Benfica mostra estofo de candidato
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Marco Gomes, auxiliado por David Marques e Gracindo Vieira (Leiria)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Salcedas (3), Miguel Vaz (3), João Peixe (2), Ricardo Viola (4), Trindade (3), Renato (3), Prata (4), Ricardo António (3), Alex (3) e Pipocas (4)
Treinador- António Jesus
Riachense- Paulo Simões, Galrinho, Miguel Cunha, Morcela, Pereira, Tiago, Nélson Ramos, Nuno Paulo, Carlitos, Gonçalo e Saúl
Treinador- Cláudio Madruga
Substituições- João Peixe por Senra (3) aos 45, Salcedas por Cascavél (3) aos 59 e Senra por Edgar (-) aos 90+2; Morcela por Chambel aos 53, Gonçalo por Milú aos 66 e Miguel Cunha por Paulo Correia aos 83
Disciplina- Amarelos a Trindade aos 19, Miguel Vaz aos 24 e 30, Ricardo António aos 30, Alex aos 31 e Pipocas aos 71; Morcela aos 16, Saúl aos 16 e 85 e Nélson Ramos aos 35. Vermelho por acumulação de amarelos a Miguel Vaz aos 30
Marcadores- Miguel Vaz no 1º minuto e Ricardo Viola aos 62; Carlitos aos 70
A figura do jogo- Pipocas – Jogou a primeira parte descaído para a direita e, com a saída de João Peixe ao intervalo, passou a jogar como número 10, nas costas de Ricardo Viola. Correu quilómetros, trabalhou muito, e fez um passe primoroso que permitiu a Viola fazer o 2-0.
O Benfica CB- Jogou durante quase uma hora com menos uma unidade mas quase que nem se deu por isso. Dominou 90% do tempo e, mesmo quando o Riachense teve mais tempo de posse de bola, nomeadamente nos últimos 15 minutos da 1ª parte, nunca perdeu o controlo do jogo. Subiu ao 2º lugar e os jogadores disseram claramente que querem subir.
Depois de dois resultados negativos nos últimos dois jogos em casa, o Benfica e Castelo Branco encarou este jogo como se de mais uma final se tratasse, e mesmo não tendo jogado bem em alguns períodos, mostrou melhor equipa que o Riachense e muita vontade de subir de divisão.
O jogo não poderia ter começado da melhor forma para os albicastrenses. Ainda não estava cumprido o segundo minuto de jogo quando Miguel Vaz, depois de um centro atrasado que veio do lado esquerdo, apareceu à entrada da área a desferir um remate potente e colocado sem hipóteses para o gigante Paulo Simões. Foi um tónico que serviu de estímulo para uns bons minutos seguintes, com os encarnados a jogarem em ataque continuado, não permitindo ao adversário ultrapassar a linha de meio campo, e tentando jogar de forma rápida e objectiva para que a bola chegasse em boas condições aos homens mais avançados no terreno.
Deste domínio poderiam ter surgido mais golos, mas a verdade é que mesmo dominante, o Benfica não conseguiu criar muitas situações de golo iminente.
Até que à passagem da meia hora surge uma contrariedade enorme para António Jesus e que poderia ter tido consequências bem mais graves do que na realidade acabou por ter. Num lance normal de futebol disputado sobre a linha de meio campo, Miguel Vaz fez uma falta normalíssima que o árbitro entendeu punir com cartão amarelo. Como era o segundo, o esquerdino viu o consequente vermelho obrigando os seus companheiros a trabalharem mais para suprirem a sua falta.
E foi precisamente nos minutos que se seguiram que os da casa mais deixaram jogar o adversário. Mesmo sem nunca se desorganizarem e sem perderem o controlo do jogo, os encarnados recuaram como que por instinto, e nessa altura era preciso manter a calma e a serenidade suficiente para conseguir segurar a vantagem até ao descanso. E neste período, o Riachense apenas dispôs de uma boa oportunidade. Muito perto do intervalo Hélder Cruz foi obrigado a desfazer um cruzamento do lado direito com uma defesa apertada para evitar que o empate chegasse.
