segunda-feira, março 26, 2007

PÓVOA RM- 1 ESCALOS DE CIMA- 1


Muita luta, pouco futebol e resultado justo

Campo da Póvoa de Rio de Moinhos
Árbitro- Ricardo Fontes (3), auxiliado por Jorge Fernandes e Rui Dias
Póvoa RM- Oleh Prokopets (3), Jeremias (3), Tó Zé (3), Bernardino (3), Mata (3), Amaral (3), Gustavo (3), Lalanda (3), Carlitos (3), David (3) e Bento (3)
Treinador- Rui Melo e João Zarro
Escalos de Cima- Tiago Fazenda (3), Carronda (3), Robalo (1), Luís Afonso (4), Paulinho (3), Valdemar (3), Cláudio (3), Beirão (3), Paulo Rodrigues (3), Cunha (3) e Hélio (2)
Treinador- Paulo Macedo
Substituições- David por Paulo Cardosa (3) aos 45 e Oleh Prokopets por Miguel (4) aos 53; Robalo por Ricardo (3) aos 35, Hélio por Hugo Duarte (3) aos 36 e Beirão por Carlitos (2) aos 69
Disciplina- Amarelos a Bernardino aos 69 e 90+3; Paulo Rodrigues aos 25, Paulinho aos 72, Luís Afonso aos 76, Carlitos aos 83 e Ricardo aos 90+2. Vermelho por acumulação de amarelos a Bernardino aos 90+3
Marcadores- Robalo (pb) aos 3; Paulinho aos 45

A figura do jogo- Miguel (Póvoa RM)- Entrar já com a segunda parte em andamento para substituir um guarda-redes com a qualidade de Oleh não deve ser nada fácil, mas Miguel provou que é um suplente à altura e com 3 defesas enormes segurou o ponto da sua equipa. Decisivo.

A Póvoa RM- Dominou praticamente toda a 1ª parte, viu o adversário fazer um auto-golo, criou mais situações, mas o golo que sofreu mesmo antes do apito para o descanso deve ter sido sentido como cubos de gelo. Na 2ª parte, mesmo sendo o adversário a dispôr das melhores oportunidades, nunca perdeu o controlo do jogo e a união, e com um Miguel à altura de Oleh, conservou o empate.

O Escalos de Cima- Não fosse o golo mesmo em cima do intervalo e podíamos escrever que o Escalos tinha chegado 45 minutos atrasado ao jogo. Com as alterações operadas por Paulo Macedo a equipa melhorou mas, umas vezes por inoperância, outras porque Miguel esteve intransponível, não foi além do empate.

Num jogo com pouca coisa para contar as equipas acabaram por dividir o domínio, com a Póvoa melhor na etapa inicial e com os visitantes mais pressionantes na 2ª parte.
Ainda alguns tomavam o seu lugar no campo da Póvoa de Rio de Moinhos e já Robalo tinha acertado na baliza errada. Logo aos 3 minutos, num lance aparentemente inofensivo, o número 4 do Escalos de Cima, numa tentativa de aliviar a bola para canto, acabou por, de cabeça, introduzi-la dentro das redes de Tiago Fazenda. Se este lance involuntário foi ou não a origem da exibição menos conseguida da equipa de Paulo Macedo nos largos minutos que se seguiram não sabemos, o que é certo é que, nesta altura a Póvoa aproveitou muito bem para tomar as rédeas do jogo e tudo se passava dentro do meio campo defensivo dos forasteiros, com a defesa a aliviar o perigo da forma que conseguia. Por outro lado, com o último reduto poveiro a jogar praticamente em cima da linha de meio campo, os escalenses nunca encontram a melhor forma para incomodar o ucraniano Oleh, que durante mais de meia hora foi apenas mais um espectador na solarenga tarde de domingo.
Parecia evidente que a Póvoa tinha que aproveitar o menor acerto do adversário para ampliar o marcador, porque seria quase impossível o Escalos fazer todo o jogo tão mau como fazia naquela altura. Mas isso não aconteceu. Paulo Macedo detectou as lacunas da equipa e, no espaço de um minuto fez sair Robalo, que teve uma tarde tremendamente infeliz, e Hélio, que não estava a ser útil ao sector mais ofensivo da equipa, e lançou Ricardo e Hugo Duarte. Foi aqui que as coisas começaram a mudar. Até ao intervalo o Escalos ainda conseguiu equilibrar e ia tentando de longe alvejar a baliza de Oleh, porque com bola corrida pelas alas não o estava a conseguir. E foi precisamente com um pontapé de fora da área que o capitão Paulinho acabou por empatar o jogo, mesmo antes do apito para o descanso de Ricardo Fontes.
Na segunda metade, com as posições rectificadas e com a desvantagem anulada, foi o Escalos a equipa que mais tentou chegar à vitória. O tempo de posse de bola foi maior, mas mesmo assim a equipa da casa nunca perdeu o controlo do jogo. Mesmo sendo obrigada a defender mais atrás, teve o jogo sob controlo, isto apesar de Miguel, que substitui Oleh aos 53 minutos ter sido obrigado a algumas intervenções de bom nível, 3 delas de elevado nível de dificuldade. Ao Escalos faltou uma pontinha de sorte e um keeper adversário menos inspirado para levar os 3 pontos da Póvoa, mas, pelo que fez nos primeiros 45 minutos, os da casa também não mereciam ficar de mãos a abanar. O empate acaba por ser o resultado justo num jogo em que cada equipa teve maior ascendente em cada uma das partes.

A arbitragem- Não teve influência no resultado mas não deixou de cometer erros. Não foram graves, mas podiam muito bem ter sido, como foi o caso de uma carga sobre o guarda-redes Miguel, dentro da pequena área, que Rui Dias viu e ainda levantou a bandeira, mas o lance prosseguiu sem consequências.

Discurso directo- Miguel, guarda-redes da Póvoa RM- “É sempre complicado entrar na segunda parte de um jogo, ainda por cima para substituir um grande guarda-redes como o Oleh. Foi um jogo que acabou por ter um resultado justo, na primeira parte tivemos boas oportunidades, que não concretizámos, e na 2ª metade acabámos por nos bater muito bem. O árbitro esteve bem”.

Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “Entrámos no jogo só nos últimos minutos da 1ª parte mas, nos segundos 45 minutos não me lembro da Póvoa de Rio de Moinhos ter criado uma ocasião de golo. É um resultado com sabor a injustiça, mas os jogos não se ganham nem antes nem depois, tem que ser nos 90 minutos. O árbitro cometeu um ou outro erro mas não teve influência no decorrer do jogo”.

TARDE AZARADA PARA DAVID E OLEH PROKOPETS


INEM foi à Póvoa e David levado para HAL

Apesar do resultado não ter sido totalmente negativo, o jogo de domingo frente ao Escalos de Cima, fica na memória dos poveiros por um lance fortuito em que David acabou por aparecer estatelado no pelado e, mesmo sem nunca ter perdido a consciência, o atleta não se recordava dos momentos anteriores e seguintes ao lance em que acabou por se lesionar. Queixando-se de uma dor forte na cabeça e demonstrando clara falta de equilíbrio, os responsáveis da Póvoa entenderam por bem chamar o INEM no intervalo do jogo, e a verdade é que a resposta dos profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica foi rapidíssima, já que ainda decorria o descanso quando, primeiro chegou a viatura com o médico e um enfermeiro e depois a ambulância. Recolhido nos balneários, o jogador foi observado no local, mas acabou por ser decidido transferi-lo para o Hospital Amato Lusitano onde deverá ter feito os devidos exames complementares de diagnóstico para avaliar a extensão da lesão. Segundo apurámos, o médico no local suspeitou de um traumatismo craniano sem perda de conhecimento.
No mesmo jogo, mas não tão grave, também o guarda-redes ucraniano Oleh Prokopets acabou por ter que deixar o terreno de jogo mais cedo. O jovem capitão da Póvoa queixava-se de uma forte dor abdominal sendo também ele aconselhado pela equipa médica do clube a abandonar o jogo.Aos dois atletas desejamos as rápidas melhoras e que já no próximo domingo possam dar o seu contributo à sua equipa.

