quarta-feira, março 29, 2006

ESCALOS DE CIMA- 0 CD ALCAINS- 4


A subida já está e o título é… já a seguir!

Campo Viscondessa do Alcaide, em Escalos de Cima
Árbitro- Ricardo Alexandre, auxiliado por Délio Rolo e Paulo Antunes
Escalos de Cima- Rui Ferreira, Lucas, Robalo, Ricardo, Nicha, Valdemar, Carlitos, Tiago, Fábio, Gonçalo e Paulo Sousa
Treinador- Paulo Macedo
CD Alcains- Beirão, Hugo Inácio, Toni, Jorge, Bruno Barata, Luís Amaro, David Esteves, Nogueira, Ramalho, Hideraldo e Crânio
Treinador- Carlos Pereira
Substituições- Paulo Sousa por Pinheiro aos 38, Nicha por Ramalhinho aos 75 e Ricardo por Miguel aos 82; Ramalho por David Barata aos 65, Hideraldo por Hugo Duarte aos 80 e Carlos Filipe por Filipe Beirão aos 84
Disciplina- Amarelos a Ramalho aos 53 e Toni aos 62
Marcadores- Hideraldo aos 17 e 73, Ramalho aos 25 e Hugo Inácio aos 87

O Escalos de Cima- Apesar de, particularmente na 1ª parte, ter disposto das melhores oportunidades para marcar, foi uma equipa muito perdulária sendo castigada com o zero no marcador. Defensivamente cometeu erros que não se podem acontecer frente a jogadores como aqueles que estão na zona mais avançada do Alcains.

O CD Alcains- É uma equipa na verdadeira acepção da palavra. Muito equilibrada, com os jogadores a saberem exactamente quais as suas funções e com elementos que provocam desequilíbrios na estrutura do adversário. Hideraldo, por exemplo, provou aos 39 anos que, quem sabe nunca esquece.

Escalos de Cima e Desportivo de Alcains encontravam-se num jogo que podia, como aconteceu, valer a subida aos visitantes e provocar o afastamento dos escalenses da luta pela 2ª posição que também proporciona subida de divisão, até porque na outra partida a Póvoa bateu a Lousa.
Mas no domingo desde muito cedo se viram as grandes diferenças entre os dois conjuntos. O Alcains é uma equipa que vale pelo seu todo, que ataca em bloco, quase sempre pela certa, e que tem jogadores na zona ofensiva que são, de facto, desequilibradores. Hideraldo mostrou logo aos 17 minutos que, mesmo estando à porta dos 40, não esqueceu o que mostrou nos relvados por esse país fora ao longo de vários anos com a camisola canarinha. Um autêntico “rato de área” que aproveitou da melhor forma uma defesa para a frente de Rui Ferreira para facturar o primeiro para a sua equipa.
Na baliza oposta o perigo esteve sempre mais perto, mas o Escalos mostrava-se demasiado perdulário e não conseguia ultrapassar Beirão. Até que ao minuto 25 surge o segundo do Alcains, desta vez com Ramalho a aproveitar da melhor forma um cruzamento da direita de Toni. Em três vezes que o Alcains desceu com perigo à área adversária acabou por aproveitar duas dessas oportunidades para se adiantar para 2-0.
Se as coisas já não estavam fáceis para a equipa de Paulo Macedo naturalmente que agora estavam muito mais complicadas, porque o jogo ofensivo continuava a ser criado mas meter a bola dentro da baliza de Beirão é que era mais complicado.
Ao intervalo, tal como no final, o resultado premiava a equipa mais organizada e que tirou melhor proveito das oportunidades criadas.
Na segunda metade, com o jogo já decidido, o ritmo foi mais lento e por isso via-se um espectáculo menos atractivo e com menos bolas junto das duas balizas. A jogar no seu ritmo e beneficiando da quebra física de grande parte dos jogadores do Escalos, o Desportivo de Alcains ainda aproveitou para marcar em mais duas ocasiões. Hideraldo fez o golo da tarde aos 73 minutos e Hugo Inácio fechou a contagem já na recta final.
Uma vitória justíssima da equipa de Alcains que assim viu matematicamente confirmada a ascensão ao primeiro escalão distrital, ficando a festa do título adiada para uma próxima oportunidade. Com esta derrota a equipa dos Escalos de Cima atrasou-se na luta pelo segundo lugar que também dá promoção. O encontro do próximo domingo frente à Póvoa de Rio de Moinhos é decisivo para os pupilos de Paulo Macedo.

A arbitragem- Sereno e tranquilo levou o jogo até ao fim sem praticamente ouvir protestos, porque simplesmente não errou. Aos auxiliares anotámos um erro a cada um mas nada que comprometa um excelente trabalho.

Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “O Alcains foi mais forte e por isso parabéns pela vitória e pela subida. Nós até entramos bem no jogo mas pecámos muito na finalização e cometemos erros fatais defensivamente. É daqueles jogos em que podíamos estar aqui o dia todo que não marcaríamos nenhum golo. No domingo é o jogo do tudo ou nada aqui, com a Póvoa. Temos que ganhar. Hoje tivemos uma excelente arbitragem”.
Discurso directo- Carlos Pereira, técnico do CD Alcains- “Nós queremos ser campeões e, enquanto não o formos, mesmo tendo hoje garantido a subida, não vamos festejar. Já subimos mas agora queremos chegar ao outro objectivo. Encarámos o jogo com muita maturidade e por isso ganhámos bem, porque fomos a melhor equipa. Respeito muito o trabalho dos árbitros e por isso não os comento. Nós criticamos sempre os árbitros mas nunca vemos os nossos erros e os falhanços dos jogadores”.

ACD LADOEIRO- 1 AD FUNDÃO- 2


AD Fundão faz a festa do título no terreno do adversário directo

Pavilhão Municipal do Ladoeiro
Árbitros- Paulo Abrantes e Tiago Gomes
ACD Ladoeiro- Vítor Rodrigues, Rui Parreiro, João Esteves, Cristóvão Falcão, Francisco Marques, Luís Castro, Tiago Moreira, Francisco Beirão, Dário Rolo, David Ribeiro, Daniel Vieira e Jorge Taborda
Treinador- João Marques
AD Fundão- Flávio, Pedro, Carapito, Dário, João Paulo, Miguel Alves, Saúl, Hugo Dias, Jorge, Jacinto, Ricardo e Paulinho
Treinador- Joel Rocha
Disciplina- Cartão amarelo a Tiago Moreira e Vítor Rodrigues; Hugo Dias e Flávio
Marcadores- Dário Rolo; João Paulo e Dário

Era um jogo que valia um título distrital de juniores. A Desportiva do Fundão partia em vantagem, porque o empate também lhe servia para fazer a festa, enquanto que ao Ladoeiro apenas a vitória interessava, estando depois obrigado a ganhar em Alcaria na última jornada.
E o jogo decorreu sempre como se previa mesmo antes de começar. Um Ladoeiro com um pendor muito mais ofensivo em busca do golo, e uma Desportiva do Fundão defendendo muito bem a sua baliza e partindo, sempre que ganhava a posse de bola, para rápidos contra-ataques. Só que também desde o minuto inicial se viu que as coisas estavam a correr melhor aos forasteiros que ao conjunto da casa. É certo que o Ladoeiro assumiu o jogo desde o princípio mas nem sempre conseguiu atacar da melhor forma, também muito por culpa de uma equipa fundanense que fazia da concentração a sua maior arma.
Nos primeiros 35 minutos, que terminaram com um empate sem golos, o maior pendor ofensivo do Ladoeiro não tinha resultado em golos e aliás, mesmo com muito menos tempo de posse de bola, até foi o Fundão que conseguiu criar mais problemas ao guarda-redes adversário. Os raianos só na recta final dispuseram de uma oportunidade flagrante mas Tiago Moreira, sozinho em frente da baliza, não conseguiu acertar entre os postes.
No início da 2ª parte o título estava ainda mais perto do conjunto da Cova da Beira, e a partir de certa altura notou-se que o Ladoeiro passou a jogar mais com o coração do que propriamente com a razão, o que também é compreensível, já que também os jogadores sentiam as muitas dificuldades que estavam a encontrar para ultrapassar uma defesa bem organizada que contava também com um guarda-redes inspiradíssimo.
E se o título se começava já a desenhar no horizonte do Fundão, esses contornos ganharam gradualmente forte consistência depois da equipa de Joel Rocha (castigado, viu o jogo da bancada) chegar ao 2-0. Depois disso o Ladoeiro ainda teve tempo para desperdiçar dois livres de 10 metros e de fazer o tento de honra já muito perto do final mas… sem tempo para mais.
Era o culminar de um jogo que premiou, e de que maneira, a excelente organização defensiva do Fundão e que castigou a inoperância ofensiva do conjunto de João Marques, que atacou muito, é certo, mas nem sempre da maneira desejada pelo técnico.
Bom trabalho da dupla de arbitragem chefiada por Fernando Paulo Abrantes.