Durante o descanso António Jesus corrigiu as posições, fazendo sair o apagado João Peixe e lançando Senra. Ricardo Viola passou a ser o homem mais subido no terreno e Pipocas passou para as suas costas. Um modelo mais de contra-ataque, até porque era o adversário que tinha a obrigação de correr atrás do resultado e o Benfica tinha a oportunidade de jogar na expectativa e explorar lances rápidos de contra-ataque. E foi assim que surgiu o golo que se pensava ser o da tranquilidade. Pipocas desmarca Ricardo Viola por entre os centrais e o dez encarnado atirou fora do alcance de Paulo Simões para o 2-0.
Aparentemente estava tudo decidido, mas o golo de Carlitos aos 70 minutos, quando apareceu ao segundo poste a responder bem de cabeça a um cruzamento do lado esquerdo, podia ter baralhado as contas. A verdade é que nesta fase o Benfica mostrou muita tranquilidade, e acima de tudo uma equipa adulta o suficiente, nomeadamente para não cometer faltas perigosas na sua zona defensiva e, acima de tudo os jogadores já amarelados, nomeadamente Trindade, Ricardo António e Alex protegeram-se bem do segundo que daria expulsão.
Uma vitória inteiramente merecida que, depois do empate do Sourense, eleva o Benfica a posição de subida.
A arbitragem- Disciplinarmente abusou do amarelo particularmente na 1ª parte, com claro prejuízo para os albicastrenses. O segundo amarelo a Miguel Vaz é exagerado mas acabou por emendar a mão na 2ª parte e sair de Castelo Branco sem influência no resultado.
Discurso directo- António Jesus, treinador do Benfica CB- “Eu avisei os jogadores para a desconfiança que tinha em relação a esta equipa, mas mesmo assim podíamos ter tido uma tarde mais tranquila. A expulsão do Miguel Vaz complicou e estive tentado a tirar o Alex e o Trindade ao intervalo porque já tinham amarelo e tive receio de acabar com oito. Na segunda parte abdicámos do ataque continuado e jogámos mais em contra-ataque. Valeu pelo resultado. É nesta fase que apelo ao pragmatismo porque estamos a jogar contra equipas que estão a precisar de pontos para fugir à despromoção. Eu sei que sou o alvo a abater, mesmo dentro da cidade, e não me esqueço do que me fizeram nas primeiras duas semanas quando cheguei ao clube”.
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Marco Gomes, auxiliado por David Marques e Gracindo Vieira (Leiria)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Salcedas (3), Miguel Vaz (3), João Peixe (2), Ricardo Viola (4), Trindade (3), Renato (3), Prata (4), Ricardo António (3), Alex (3) e Pipocas (4)
Treinador- António Jesus
Riachense- Paulo Simões, Galrinho, Miguel Cunha, Morcela, Pereira, Tiago, Nélson Ramos, Nuno Paulo, Carlitos, Gonçalo e Saúl
Treinador- Cláudio Madruga
Substituições- João Peixe por Senra (3) aos 45, Salcedas por Cascavél (3) aos 59 e Senra por Edgar (-) aos 90+2; Morcela por Chambel aos 53, Gonçalo por Milú aos 66 e Miguel Cunha por Paulo Correia aos 83
Disciplina- Amarelos a Trindade aos 19, Miguel Vaz aos 24 e 30, Ricardo António aos 30, Alex aos 31 e Pipocas aos 71; Morcela aos 16, Saúl aos 16 e 85 e Nélson Ramos aos 35. Vermelho por acumulação de amarelos a Miguel Vaz aos 30
Marcadores- Miguel Vaz no 1º minuto e Ricardo Viola aos 62; Carlitos aos 70
A figura do jogo- Pipocas – Jogou a primeira parte descaído para a direita e, com a saída de João Peixe ao intervalo, passou a jogar como número 10, nas costas de Ricardo Viola. Correu quilómetros, trabalhou muito, e fez um passe primoroso que permitiu a Viola fazer o 2-0.
O Benfica CB- Jogou durante quase uma hora com menos uma unidade mas quase que nem se deu por isso. Dominou 90% do tempo e, mesmo quando o Riachense teve mais tempo de posse de bola, nomeadamente nos últimos 15 minutos da 1ª parte, nunca perdeu o controlo do jogo. Subiu ao 2º lugar e os jogadores disseram claramente que querem subir.
Depois de dois resultados negativos nos últimos dois jogos em casa, o Benfica e Castelo Branco encarou este jogo como se de mais uma final se tratasse, e mesmo não tendo jogado bem em alguns períodos, mostrou melhor equipa que o Riachense e muita vontade de subir de divisão.