TORNEIO INTERNACIONAL DE SUB-16 DE CASTELO BRANCO


Páscoa em cheio!

A última sexta-feira foi o dia escolhido para apresentação do Torneio Internacional de Castelo Branco de sub-16 em futebol que vai decorrer entre 7 e 10 de Abril no nosso Distrito. Depois da última edição do Torneio de sub-18, este ano a prova será disputada pelos sub-16 de Portugal, Geórgia e Dinamarca e pela Selecção da AFCB, aqui sim de sub-18, que desta forma substitui a Finlândia que se viu impossibilitada de participar neste quadrangular. A equipa do nosso distrito, mesmo sendo mais velha, acabou por ter a devida autorização da FPF para participar no torneio e Mário Minhós, presidente do organismo distrital mostra-se esperançado “num brilharete”, não pondo mesmo de parte a possibilidade de “ganhar o torneio”.
Com entradas livres nos cinco recintos que recebem os jogos, a saber: Estádio Municipal de Castelo Branco, Complexo Desportivo da Covilhã, Estádio Trigueiros de Aragão, em Alcains, Estádio Municipal de Idanha-a-Nova e Estádio do Valongo, Castelo Branco, o grande objectivo da nossa Associação é organizar uma festa do futebol jovem e, como refere o presidente, “é sempre com orgulho que organizamos estes torneios no nosso Distrito”.
Mário Minhós destacou também o papel que a AFCB tem tido na formação salientando que “temos sete Selecções Distritais em actividade, tendo os clubes muito mérito na formação, pois nós basicamente só aproveitamos o seu trabalho”.
No que toca ao alojamento das selecções que nos visitam durante a Páscoa “elas ficarão em hotéis de Castelo Branco, até porque brevemente será realizado um outro torneio na Covilhã”, que receberá selecções distritais de Portugal e Espanha.
Em relação a apoios, este torneio conta com um orçamento de cerca de 30 mil euros, “não se podendo esquecer os apoios dados pelas Câmaras Municipais e Junta de Freguesia de Castelo Branco”. Mário Minhós salienta mesmo que “a AFCB, com os seus parcos recursos, sem estes apoios, dificilmente conseguiria realizar estes eventos”. Para este Torneio, foram contactados os Municípios de Castelo Branco, Covilhã, Idanha-a-Nova e Sertã, mas a autarquia do Pinhal, “não aceitou o repto, alegando motivos financeiros”, explica Mário Minhós, lamentando que “os jovens, bem como toda a população da Sertã, percam a oportunidade de ver as Selecções”, assegura o presidente da AFCB, que também lamenta não ter tido uma resposta em tempo útil. Nestas situações, “qualquer resposta tem que ser dada num prazo curto, pelo que a 8 de Janeiro entrámos em contacto com a Câmara da Sertã. Alguns dias depois voltámos a insistir e, a 19 de Janeiro, lançámos um ultimato, pois tínhamos que saber com o que podíamos contar. Mas a resposta só chegou dia 9 de Março, o que é extremamente desagradável para nós”, refere Mário Minhós. Sendo assim, o jogo que seria realizado na Sertã, terá lugar no Campo Trigueiros de Aragão, em Alcains.
No que toca à representação distrital, fará treinos bi-diários nos próximos dias 3 e 4 de Abril no Estádio Municipal do Fundão e os convocados dos professores João Paulo e Filipe Roque são 25 e daqui sairão os 18 que participam no Torneio: Associação Desportiva do Fundão (10) Joel Caria, Rui Fonte, João Fiúza, Bruno Pereira, João Lisboa, Daniel Gravito, Ricardo Miguel, João Basílio, Hélio Salvador, Vítor Silva; Associação Desportiva da Estação (1) André Seco; Associação D. C. Pedrógão S. Pedro (3) Valter Gaspar, Fábio Portugal, Francisco Rolo; Associação D.C. Proença-a-Nova (1) Tiago Martins; Clube Desportivo de Alcains (3) Cláudio Santos, João Paulo Marques, Ivo Gonçalves; Desportivo de Castelo Branco (5) João Martinho, Hugo Caio, Valdemar Barata, Miguel Lucas, António Francisco Cardoso; Sertanense Futebol Clube (1) Fábio Mendes e Sporting Clube da Covilhã (1) Sérgio Pinto.
Quanto à equipa das quinas, até ao momento ainda não são conhecidos os eleitos de Paulo Sousa, sendo certo que sairão deste grupo de atletas que participou no último estágio que decorreu no início deste mês: Académica / OAF: José Francisco; ADR Pasteleira: Esmael e Nelson Pereira; Naval 1º Maio: César Jesus; Barcelona FC: Alex Zahavi; FC Penafiel: João Carlos; FC Porto: Alexandre Freitas; Leixões SC: Fábio; Padroense FC: Claro, Paulinho, Pedro Branco e Ricardo Dias; SC Braga: Tiago Gomes; SL Benfica: Artur Lourenço; SL Marinha: João Guerra; Sporting CP: Cédric Soares, Filipe Paiva, Januário, Luis Almeida, Mário Rui, Nuno Reis e Ruben Luis; Vitória SC: Fernando Alves, Gomez, José Pedro e Rafael.Para os interessados aqui fica o calendário completo deste quadrangular: 7/4- Selecção AFCB-Dinamarca, 16 horas no Estádio Municipal de Castelo Branco, e Portugal-Geórgia, 16 horas no Complexo Desportivo da Covilhã; 8/4- Dinamarca-Geórgia, 16 horas no Estádio Trigueiros de Aragão, e Portugal-Selecção AFCB, 16 horas no Estádio Municipal de Idanha-a-Nova; 10/4- Geórgia-Selecção AFCB, 9.30 no Estádio do Valongo e Portugal-Dinamarca, 11 horas no Estádio Municipal de Castelo Branco.

ESCOLINHAS DE FUTSAL JÁ MEXEM

ACD Carapalha chama crianças para aprender futsal

A Associação Cultural e Desportiva da Carapalha, de Castelo Branco, já tem em funcionamento as suas escolinhas de futsal. Esta iniciativa destina-se a crianças de ambos os sexos entre os 6 e os 12 anos que gostem da modalidade e que queiram iniciar a sua prática.
Os treinos realizam-se às segundas e quartas-feiras, a partir das 18 horas no Pavilhão da Escola Secundária Faria de Vasconcelos e implica um pagamento mensal de 12,50€ para suportar o enquadramento técnico, o aluguer do pavilhão e o pagamento ao funcionário.Para outras informações, os pais ou os interessados devem deslocar-se ao pavilhão nos dias e horários de treinos ou contactar os professores responsáveis pelas Escolinhas: Prof. Gilberto Diogo (96-4301043) e Prof. Paulo Santos (96-4601808). Aparece!

terça-feira, março 20, 2007

BENFICA CB- 2 RIACHENSE- 1


Benfica mostra estofo de candidato

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Marco Gomes, auxiliado por David Marques e Gracindo Vieira (Leiria)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Salcedas (3), Miguel Vaz (3), João Peixe (2), Ricardo Viola (4), Trindade (3), Renato (3), Prata (4), Ricardo António (3), Alex (3) e Pipocas (4)
Treinador- António Jesus
Riachense- Paulo Simões, Galrinho, Miguel Cunha, Morcela, Pereira, Tiago, Nélson Ramos, Nuno Paulo, Carlitos, Gonçalo e Saúl
Treinador- Cláudio Madruga
Substituições- João Peixe por Senra (3) aos 45, Salcedas por Cascavél (3) aos 59 e Senra por Edgar (-) aos 90+2; Morcela por Chambel aos 53, Gonçalo por Milú aos 66 e Miguel Cunha por Paulo Correia aos 83
Disciplina- Amarelos a Trindade aos 19, Miguel Vaz aos 24 e 30, Ricardo António aos 30, Alex aos 31 e Pipocas aos 71; Morcela aos 16, Saúl aos 16 e 85 e Nélson Ramos aos 35. Vermelho por acumulação de amarelos a Miguel Vaz aos 30
Marcadores- Miguel Vaz no 1º minuto e Ricardo Viola aos 62; Carlitos aos 70

A figura do jogo- Pipocas – Jogou a primeira parte descaído para a direita e, com a saída de João Peixe ao intervalo, passou a jogar como número 10, nas costas de Ricardo Viola. Correu quilómetros, trabalhou muito, e fez um passe primoroso que permitiu a Viola fazer o 2-0.