Discurso directo- João Marques, treinador do Ladoeiro- “É uma derrota de todo o grupo mas que eu assumo total responsabilidade. Este foi um ano atípico em que houve muitas lesões e tive muitos jogadores muito tempo indisponíveis. Se eu tivesse o grupo que jogou hoje sempre disponível as coisas teriam sido de certeza diferentes. Apesar de tudo, quero felicitar a Desportiva do Fundão pelo título e também o Retaxo pelo mesmo feito, mas no escalão de juvenis. No jogo de hoje faltou-nos sorte na finalização. O Fundão jogou com as armas que tem e defendeu muito bem. No entanto quero realçar que estamos a trabalhar em formação e, nesta equipa, a grande maioria dos atletas ainda são juniores para o ano, e com certeza que serão mais fortes”.
Discurso directo- Joel Rocha, treinador da AD Fundão- “O nosso objectivo no início do campeonato era ganhar todos os jogos. Fomos sempre a equipa mais regular, a que perdeu menos pontos, e por isso fomos campeões. Agora na Taça Nacional vamos pensar jogo a jogo, tentar sempre conquistar os 3 pontos, e representar dignamente a Desportiva do Fundão”.

BOA ESPERANÇA- 8 ALDEIA VELHA- 0


Laranjas estão na corrida!

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Bruno Salgado e Armando Veríssimo (Setúbal)
Boa Esperança- Francisco Fernandes e João Poças, Ricardo Machado, Nuno Infante, Theres, Valter Borronha, Marco Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira, André Gonçalves e Cunha
Treinador- Humberto Cadete
Aldeia Velha- Paulo Cruz e Bruno Castro, Carlos Nascimento, António Gonçalves, Paulo Nunes, Ricardo Dionísio, Ricardo Santana, André Serrano, Luís Alves, Francisco Aragonês, Rui Lopes e Raul Rufino
Treinador- Manuel Grosa
Disciplina- Cartão amarelo a André Gonçalves aos 34 e Marco Borronha aos 35; Rui Lopes aos 10, Francisco Aragonês aos 17 e Ricardo Dionísio aos 26
Marcadores- Marco Borronha aos 6, 32 e 36, Valter Borronha aos 17, Hugo Silveira aos 21, Serginho aos 34 e Ricardo Machado aos 36 e 37

Numa jornada em que os primeiros classificados todos alcançaram vitórias, a Boa Esperança recebeu e também despachou a equipa de Avis com 8 golos sem resposta. Foi mais uma exibição bem conseguida, que se traduziu em muitas oportunidades e oito golos, isto apesar de ao intervalo o marcador registar apenas um 2-0.
Marco Borronha, que já tinha conseguido 3 golos na última jornada, na recepção ao Nadadouro, voltou a conseguir um hat-trick e continua a dar nas vistas num ano em que ainda tem idade de júnior.
Com os resultados verificados nada se alterou no topo da classificação, mantendo-se a emoção para as últimas 4 jornadas. Forte da Casa (54), Amarense (52), Arnal e Novos Talentos (49) e Boa Esperança (46) são as equipas que estão na luta pelos dois lugares que dão subida ao nacional da 2ª divisão. Registe-se, no entanto que, por exemplo a Boa Esperança, ainda tem que receber o Forte da Casa (22 de Abril), deslocar-se ao terreno do Novos Talentos (6 de Maio) e terminar o campeonato com a visita do Amarense a 13 do mesmo mês.Para já temos que registar que frente ao Aldeia Velha a equipa de Humberto Cadete registou a 7ª vitória consecutiva. A caminhada que se espera ainda vá a tempo de terminar com a subida, prossegue no próximo sábado com a deslocação ao Marinhais, equipa que há muito desceu aos Distritais. Venha mais uma vitória!

BOA ESPERANÇA ANTECIPA JOGO DA ANTEPENÚLTIMA JORNADA DO NACIONAL

Boa Esperança-Forte da Casa antecipado para 22 de Abril

A Associação Recreativa do Bairro da Boa Esperança solicitou junto dos serviços da Federação Portuguesa de Futebol a antecipação do jogo a contar para 24ª e antepenúltima jornada da Série C do Nacional da 3ª Divisão frente ao líder Forte da Casa de 29 de Abril para 22 do mesmo mês. É uma antecipação de uma semana que deverá ser aceite pela FPF uma vez que há acordo com o Forte da Casa e não é um jogo das duas últimas jornadas que não podem sofrer qualquer alteração.Uma partida importantíssima para as aspirações da equipa albicastrense que assim ganha mais uma semana para preparar os derradeiros embates: frente ao Novos Talentos a 6 de Maio e recepção ao Amarense uma semana depois.

LADOEIRO REGRESSA AO FUTSAL SENIOR NA PRÓXIMA ÉPOCA

Ladoeiro regressa ao futsal sénior

Era uma notícia que já se ouvia nos meandros do futsal mas que ainda não tinha confirmação oficial. Agora está confirmado e estamos em condições de avançar em primeira-mão que a Associação Cultural e Desportiva do Ladoeiro vai regressar ao futsal sénior já na próxima temporada. Depois de alguns anos de interregno, o emblema raiano vai assim dar sequência ao trabalho que vem sendo feito nos escalões de formação e permitir aos juniores que vão passar a sénior a continuidade da sua actividade no clube.
Do actual plantel júnior que no sábado se sagrou vice-campeão distrital, Vítor Rodrigues e Dário Rolo são os dois nomes que vão integrar o plantel sénior, uma vez que deixam de ter idade para participar nos juniores. A estes atletas outros se vão juntar também da actual equipa júnior, jogadores que têm assim a possibilidade de participar nos distritais de juniores e seniores.João Marques, o técnico que está no projecto desde o início, e que de resto representou o Ladoeiro como jogador, vai ser o líder da equipa sénior, acumulando o cargo também nos juniores. Quanto à actual equipa de juvenis, deve ser assumida pelo actual adjunto de João Marques, continuando no entanto a participar no Distrital da categoria.

segunda-feira, março 20, 2006

ADE PENAMACOR- 0 VITÓRIA DE SERNACHE- 0


Só faltaram os golos…

Estádio Municipal de Penamacor
Árbitro- Ângelo Correia (2), auxiliado por Diogo Venâncio e José Bicho
ADE Penamacor- Manuel Silva (2), Bruno Vieira (3), Marco (3), Sérgio (3), Hugo Andriaça (3), Ricardo Santos (3), Caronho (3), Renato (3), Pedro Silveiro (3), Picas (2) e David (3)
Treinador- Tó Real
Vitória de Sernache- António Joaquim (3), Carlos Gil (3), Tomás (3), Fernando Miguel (3), Sérgio (2), Dany (3), Tiago Farinha (3), Leandro (3), Filipe Barata (3), Paulo Lopes (3) e Nuno Alves (2)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Picas por Ricardo Costa (1) aos 54, Hugo Andriaça por Ruben (2) aos 56 e Ricardo Santos por Hélder Correia (1) aos 72; Paulo Lopes por M´Passo (1) aos 76, Dany por Luís António (-) aos 85 e Nuno Alves por Pedro Canhoto (-) aos 90+2
Disciplina- Amarelos a Sérgio aos 50 e David aos 84; Tomás aos 37 e Tiago Farinha aos 58 e 90+3. Vermelho por acumulação a Tiago Farinha aos 90+3

A figura do jogo- Tiago Farinha (Vitória de Sernache)- É um jogador com uma força impressionante! Como se não bastasse foi do seu pé direito que saiu um remate a quase 40 metros da baliza que levou a bola a esbarrar na trave. Foi expulso por acumulação, mas o 2º amarelo pareceu-nos exagerado.

A ADE Penamacor- Conseguiu 20 minutos de grande domínio durante a 1ª parte mas não conseguiu marcar nas oportunidades criadas, a mais flagrante das quais desperdiçada por David. Na 2ª parte só ameaçou num cabeceamento de Ricardo Costa já perto do final. Lutou muito, mas vale mais que o que mostrou no domingo.

O Vitória de Sernache- Defendeu muito e bem quando a isso foi obrigado e contra-atacou sempre com muito propósito. Sai do terreno do líder com a divisão de pontos mas dispôs das melhores ocasiões para marcar. Deu mais um passo para segurar o 2º lugar.

