 minutos Manoel empatou a contenda e deixou tudo em aberto. E em certos momentos o jogo foi mesmo de bola cá, bola lá, se bem que o Alcains conseguia chegar sempre mais perto da baliza de Belmiro. Até que ao minuto 87 Nuno Alves aproveitou bem um desentendimento adversário entre um defesa e Manuel Silva e isolou-se, mas o desvio de primeira saiu por cima… Como quem não marca, sofre, eis que no minuto seguinte foi um remate de Quinzinho que só parou no fundo das redes adversárias, isto depois de Dário não ter afastado o perigo quando para isso teve hipótese.
Estava encerrado o marcador num jogo emocionante e com vitória imprevisível até ao último apito de Bruno Nave.
A arbitragem- Se acreditarmos, como acreditamos, que esteve bem no lance da grande penalidade que originou o primeiro golo do Desportivo de Alcains, apenas entendemos que usou e abusou da utilização do cartão amarelo.
Discurso directo- Nuno Fonseca, técnico do CD Alcains- “Nós não gostamos destes jogos, porque é sofrer até ao final, mas dão-nos uma injecção de moral que mostra à equipa e aos jogadores que são capazes de reagir a situações adversas. Sabemos que temos lacunas em lances de bolas paradas, estamos a trabalhar nisso, mas as coisas ainda não estão a sair bem. Se quisermos acreditar na subida temos que melhorar a qualidade do nosso jogo. O árbitro apenas usou algum excesso de zelo em relação a alguns cartões”.
Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Bruno Nave (4), auxiliado por Hélder Ferreira e Flávio Nunes
CD Alcains- Manuel Silva (3), Edgar (3), Betinho (3), Tito (3), Ricardo Constantino (3), Manique (3), Bruno Vieira (3), Luís Amaro (3), David André (3), Horácio (3) e Manoel (3)
Treinador- Nuno Fonseca
Vitória de Sernache- Belmiro (3), Tomás (4), Pedro Figueiredo (3), Filipe Barata (3), Paulo Lopes (3), Filipe Amaro (3), Dário (2), Maçaroco (2), Dany (3), Miguel Farinha (2) e Nuno Alves (2)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Ricardo Constantino por Quinzinho (3), David André por Nogueira (2) aos 70 e Horácio por Bruno Barata (1) aos 80; Miguel Farinha por Fredy (2) aos 60, Filipe Amaro por Filipe Santos (2) aos 65 e Paulo Lopes por Rui Domingues (-) aos 90
Disciplina- Amarelos a Edgar aos 23, Betinho aos 27, Manoel aos 37, Ricardo Constantino aos 38, Horácio aos 68, Tito aos 71 e Quinzinho aos 88; Maçaroco aos 32
Marcadores- Tito aos 33, Manoel aos 47 e Quinzinho aos 88; Tomás aos 16 e 24
A figura do jogo- Tomás (Vitória de Sernache)- A defesa meteu água em dois lances que acabaram por dar golo, mas não foi por culpa de Tomás. O central desempenhou bem o seu papel e ainda contribuiu com dois golos que acabaram por de nada servir.
O CD Alcains- Não foi uma exibição convincente, por não ter sido deslumbrante, mas acabou por conseguir dar a volta a um resultado que parecia não ser fácil de virar. Os jogadores trabalharam muito e acabaram premiados já nos últimos instantes.
O Vitória de Sernache- Fez o mais difícil e depois deixou fugir o pássaro. Marcou dois golos praticamente nas primeiras vezes que foi à área adversária, mas depois comprometeu o resultado com lances em que Maçaroco e Dário não ficaram isentos de responsabilidades.
Num jogo em que o Alcains teve mais tempo de posse de bola e dominou em alguns momentos, foi o Vitória que primeiro chegou à vantagem, e logo com dois golos em apenas 8 minutos. Depois o Alcains foi tentando, mas foram precisos dois lances ingénuos do adversário para conseguir operar a reviravolta.