O Benfica CB- Jogou durante quase uma hora com menos uma unidade mas quase que nem se deu por isso. Dominou 90% do tempo e, mesmo quando o Riachense teve mais tempo de posse de bola, nomeadamente nos últimos 15 minutos da 1ª parte, nunca perdeu o controlo do jogo. Subiu ao 2º lugar e os jogadores disseram claramente que querem subir.

Depois de dois resultados negativos nos últimos dois jogos em casa, o Benfica e Castelo Branco encarou este jogo como se de mais uma final se tratasse, e mesmo não tendo jogado bem em alguns períodos, mostrou melhor equipa que o Riachense e muita vontade de subir de divisão.
O jogo não poderia ter começado da melhor forma para os albicastrenses. Ainda não estava cumprido o segundo minuto de jogo quando Miguel Vaz, depois de um centro atrasado que veio do lado esquerdo, apareceu à entrada da área a desferir um remate potente e colocado sem hipóteses para o gigante Paulo Simões. Foi um tónico que serviu de estímulo para uns bons minutos seguintes, com os encarnados a jogarem em ataque continuado, não permitindo ao adversário ultrapassar a linha de meio campo, e tentando jogar de forma rápida e objectiva para que a bola chegasse em boas condições aos homens mais avançados no terreno.
Deste domínio poderiam ter surgido mais golos, mas a verdade é que mesmo dominante, o Benfica não conseguiu criar muitas situações de golo iminente.
Até que à passagem da meia hora surge uma contrariedade enorme para António Jesus e que poderia ter tido consequências bem mais graves do que na realidade acabou por ter. Num lance normal de futebol disputado sobre a linha de meio campo, Miguel Vaz fez uma falta normalíssima que o árbitro entendeu punir com cartão amarelo. Como era o segundo, o esquerdino viu o consequente vermelho obrigando os seus companheiros a trabalharem mais para suprirem a sua falta.
E foi precisamente nos minutos que se seguiram que os da casa mais deixaram jogar o adversário. Mesmo sem nunca se desorganizarem e sem perderem o controlo do jogo, os encarnados recuaram como que por instinto, e nessa altura era preciso manter a calma e a serenidade suficiente para conseguir segurar a vantagem até ao descanso. E neste período, o Riachense apenas dispôs de uma boa oportunidade. Muito perto do intervalo Hélder Cruz foi obrigado a desfazer um cruzamento do lado direito com uma defesa apertada para evitar que o empate chegasse.
Durante o descanso António Jesus corrigiu as posições, fazendo sair o apagado João Peixe e lançando Senra. Ricardo Viola passou a ser o homem mais subido no terreno e Pipocas passou para as suas costas. Um modelo mais de contra-ataque, até porque era o adversário que tinha a obrigação de correr atrás do resultado e o Benfica tinha a oportunidade de jogar na expectativa e explorar lances rápidos de contra-ataque. E foi assim que surgiu o golo que se pensava ser o da tranquilidade. Pipocas desmarca Ricardo Viola por entre os centrais e o dez encarnado atirou fora do alcance de Paulo Simões para o 2-0.
Aparentemente estava tudo decidido, mas o golo de Carlitos aos 70 minutos, quando apareceu ao segundo poste a responder bem de cabeça a um cruzamento do lado esquerdo, podia ter baralhado as contas. A verdade é que nesta fase o Benfica mostrou muita tranquilidade, e acima de tudo uma equipa adulta o suficiente, nomeadamente para não cometer faltas perigosas na sua zona defensiva e, acima de tudo os jogadores já amarelados, nomeadamente Trindade, Ricardo António e Alex protegeram-se bem do segundo que daria expulsão.
Uma vitória inteiramente merecida que, depois do empate do Sourense, eleva o Benfica a posição de subida.

A arbitragem- Disciplinarmente abusou do amarelo particularmente na 1ª parte, com claro prejuízo para os albicastrenses. O segundo amarelo a Miguel Vaz é exagerado mas acabou por emendar a mão na 2ª parte e sair de Castelo Branco sem influência no resultado.
Discurso directo- António Jesus, treinador do Benfica CB- “Eu avisei os jogadores para a desconfiança que tinha em relação a esta equipa, mas mesmo assim podíamos ter tido uma tarde mais tranquila. A expulsão do Miguel Vaz complicou e estive tentado a tirar o Alex e o Trindade ao intervalo porque já tinham amarelo e tive receio de acabar com oito. Na segunda parte abdicámos do ataque continuado e jogámos mais em contra-ataque. Valeu pelo resultado. É nesta fase que apelo ao pragmatismo porque estamos a jogar contra equipas que estão a precisar de pontos para fugir à despromoção. Eu sei que sou o alvo a abater, mesmo dentro da cidade, e não me esqueço do que me fizeram nas primeiras duas semanas quando cheguei ao clube”.

BOA ESPERANÇA- 6 ESTRELA DA AMADORA- 2


Vitória construída em 20 minutos

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Luís Oliveira e Ricardo Silva, de Santarém
Boa Esperança- Hugo Nunes, Marco Borronha, Theres Oliveira, Valter Borronha, André Gonçalves, Vasco Antunes, Ricardo Machado, Bruno Barata, Edgar Saraiva, Sérgio Gonçalves e Daniel Ascensão
Treinador- Humberto Cadete
Estrela da Amadora- Rui Oliveira, Nelo, André, Rafa, Tobias, Dani, Bruno, Timóteo, Marco e Zé
Treinador- Ricardo Nascimento
Disciplina- Cartão amarelo a Tobias aos 10 e a Nelo aos 34
Marcadores- Marco Borronha aos 6 e 19, Theres Oliveira aos 7 e 15, Ricardo Machado aos 16 e Daniel Ascensão aos 18; Nelo aos 34 e Marco aos 38

Uma semana depois da primeira derrota no campeonato nacional da 3ª divisão, a Boa Esperança recebeu e venceu com toda a naturalidade o Estrela da Amadora por 6-2.
Esta vitória, construída na primeira parte, permitiu a Humberto Cadete fazer a gestão de todo o plantel fazendo rodar nos segundos 20 minutos os jogadores menos utilizados habitualmente.
Mesmo tendo sido os visitantes a construir o primeiro lance de perigo, quando enviaram uma bola ao ferro da baliza dos da casa, desde cedo se viu as diferenças existentes entre as duas equipas, e também deu para ver que a derrota do sábado anterior frente ao Rio de Mouro não deixou grandes marcas numa equipa que no próximo jogo em casa pode festejar, não só o regresso à 2ª divisão, como também o primeiro lugar da série C do 3º escalão.
Além da meia dúzia de golos que os albicastrenses marcaram na etapa inicial, as oportunidades surgiram umas atrás das outras, e a diferença ao intervalo era escassa para o que a Boa Esperança produziu e para o pouco que os estrelistas mostraram.
Na segunda parte, com o jogo mais que ganho, Humberto Cadete passou à gestão do plantel e houve então a possibilidade de jogarem os menos utilizados, e aqui se destaca a estreia do guarda-redes Vasco Antunes, não só por jogar pela primeira vez mas também porque entrou muito bem no jogo efectuando logo de início duas excelentes defesas que transmitiram segurança e confiança à equipa. Neste período a Boa não fez um bom jogo, permitindo mesmo dois golos ao adversário, mas também ficou sempre a sensação que, caso fosse necessário, os laranjas voltariam rapidamente a repor diferenças.Vitória justíssima e que antecede uma paragem no campeonato. A Boa Esperança volta a jogar no próximo dia 31 no terreno do Carriço e Bidoeira de Baixo, equipa que está com a corda na garganta e que luta desesperadamente pela manutenção. Em casa, o próximo confronto é a 14 de Abril frente ao último classificado, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre. Um jogo onde certamente se fará a festa da subida, isto apesar de tudo poder ficar decidido matematicamente já na próxima jornada.