Num jogo bem disputado e com alguns momentos de bom futebol, o empate final assenta bem ao futebol produzido pelas duas equipas, se bem que, se a divisão de pontos tivesse acontecido com golos estava mais de acordo com as boas oportunidades que uma e outra equipa conseguiram criar ao longo dos 90 minutos.
Mas o jogo não começou da melhor forma, em termos de espectáculo oferecido pelas duas equipas. Durante os primeiros 15 minutos, aqueles que habitualmente são designados de estudo mútuo, o jogo foi muito disputado na zona do meio campo com o perigo a estar completamente ausente da proximidade das duas balizas.
Foi depois do quarto de hora inicial que a ADEP pegou no jogo e empurrou então o Vitória de Sernache para muito próximo da sua área. Nessa altura, a equipa do Pinhal ia-se defendendo como podia, uma vez que o caudal ofensivo dos da casa era muito intenso, sem no entanto conseguir levar grandes situações de perigo à baliza de António Joaquim. Nesse período de ascendente do Penamacorense, que durou até sensivelmente aos 35 minutos, a melhor situação de golo surgiu na sequência de um cruzamento de Ricardo Santos do lado direito que acabou nos pés de David depois do túnel de Picas. Incrivelmente, o 19 da ADEP, e só com o keeper vitoriano pela frente, acabou por atirar muito por cima das redes adversárias.
Depois o domínio passou para o outro lado. Dos 35 minutos até ao descanso foi o Vitória a dispor das melhores oportunidades. Aos 36 minutos uma bomba de mais de 30 metros de Tiago Farinha esbarrou na trave da baliza de Manuel Silva, aos 37 foi Nuno Alves que não aproveitou da melhor forma uma saída extemporânea do guarda-redes adversário e aos 45 foi novamente Nuno Alves que, de cabeça, e só com o Manuel Silva pela frente, ofereceu a bola ao seu opositor.
Pelo maior tempo de domínio da ADEP e pelas melhores ocasiões do Vitória o empate ao intervalo aceitava-se, mas já aqui justificava golos.
Na 2ª metade o jogo acabou por ser muito prejudicado pela forte chuvada que se abateu sobre Penamacor. Mesmo assim, as equipas continuaram sempre muito empenhadas e lutaram até à exaustão pelo resultado. Em 45 minutos registou-se uma boa oportunidade para cada um dos lados.
Aos 66 Nuno Alves não conseguiu endossar o esférico a Paulo Lopes, que estava sozinho na boca do golo, e aos 69 foi Ricardo Costa o autor do cabeceamento que levou maior perigo às redes de António Joaquim.
Na recta final ficou a sensação que o Vitória estava mesmo apostado em vencer, mas o terreno muito pesado provocou uma sobrecarga física que impediu os jogadores de fazerem mais e melhor.
Com este resultado a cabeça da classificação mantém-se da mesma forma. A diferença pontual entre primeiro e segundo continua a ser de 7 pontos e o Penamacor continua, por isso, em situação privilegiada para fazer a festa da subida, mais jornada, menos jornada. O Vitória vai continuar a lutar pelo vice-campeonato tendo que se defender de Águias do Moradal e Pedrógão de São Pedro.

A arbitragem- Foi muito contestado pelos da casa e numa dessas vezes tem razão o Penamacor. Aos 30 minutos, Sérgio (Vitória de Sernache) jogou a bola com a mão no interior da sua grande área. Ângelo Correia não assinalou o penalty que, de facto existiu. Na segunda parte analisou mal algumas faltas a meio campo, aí com maior prejuízo para os vitorianos.

Discurso directo- Tó Real, técnico da ADE Penamacor- “Foi o jogo em que se notaram as diferenças entre uma equipa que tem a pressão de ganhar, a nossa, e outra que anda no campeonato descontraída, o Sernache. Um empate justo, embora, e pelas oportunidades repartidas, devesse haver golos. Nos lances que protestamos, se o árbitro não marcou nada é porque não houve penalty”.
Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Foi um bom jogo entre duas boas equipas. As falhas de concretização continuam a ser a nossa pecha. Se concretizássemos as oportunidades criadas podíamos ter ganho o jogo. De qualquer maneira é preciso realçar que defrontamos uma boa equipa, a que está melhor apetrechada. Apesar da ADEP ainda não ter subido matematicamente aproveito para lhes desejar sorte na 3ª divisão. Esta arbitragem foi a melhor que vi nos nossos jogos”.

ADE PENAMACOR- 0 VITÓRIA DE SERNACHE- 0


Só faltaram os golos…

Estádio Municipal de Penamacor
Árbitro- Ângelo Correia (2), auxiliado por Diogo Venâncio e José Bicho
ADE Penamacor- Manuel Silva (2), Bruno Vieira (3), Marco (3), Sérgio (3), Hugo Andriaça (3), Ricardo Santos (3), Caronho (3), Renato (3), Pedro Silveiro (3), Picas (2) e David (3)
Treinador- Tó Real
Vitória de Sernache- António Joaquim (3), Carlos Gil (3), Tomás (3), Fernando Miguel (3), Sérgio (2), Dany (3), Tiago Farinha (3), Leandro (3), Filipe Barata (3), Paulo Lopes (3) e Nuno Alves (2)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Picas por Ricardo Costa (1) aos 54, Hugo Andriaça por Ruben (2) aos 56 e Ricardo Santos por Hélder Correia (1) aos 72; Paulo Lopes por M´Passo (1) aos 76, Dany por Luís António (-) aos 85 e Nuno Alves por Pedro Canhoto (-) aos 90+2
Disciplina- Amarelos a Sérgio aos 50 e David aos 84; Tomás aos 37 e Tiago Farinha aos 58 e 90+3. Vermelho por acumulação a Tiago Farinha aos 90+3

A figura do jogo- Tiago Farinha (Vitória de Sernache)- É um jogador com uma força impressionante! Como se não bastasse foi do seu pé direito que saiu um remate a quase 40 metros da baliza que levou a bola a esbarrar na trave. Foi expulso por acumulação, mas o 2º amarelo pareceu-nos exagerado.

A ADE Penamacor- Conseguiu 20 minutos de grande domínio durante a 1ª parte mas não conseguiu marcar nas oportunidades criadas, a mais flagrante das quais desperdiçada por David. Na 2ª parte só ameaçou num cabeceamento de Ricardo Costa já perto do final. Lutou muito, mas vale mais que o que mostrou no domingo.

O Vitória de Sernache- Defendeu muito e bem quando a isso foi obrigado e contra-atacou sempre com muito propósito. Sai do terreno do líder com a divisão de pontos mas dispôs das melhores ocasiões para marcar. Deu mais um passo para segurar o 2º lugar.

Num jogo bem disputado e com alguns momentos de bom futebol, o empate final assenta bem ao futebol produzido pelas duas equipas, se bem que, se a divisão de pontos tivesse acontecido com golos estava mais de acordo com as boas oportunidades que uma e outra equipa conseguiram criar ao longo dos 90 minutos.
Mas o jogo não começou da melhor forma, em termos de espectáculo oferecido pelas duas equipas. Durante os primeiros 15 minutos, aqueles que habitualmente são designados de estudo mútuo, o jogo foi muito disputado na zona do meio campo com o perigo a estar completamente ausente da proximidade das duas balizas.
Foi depois do quarto de hora inicial que a ADEP pegou no jogo e empurrou então o Vitória de Sernache para muito próximo da sua área. Nessa altura, a equipa do Pinhal ia-se defendendo como podia, uma vez que o caudal ofensivo dos da casa era muito intenso, sem no entanto conseguir levar grandes situações de perigo à baliza de António Joaquim. Nesse período de ascendente do Penamacorense, que durou até sensivelmente aos 35 minutos, a melhor situação de golo surgiu na sequência de um cruzamento de Ricardo Santos do lado direito que acabou nos pés de David depois do túnel de Picas. Incrivelmente, o 19 da ADEP, e só com o keeper vitoriano pela frente, acabou por atirar muito por cima das redes adversárias.
Depois o domínio passou para o outro lado. Dos 35 minutos até ao descanso foi o Vitória a dispor das melhores oportunidades. Aos 36 minutos uma bomba de mais de 30 metros de Tiago Farinha esbarrou na trave da baliza de Manuel Silva, aos 37 foi Nuno Alves que não aproveitou da melhor forma uma saída extemporânea do guarda-redes adversário e aos 45 foi novamente Nuno Alves que, de cabeça, e só com o Manuel Silva pela frente, ofereceu a bola ao seu opositor.
Pelo maior tempo de domínio da ADEP e pelas melhores ocasiões do Vitória o empate ao intervalo aceitava-se, mas já aqui justificava golos.
Na 2ª metade o jogo acabou por ser muito prejudicado pela forte chuvada que se abateu sobre Penamacor. Mesmo assim, as equipas continuaram sempre muito empenhadas e lutaram até à exaustão pelo resultado. Em 45 minutos registou-se uma boa oportunidade para cada um dos lados.
Aos 66 Nuno Alves não conseguiu endossar o esférico a Paulo Lopes, que estava sozinho na boca do golo, e aos 69 foi Ricardo Costa o autor do cabeceamento que levou maior perigo às redes de António Joaquim.
Na recta final ficou a sensação que o Vitória estava mesmo apostado em vencer, mas o terreno muito pesado provocou uma sobrecarga física que impediu os jogadores de fazerem mais e melhor.
Com este resultado a cabeça da classificação mantém-se da mesma forma. A diferença pontual entre primeiro e segundo continua a ser de 7 pontos e o Penamacor continua, por isso, em situação privilegiada para fazer a festa da subida, mais jornada, menos jornada. O Vitória vai continuar a lutar pelo vice-campeonato tendo que se defender de Águias do Moradal e Pedrógão de São Pedro.

A arbitragem- Foi muito contestado pelos da casa e numa dessas vezes tem razão o Penamacor. Aos 30 minutos, Sérgio (Vitória de Sernache) jogou a bola com a mão no interior da sua grande área. Ângelo Correia não assinalou o penalty que, de facto existiu. Na segunda parte analisou mal algumas faltas a meio campo, aí com maior prejuízo para os vitorianos.

