Unhais não desarma
Estádio Municipal de Oleiros
Árbitro- Carlos Silva (3), auxiliado por Sérgio Correia e João Diogo
Oleiros- João Luís (3), Norberto (3), Martinho (3), Andriaça (3), Tiago Paulo (3), Tiago Paulo (3), Cássio (3), Quim Garcia (3), Carlitos (3), Zé Luís (3), João Paulo (3) e Cunha (3)
Treinador- José Ramalho
Unhais da Serra- Valezim (3), Jorge (3), Vasco (3), Bruno (3), Fábio (3), Toni (3), David (3), Carlitos (3), Brígida (4), Mica (3) e Caniço (3)
Treinador- Nando
Substituições- Norberto por José Bernardo (2) aos 52 e Cássio por João André (1); Caniço por Ferraz (1) aos 77, Mica por Paulo Fernandes (-) aos 82 e Brígida por Ventura (-) aos 90+2
Disciplina- Amarelos a Quim Garcia aos 25, João Paulo aos 68, João André aos 85 e Zé Luís aos 90+3; Jorge aos 27, Fábio aos 43 e Valezim aos 90+1
Marcador- Brígida aos 12 e 14
A figura do jogo- Brígida (Unhais da Serra)- Dois golos em pouco mais de um minuto que valeram 3 pontos e muito trabalho dado à defesa do Oleiros. Decisivo.
O Oleiros- Entrou muito mal defensivamente e teve o seu melhor período depois dos golos do adversário até final da 1ª parte. Nessa quase meia hora a sua melhor chance foi uma grande penalidade desperdiçada por João Paulo. Na 2ª parte, com uma equipa muito experiente pela frente, nunca encontrou a melhor solução para criar perigo para Valezim.
O Unhais da Serra- Matou o jogo muito cedo aproveitando as benesses da defesa do Oleiros e depois, umas vezes melhor outras vezes pior, controlou quase sempre o jogo. Teve o seu momento de sorte quando Valezim segurou o penalty de João Paulo e na 2ª parte limitou-se a controlar e a gerir, e a explorar o contra-ataque porque a mais não estava obrigado.
Estavam todos os condimentos reunidos para um bom espectáculo: tempo primaveril, o líder do campeonato presente e uma equipa que vinha de uma série de cinco vitórias consecutivas, mas a permeabilidade defensiva que o Oleiros mostrou nos primeiros minutos acabou por ser determinante para a decisão da atribuição dos 3 pontos.
Com as ausências de Chasqueira e Tomás por castigo e de Pedro Ferreira por lesão, o mais recente líder do distrital de Castelo Branco apresentava-se no sintético de Oleiros com muitos remendos no seu sector mais recuado e, talvez por isso, Nando adoptou a táctica de que a melhor defesa é o ataque, evitando logo desde início expor a sua defensiva aos homens mais avançados de José Ramalho. Com a bola longe da sua área, o Unhais ia experimentando o ataque e cedo se viu que o quarteto defensivo dos oleirenses não estava a mostrar a coesão que é habitual. Logo nos minutos iniciais Brígida podia ter aberto o activo, e porque o último reduto da casa não tinha entrado bem na partida estava iminente o golo visitante.
Por isso, até foi com naturalidade que surgiu o primeiro do Unhais e de Brígida aos 12 minutos, e até mesmo o segundo quase dois minutos depois. No primeiro apareceram dois homens do Unhais completamente livres de marcação no lado esquerdo do seu ataque, já dentro da área adversária, cabendo a Brígida o papel de empurrar. Aos 14 foi Caniço que construiu um lance ofensivo pela direita da sua equipa. O cruzamento não lhe saiu como queria, acabou por sair rasteiro, mas nem assim os 3 homens do Oleiros que viram a bola passar-lhes à frente foram rápidos a aliviar. Mais uma vez Brígida estava no sítio certo no momento exacto para fuzilar João Luís.
O melhor período do Oleiros veio depois de já estar em posição de desvantagem. Depois dos golos, e até ao intervalo, os pupilos de José Ramalho obrigaram o adversário a encolher-se, por vezes em demasia, e a bola estava quase sempre próximo da área do Unhais. A equipa de Nando em contra-ataque mantinha o Oleiros atento defensivamente, mas decididamente, esta não era a tarde do Oleiros. Aos 27 minutos Jorge comete uma falta dentro da sua área tão evidente quanto escusada sobre o capitão Carlitos e os da casa disponham de oportunidade soberana para encurtar distâncias. Só que nem assim. Fazendo jus à frase feita diz que “todo o campeão é acompanhado por uma estrelinha da sorte”, na transformação João Paulo atirou colocado mas com pouca força, permitindo a intervenção de Paulo Valezim. E aos 39 minutos Cássio em posição privilegiada em posição frontal dentro da área contrária atirou muito por cima. O Oleiros tinha perdido oportunidades para relançar o jogo, ou até empatar, o que não era aconselhável frente a uma equipa muito experiente e disciplinada tacticamente como é o Unhais.