AD ALBICASTRENSE- 28 MARIENSES- 26


ADA saboreia primeira vitória

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- António Guilherme e Marco José (Coimbra)
AD Albicastrense- Ricardo Sousa e Pedro Mendes, Martin Gomes, Luís Gama (12), Pedro Neves (1), João Fialho (6), Bruno Roberto, Luís Robalo, Filipe Pereira (3), Maximiano Ribeiro (2), Pedro Sanches (2), João Romão, Daniel Pereira e Carlos Gomes (2)
Treinador- José Curto
Marienses- João Silva e Hélvio Braga, Nélson Vertentes (4), Ricardo Travassos, Luís Cabral, Álvaro Teodoro, Henrique Melo (8), Marco Araújo (1), João Melo (7), Luís Vertentes, Cláudio Reis (3), Pedro Bairos (3), Alexio Puim e João Brandão
Treinador- António Ermida
Marcador ao intervalo- 12-10

Depois de nova derrota no sábado na deslocação ao pavilhão do Boa Hora, a Associação Desportiva Albicastrense somou no domingo a 1ª vitória na fase final da 1ª divisão ao receber e vencer o Marienses, dos Açores, em jogo antecipado da 6ª jornada.
No arranque para esta partida, os dois intervenientes ainda não tinham experimentado o sabor da vitória nesta fase da prova, e os azuis tinham oportunidade soberana para fugir aos últimos lugares. Mas não foi fácil. A ADA entrou melhor no jogo, utilizando bem o ataque rápido, e aos 5 minutos já vencia por 3-1, aumentando essa vantagem para 8-4 pouco depois dos 17 minutos. A vitória parecia não estar em causa, a equipa de José Curto dominava o jogo mas os açorianos, principalmente por intermédio do pequeno e rápido Henrique Melo, tentavam contrariar ao máximo, conseguindo gradualmente encurtar distâncias e chegar ao intervalo apenas com dois golos de desvantagem
Mas o pior ainda estava por vir. Aos 12 minutos da segunda metade surgiu a primeira situação de empate, com um 16-16, e com golo cá golo lá o jogo mostrava estar em aberto e era, nesta altura, difícil dizer para quem cairia a vitória. O factor físico podia pesar, principalmente porque os de Santa Maria são uma equipa mais jovem, isto apesar das duas equipa terem jogado no dia anterior.
Mas um momento de maior acerto de Luís Gama permitiu aos azuis ganhar novo fôlego e chegar ao 25-22. Nesta altura percebeu-se que a vitória estava entregue, e de forma justa, porque os homens dos Açores, apesar de muito trabalhadores, são inferiores aos albicastrenses.
No próximo sábado a ADA desloca-se à Madeira para defrontar o Santa Cruz, outra equipa que ainda não conheceu outro resultado que não fosse a derrota. O jogo, apesar de ter a ADA como equipa visitada, vai disputar-se no arquipélago da Madeira, invertendo-se, na 2ª volta o local do jogo entre estas duas mesmas equipas. A Albicastrense regressa ao Municipal de Castelo Branco apenas no próximo dia 5 de Maio quando receber o Torreense.Vitória tão difícil quanto merecida, num jogo bem dirigido pela dupla de árbitros de Coimbra.

CASA DO BENFICA CB- 30 1º DE MAIO- 21


Exibição q.b.

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Joaquim Diogo e João Baleiza, de Portalegre
Casa do Benfica CB- Sofia Santos e Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (11), Neidja Lima (1), Ana Lourenço, Paula Rodrigues (1), Carla Mendes (6), Sónia Mota (6), Leia Valente (3) e Mariana Ivanova (2)
Treinador- Paula Espírito Santo
1º de Maio- Sandra Costa, Telma Alves (2), Rita Ferrão, Mariana Marques, Rita Conceição (7), Catarina Silva (2), Vânia Silva (9) e Carla Alonso (1)
Treinador- António Rodrigo
Marcador ao intervalo- 14-9

Foi sem Paula Espírito Santo no banco de suplentes que a Casa do Benfica em Castelo Branco cumpriu mais um jogo desta fase penosa da Taça de Portugal de andebol feminino. A treinadora, também coordenadora de toda a formação do emblema albicastrense, deslocou-se com a equipa de juvenis e não viu a sua equipa entrar muito mal no jogo e permitir a um adversário infinitamente inferior comandar o marcador nos primeiros 8 minutos. Até ao empate a quatro bolas o conjunto da Marinha Grande esteve sempre na frente isto porque, para além de erros infantis ofensivos e defensivos, as albicastrenses entraram no jogo de forma muito descontraída, talvez até em excesso, sabendo de antemão que eram superiores ao adversário e que o resultado positivo iria surgir com naturalidade. E a verdade é que depois de pôr o pé ao de leve no acelerador, as encarnadas passaram para a frente com 5-4 e foram aumentando gradualmente a vantagem construindo um resultado ao intervalo que mesmo assim não era demonstrativo do desnível existente entre as duas equipas.
Nos segundos 30 minutos a exibição foi mais consistente em termos ofensivos e o resultado chegou a estar em 11 golos de diferença, mas como a única coisa que interessava era mesmo ganhar, as meninas de Castelo Branco foram deixando passar os minutos somando uma vitória que lhes permite desde já seguir em frente na Taça de Portugal para uma fase onde já vão encontrar equipas de outro calibre.A dupla de arbitragem alentejana mostrou uma tendência anti-vermelho incrível. O apito soava sempre contra as encarnadas, em lances semelhantes o critério nunca foi o mesmo, e estamos mesmo em crer que o resultado só foi este porque as diferenças entre as duas equipas eram abismais, porque caso o 1º de Maio estivesse ao nível da Casa então tudo podia terminar de forma diferente… O jogo que dirigiram em Castelo Branco frente ao Juve Lis, e que não agradou às albicastrenses, parece ter servido de mote para um péssimo trabalho.

segunda-feira, março 12, 2007

OLEIROS- 0 UNHAIS DA SERRA- 2


Unhais não desarma

Estádio Municipal de Oleiros
Árbitro- Carlos Silva (3), auxiliado por Sérgio Correia e João Diogo
Oleiros- João Luís (3), Norberto (3), Martinho (3), Andriaça (3), Tiago Paulo (3), Tiago Paulo (3), Cássio (3), Quim Garcia (3), Carlitos (3), Zé Luís (3), João Paulo (3) e Cunha (3)
Treinador- José Ramalho
Unhais da Serra- Valezim (3), Jorge (3), Vasco (3), Bruno (3), Fábio (3), Toni (3), David (3), Carlitos (3), Brígida (4), Mica (3) e Caniço (3)
Treinador- Nando
Substituições- Norberto por José Bernardo (2) aos 52 e Cássio por João André (1); Caniço por Ferraz (1) aos 77, Mica por Paulo Fernandes (-) aos 82 e Brígida por Ventura (-) aos 90+2
Disciplina- Amarelos a Quim Garcia aos 25, João Paulo aos 68, João André aos 85 e Zé Luís aos 90+3; Jorge aos 27, Fábio aos 43 e Valezim aos 90+1
Marcador- Brígida aos 12 e 14

A figura do jogo- Brígida (Unhais da Serra)- Dois golos em pouco mais de um minuto que valeram 3 pontos e muito trabalho dado à defesa do Oleiros. Decisivo.