Discurso directo- Tó Real, técnico da ADE Penamacor- “Foi o jogo em que se notaram as diferenças entre uma equipa que tem a pressão de ganhar, a nossa, e outra que anda no campeonato descontraída, o Sernache. Um empate justo, embora, e pelas oportunidades repartidas, devesse haver golos. Nos lances que protestamos, se o árbitro não marcou nada é porque não houve penalty”.
Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Foi um bom jogo entre duas boas equipas. As falhas de concretização continuam a ser a nossa pecha. Se concretizássemos as oportunidades criadas podíamos ter ganho o jogo. De qualquer maneira é preciso realçar que defrontamos uma boa equipa, a que está melhor apetrechada. Apesar da ADEP ainda não ter subido matematicamente aproveito para lhes desejar sorte na 3ª divisão. Esta arbitragem foi a melhor que vi nos nossos jogos”.

BENFICA CB- 1 AD ESTAÇÃO- 0


Benfica ultrapassa serranos

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Izaldo Barata, auxiliado por Hugo Clara e Sérgio Mendes
Benfica CB- Ruben, Diogo, Taborda, Silva, João Paulo, Tony, Fábio Barata, Machado, Lourinho, André Rodrigues e Dany
Treinador- Leonido Afonso
AD Estação- Nélson, Pedro Bernardo, João Luís, Diogo Leitão, Ivo, Pedro Nuno, Tiago Oliveira, Márcio, André Seco, Flávio e Artur
Treinador- Rui Pinto
Substituições- Lourinho por João Pedro aos 63, Dany por Salavessa aos 78 e Tony por Flávio Ramos aos 80; Diogo Leitão por André Rodrigues aos 68
Disciplina- Amarelos a Lourinho aos 30, Dany aos 60, João Paulo aos 80+1 e Silva aos 80+3; João Luís aos 79. Vermelho directo a Márcio aos 43. Rui Pinto foi expulso do banco da ADE aos 43
Marcador- João Paulo aos 43

No jogo mais importante da jornada do Distrital de Juvenis, Benfica e Castelo Branco e Associação Desportiva da Estação proporcionaram um espectáculo pobre, muito prejudicado pela chuva que caiu na 2ª parte e pelo forte vento que se fazia sentir na manhã de domingo.
A Estação apresentou-se em Castelo Branco muito desfalcada (tinha apenas um suplente), já que alguns jogadores do plantel não se puderam deslocar para o jogo devido a doença (as gripes da época atacaram em força…), mas o Benfica e Castelo Branco acabou por não conseguir tirar o devido proveito dessa situação.
Apesar de ser sempre uma equipa mais ofensiva, o conjunto de Leonido Afonso teimava em não acertar com a baliza mas, pelo contrário, revelava pontaria afinada para acertar nos ferros da baliza de Nélson. Por outro lado, os covilhanenses tentavam defender da melhor maneira a sua zona mais recuada, espreitando o contra-ataque sempre que possível, mas, durante a primeira parte nunca conseguiram incomodar o keeper encarnado. O nulo ao intervalo aceitava-se, especialmente pela forma arrojada como os miúdos da Estação defenderam a sua baliza.
A segunda parte começou com o lance que definiu o resultado final. Numa jogada confusa dentro da área da Estação acabou por resultar uma grande penalidade que João Paulo aproveitou da melhor maneira. Um lance de que não temos opinião, uma vez que nos encontrávamos precisamente por trás da baliza do lado oposto, mas é uma decisão que é da inteira responsabilidade do árbitro assistente Hugo Clara. Foi o auxiliar do lado dos bancos que chamou Izaldo Barata e que mandou marcar o castigo máximo e expulsar Márcio. Acertada ou errada, a decisão é totalmente da responsabilidade de Hugo Clara.
Curiosamente, a perder e a jogar com menos um elemento, a ADE ainda conseguiu levar em meia dúzia de ocasiões o perigo junto das redes de Ruben, mas nessas alturas o “1” do Benfica evitou sempre males maiores segurando uma vantagem que acaba por ser preciosa para os benfiquistas, que assim ultrapassam os covilhanenses na tabela classificativa.Quanto à arbitragem, fica-nos apenas a dúvida no lance que dá origem à grande penalidade. Se Hugo Clara acertou na decisão, acaba por ser um bom trabalho, caso a decisão seja errada, há influência no resultado final.

ASSEMBLEIA GERAL DO DESPORTIVO CB


Desportivo mais desafogado exige Sede Social

O Desportivo de Castelo Branco aprovou na última sexta-feira, em Assembleia-Geral, o relatório e contas referentes ao ano de 2005. No salão da Junta de Freguesia de Castelo Branco cerca de 30 sócios do emblema albicastrense aprovaram por unanimidade e aclamação as contas da Direcção de José Bernardino que já tinham o parecer favorável do Conselho Fiscal.
Depois de herdar 97 mil euros de passivo, José Bernardino apresentou como objectivo reduzir os números em 15 mil euros durante os seus dois anos de mandato. Só que as coisas acabaram por correr melhor que o previsto e os números que se previa atingir no final do ano em curso já foram ultrapassados. Assim, em 31 de Dezembro de 2005 o passivo do Desportivo era de 82 mil euros, mas actualmente, e segundo o presidente, “deve cifrar-se em cerca de 75 mil euros”. Contas positivas que foram destacadas por todos os presentes o que levou Carlos Vale, presidente da AG, a pedir uma salva de palmas depois de aprovadas por unanimidade.
Depois de ratificados os números, José Bernardino manifestou-se “muito preocupado em relação à próxima época”. Isto porque, segundo o presidente, “não se sabe como vão ser os subsídios que vamos receber. As entidades oficiais têm que ter em atenção a realidade. Nós somos o clube que mais atletas movimenta e é isso que se tem que ter em atenção”. Apesar das preocupações, o presidente que está a meio do mandato, frisou que “a Câmara e a Junta, desde que estes líderes lá chegaram, têm feito uma distribuição equilibrada”. Por isso o Desportivo só pede que “pelo menos se mantenham os apoios actuais”.
Depois de referir que já foi entregue no dia 24 de Fevereiro o projecto para atribuição do Estatuto de Instituição de Utilidade Pública, José Bernardino referiu-se ainda a algumas questões que o preocupam no futuro e alguns projectos que tem em mente. Dentro de 3 anos todas as carrinhas e autocarros vão ter que circular com cintos de segurança. Segundo José Bernardino, “tem que ser o Estado a renovar a frota automóvel dos clubes. São feitas as exigências mas depois os clubes, que muitas vezes substituem o próprio Estado, é que têm que suportar tudo”.
Voltando às entidades oficiais, o líder do Desportivo referiu que “continuamos a ser olhados como o parente pobre. As entidades oficiais têm que passar a olhar para nós de outra forma porque o Desportivo é, sem dúvida, o maior clube do Concelho de Castelo Branco”. No seguimento destas críticas surgiu a necessidade de uma Sede Social: “A nossa sede não tem condições para se trabalhar. Todos os clubes e associações recebem uma sede de mão beijada. Para o Desportivo de Castelo Branco também é urgente uma Sede Social condigna, até para podermos lá realizar as próprias Assembleias-gerais”.
No final ficaram várias críticas de José Bernardino ao funcionamento do Complexo Desportivo da Zona de Lazer. “Falta sensibilidade aos funcionários que lá estão. Não se compreende que chegando as 19 horas nos desliguem as luzes! Nós trabalhamos com crianças! Neste momento as condições existem mas falta a logística”. E a terminar deixou algumas sugestões: “Deixem que sejam os clubes a gerir aquele espaço! O Desportivo está totalmente disponível para gerir um daqueles campos. E se nos quiserem dar o pelado também aceitamos porque nós não somos vaidosos de querer jogar só em relvados ou sintéticos”.Durante o ano de 2006 o Desportivo de Castelo Branco pretende dobrar o número de sócios, que é actualmente de 250, e para o próximo ano, o emblema que este ano completa 41 anos, quer chegar aos 1000 associados.