O jogo não poderia ter começado da melhor forma para os albicastrenses. Ainda não estava cumprido o segundo minuto de jogo quando Miguel Vaz, depois de um centro atrasado que veio do lado esquerdo, apareceu à entrada da área a desferir um remate potente e colocado sem hipóteses para o gigante Paulo Simões. Foi um tónico que serviu de estímulo para uns bons minutos seguintes, com os encarnados a jogarem em ataque continuado, não permitindo ao adversário ultrapassar a linha de meio campo, e tentando jogar de forma rápida e objectiva para que a bola chegasse em boas condições aos homens mais avançados no terreno.
Deste domínio poderiam ter surgido mais golos, mas a verdade é que mesmo dominante, o Benfica não conseguiu criar muitas situações de golo iminente.
Até que à passagem da meia hora surge uma contrariedade enorme para António Jesus e que poderia ter tido consequências bem mais graves do que na realidade acabou por ter. Num lance normal de futebol disputado sobre a linha de meio campo, Miguel Vaz fez uma falta normalíssima que o árbitro entendeu punir com cartão amarelo. Como era o segundo, o esquerdino viu o consequente vermelho obrigando os seus companheiros a trabalharem mais para suprirem a sua falta.
E foi precisamente nos minutos que se seguiram que os da casa mais deixaram jogar o adversário. Mesmo sem nunca se desorganizarem e sem perderem o controlo do jogo, os encarnados recuaram como que por instinto, e nessa altura era preciso manter a calma e a serenidade suficiente para conseguir segurar a vantagem até ao descanso. E neste período, o Riachense apenas dispôs de uma boa oportunidade. Muito perto do intervalo Hélder Cruz foi obrigado a desfazer um cruzamento do lado direito com uma defesa apertada para evitar que o empate chegasse.
Durante o descanso António Jesus corrigiu as posições, fazendo sair o apagado João Peixe e lançando Senra. Ricardo Viola passou a ser o homem mais subido no terreno e Pipocas passou para as suas costas. Um modelo mais de contra-ataque, até porque era o adversário que tinha a obrigação de correr atrás do resultado e o Benfica tinha a oportunidade de jogar na expectativa e explorar lances rápidos de contra-ataque. E foi assim que surgiu o golo que se pensava ser o da tranquilidade. Pipocas desmarca Ricardo Viola por entre os centrais e o dez encarnado atirou fora do alcance de Paulo Simões para o 2-0.
Aparentemente estava tudo decidido, mas o golo de Carlitos aos 70 minutos, quando apareceu ao segundo poste a responder bem de cabeça a um cruzamento do lado esquerdo, podia ter baralhado as contas. A verdade é que nesta fase o Benfica mostrou muita tranquilidade, e acima de tudo uma equipa adulta o suficiente, nomeadamente para não cometer faltas perigosas na sua zona defensiva e, acima de tudo os jogadores já amarelados, nomeadamente Trindade, Ricardo António e Alex protegeram-se bem do segundo que daria expulsão.
Uma vitória inteiramente merecida que, depois do empate do Sourense, eleva o Benfica a posição de subida.
A arbitragem- Disciplinarmente abusou do amarelo particularmente na 1ª parte, com claro prejuízo para os albicastrenses. O segundo amarelo a Miguel Vaz é exagerado mas acabou por emendar a mão na 2ª parte e sair de Castelo Branco sem influência no resultado.
Discurso directo- António Jesus, treinador do Benfica CB- “Eu avisei os jogadores para a desconfiança que tinha em relação a esta equipa, mas mesmo assim podíamos ter tido uma tarde mais tranquila. A expulsão do Miguel Vaz complicou e estive tentado a tirar o Alex e o Trindade ao intervalo porque já tinham amarelo e tive receio de acabar com oito. Na segunda parte abdicámos do ataque continuado e jogámos mais em contra-ataque. Valeu pelo resultado. É nesta fase que apelo ao pragmatismo porque estamos a jogar contra equipas que estão a precisar de pontos para fugir à despromoção. Eu sei que sou o alvo a abater, mesmo dentro da cidade, e não me esqueço do que me fizeram nas primeiras duas semanas quando cheguei ao clube”.
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