Na 2ª parte José Ramalho pediu aos seus jogadores um golo nos primeiros 15 minutos para dar moral e fazer tremer o Unhais, só que isso não aconteceu porque na segunda metade, se é verdade que o Oleiros talvez tenha tido mais posse de bola, não é menos verdade que aqui já havia, ao contrário da 1ª parte, um domínio mais consentido do que propriamente conseguido. A melhor oportunidade para os oleirenses saiu do pé de Cunha que aos 37 minutos rematou à meia volta mas por cima da trave. Em contra-ataque o Unhais ainda assustou e dispôs mesmo das melhores oportunidades para marcar. Vitória certa da equipa que soube aproveitar melhor as oportunidades de que dispôs e que continua a mostrar muita vontade de se sagrar campeã e experimentar a 3ª divisão.
A arbitragem- Carlos Silva teve um trabalho difícil particularmente na 1ª parte. Assinalou bem o penalty, controlou bem o jogo a nível disciplinar, mas nem sempre foi bem auxiliado. Sérgio Correia e João Diogo assinalaram muitos foras de jogo e alguns não existiram, aqui com maior prejuízo para a equipa da casa.
Discurso directo- José Ramalho, técnico do Oleiros- “Hoje (domingo) sofremos dois golos fruto de lances em que, normalmente, a minha equipa não costuma falhar. Depois reagimos bem, podíamos ter feito o 2-1 e até o 2-2 mas não conseguimos. Na 2ª parte, não conseguimos uma exibição tão bem conseguida porque o Unhais é muito experiente e dificilmente deixaria fugir a vitória. Pedi aos jogadores para fazerem um golo no primeiro quarto de hora, porque aí as coisas podiam mudar de rumo, mas não aconteceu porque o Unhais é muito experiente. O árbitro teve um ou outro erro mas não teve influência no resultado”.
Estádio Municipal de Oleiros
Árbitro- Carlos Silva (3), auxiliado por Sérgio Correia e João Diogo
Oleiros- João Luís (3), Norberto (3), Martinho (3), Andriaça (3), Tiago Paulo (3), Tiago Paulo (3), Cássio (3), Quim Garcia (3), Carlitos (3), Zé Luís (3), João Paulo (3) e Cunha (3)
Treinador- José Ramalho
Unhais da Serra- Valezim (3), Jorge (3), Vasco (3), Bruno (3), Fábio (3), Toni (3), David (3), Carlitos (3), Brígida (4), Mica (3) e Caniço (3)
Treinador- Nando
Substituições- Norberto por José Bernardo (2) aos 52 e Cássio por João André (1); Caniço por Ferraz (1) aos 77, Mica por Paulo Fernandes (-) aos 82 e Brígida por Ventura (-) aos 90+2
Disciplina- Amarelos a Quim Garcia aos 25, João Paulo aos 68, João André aos 85 e Zé Luís aos 90+3; Jorge aos 27, Fábio aos 43 e Valezim aos 90+1
Marcador- Brígida aos 12 e 14
A figura do jogo- Brígida (Unhais da Serra)- Dois golos em pouco mais de um minuto que valeram 3 pontos e muito trabalho dado à defesa do Oleiros. Decisivo.
O Oleiros- Entrou muito mal defensivamente e teve o seu melhor período depois dos golos do adversário até final da 1ª parte. Nessa quase meia hora a sua melhor chance foi uma grande penalidade desperdiçada por João Paulo. Na 2ª parte, com uma equipa muito experiente pela frente, nunca encontrou a melhor solução para criar perigo para Valezim.
O Unhais da Serra- Matou o jogo muito cedo aproveitando as benesses da defesa do Oleiros e depois, umas vezes melhor outras vezes pior, controlou quase sempre o jogo. Teve o seu momento de sorte quando Valezim segurou o penalty de João Paulo e na 2ª parte limitou-se a controlar e a gerir, e a explorar o contra-ataque porque a mais não estava obrigado.
Estavam todos os condimentos reunidos para um bom espectáculo: tempo primaveril, o líder do campeonato presente e uma equipa que vinha de uma série de cinco vitórias consecutivas, mas a permeabilidade defensiva que o Oleiros mostrou nos primeiros minutos acabou por ser determinante para a decisão da atribuição dos 3 pontos.