ASSEMBLEIA GERAL DO BENFICA CB


Contas aprovadas sem haver sucessor para José Manuel Vaz

O Benfica e Castelo Branco aprovou em Assembleia-Geral, que decorreu na última sexta-feira na sede do clube, o relatório e contas referentes ao ano de 2005. Com menos de 3 dezenas de sócios presentes, os números finais do último ano foram aprovados com 27 votos favoráveis e uma abstenção. O clube albicastrense chegou ao último dia do mês de Dezembro com um “passivo real de 89.600 euros”, números que sobem um pouco em relação ao ano anterior devido à aquisição de duas viaturas.
Mas estes números vão ainda baixar para valores inferiores, uma vez que o Benfica tem ainda por receber uma verba referente ao aluguer de um terreno situado na zona industrial. O clube recebeu na última semana 5 mil euros e vai durante esta semana receber o valor restante em 3 cheques pré-datados.
No que toca a contas o panorama não é, por tanto, muito complicado, isto se tivermos em atenção a grave crise financeira que se vive actualmente na esmagadora maioria dos clubes desportivos.
Quanto ao segundo ponto da ordem de trabalhos – Eleições dos novos corpos sociais – aí é que está tudo mais difícil. É que não apareceu nenhuma lista a sufrágio e, sendo assim, os actuais elementos que compõem os órgãos sociais do clube, entram em gestão corrente, uma vez que o seu mandato terminou na pretérita sexta-feira.
Sobre este ponto o presidente cessante referiu que “o nosso mandato termina hoje. Esta Direcção fez o melhor possível e agora está na hora de vir gente nova. Não vou continuar à frente do clube, mas estão reunidas todas as condições para as actividades que temos continuarem, e estamos dispostos a colaborar com quem vier até Abril, altura em que os campeonatos terminam”. Se até lá nenhuma lista aparecer as coisas podem ficar mais complicadas, uma vez que “é preciso preparar a próxima época e assumir compromissos. E nesse sentido nós não daremos nenhum passo que vincule o clube”, refere José Manuel Vaz. Isto equivale a dizer que, numa situação extrema, pode estar em causa a inscrição das diversas equipas nos campeonatos da próxima temporada.
Na reunião magna dos encarnados foi ainda divulgado um projecto que a direcção cessante iniciou mas que terá que ter continuidade pelos dirigentes vindouros. Trata-se de um intercâmbio entre clubes portugueses e espanhóis e que, para já, integra o Benfica e Castelo Branco, o Desportivo de Chaves e o Ponte Vedra, podendo estender-se, por exemplo, a Cáceres. O objectivo é que os jogadores portugueses sejam observados em Espanha e vice-versa.
Quanto ao actual momento desportivo da equipa, foi o chefe de departamento de futebol que fez o ponto da situação. Ricas referiu que “a aposta do clube tem que ser cada vez mais na formação. Apesar das dificuldades acredito que vamos conseguir a manutenção porque temos um balneário unido. No mercado de Inverno acabámos por fazer os ajustes possíveis. Nós podíamos ter contratado mais jogadores mas no final com certeza que a dívida seria ainda maior”.Com o único objectivo de eleger os novos corpos sociais ficou marcada nova AG para o dia 7 de Abril.

BOA ESPERANÇA- 12 NADADOURO- 5


Boa Esperança continua embalada

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Nuno Bogalho e Francisco Alves (Coimbra)
Boa Esperança- Francisco Fernandes e João Poças, Ricardo Machado, Nuno Infante, Theres, Valter Borronha, Marco Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira, André Gonçalves e Cunha
Treinador- Humberto Cadete
Nadadouro- Micaelo e André, Tiago, Nélson Rosa, Fábio Pereira, Loja, Telmo Rosa, José Simões, Paulo Simões, João Albuquerque e Fábio Marques
Treinador- Paulo Simões
Disciplina- Cartão amarelo a Serginho aos 32; Telmo Rosa aos 16, Loja aos 16 e Paulo Simões aos 25
Marcadores- Valter Borronha aos 8, 19, 23 e 37, Marco Borronha aos 8, 13 e 27, Serginho aos 12 e 32, Hugo Silveira aos 21, Cunha aos 35 e Ricardo Machado aos 38; Loja aos 22, 23, 23, 34 e 35

Com uma vitória inquestionável a Boa Esperança completou o 6º jogo a somar vitórias e mantém-se a 6 pontos do 2º classificado, o Amarense, equipa que visita Castelo Branco na última jornada do Campeonato Nacional da 3ª Divisão de Futsal. Com estes 3 pontos a aproximação deu-se em relação ao 3º classificado que é agora o Arnal, precisamente a equipa que derrotou a Boa pela última vez. Foi no dia 21 de Janeiro, faz hoje exactamente 2 meses, que a equipa de Maceira do Lis foi a Castelo Branco bater os locais por 6-2.
Daí para cá foram 6 vitórias consecutivas que podem ter seguimento já no próximo sábado quando se der a recepção ao Aldeia Velha, equipa que ocupa a 9ª posição e está na luta pela permanência.
No jogo de sábado frente ao Nadadouro, a história do jogo acaba por ser resumida pelos golos e pelo avolumar do marcador. A equipa de Humberto Cadete fez na primeira parte uma exibição irrepreensível e, com os irmãos Valter e Marco Borronha em grande destaque, foi com naturalidade que se chegou ao descanso com um claro 5-0 no marcador.
Para a 2ª parte a equipa das Caldas da Rainha, que é treinada por Paulo Simões, 39 anos, um jogador que durante largos anos representou o Caldas mas em futebol de 11, parecia trazer outras intenções. Começou por tentar jogar instalada dentro do meio campo da equipa da casa e isso permitiu-lhe chegar ao 7-3 logo aos 23 minutos. Foram 3 minutos electrizantes onde se viram, nada mais, nada menos, do que 5 golos.
Só que a Boa Esperança rapidamente percebeu as intenções do adversário e passou então a usar uma arma que tão bem sabe usar e que normalmente dá frutos: o contra-ataque. Contra uma equipa de movimentações lentas Valter e Marco Borronha e Serginho iam semeando o pânico junto da baliza adversária e o resultado final de 12-5 acaba por ser escasso para o número de oportunidades flagrantes que a equipa da Boa Esperança criou na sequência de um futebol rápido e com triangulações perfeitas.A dupla de arbitragem de Coimbra, com pequenos erros, não teve qualquer influência no resultado final.

AD ALBICASTRENSE- 25 PASSOS MANUEL- 27


Albicastrenses complicam permanência

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Roberto Martins e Daniel Martins (Leiria)
AD Albicastrense- José Pereira e Pedro Mendes, Martin Gomes, Luís Gama (5), Sérgio Silva (1), Jonatas Valente (2), Luís Robalo, João Romão (1), João Fialho (3), Bruno Roberto, Filipe Félix (6), António Mata (2) e Maximiano Ribeiro (5)
Treinador- José Curto
Passos Manuel- João Quelha e Nuno Alvoeiro, António Ramos (1), Paulo Lopes (2), José Rocha (2), Nuno Sousa (4), Gonçalo Lopes (2), Bruno Cavaco (3), Pedro Rodrigues (4), Bruno Magalhães (4), Pedro Dias (3), Fernando Pereira (1) e Ricardo Malheiro (1)
Treinador- Hélder Fonseca
Marcador ao intervalo- 11-15

Depois de uma derrota por números expressivos na 1ª jornada desta fase final da permanência no terreno do 1º de Dezembro, a ADA tinha no sábado uma excelente oportunidade para voltar às vitórias e começar a solidificar a sua continuidade no Nacional da 1ª Divisão de andebol.
Só que frente ao Passos Manuel a derrota da 1ª fase da prova acabou por se repetir. No sábado os azuis apenas no arranque do jogo comandaram o marcador chegando ao 6-3 por volta dos 10 minutos de jogo. A partir daí o jogo mudou e o Passos Manuel iniciou uma recuperação que levou os lisboetas até à frente do marcador, liderança essa que mantiveram até final do jogo.
Na 2ª parte a Associação Desportiva Albicastrense, depois de se ver em desvantagem por 6 golos de diferença ainda ensaiou uma tentativa de recuperação, chegando a reduzir para 2 a vantagem dos forasteiros, mas um 3-0 do Passos Manuel acabou por clarificar as coisas na atribuição da vitória.
No próximo sábado a ADA desloca-se ao Algarve para defrontar o Vela de Tavira. Mais uma boa oportunidade para a equipa se encontrar com as vitórias. Uma derrota nesse jogo pode empurrar a equipa para zona de despromoção.No sábado a dupla de árbitros de Leiria assinou um trabalho com alguns erros mas sem influência no resultado final.

CASA DO BENFICA CB- 31 CISTER- 17

Casa do Benfica deve passar em 2º lugar

Depois da derrota no sábado na deslocação ao terreno do Colégio João de Barros por 24-20, a Casa do Benfica em Castelo Branco, quando falta apenas uma jornada para o final da 1ª fase do Campeonato Nacional da 2ª Divisão de andebol feminino, ocupa a 2ª posição com menos um ponto que o seu adversário do último sábado. As duas equipas somam uma vitória e uma derrota nos jogos entre si, a Casa do Benfica perdeu na deslocação ao terreno do Assomada e o Colégio João de Barros empatou no recinto do Camões, de resto, só vitórias para os dois conjuntos.
Depois da derrota de sábado as meninas de Paula Espírito Santo receberam e venceram no domingo a equipa do Cister por 31-17. Na próxima semana a Casa do Benfica desloca-se ao terreno do Porto Salvo. Uma deslocação que não é fácil, uma vez que o Porto Salvo se encontra na 3ª posição.Na próxima fase do campeonato vão assim marcar presença, para além do Colégio João de Barros e Casa do Benfica em Castelo Branco, em representação da Zona Sul, em princípio o Maiastars e o CDUP, que devem ser as equipas apuradas da Zona Norte. Nesta etapa decisiva sobe apenas uma equipa directamente ao nacional maior do andebol feminino português tendo a 2ª classificada que jogar um play-off com a penúltima classificada da 1ª Divisão Nacional.

segunda-feira, março 13, 2006

PÓVOA RM- 1 ÁGUIAS DO MORADAL- 2


Águias avançam para a final depois de inverterem o placard

Campo da Póvoa de Rio de Moinhos
Árbitro- João Brás, auxiliado por Pedro Ribeiro e Paulo Abrantes
Póvoa RM- Oleh Prokopets, Bento, Barra, Mata, Hélio, Nuno Eusébio, Berto, Amaral, Álvaro, João Silva e Bernardino
Treinador- Rui Melo e João Zarro
Águias do Moradal- Tiago Brás, Acácio, Tiago Mota, Gil, Spranger, David, Edmilson, Rui Paulo, Rato, Valadas e Aíldo
Treinador- António Belo e José Goulão
Substituições- Berto por Casal aos 62; Acácio por Tomás aos 45, David por Tabarra aos 68 e Gil por Fonseca aos 79
Disciplina- Amarelos a Mata aos 23, Álvaro aos 37, Bento aos 51 e Hélio aos 62; Edmilson aos 37, Acácio aos 45 e Spranger aos 79
Marcadores- João Silva aos 27; Tomás aos 53 e Tiago Mota aos 61

O Póvoa RM- Assumiu que sabia que era inferior ao adversário e acantonou-se no seu meio campo defensivo tentando, sempre que possível, partir para rápidos lances de contra-ataque. Na 1ª vez que chegou às redes contrárias marcou e teve mérito como segurou a vantagem até ao intervalo. Na 2ª parte não suportou a entrada muito forte da equipa do Estreito e acaba por sair de cabeça bem levantada da Taça de Honra José Farromba.