O Oleiros- Entrou muito mal defensivamente e teve o seu melhor período depois dos golos do adversário até final da 1ª parte. Nessa quase meia hora a sua melhor chance foi uma grande penalidade desperdiçada por João Paulo. Na 2ª parte, com uma equipa muito experiente pela frente, nunca encontrou a melhor solução para criar perigo para Valezim.

O Unhais da Serra- Matou o jogo muito cedo aproveitando as benesses da defesa do Oleiros e depois, umas vezes melhor outras vezes pior, controlou quase sempre o jogo. Teve o seu momento de sorte quando Valezim segurou o penalty de João Paulo e na 2ª parte limitou-se a controlar e a gerir, e a explorar o contra-ataque porque a mais não estava obrigado.

Estavam todos os condimentos reunidos para um bom espectáculo: tempo primaveril, o líder do campeonato presente e uma equipa que vinha de uma série de cinco vitórias consecutivas, mas a permeabilidade defensiva que o Oleiros mostrou nos primeiros minutos acabou por ser determinante para a decisão da atribuição dos 3 pontos.
Com as ausências de Chasqueira e Tomás por castigo e de Pedro Ferreira por lesão, o mais recente líder do distrital de Castelo Branco apresentava-se no sintético de Oleiros com muitos remendos no seu sector mais recuado e, talvez por isso, Nando adoptou a táctica de que a melhor defesa é o ataque, evitando logo desde início expor a sua defensiva aos homens mais avançados de José Ramalho. Com a bola longe da sua área, o Unhais ia experimentando o ataque e cedo se viu que o quarteto defensivo dos oleirenses não estava a mostrar a coesão que é habitual. Logo nos minutos iniciais Brígida podia ter aberto o activo, e porque o último reduto da casa não tinha entrado bem na partida estava iminente o golo visitante.
Por isso, até foi com naturalidade que surgiu o primeiro do Unhais e de Brígida aos 12 minutos, e até mesmo o segundo quase dois minutos depois. No primeiro apareceram dois homens do Unhais completamente livres de marcação no lado esquerdo do seu ataque, já dentro da área adversária, cabendo a Brígida o papel de empurrar. Aos 14 foi Caniço que construiu um lance ofensivo pela direita da sua equipa. O cruzamento não lhe saiu como queria, acabou por sair rasteiro, mas nem assim os 3 homens do Oleiros que viram a bola passar-lhes à frente foram rápidos a aliviar. Mais uma vez Brígida estava no sítio certo no momento exacto para fuzilar João Luís.
O melhor período do Oleiros veio depois de já estar em posição de desvantagem. Depois dos golos, e até ao intervalo, os pupilos de José Ramalho obrigaram o adversário a encolher-se, por vezes em demasia, e a bola estava quase sempre próximo da área do Unhais. A equipa de Nando em contra-ataque mantinha o Oleiros atento defensivamente, mas decididamente, esta não era a tarde do Oleiros. Aos 27 minutos Jorge comete uma falta dentro da sua área tão evidente quanto escusada sobre o capitão Carlitos e os da casa disponham de oportunidade soberana para encurtar distâncias. Só que nem assim. Fazendo jus à frase feita diz que “todo o campeão é acompanhado por uma estrelinha da sorte”, na transformação João Paulo atirou colocado mas com pouca força, permitindo a intervenção de Paulo Valezim. E aos 39 minutos Cássio em posição privilegiada em posição frontal dentro da área contrária atirou muito por cima. O Oleiros tinha perdido oportunidades para relançar o jogo, ou até empatar, o que não era aconselhável frente a uma equipa muito experiente e disciplinada tacticamente como é o Unhais.
Na 2ª parte José Ramalho pediu aos seus jogadores um golo nos primeiros 15 minutos para dar moral e fazer tremer o Unhais, só que isso não aconteceu porque na segunda metade, se é verdade que o Oleiros talvez tenha tido mais posse de bola, não é menos verdade que aqui já havia, ao contrário da 1ª parte, um domínio mais consentido do que propriamente conseguido. A melhor oportunidade para os oleirenses saiu do pé de Cunha que aos 37 minutos rematou à meia volta mas por cima da trave. Em contra-ataque o Unhais ainda assustou e dispôs mesmo das melhores oportunidades para marcar. Vitória certa da equipa que soube aproveitar melhor as oportunidades de que dispôs e que continua a mostrar muita vontade de se sagrar campeã e experimentar a 3ª divisão.

A arbitragem- Carlos Silva teve um trabalho difícil particularmente na 1ª parte. Assinalou bem o penalty, controlou bem o jogo a nível disciplinar, mas nem sempre foi bem auxiliado. Sérgio Correia e João Diogo assinalaram muitos foras de jogo e alguns não existiram, aqui com maior prejuízo para a equipa da casa.

Discurso directo- José Ramalho, técnico do Oleiros- “Hoje (domingo) sofremos dois golos fruto de lances em que, normalmente, a minha equipa não costuma falhar. Depois reagimos bem, podíamos ter feito o 2-1 e até o 2-2 mas não conseguimos. Na 2ª parte, não conseguimos uma exibição tão bem conseguida porque o Unhais é muito experiente e dificilmente deixaria fugir a vitória. Pedi aos jogadores para fazerem um golo no primeiro quarto de hora, porque aí as coisas podiam mudar de rumo, mas não aconteceu porque o Unhais é muito experiente. O árbitro teve um ou outro erro mas não teve influência no resultado”.

Discurso directo- Nando, técnico do Unhais da Serra- “Estávamos apreensivos antes do jogo porque o Oleiros tem valor e porque vínhamos com uma defesa muito remendada. Entrámos bem no jogo e fizemos o resultado nos primeiros 20 minutos. Depois, até ao intervalo, o Oleiros empurrou-nos para o nosso meio campo, e aí não estivemos bem. Na 2ª parte soubemos jogar dentro do meio campo adversário e acabámos por conseguir um resultado justo. Na penalidade que existiu e que o Valezim defendeu tivemos a estrelinha que acompanha os campeões. A arbitragem esteve acima de qualquer suspeita e muito transparente. É isso que eu peço para o que falta de campeonato”.

AD ALBICASTRENSE- 34 CALLIDAS- 41


ADA repete resultado pesado da 1ª jornada

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Eurico Nicolau e Ivan Caçador (Leiria)
AD Albicastrense- Pedro Mendes, Ricardo Sousa e João Poças, Martin Gomes (1), Luís Gama (7), Pedro Neves, Luís Robalo, Daniel Pereira, João Fialho (6), Filipe Pereira (8), Maximiano Ribeiro (5), Pedro Sanches (4) e Carlos Gomes (3) e João Romão
Treinador- José Curto
Callidas- Joel Prazeres, Filipe Fernandes, Jorge Cruz (3), Ricardo Pinto (5), António Almeida, José Rodrigues (9), Luís Teixeira (2), Paulo Sampaio, Pedro Carvalho (2), Eduardo Fernandes (10), João Vaz, Nuno Pacheco (3) e Paulo Fernandes (7)
Treinador- Dimitre Nikolov
Marcador ao intervalo- 17-24

