domingo, outubro 14, 2007

AD FUNDÃO- 5 VITÓRIA DE SERNACHE- 2


Valeu pelos golos…

Estádio Municipal do Fundão
Árbitro- Luís Cruz (3), auxiliado por Bruno Duarte e Romeu Afonso
AD Fundão- Tiago Ramos (3), André Cunha (3), Luciano (1), Bruno (3), Óscar Menino (3), Ricardo Fonseca (3), Rui Paulo (3), Ricardo Morais (3), Cristiano (3), Gonçalo (3) e Nuno Batista (3)
Treinador- Sérgio Salgueiro
Vitória de Sernache- Belmiro (2), Maçaroco (2), Tomás (3), Fernando Miguel (2), Pedro Figueiredo (2), Rogério (2), Paulo Lopes (3), Dany (3), Filipe Amaro (2), Miguel Farinha (3) e Fredy (3)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Cristiano por Pedro Costa (2) aos 66, Ricardo Morais por Nuno Salcedas (2) aos 79 e Ricardo Fonseca por Pina (-) aos 88; Rogério por Hugo Louro (2) aos 40, Filipe Amaro por Nuno Alves (3) aos 40 e Pedro Figueiredo por Dário (3) aos 55
Disciplina- Amarelos a Gonçalo aos 22, André Cunha aos 46, Luciano aos 48, Ricardo Fonseca aos 66 e Pedro Costa aos 89; Maçaroco aos 11, Pedro Figueiredo aos 52 e Paulo Lopes aos 85. Vermelho directo a Luciano aos 58
Marcadores- Óscar Menino aos 33, Ricardo Fonseca aos 37, Rui Paulo aos 50, Nuno Batista aos 53 e André Cunha aos 86; Nuno Alves aos 61 e Miguel Farinha aos 85

A figura do jogo- André Cunha (AD Fundão)- Um lateral direito que faz todo o seu corredor e que apoia muito bem os seus colegas de ataque. Para coroar uma boa exibição acabou por assinar, merecidamente, o último golo da sua equipa.

A AD Fundão- Não fez uma exibição deslumbrante, longe disso, mas jogou mais que o suficiente para bater sem apelo nem agravo um adversário que facilitou muito na defensiva, especialmente nas bolas paradas. Um resultado importante para uma equipa que vinha de uma derrota.

O Vitória de Sernache- Frente a uma das boas equipas do nosso distrital não se podem dar tantas facilidades como aquelas que deu o Vitória. A defensiva “meteu muita água”, com Belmiro a colaborar na tarde não do Vitória. Marcar dois golos fora é sempre positivo, o mesmo não se pode dizer dos cinco sofridos, mesmo em casa da Desportiva.

Numa partida entre duas das melhores equipas do nosso distrital esperava-se um futebol mais bem jogado, um espectáculo mais agradável mas, mesmo não chegando a ser um mau jogo, valeu acima de tudo pelos sete golos que se viram, coisa que não acontece todos os fins-de-semana.
Com a Desportiva a entrar melhor no jogo e a tentar logo de início empurrar o Vitória para dentro do seu meio campo, foi aos vitorianos que coube a primeira situação de perigo logo aos seis minutos, quando Fredy e Paulo Lopes quase aproveitavam uma fífia do guarda-redes Tiago Ramos.
Depois apareceu o equilíbrio, e pela maneira como as coisas estavam não se vislumbrava um grande futuro para o jogo, porque era impossível de adivinhar qual a equipa que primeiro conseguiria ter superioridade no meio campo. Por isso, um lance individual ou uma bola parada podiam ser a forma de ajudar a esclarecer um jogo que estava demasiado amarrado à zona central.
E foi isso que aconteceu quando Óscar Menino, na sequência de um livre directo em posição quase frontal, tirou as medidas certas, fez a bola passar em folha seca por cima da barreira e abriu a contagem. Fica-nos a clara sensação que Belmiro poderia ter feito melhor, já que a bola entrou bem no meio da baliza e não tocou rigorosamente em ninguém… Belmiro voou, mas a bola entrou no centro…
Quatro minutos depois e o Fundão deu um passo importante a caminho da vitória. Ricardo Morais rematou de fora da área, a bola tabelou em Tomás, e acabou por isolar Ricardo Fonseca que não teve dificuldades em ampliar.
Com 2-0 ao intervalo, e já depois de trocar Rogério e Filipe Amaro por Hugo Louro e Nuno Alves, António Joaquim sabia que a sua equipa tinha que subir muito de produção para evitar uma derrota que estava perto de acontecer.
E a história do jogo ficou praticamente definida depois de, logo a abrir a segunda metade, o Fundão chegar ao 4-0, com golos de Rui Paulo e Nuno Batista, este na sequência de uma grande penalidade cometida por mão na bola de Pedro Figueiredo.
Restou aos vitorianos dignificar a camisola, e mesmo a perder por tamanha diferença não se pode acusar a equipa de falta de empenho. Correram todos muito, deram o que podiam, e depois da expulsão de Luciano por palavras dirigidas a Romeu Afonso, o Vitória chegou a acreditar que podia fazer uma gracinha. Só que mesmo sofrendo dois golos, a Desportiva já tinha conquistado uma vantagem confortável quanto baste para poder gerir. Foi isso que aconteceu. Os fundanenses acusaram a inferioridade numérica e principalmente o golão de Nuno Alves que aconteceu logo a seguir, mas a melhor resposta que a equipa da casa podia dar foi dada no minuto seguinte ao golo de Miguel Farinha, quando André Cunha acabou definitivamente com o jogo.
Resultado justo, num jogo que não chegou a ser empolgante devido à grande vantagem que o Fundão conseguiu muito cedo.

A arbitragem- Não teve qualquer influência no resultado final, e isso já é muito bom. Disciplinarmente nem sempre usou o mesmo critério, penalizando mais a Desportiva do Fundão e deixou por marcar um livre indirecto dentro da área fundanense por jogo perigoso sobre Tomás.

Discurso directo- Sérgio Salgueiro, técnico da AD Fundão- “É sempre bom ganhar, ainda por cima por números tão expressivos, com uma exibição muito bem conseguida em alguns momentos, perante uma excelente equipa que também começou bem o campeonato. Matámos o jogo em momentos importantes, criámos muitas situações e o resultado é justo. O árbitro em termos técnicos esteve bem, mas teve dualidade de critérios em termos disciplinares que poderia vir a ter consequências”.

Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Quando se perde por cinco golos não há muito a dizer. A vitória do Fundão é justa principalmente por aquilo que devíamos ter feito nos primeiros 50 minutos de jogo e não fizemos. Temos o plantel que temos, mas não somos uma equipa para perder por 5 com qualquer equipa deste distrital. Sofremos 3 golos de bola parada, e dois são inadmissíveis nesta competição. Foi só um jogo e agora é preciso levantar a cabeça. Quando se perde por cinco não se pode falar do árbitro”.

2 comentários:

Anónimo disse...

Penso que a analise ao jogo é correcta,só penso que a analise ao trio de arbitragem não seja totalmente correcta,acho que foi uma boa arbitragem porque houve momentos na 1ºparte onde foi dificil controlar o jogo e esse mesmo foi controlado,a nota dada devia ser um pouco mais,é só a minha opinião...

Anónimo disse...

Sem duvida alguma Sr. Luís Cruz !