O Águias do Moradal- Durante a 1ª parte nunca conseguiu tirar proveito do intenso domínio de que beneficiou. Mesmo sofrendo um golo contra a corrente de jogo continuou sempre a jogar da mesma forma mas o maior tempo de posse de bola não deu frutos até ao descanso. Na 2ª parte, com Tomás a juntar-se a Valadas e Tiago Mota, a força no ataque foi reforçada e os golos da cambalhota acabaram por surgir com naturalidade.

Num jogo entre duas equipas de escalões diferentes, tanto Póvoa de Rio de Moinhos como Águias do Moradal desde início mostraram saber qual o papel que a cada uma competia. A equipa da casa, conhecedora das suas limitações e da força do adversário, desde cedo se acantonou no seu meio campo, defendendo sempre que possível longe da baliza de Oleh Prokopets, com uma boa ocupação dos terrenos mais recuados, e a tentar, sempre que possível, espreitar o contra-ataque. Do outro lado, o Águias do Moradal assumiu por inteiro a iniciativa de jogo e fazendo valer o estatuto de favorito desde início que se instalou dentro do meio campo adversário.
Apesar destas premissas, e sendo verdade que a Póvoa se defendia muito bem, a equipa do Estreito nunca conseguiu transformar o seu domínio e o seu muito maior tempo de posse de bola em oportunidades de golo. Era um domínio estéril que não podia agradar a António Belo e José Goulão.
Até que aos 27 minutos, e na primeira vez que a Póvoa chegou à baliza adversária, aconteceu o golo. João Silva aproveitou bem um livre vindo do lado direito para atirar para o fundo das redes de Tiago Brás.
Este golo não foi suficiente para alterar o jogo e por isso, o 1-0 ao intervalo era um prémio justo para a forma como a Póvoa se defendia de um adversário que sabia ser superior.
E foi no descanso que o Águias do Moradal deu o primeiro passo rumo à final. Acácio, que tinha visto um amarelo ao cair do pano, fica nos balneários e Tomás aparece no jogo para se juntar a Tiago Mota e Valadas. Esta substituição acabou por dar frutos quase imediatos. Aos 53 minutos David cruza da esquerda, Tiago Mota ainda toca na bola, e Tomás aparece na pequena área a atirar para o empate. Oito minutos depois os papéis invertem-se. Tomás assiste Tiago Mota para este adiantar de forma definitiva a sua equipa no marcador.
O Estreito corrigia uma lacuna que tinha sido evidente nos primeiros 45 minutos e a Póvoa via-se irremediavelmente em situação de desvantagem. Até final continuou a ser o conjunto do Estreito a mandar no jogo e, apesar da Póvoa ainda assustar em duas ocasiões, acabou por segurar a vantagem que lhe permite estar de volta à final da Taça de Honra José Farromba.

A arbitragem- Não teve um jogo muito difícil de dirigir porque também teve o mérito de resolver bem as situações mais difíceis. Não teve lances duvidosos, não foi preciso actuar disciplinarmente além do amarelo e por isso merece nota muito positiva.

Discurso directo- Rui Melo, técnico da Póvoa RM- “Não é fácil jogar com o Estreito, que é uma equipa da 1ª divisão, e nós somos o elo mais fraco, como se viu em termos de arbitragem. O Estreito na 2ª parte entrou mais forte, fez dois golos, mas pareceu-me que um em fora de jogo. Fizemos uma boa prova na Taça mas… foi pena. Não foi só pela arbitragem que perdemos mas há lances que contam muito, que fazem com que haja desmotivação e desconcentrações”.
Discurso directo- José Goulão, técnico do Águias do Moradal- “Sabíamos que era um jogo difícil, porque qualquer equipa gosta de ir a uma final e, neste caso a Póvoa tinha uma oportunidade única de chegar lá. Sofremos um golo contra a corrente do jogo, mas o domínio foi nosso na totalidade. Cada equipa joga com as armas que tem mas a Póvoa usou excesso de anti-jogo e demonstrou falta de desportivismo num lance no final. Os jogadores mantiveram uma postura irrepreensível e podíamos ter resolvido o jogo mais cedo. O árbitro foi um pouco no anti-jogo do adversário mas globalmente esteve bem”.

NOTÍCIA PÓVOA DE RIO DE MOINHOS


Ucraniano brilha na baliza da Póvoa

Oleh Prokopets é ucraniano, tem 21 anos, e há quase 3 que está em Portugal. No seu país jogava numa equipa da 3ª divisão e agora defende com unhas e dentes a baliza da Póvoa de Rio de Moinhos.
Oleh já caiu nas graças das gentes da Póvoa e é muito acarinhado pelos adeptos do emblema local, não só porque é, de facto, um excelente guarda-redes, mas também pela forma como cativa as amizades.
Teve algumas dificuldades para libertar o passe na Federação Ucraniana mas agora está no nosso país para ficar. Esta semana, como o próprio refere, “vou casar e depois vou tratar do meu visto”.Quanto a objectivos para o futuro, e porque é um jovem de apenas 21 anos, “quero continuar a jogar num clube onde possa treinar todos os dias, porque aqui só treino algumas vezes por semana. Quero ser profissional”. Para já ainda não tem convites mas, “estou à espera de arranjar uma equipa mais forte”.

ARCB VALONGO- 2 AD ESTAÇÃO- 2


Empate ao cair do pano deixa tudo na mesma

Complexo Desportivo do Valongo, Castelo Branco
Árbitros- Mário Rebelo, auxiliado por João Ventura e Tiago Rodrigues
ARCB Valongo- Francisco Fontes, Fábio Mestre, Ricardo Santos, João Martins, Carlos Fatela, Stephane, Bruno Taborda, Bernardo Rebordão, Filipe Duarte, Bruno Pinheiro e João Rente
Treinador- Fangaia
AD Estação- David Vinhas, Flávio, Celso, André Almeida, Rodolfo, Filipe Vieira, Rosa Costa, José Real, Luís Clemente, Ruben e Rui Mendes
Treinador- Cláudio Santos
Substituições- Stephane por Carlos Martins aos 25, Bruno Pinheiro por Dimauro Mateus aos 35, João Rente por Ricardo Espírito Santo aos 35, Filipe Duarte por Filipe Henrique aos 59 e Bernardo Rebordão por Ricardo Mark aos 70+1; André Almeida por David Gonçalves aos 20 e David Gonçalves por Filipe Duarte aos 54
Disciplina- Amarelos a Bernardo Rebordão aos 46; Rosa Costa aos 33, Celso aos 52 e Filipe Vieira aos 61
Marcadores- Bruno Taborda aos 8 e 46; Luís Clemente aos 19 e Ruben aos 70+3

Valongo e Estação proporcionaram no domingo um duelo de gigantes entre as duas equipas que lideram destacadas a fase final do distrital de iniciados. É certo que ainda falta muito campeonato para o fim mas, neste jogo, uma vitória de qualquer uma das equipas seria uma ajuda preciosa na luta pelo título.
E na manhã de domingo entrou melhor a equipa da casa. Com mais tempo de posse de bola e quase sempre instalada dentro do meio campo adversário, o Valongo assumiu o jogo e marcou na sequência do maior domínio à passagem do minuto 8. E se a equipa já dominava, esse domínio intensificou-se a partir do golo.
Mas depois as coisas começaram lentamente a mudar. Quando chegou o golo do empate, aos 19 minutos, já a Estação tinha equilibrado o jogo, tornando-o mais repartido e tendo até algum ascendente em algumas ocasiões.
O empate no descanso era um resultado justo porque as equipas marcaram na altura que mais fizeram por isso.
Nos segundos 35 minutos o Valongo voltou a assumir o papel de equipa que joga em casa e por isso com responsabilidades acrescidas. A equipa de Fangaia dominava territorialmente, com a Estação mais encolhida no seu meio campo, e o golo surgiu com alguma naturalidade aos 11 minutos.
Mas nos últimos 10 minutos a Estação decidiu novamente correr atrás do prejuízo e muito bem comandada por Ruben dispôs então de uma boa mão cheia de oportunidades para voltar a restabelecer o empate. Costuma dizer-se que tantas vezes o cântaro vai à fonte que alguma vez lá deixa a asa, e o empate acabaria mesmo por chegar já em períodos de compensações pelo inevitável Ruben que assim voltou a transmitir justiça ao placard.
A arbitragem não esteve isenta de erros mas não foi devido à sua actuação que aconteceu o resultado final.