A Associação Desportiva Albicastrense somou no último sábado a segunda derrota em outros tantos jogos na fase final do campeonato nacional da 1ª divisão e, como curiosidade, pelo mesmo resultado que havia sido derrotada na deslocação da ronda inaugural ao terreno do Torreense.
A derrota frente à equipa de Vizela começou a ser desenhada logo desde início, com a ADA a deixar fugir os visitantes tornando depois tudo mais difícil quando foi obrigada a correr atrás do prejuízo.
O melhor que os azuis conseguiram foi chegarem a um golo de diferença, mas mesmo nessas alturas a equipa do Callidas nunca se mostrou perturbada ou preocupada e deu sempre a sensação que tinha o jogo perfeitamente controlado e que sempre que necessário, um pequeno forcing levava de novo o resultado para números distantes. O 10-15 aos 18 minutos e o 12-19 aos 24 mostrava bem todas as dificuldades da equipa de José Curto que, esta temporada, o melhor que conseguiu frente a esta equipa foi um empate em Vizela na 2ª volta da 1ª fase, já que na 1ª volta os vizelenses já tinham ganho no jogo que se disputou no Crato.
Na segunda parte a ADA entrou melhor e ainda deixou no ar a sensação que podia voltar ao jogo, já que com um parcial de 6-1 colocou o resultado num 23-25 que deixava tudo em aberto. Mas tal como escrevemos atrás, nem neste momento menos bom o Callidas se desuniu e rapidamente voltou a repor as diferenças. Aos 13 minutos registava-se um 25-31 e a 3 minutos do final a diferença já era de oito golos, 31-39.
Nesta derrota fica o destaque para José Rodrigues, Eduardo Fernandes e Paulo Fernandes, três jogadores do Callidas que só à conta deles marcaram 26 golos e, pela negativa, fica a nota para a defesa da Albicastrense que, tal como na 1ª fase, continua a mostrar-se muito permeável.
No próximo fim-de-semana, para os albicastrenses, há jornada dupla. No sábado a deslocação é ao pavilhão do Boa-Hora e no domingo recepção marcada aos açorianos do Marienses. A ver vamos se os azuis se reencontram com as vitórias.No sábado, a dupla de árbitros de Leiria rubricou um trabalho regular e não teve qualquer influência no resultado final.

CASA DO BENFICA CB- 35 CISTER- 22

Em ritmo de treino…

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Dias Castro e Carlos Serrote, de Portalegre
Casa do Benfica CB- Filomena Abrantes, Natalina Nascimento e Sofia Santos, Diana Rodrigues (8), Paula Rodrigues, Carla Mendes (6), Liliana Duarte (1), Sónia Mota (7), Leia Valente (7) e Mariana Ivanova (6)
Treinador- Paula Espírito Santo
Cister- Sandra Almeida, Vanda Domingos (2), Ana Santos, Liliana Jesus (6), Flávia Dionísio (4), Alexandra Sousa, Cristina Carreira (3), Rita Pedroso, Diana Ercolastico e Cláudia Lucas (7)
Treinador- Isabel Carolino
Marcador ao intervalo- 19-11

A Casa do Benfica em Castelo Branco continua a cumprir uma fase penosa da Taça de Portugal de andebol feminino, numa etapa em que apenas defronta adversários demasiado frágeis que já teve oportunidade de vencer, sempre com goleadas, durante a fase inicial do campeonato nacional.
Desta vez a vítima foi o Cister que visitou Castelo Branco e saiu derrotado por 35-22, sendo, apesar de tudo de destacar o número de golos obtido pela equipa de Alcobaça.No próximo fim-de-semana há jornada dupla para cumprir, mas a Casa do Benfica em Castelo Branco cumpre a sua folga no domingo, jogando apenas no sábado, de novo no Municipal albicastrense, frente ao 1º de Maio.

CAMPEONATO NACIONAL DE JUVENIS ANDEBOL FEMININO


Meninas da Casa do Benfica CB continuam a aprender

Decorreu este fim-de-semana a 2ª fase do Campeonato Nacional de Juvenis em andebol feminino que conta com a participação da Casa do Benfica em Castelo Branco, Caminha, Santa Joana e Alavarium. No sábado as albicastrenses perderam com a equipa Minhota por 26-9 e no domingo a derrota foi por 27-9 com o Santa Joana.
Apesar dos resultados desnivelados vale destacar que a equipa encarnada é a mais nova em competição, apresentando no seu plantel duas infantis e três iniciadas. O objectivo principal do departamento de formação de andebol da Casa albicastrense é, segundo a coordenadora Paula Espírito Santo, “dar competição a uma equipa que não vai aparecer assim no próximo ano, dando-nos a hipótese de observar a capacidade de resposta das nossas atletas”. Quanto às observações feitas, “ficámos nalguns momentos, nomeadamente no 2º jogo, bastante satisfeitas com a capacidade de resposta das atletas mais jovens, tendo em conta que o confronto é com equipas com diferenças de dois, três, e nalguns casos quatro anos, casos de Solange e da Marina”.O plantel encarnado é constituído pelas seguintes jovens atletas: guarda-redes: Catarina Martins; jogadoras de campo: Ana Salavessa, Beatriz Afonso, Sónia Santos, Marina Fernandes, Sara Nunes, Raquel Martins, Solange Ascensão, Daniela Lucas, Inês Poças, Eunice e Marlene.

terça-feira, março 06, 2007

BENFICA CB- 1 SERTANENSE- 2


Sertanense ganha derby nos primeiros 45 minutos

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Pedro Mansinho, auxiliado por José Robalo e Joaquim Rabasqueiro (Évora)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Cascavél (3), Miguel Vaz (3), João Peixe (3), Ricardo Viola (3), Trindade (3), Renato (3), Milton (2), Gervásio (2), Ricardo António (3) e Alex (3)
Treinador- António Jesus
Sertanense- Fábio (3), Pedro Miguel (3), Salgueiro (3), Leandro (3), André (3), Rodri (3), Ibraime (4), Bruno Costa (4), Tiago (3), Marquitos (3) e Barata (3)
Treinador- Francisco Barão
Substituições- Milton por Tiago Marques (3) aos 33, Gervásio por Senra (3) aos 53 e João Peixe por Salcedas (2) aos 71; Rodri por Dany (2) aos 69, Leandro por Gladyston (-) aos 90+2 e Marquitos por Rabat (-) aos 90+2
Disciplina- Amarelos a Gervásio aos 5 e Tiago Marques aos 76; Ibraime aos 22, Leandro aos 55, Barata aos 57 e Fábio aos 74
Marcadores- João Peixe aos 85; Ibraime aos 16 e Bruno Costa aos 35

A figura do jogo- Ibraime (Sertanense) – Abriu as contas com um golo muito oportuno, porque acreditou sempre, e foi um lutador incansável quando a sua equipa passou por maior aperto defensivo na 2ª parte.

O Benfica CB- Desperdiçou os primeiros 45 minutos, quando consentiu 2 golos, e não conseguiu recuperar na segunda metade, apesar do nível exibicional da equipa ter melhorado. Sofreu a primeira derrota na era Jesus, ao 12º jogo.

O Sertanense- Conseguiu tirar proveito da superioridade no meio campo que conquistou na 1ª parte e depois aproveitou bem dois lances de bola parada para definir o jogo. Primeiro num lance a seu favor e depois num livre perigoso para o Benfica mas que resultou num contra-ataque para os do Pinhal. Na 2ª parte escolheu o timing certo para segurar os 3 pontos.

