domingo, outubro 14, 2007

DESPORTIVO CB- 3 VIEIRENSE- 0


Era escusado sofrer até aos descontos…

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Paulo Brás, auxiliado por Bruno Alves e Marco Pinto (Guarda)
Desportivo CB- André Caio, Fábio Grácio, Daniel Gonçalves, Tiago Barata, Nuno Martins, Gonçalo Goulão, Eduardo Passos, André Castilho, João Henriques, Tiago Barata e Marco Silveiro
Treinador- Chico Lopes
Vieirense- Fernando, Pedro, Edgar, Nélson, Diogo Botas, Henrique, Rui, André, Ricardo Casaleiro, Kevin e Rafa
Treinador- Sérgio Marques
Substituições- André Castilho por Marco Martins aos 35, Eduardo Passos por José António aos 57 e João Henriques por Ruben Moreira aos 67; Ricardo Casaleiro por João Gonçalves aos 28, Kevin por Pascoal aos 35 e Pascoal por David aos 46
Disciplina- Cartão amarelo a Tiago Barata aos 68
Marcadores- João Henriques aos 20, Tiago Barata aos 70+2 e Marco Martins aos 70+3

Frente a uma equipa que ocupa os últimos lugares da pauta classificativa, o Desportivo de Castelo Branco entrava em campo com a obrigação de vencer e somar os 3 pontos para corrigir a queda na classificação provocada pela derrota no Entroncamento na jornada anterior.
A equipa de Chico Lopes entrou muito bem na partida, e até aos 15 minutos dispôs de cinco oportunidades soberanas para abrir a contagem, só que a falta de pontaria dos jovens mais avançados e a boa actuação do guarda-redes adversário acabou por ir adiando aquilo que parecia perfeitamente inevitável. E o domínio intenso, que mantinha o Vieirense amarrado à sua área, resultou em golo aos 20 minutos, quando João Henriques aproveitou o facto de estar solto de marcação para fazer um chapéu com as medidas perfeitas a Fernando.
Parecia estar feito o mais difícil, mas a verdade é que até ao intervalo, mesmo dominando a 100%, o Desportivo começou a complicar o que era fácil, até porque a equipa da Vieira de Leiria não apresentava grandes argumentos para contrapor à superioridade albicastrense.
Ao intervalo o 1-0 era escasso para tanto tempo de posse de bola e para tantas oportunidades desperdiçadas, mas também no futebol só contam as que entram…
Na segunda parte André Caio, que nos primeiros 35 minutos foi literalmente um espectador do jogo, porque não tocou na bola uma única vez, foi obrigado a fazê-lo pela primeira vez apenas aos 10 minutos, mas do jogo confuso da sua equipa foi tirando proveito o Vieirense para se aventurar mais no ataque na tentativa de chegar ao empate.
Seria injusto que o Desportivo tivesse sofrido o golo do empate, até porque mesmo sem jogar bem, continuava a ter muitas oportunidades, mas no futebol não se pode ser tão displicente, principalmente quando se tem apenas uma bola de vantagem…
E acabou por ser nos descontos que os miúdos de Chico Lopes fizeram aquilo que não conseguiram fazer em 70 minutos: o golo da tranquilidade.
O 2-0 apareceu no segundo minuto de compensações, na sequência de uma grande penalidade inexistente concretizada por Tiago Barata, e um minuto depois foi Marco Martins que fechou a contagem com um pontapé cruzado da esquerda para a direita.Uma vitória justa mas sofrida, por culpa própria, num jogo em que o árbitro apenas errou quando, por indicação do seu auxiliar, apontou para a marca de castigo máximo de que viria a resultar o 2-0.

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