Discurso directo- Fangaia, técnico da ARCB Valongo- “As equipas são muito equilibradas mas, por jogarmos em casa, tínhamos a obrigação de vencer. Foi pena cedermos o empate já no final mas o resultado aceita-se. Está tudo em aberto porque não há campeões antecipados. Ninguém me pediu para ser campeão mas, se o conseguir, melhor”.
Discurso directo- Cláudio Santos, técnico da AD Estação- “Foi um jogo muito bem disputado entre as duas melhores equipas do distrito. O Valongo teve mais tempo de posse de bola mas nós conseguimos ainda chegar ao empate. As arbitragens quando nos deslocamos perto dos grandes centros têm sido muito más. Hoje o árbitro foi muito tendencioso e favoreceu a equipa da casa. No último jogo que aqui jogámos o árbitro até veio a pé, o que quer dizer que era aqui vizinho… A minha equipa tem sido intimidada nos jogos que aqui disputa. Basta ver o número de cartões que temos nos jogos aqui e nos outros… Estamos fartos de lutar”.

ACD LADOEIRO- 3 RETAXO- 7


Ladoeiro passa o testemunho ao Retaxo

Pavilhão Municipal do Ladoeiro
Árbitros- Hugo Clara e Izaldo Barata
ACD Ladoeiro- Jorge Taborda, Francisco Marques, Nuno Aleluia, Ruben Martins, Rogério Marques, Ruben Amaral, João Martins e Carlos Barata
Treinador- João Marques
Retaxo- Vaz, Valderrama, João Miguel, Pereira, Ricardo, João Belo, Daniel, Tavares, Belo, Samuel, Caio e Lucas
Treinador- José Manuel
Disciplina- Cartão amarelo a Daniel e Tavares
Marcadores- Francisco Marques (2) e Nuno Aleluia; João Miguel, Pereira, João Belo (2), Daniel (2) e Belo

Por ironia do destino foi no terreno do anterior campeão distrital e vice-campeão nacional de juvenis que o Retaxo foi fazer a festa do título.
No jogo em que o ceptro foi confirmado pela matemática, a equipa do concelho de Castelo Branco não precisou ser muito superior aos raianos para conseguir um resultado desnivelado e justo e que se justifica acima de tudo pela diferença de eficácia no remate às redes adversárias.
Durante os primeiros 30 minutos a equipa do Ladoeiro teve mais tempo de posse de bola, jogou mais tempo dentro do meio campo adversário mas nunca conseguiu se quer por em perigo as redes do Retaxo. Ao invés, os retaxenses mostraram um excelente índice de aproveitamento. É uma equipa que não dá muito nas vistas, que vale acima de tudo pelo seu colectivo e que tem dois jogadores que desequilibram, casos de Daniel e Belo. São eles os grandes tecnicistas da equipa e os principais jogadores no ataque da equipa de José Manuel. Por outro lado, destaque também para as boas actuações dos dois guarda-redes dos novos campeões. Vaz e Lucas contribuíram também muito para a fraca produção ofensiva do Ladoeiro, uma vez que as poucas bolas que os da casa conseguiam levar até à baliza adversária eram sempre paradas pelos keepers.
O resultado de 3-0 para o Retaxo ao intervalo já deixava no ar o cheiro à festa que chegaria no final.
Na segunda parte a equipa de João Marques ainda reduziu para 1-3 e com o rápido acumular de faltas do adversário chegou-se a pensar que era possível assistir ainda a um jogo equilibrado. Mas não. O Retaxo não permitiu.
O conjunto azul estava determinado em receber o testemunho dos anteriores campeões com uma vitória. O resultado foi-se naturalmente acumulando e, no final, o Retaxo fez a festa do título de Campeão Distrital de Juvenis.
Agora, depois de jogadas as jornadas que ainda restam, é preciso começar a pensar já na Taça Nacional. Uma fase que será seguramente mais complicada para a equipa do Retaxo que assinalou o ano do regresso ao activo com um título.
Bom trabalho da dupla de árbitros.
Discurso directo- José Manuel, treinador do Retaxo- “Temos um bom grupo e é uma história bonita conquistarmos o título de Campeão Distrital logo no ano em que regressamos à competição. Eu sempre acreditei nos jogadores mas só no decorrer do campeonato é que comecei a ver que era possível chegarmos ao título. Agora na Taça Nacional vamos até onde nos deixarem ir”.

TOMADA DE POSSE DOS ORGÃOS DA ASSOCIAÇÃO RECREATIVA DA BOA ESPERANÇA


César Amaro pensa na Acção Social e na Solidariedade

Os novos corpos sociais da Associação Recreativa da Boa Esperança tomaram posse na última sexta-feira.
Num salão repleto de associados e entidades oficiais, Jorge Serra passou o testemunho a César Amaro. O homem que liderou durante 14 anos os destinos da agremiação albicastrense passa agora para a liderança da Assembleia-geral onde está acompanhado de Manuel Carvalho e José Jorge. Já César Amaro faz exactamente o percurso inverso, passando a presidir a uma direcção da qual fazem ainda parte Carlos Trindade, Rui Martins, Teodoro Caetano, António Silva, Jorge Folgado e Edmundo Caetano, sendo Filipe Santos e João Carlos os dois suplentes. O Conselho Fiscal passa a ser constituído por António Ramos, João Gonçalves e Tiago Silva. Foi esta a lista que foi eleita no último dia 24 com 19 votos a favor e um branco e que está em funções desde sexta-feira.
César Amaro, que liderou a AG durante os últimos 8 anos, no discurso de posse, referiu “ter consciência que não é uma tarefa fácil prosseguir o trabalho, mas não me furtarei a esforços para continuar a obra feita”. Numa passagem pela história da ARC Boa Esperança, o novo presidente disse que “foi nos últimos 14 anos que esta Associação se dimensionou. O futsal, por exemplo, esteve 13 anos consecutivos na 2ª Divisão Nacional”. Também o anterior presidente mereceu uma palavra do seu sucessor: “Jorge Serra é o grande timoneiro da valorização da nossa Associação. Hoje inicia-se um novo ciclo mas vamos continuar a obra dele”.
Sobre o futuro, César Amaro disse com clareza que “não entraremos em aventuras nem em loucuras desportivas, mas sabemos que o desporto e a cultura são a razão de ser da Associação”. Depois de convidar todos os moradores do Bairro da Boa a fazerem-se sócios da Associação, e de pedir novas ideias para criar coisa novas, o novo presidente revelou os projectos que tem em mente para levar a cabo no biénio 2006-07 com amplo destaque para a Acção Social e Solidariedade: “Melhorar as condições do nosso bar e do salão da nossa sede e proporcionar mais ajuda às pessoas mais carenciadas do Bairro da Boa Esperança”. Neste âmbito surge o grande projecto da nova direcção, “pretendemos construir um Centro de Dia para que as pessoas possam desfrutar de melhores condições de lazer. Tenho consciência que é um projecto difícil e arrojado mas não vamos desistir. Para já vamos fazer um estudo dos apoios para saber com o que podemos contar”. E a terminar, repetiu o que já tinha dito no início: “nunca virarei a cara à luta”.
Das várias entidades presentes, Luciano de Almeida, em representação da Associação de Futebol de Castelo Branco referiu que “a Boa Esperança tem grandes responsabilidades no desenvolvimento futebol de salão, agora futsal, na nossa região, já que é um dos clubes pioneiros na prática da modalidade”.Luís Correia, Vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, deu os parabéns à Associação da Boa Esperança “pelo dinamismo”, e destacou “a influência da Boa Esperança não só dentro do Bairro, mas também na própria cidade”.

sexta-feira, março 10, 2006

PÓVOA RM- 2 ESCALOS DE CIMA- 1


Derby estragado pelo árbitro

Campo da Póvoa de Rio de Moinhos
Árbitro- Teodoro Domingos, auxiliado por Carlos Pequito e Mário Rebelo
Póvoa RM- Oleh Prokopets, Bento, Hélio, Barra, Mata, Mota, Nuno Eusébio, Berto, Amaral, João Silva e Bernardino
Treinador- Rui Melo e João Zarro
Escalos de Cima- Rui Ferreira, Lucas, Robalo, Ricardo, Pinheiro, Nicha, Carlitos, Tiago, Fábio, Gonçalo e Paulo Sousa
Treinador- Paulo Macedo
Substituições- Nuno Eusébio por Casal aos 45 e Hélio por Álvaro aos 65; Pinheiro por Hélio aos 65 e Nicha por Ramalhinho aos 83
Disciplina- Amarelos a Mota aos 34 e 70 e Amaral aos 77; Robalo aos 12, Rui Ferreira aos 22, Ricardo aos 30 e 80, Carlitos aos 36, Tiago aos 39 e 90+2, Gonçalo aos 74 e Paulo Sousa aos 77. Vermelhos por acumulação a Mota aos 70; Ricardo aos 80 e Tiago aos 90. Vermelho directo a Hélio aos 83
Marcadores- Barra aos 13 e Mata aos 81; Carlitos aos 34

O Póvoa RM- Teve muitas dificuldades em jogar contra o vento durante os primeiros 45 minutos mas acabou por marcar na 1ª vez que levou a bola à baliza adversária. Na 2ª parte controlou a quase totalidade do tempo e criou mais situações de perigo que o seu opositor. Acabou por ser feliz porque marcou na sequência de um penalty inexistente mas mereceu ter a sorte do jogo.