Num derby disputado sob condições atmosféricas nada fáceis, a equipa de Francisco Barão foi a Castelo Branco derrotar os encarnados pela primeira vez desde que António Jesus tomou conta da equipa, há 12 jogos.
Numa primeira parte sem grande nível técnico, até porque o relvado molhado não o permitia, foi o Sertanense quem melhor se adaptou ao jogo e começou por ganhar a batalha do meio campo. O quarteto de centro-campistas dos visitantes era mais operário e mais rápido sobre a bola, o que provocava muitas dificuldades aos encarnados na transposição de bola da defesa para o ataque. Depois de segurar o adversário e de prender os seus movimentos ofensivos, o Sertanense arrancou para a 2ª fase do seu plano que tinha por objectivo chegar, sempre que tinha a bola em seu poder, o mais rápido possível à área adversária.
Mas durante os primeiros 45 minutos apenas se registaram 3 situações de golo e aconteceram todas para a baliza de Hélder Cruz. É curioso que o Sertanense consegue marcar dois golos na sequência de lances de bola parada, sendo que um deles, o segundo, o livre era para o Benfica e praticamente frontal às redes de Fábio.
No primeiro, aos 16 minutos, e depois de um livre levantado para a área encarnada, Hélder Cruz ainda impediu a bola de entrar em duas ocasiões, mas com a sua defesa lenta e a não sair de forma rápida em seu auxílio, acabou por ser Ibraime que apareceu a concluir a dois metros da linha de golo.
O 2-0 nasce de um livre para o Benfica em que Miguel Vaz tentou surpreender lançando em corrida um colega pelo lado direito da barreira adversária. O defesa do Sertanense adivinhou o lance, interceptou o passe e em poucos segundos a bola estava na área contrária onde Bruno Costa bateu pela 2ª vez Hélder Cruz.
Com 2-0 ao intervalo António Jesus tinha 45 minutos para evitar experimentar pela primeira vez o amargo sabor da derrota e a sua equipa entrou com outra disposição, com os jogadores a serem mais rápidos sobre a bola e gradualmente a fazer recuar o adversário que também não tinha muito que atacar, porque o 2-0 era uma almofada confortável que permitia ainda mais atacar só pela certa também de forma a gerir a posse de bola. O Benfica ainda conseguiu em duas ocasiões acertar nos ferros da baliza de Fábio e pode também queixar-se de uma(s) mão(zinhas) marota(s) de André dentro da grande área que não foi devidamente sancionada com o respectivo castigo máximo pelo árbitro da partida.
O golo que há muito os encarnados procuravam e já mereciam surgiu a cinco minutos do final e saiu da cabeça de João Peixe. Já não faltava muito mas os encarnados ainda insistiram no ataque e só nesta fase os visitantes perderam o controlo do jogo. Só que o tempo esgotou-se e o golo que daria o empate, e que o Benfica justificou, acabou por não acontecer.
É uma frase feita mas aplica-se na perfeição a este derby: num jogo, ganha sempre quem marca mais golos. Foi o que aconteceu.

A arbitragem- Muito fraco o trabalho do árbitro alentejano e com maior prejuízo para os albicastrenses. Num rol de erros, a maioria sem grande influência no próprio jogo, destaque para uma grande penalidade que deixou por marcar quando André tirou a bola com as mãos dentro da sua área depois de cabeceamento de Ricardo António. Sem nível.

Discurso directo- António Jesus, treinador do Benfica CB- “Concedemos uma boa vantagem na 1ª parte a uma equipa muito boa. Este Sertanense se tivesse começado o campeonato quando entrou este treinador, também estaria a lutar pela subida. Na 1ª parte não jogámos o que está ao nosso alcance e na 2ª parte arriscámos tudo o que tínhamos que arriscar, fizemos um golo, tivemos duas bolas no poste, mas isso não justifica que a 1ª parte não tenha sido conseguida. Sofremos dois golos de bola parada, o primeiro num lance que é trabalhado pelas equipas, e o segundo num livre a nosso favor que dá um contra-ataque e o segundo golo do Sertanense. Eu só conhecia a minha equipa a ganhar e agora vou ver como é que ela reage a perder. Temos que encarar isto com tranquilidade e perceber que faltam 12 jogos e temos tudo ainda para chegar ao objectivo que eu tracei. No lance em que se pediu penalty eu estou muito longe. Aceito que não tenha sido marcado mas já vi marcarem grandes penalidades destas. Na arbitragem só pego pelos descontos que deu no final, mas mais minuto menos minuto, não foi pela arbitragem que perdemos”.

Discurso directo- Francisco Barão, treinador do Sertanense- “Podemos dizer que tivemos Sertanense num jogo completo. A 2ª parte da semana passada e a primeira desta. Sabíamos que, a perder, o Benfica nos ia pressionar, mas acho que esta 2ª parte foi, acima de tudo, de uma entrega muito grande. Penso que, pelo que aconteceu durante os 90 minutos, não há dúvida nenhuma que esta vitória nos assenta muito bem. É de todo merecida pela grande 1ª parte que fizemos. Não me lembro de um remate à baliza do Castelo Branco na 1ª parte e lembro-me na 2ª parte de muitas bolas bombeadas com muita gente dentro da nossa área. Vamos fazer o resto do campeonato da mesma forma que fizemos este jogo, com muita entrega e querer e tentar jogar bem. Tenho pena de não estar com esta equipa desde o início do campeonato. Com esta qualidade que temos no plantel tenho quase a certeza que o Sertanense neste momento ocuparia um dos dois primeiros lugares”.

DESPORTIVO CB- 2 ALVERCA- 6


Até pró ano… no Distrital…

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Nuno Martins, auxiliado por António Matias e Manuel Azeitona (Portalegre)
Desportivo CB- João Mota, João Cabaço, Jorge Cruchinho, Fábio Riscado, Ricardo Lourenço, João Ricardo, Francisco Sordo, João Batista, João Latado, Diogo Fonseca e João Machado
Treinador- João Paulo Natário
Alverca- Rui, Gonçalo, Ruben, Sérgio, Edson, David, Hugo, Nascimento, Vando, André Almeida e Bruno
Treinador- José Carlos
Substituições- João Ricardo por Bernardo aos 29, Jorge Cruchinho por Tiago Tavares aos 49 e João Cabaço por Danilo aos 65; Gonçalo por Pedro aos 17, Pedro por Samba aos 59 e Edson por Leonel aos 68
Disciplina- Amarelos a Francisco Sordo aos 29, Jorge Cruchinho aos 47 e Danilo aos 71; Pedro aos 40+2
Marcadores- Francisco Sordo aos 6 e 50; André Almeida aos 37, Sérgio aos 40+3, Vando aos 42, 46 e 64 e Hugo aos 80+2

Foi o jogo de despedida dos juvenis do Desportivo de Castelo Branco da presente temporada no nacional de juvenis. João Paulo Natário tinha traçado como objectivos a manutenção nos nacionais, mas numa série tremendamente complicada, com muitas equipas da região de Lisboa com muito mais campo de recrutamento, e depois de alguns resultados negativos contra equipa teoricamente acessíveis, casos das duas derrotas frente ao Beneditense, a descida acabou por se tornar inevitável.
E no adeus a este nacional, o Desportivo até entrou bem no jogo e logo aos 6 minutos, Francisco Sordo, na transformação de um livre directo, adiantou a sua equipa no marcador. Este golo atrapalhou a estratégia do adversário que experimentava dificuldades para criar situações de perigo e o Desportivo, mesmo estando mais recolhido no seu meio campo, ia controlando bem o jogo… até que Nuno Martins resolveu ajudar a decidir. O árbitro de Portalegre, mais um do distrito vizinho, e mais um sem qualidade, resolveu inventar uma grande penalidade que acabou por dar o empate e abrir o caminho para a baliza de João Mota, caminho esse que os visitantes ainda não tinham descoberto. Ainda antes do intervalo surge a reviravolta e no início da 2ª parte a machadada final com dois golos do quezilento capitão visitante Vando. Francisco Sordo ainda repetiu o que tinha feito nos primeiros 45 minutos, reduzindo para 2-4 na transformação de outro livre directo, mas a sorte do jogo já estava traçada e mais ficou quando Tiago Tavares, que tinha entrado aos 49 minutos, fez uma entorse já depois de João Paulo Natário ter esgotado as substituições o que obrigou os albicastrenses a jogarem o que faltava de jogo com 10 unidades. Apesar de tudo, mesmo dos golos do adversário, o Desportivo continuou sempre a jogar da mesma forma tentando sempre chegar à baliza adversária. O Desportivo caiu para o Distrital, uma situação que infelizmente é habitual no futebol jovem distrital, mas esta época permitiu dar experiência a mais 20 e poucos miúdos de 16 anos, alguns deles com enorme potencial e com margem para virem a aparecer em destaque nas próximas épocas.De Nuno Martins já dissemos tudo. É mais um portalegrense sem qualidade e que deu o empurrãozinho certo no momento exacto a uma equipa de Alverca que até então não arranjava forma de bater João Mota. Não havia necessidade…