Com as ausências de Chasqueira e Tomás por castigo e de Pedro Ferreira por lesão, o mais recente líder do distrital de Castelo Branco apresentava-se no sintético de Oleiros com muitos remendos no seu sector mais recuado e, talvez por isso, Nando adoptou a táctica de que a melhor defesa é o ataque, evitando logo desde início expor a sua defensiva aos homens mais avançados de José Ramalho. Com a bola longe da sua área, o Unhais ia experimentando o ataque e cedo se viu que o quarteto defensivo dos oleirenses não estava a mostrar a coesão que é habitual. Logo nos minutos iniciais Brígida podia ter aberto o activo, e porque o último reduto da casa não tinha entrado bem na partida estava iminente o golo visitante.
Por isso, até foi com naturalidade que surgiu o primeiro do Unhais e de Brígida aos 12 minutos, e até mesmo o segundo quase dois minutos depois. No primeiro apareceram dois homens do Unhais completamente livres de marcação no lado esquerdo do seu ataque, já dentro da área adversária, cabendo a Brígida o papel de empurrar. Aos 14 foi Caniço que construiu um lance ofensivo pela direita da sua equipa. O cruzamento não lhe saiu como queria, acabou por sair rasteiro, mas nem assim os 3 homens do Oleiros que viram a bola passar-lhes à frente foram rápidos a aliviar. Mais uma vez Brígida estava no sítio certo no momento exacto para fuzilar João Luís.
O melhor período do Oleiros veio depois de já estar em posição de desvantagem. Depois dos golos, e até ao intervalo, os pupilos de José Ramalho obrigaram o adversário a encolher-se, por vezes em demasia, e a bola estava quase sempre próximo da área do Unhais. A equipa de Nando em contra-ataque mantinha o Oleiros atento defensivamente, mas decididamente, esta não era a tarde do Oleiros. Aos 27 minutos Jorge comete uma falta dentro da sua área tão evidente quanto escusada sobre o capitão Carlitos e os da casa disponham de oportunidade soberana para encurtar distâncias. Só que nem assim. Fazendo jus à frase feita diz que “todo o campeão é acompanhado por uma estrelinha da sorte”, na transformação João Paulo atirou colocado mas com pouca força, permitindo a intervenção de Paulo Valezim. E aos 39 minutos Cássio em posição privilegiada em posição frontal dentro da área contrária atirou muito por cima. O Oleiros tinha perdido oportunidades para relançar o jogo, ou até empatar, o que não era aconselhável frente a uma equipa muito experiente e disciplinada tacticamente como é o Unhais.
Na 2ª parte José Ramalho pediu aos seus jogadores um golo nos primeiros 15 minutos para dar moral e fazer tremer o Unhais, só que isso não aconteceu porque na segunda metade, se é verdade que o Oleiros talvez tenha tido mais posse de bola, não é menos verdade que aqui já havia, ao contrário da 1ª parte, um domínio mais consentido do que propriamente conseguido. A melhor oportunidade para os oleirenses saiu do pé de Cunha que aos 37 minutos rematou à meia volta mas por cima da trave. Em contra-ataque o Unhais ainda assustou e dispôs mesmo das melhores oportunidades para marcar. Vitória certa da equipa que soube aproveitar melhor as oportunidades de que dispôs e que continua a mostrar muita vontade de se sagrar campeã e experimentar a 3ª divisão.
A arbitragem- Carlos Silva teve um trabalho difícil particularmente na 1ª parte. Assinalou bem o penalty, controlou bem o jogo a nível disciplinar, mas nem sempre foi bem auxiliado. Sérgio Correia e João Diogo assinalaram muitos foras de jogo e alguns não existiram, aqui com maior prejuízo para a equipa da casa.
Discurso directo- José Ramalho, técnico do Oleiros- “Hoje (domingo) sofremos dois golos fruto de lances em que, normalmente, a minha equipa não costuma falhar. Depois reagimos bem, podíamos ter feito o 2-1 e até o 2-2 mas não conseguimos. Na 2ª parte, não conseguimos uma exibição tão bem conseguida porque o Unhais é muito experiente e dificilmente deixaria fugir a vitória. Pedi aos jogadores para fazerem um golo no primeiro quarto de hora, porque aí as coisas podiam mudar de rumo, mas não aconteceu porque o Unhais é muito experiente. O árbitro teve um ou outro erro mas não teve influência no resultado”.
Discurso directo- Nando, técnico do Unhais da Serra- “Estávamos apreensivos antes do jogo porque o Oleiros tem valor e porque vínhamos com uma defesa muito remendada. Entrámos bem no jogo e fizemos o resultado nos primeiros 20 minutos. Depois, até ao intervalo, o Oleiros empurrou-nos para o nosso meio campo, e aí não estivemos bem. Na 2ª parte soubemos jogar dentro do meio campo adversário e acabámos por conseguir um resultado justo. Na penalidade que existiu e que o Valezim defendeu tivemos a estrelinha que acompanha os campeões. A arbitragem esteve acima de qualquer suspeita e muito transparente. É isso que eu peço para o que falta de campeonato”.
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