Apesar de entrar a dominar e a tentar instalar-se dentro do meio campo defensivo dos vitorianos, o Desportivo de Alcains “apenas” conseguiu nos primeiros minutos criar três lances de relativo perigo junto das redes de Belmiro. Mas haveriam de ser os forasteiros a mostrar o que é eficácia. É que aos 16 e aos 24 minutos, praticamente nas primeiras vezes que conseguiram chegar à área adversária, os de Sernache fizeram dois golos. E isto porque os canarinhos não estavam avisados do perigo que pode vir da cabeça do central Tomás quando acontecem lances de bola parada. No primeiro, o número três vitoriano “apenas” teve que desviar ao primeiro poste um pontapé de canto levantado do lado esquerdo. Oito minutos depois, foi na sequência de um livre lateral que Tomás apareceu a empurrar de cabeça, desta vez ao segundo pau.
O 2-0 dava tranquilidade à equipa de António Joaquim e, ao invés, podia retirar aos da casa a serenidade que agora lhes era exigida. Só que tudo se alterou quando aos 32 minutos, num lance disputado entre Maçaroco e Manoel, Bruno Nave assinala penalty. À distância que nos encontramos estamos obrigados a conceder o benefício da dúvida ao juiz, mas a falta do lateral direito dos do pinhal é totalmente evitável, porque não iria surgir dali nenhuma situação de perigo.
Com 2-1 ao intervalo, tudo se alterou, porque o Sernache perdeu a margem para gerir, e porque o Alcains ganhou alento para correr atrás do resultado. E não podiam ter começado melhor as coisas para as contas de Nuno Fonseca. É que logo aos 2 minutos Manoel empatou a contenda e deixou tudo em aberto. E em certos momentos o jogo foi mesmo de bola cá, bola lá, se bem que o Alcains conseguia chegar sempre mais perto da baliza de Belmiro. Até que ao minuto 87 Nuno Alves aproveitou bem um desentendimento adversário entre um defesa e Manuel Silva e isolou-se, mas o desvio de primeira saiu por cima… Como quem não marca, sofre, eis que no minuto seguinte foi um remate de Quinzinho que só parou no fundo das redes adversárias, isto depois de Dário não ter afastado o perigo quando para isso teve hipótese.
Estava encerrado o marcador num jogo emocionante e com vitória imprevisível até ao último apito de Bruno Nave.
A arbitragem- Se acreditarmos, como acreditamos, que esteve bem no lance da grande penalidade que originou o primeiro golo do Desportivo de Alcains, apenas entendemos que usou e abusou da utilização do cartão amarelo.
Discurso directo- Nuno Fonseca, técnico do CD Alcains- “Nós não gostamos destes jogos, porque é sofrer até ao final, mas dão-nos uma injecção de moral que mostra à equipa e aos jogadores que são capazes de reagir a situações adversas. Sabemos que temos lacunas em lances de bolas paradas, estamos a trabalhar nisso, mas as coisas ainda não estão a sair bem. Se quisermos acreditar na subida temos que melhorar a qualidade do nosso jogo. O árbitro apenas usou algum excesso de zelo em relação a alguns cartões”.
Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “O Alcains tem belíssimos jogadores, nós estivemos tacticamente perfeitos, conseguimos chegar ao 2-0, mas depois faltou a maturidade e a experiência a alguns jogadores. Quem faz um penalty ingénuo como o Maçaroco, quem sofre o terceiro por ingenuidade do Dário, merece perder. O treinador do Sernache está farto de ser responsabilizado por coisas de que não tem culpa Há que colocar mais responsabilidade nos jogadores! Alguns dos jogadores do Sernache têm errado muito ultimamente e, se calhar, merecem estar numa divisão mais abaixo. Não critico os árbitros, apenas quero lembrar que tenho 4 penalties assinalados contra em 3 jogos fora”.
1 comentário:
Boa tarde.
A AD Albicastrense joga hj em casa, será possivel umas fotos do João Melo com a equipa, em jogo ou sozinho mas equipado ?
Obrigado
Marco Coelho
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