DESPORTIVO CB- 6 CD ALCAINS- 0


Campeões de manhã festejam à tarde

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Nélson Pereira auxiliado por David Afonso e Marco Andrade
Desportivo CB- Fábio Ramalho, Ricardo Pereira, David Amaro, Carlos Fatela, Tiago Gomes, Pedro Amaro, Fábio Grácio, Gonçalo Goulão, João Henrique, João Lopes e Rodrigo Jesus
Treinador- Chico Lopes
CD Alcains- André Raposo, Pedro Pires, João Tavares, David Gonçalves, Armindo Courela, Tiago Barata, Marco Silveira, David Duarte, Mickael Malhadas, Fábio Serra e Eduardo Martins
Treinador- Guilherme Rocha
Substituições- Fábio Grácio por Diogo Reixa aos 25, Carlos Fatela por João Rodrigues aos 27, Ricardo Pereira por Nuno Martins aos 35, João Henrique por Miguel Marcelo aos 43 e Tiago Gomes por Marco Martins aos 45; David Duarte por Tiago Grilo aos 35, Pedro Pires por José Santos aos 35 e João Tavares por David Dinis aos 44
Disciplina- Nada a registar
Marcadores- Pedro Amaro aos 17 e 29, Rodrigo Jesus aos 19 e 60, Diogo Reixa aos 37 e João Diogo aos 70

O Desportivo de Castelo Branco assegurou na tarde do último domingo o título de campeão distrital de iniciados de futebol ao receber e vencer o Desportivo de Alcains. A bastar-lhe o empate à entrada para esta jornada, a equipa de Chico Lopes acabou mesmo por construir uma goleada, isto mesmo sabendo antes do jogo que o ceptro já não escapava, uma vez que a ARCB Valongo, adversário mais próximo do Desportivo, tinha empatado durante a manhã em Proença-a-Nova o que de imediato entregou o título à outra equipa de Castelo Branco.
Mesmo sendo “apenas” para cumprir calendário, os miúdos do Desportivo levaram o jogo muito a sério, mostraram-se sempre superiores aos canarinhos e, de forma natural, foram construindo o resultado até chegar ao 6-0.
O objectivo seguinte, depois de conquistado o campeonato, é agora manter a invencibilidade até final da prova. É que à falta de duas jornadas para o final do distrital esta equipa tem o registo impressionante de 17 vitórias e apenas um empate cedido, marcando 86 golos e sofrendo 5.
Na próxima temporada o Desportivo ganha o direito de participar no Nacional desta categoria, o que de certa forma vem compensar o clube pela descida dos juvenis aos distritais.
Para a história ficam os nomes dos campeões distritais de iniciados época 2006/07: Fábio Ramalho, Ricardo Pereira, David Amaro, Carlos Fatela, Tiago Gomes, Pedro Amaro, Fábio Grácio, Gonçalo Goulão, João Henrique, João Lopes, Rodrigo Jesus, Bruno Taborda, José Nunes, Miguel Marcelo, Nuno Martins, Marco Martins, João Rodrigues, Roberto Pereira, Diogo Reixa, David, Hélder Jesus, José António, Leonardo Cardoso e Pedro Augusto.
A ver vamos se no final temos um campeão distrital invicto.

Discurso directo- Chico Lopes, treinador dos iniciados do Desportivo CB- “Este título é o fruto do excelente trabalho realizado por este grupo, desde técnicos, a directores, massagista, mas também pela qualidade destes jogadores. Queria deixar um agradecimento muito especial ao ex-treinador Luís Caetano que durante anos preparou estes jovens desde as Escolinhas até iniciarem o futebol de 11. Agora é necessário preparar o futuro no Nacional, porque esta equipa vai ficar dividida, pois a maioria vão subir a Juvenis sendo necessário um trabalho mais aplicado com os jogadores que irão chegar dos Infantis onde também existe muita qualidade”.

Discurso directo- António Marcelo, Comissão Administrativa do Desportivo CB- “A função do Desportivo é formar jovens para o futuro, tanto a nível desportivo como para a sociedade em que vivemos. Sabendo das dificuldades que o Desportivo tem atravessado, tanto a nível financeiro como directivo, ficamos com o sentimento de dever cumprido quando se é campeão. Tudo faremos para que estes novos campeões representem o nosso distrito e a nossa cidade a nível nacional, pois seremos os únicos do distrito neste escalão, mas para isso é necessário mais apoio das entidades competentes, para que possamos continuar a realizar o nosso trabalho. Parabéns aos novos campeões”.

BOA ESPERANÇA- 4 EXTERNATO DA BENEDITA- 2


Cada vez mais à vontade!

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Francisco Alves e Acácio Pinão, de Coimbra
Boa Esperança- Francisco Fernandes e Hugo Nunes, Marco Borronha, Theres Oliveira, André Gonçalves, Daniel Ascensão, Ricardo Machado, Francisco Aragonês, Bruno Barata, Edgar Saraiva, Hugo Silveira e Valter Borronha
Treinador- Humberto Cadete
Externato da Benedita- Salgado, Cascavel, Zé, Telmo, Filipe, Pedro Santos, Fábio Agostinho, João Nuno, João Pedro, e Fábio
Treinador- Ângelo Valentim
Disciplina- Cartão amarelo a Theres Oliveira aos 22 e a Ricardo Machado aos 30; João Nuno aos 12 e a Fábio Agostinho aos 23
Marcadores- Marco Borronha aos 2, Daniel Ascensão aos 33 e Ricardo Machado, aos 38 e 38; Telmo aos 14 e André Gonçalves aos 39 (pb)

Num jogo entre primeiro e segundo classificado acabou por vencer a equipa que cometeu menos erros ao longo dos 40 minutos, de qualquer forma, a partida só se decidiu nos últimos 7 minutos, porque até aí apenas se tinha registado um golo para cada um dos lados.
Apesar de tudo foi a Boa Esperança que entrou com mais vontade de cedo decidir o jogo, e mesmo marcando o seu golo logo no segundo minuto, antes já o poderiam ter feito Daniel Ascensão e Theres Oliveira. Os forasteiros não se intimidaram com a entrada forte dos laranjas e na resposta acabaram por enviar a bola ao ferro da baliza de Hugo Nunes. Estava feito o aviso de uma equipa que faz da força defensiva e das boas trocas de bolas os seus pontes fortes. Até ao intervalo o jogo foi repartido registando-se situações de golo junto de uma e outra baliza, mas com os homens da Benedita a mostrarem uma estranha tendência para acertar nos postes da baliza contrária, isto para além do golo apontado por Telmo aos 14 minutos.
Para a segunda parte as equipas entraram mais cautelosas mas foi precisamente nessa altura que começaram a cometer mais erros no passe. Até aos 33 minutos os locais ainda viram mais uma bola esbarrar no poste da sua baliza mas o inevitável Daniel Ascensão não desperdiçou a oportunidade de, na resposta, dar vantagem à sua equipa.
Nos últimos minutos, o técnico visitante optou por jogar com cinco jogadores de campo e foi na sequência dessa situação que o capitão Ricardo Machado acabou por marcar dois golos de muito longe da baliza e praticamente seguidos. Até final a infelicidade acabou por bater à porta de André Gonçalves que, no último minuto, acabou por desviar com o corpo uma bola para dentro da sua baliza fechando o placard.Foi difícil mas justa esta vitória dos albicastrenses que passam a estar a 7 pontos da subida de divisão.