O Escalos de Cima- Não tirou proveito do factor vento na 1ª parte, isto apesar de ter dominado na íntegra os 45 minutos iniciais. Na etapa complementar a equipa foi completamente partida pelas expulsões e pelo golo que sofreu na sequência de um castigo máximo que só Teodoro Domingos viu.

O forte vento que se fazia sentir na tarde de domingo acabou por ser determinante para decidir o controlo do jogo, especialmente na 1ª parte, em que o Escalos de Cima, a actuar com o vento pelas costas aproveitou desde início para se instalar dentro do meio campo adversário. Nessa altura a Póvoa de Rio de Moinhos apenas se defendeu mas o perigo só rondou a baliza do ucraniano Oleh Prokopets quando Paulo Sousa se isolou pela direita mas depois rematou muito por cima da baliza dos da casa.
Só que na 1ª vez que a Póvoa chegou perto da área adversária acabou por chegar ao golo. Num livre directo praticamente em posição frontal à baliza visitante, Barra rematou com a melhor direcção mas Rui Ferreira acaba por não ficar nada bem na fotografia já que a bola estava ao seu alcance mas acabou por fugir para dentro da baliza. Era um golo que a equipa de Rui Melo e João Zarro não tinha feito por merecer e que penalizava, naquela altura, a equipa que mais atacava.
A partir daqui a intenção dos da casa era resguardarem-se no seu meio campo para tentar explorar o contra-ataque, e em simultâneo defenderem uma vantagem preciosa quando actuavam com o vento pela frente. Era importante chegar em vantagem ao descanso já que depois seriam eles a beneficiar do vento.
Só que aos 34 minutos Carlitos bateu muito bem um canto do lado esquerdo e conseguiu ele tirar proveito do vento. A bola vai directa para dentro da baliza, mas também aqui o keeper ucraniano podia ter feito melhor, uma vez que a bola acaba por lhe passar por cima. Pinheiro ainda apareceu a confirmar, mas Carlitos já tinha conseguido um canto directo.
Até ao intervalo o Escalos tudo fez para ainda atingir a vantagem mas o empate aceitava-se, porque o Escalos tinha atacado mais, mas nem sempre bem, e a Póvoa tinha-se defendido bem, do adversário e do vento.
Na 2ª parte, tal como se previa, voltou a ser o vento a definir a equipa dominadora. Os da casa jogavam um futebol agradável, tinham mais posse de bola e era agora o Escalos que sentia na pele o vento de frente. Só que os segundos 45 minutos acabaram por ser estragados aos 70 minutos. Mota carrega pelas costas um adversário e, como já tinha um amarelo, Teodoro Domingos mostra-lhe o segundo e o consequente vermelho. Até aqui tudo bem, só que a arbitragem alterou radicalmente a sua forma de actuar a partir daqui. Começa por inventar um penalty aos 80 minutos que deu o 2º golo da Póvoa e expulsa Ricardo com 2º amarelo, quando este nem estava no lance… Os ânimos aqueceram e a desorientação do árbitro aumentava a cada minuto. Em duas ocasiões foi visto com os cartões na mão sem saber a quem os mostrar. Resultado: Hélio foi expulso com vermelho directo sem se saber porquê e Tiago também acabou por ir tomar banho mais cedo… Com esta actuação saem penalizadas as duas equipas que até estavam a disputar o jogo de forma muito correcta e o público que passou a assistir a outra coisa qualquer a que não podemos chamar futebol. No meio de tantas asneiras acabou por vencer a equipa que mais e melhores oportunidades criou, especialmente na 2ª parte, embora o jogo tivesse sido diferente se em vez de acabar 10 contra 8 tivesse acabado com os 22 jogadores em campo.

A arbitragem- Menos mal na 1ª parte, embora com um critério disciplinar muito penalizador para o Escalos de Cima, e completamente desorientado na 2ª metade. Um penalty que só o árbitro viu, amarelos mostrados a jogadores errados (Robalo só viu um amarelo mas foi trocado por dois colegas noutras tantas ocasiões!!!), mandou alterar o sentido de uma falta por indicação do seu auxiliar quando já tinha decorrido muito tempo de jogo e… enfim, um chorrilho de asneiras que estragaram um jogo que estava a ser muito bem disputado por duas equipas que estavam a jogar duro, é certo, mas nunca com a violência que o boletim disciplinar deixa transparecer.

Discurso directo- Hélio, capitão da Póvoa RM- “Sabíamos que ia ser um jogo difícil mas pela nossa ponta final penso que conseguimos uma vitória justa. A equipa de arbitragem nem sempre ajuizou bem, mas damos-lhe o benefício da dúvida. Penso que a expulsão do Mota é exagerada e, a partir daí o árbitro desorientou-se. O penalty que originou o nosso segundo golo também deixa algumas dúvidas”.
Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “Perder desta maneira custa muito. Quando as duas equipas são dignas e depois acontecem situações que são uma vergonha causa revolta. Se eu dissesse tudo o que me vai na alma se calhar era irradiado. A Associação tem que pensar bem nas nomeações porque estamos numa fase que vai decidir a subida de divisão. Há um penalty a nosso favor que não é marcado e depois marca um contra nós e expulsa-nos 3 jogadores… É um resultado injusto”.

CASA DO BENFICA CB- 24 ASSOMADA- 20


Encarnadas vingam derrota da 1ª volta

A Casa do Benfica em Castelo Branco venceu no último sábado a equipa do Assomada em jogo a contar para a 15ª jornada da 1ª fase do Campeonato Nacional da 2ª Divisão feminina em andebol.
O jogo estava marcado para as 17 horas de domingo mas, inexplicavelmente e sem aviso prévio, acabou por ser antecipado para a tarde de sábado, o que provocou que alguns, entre os quais nós, batessem com o nariz na porta do Municipal de Castelo Branco no final da tarde de domingo.
Com esta vitória frente ao único conjunto que tinha derrotado as meninas da Casa do Benfica, a equipa de Paula Espírito Santo ocupa a 2ª posição na tabela com menos um ponto que o Colégio João de Barros que tem no entanto um jogo a mais já disputado, referente à jornada do próximo fim-de-semana, precisamente frente à equipa de Carnaxide.No próximo domingo a Casa do Benfica em Castelo Branco desloca-se ao terreno do 1º de Maio, equipa que ocupa a 6ª posição na tabela. Dia 18 decide-se o 1º lugar quando as encarnadas visitarem o reduto do Colégio João de Barros em partida em atraso da 14ª jornada.

BENFICA CB- 3 NAVAL 1º DE MAIO- 0


Falta de comparência vale mais dois pontos para a 2ª fase

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Carlos Espadinha, auxiliado por José Pereira e José Coelho (Portalegre)
Benfica CB- Sérgio, Mateus, Gelson, Alveirinho, Luisinho, Torres, Quelhas, Alves, Quinzinho, Tomás e Chiquinho
Treinador- Setúbal
Naval 1º de Maio- A equipa da Figueira da Foz não compareceu em Castelo Branco
Treinador- -
Substituições- -
Disciplina- -
Marcadores- -

Não haverá coisa mais estranha do que uma das equipas que está a lutar pela subida ao Nacional maior de juniores do futebol português fazer falta de comparência num jogo onde teoricamente era favorita e justamente na última jornada da 1ª fase.
Os motivos da não comparência ficam por se saber mas a verdade é que esta vitória sem jogar vem mesmo a calhar à equipa albicastrense. Isto por um motivo simples. É que à entrada para a derradeira jornada a equipa de Castelo Branco tinha 12 pontos conquistados o que originava que, caso perdesse com a Naval, arrancasse a 2ª fase, com 6 pontos, já que todas as equipas transitam para a fase final com 50% dos pontos conquistados. Com estes 3 pontos preciosos, o Benfica e Castelo Branco vai iniciar a fase da permanência com 8 pontos, visto que acabou a 1ª fase com 15, mas como o arredondamento é feito para cima, passa de 7,5 para 8. Desta forma, das equipas que vão estar em competição directa com a equipa orientada por Setúbal, o Sporting de Pombal parte com 12 pontos, o SL Marinha com 9, o Benfica e Castelo Branco então com 8, o União de Santarém com 6 e o Portalegrense com 5.Falta referir que, e tal como mandam os regulamentos, o árbitro esperou até muito perto das 16 horas para mandar entrar o delegado do Benfica e Castelo Branco no seu balneário para assinar o boletim de jogo onde estava mencionada a não comparência dos figueirenses. O juiz ainda prolongou para o dobro os 30 minutos de espera obrigatória mas nem assim a Naval apareceu para jogar.