domingo, outubro 21, 2007

PÓVOA RM- 2 OLEIROS- 4


Oleiros cimenta liderança com hat-trick de Ludovico

Campo da Póvoa de Rio de Moinhos
Árbitro- Paulo Abrantes (4), auxiliado por David Afonso e Nuno Silva
Póvoa RM- Miguel (3), João Ricardo (3), Toninho (3), Tó Zé (3), Jeremias (2), Bento (3), David (3), Flávio (3), Nharro (3), Esteves (3) e Cláudio (3)
Treinador- António Morais
Oleiros- João Luís (3), Norberto (3), Tiago Ventura (3), Tiago Mota (3), Paulinho (3), Carlitos (3), Quim Garcia (3), João André (3), Ludovico (5), João Paulo (4) e Cunha (3)
Treinador- José Ramalho
Substituições- Jeremias por Roberto (2) aos 45, Bento por Balhas (2) aos 62 e Nharro por Paulo Lopes (2) aos 76; João Paulo por José Bernardo (3) aos 45 e João André por Cássio (2) aos 68
Disciplina- Amarelos a Bento aos 61, Balhas aos 74 e Tó Zé aos 79; Tiago Mota aos 32 e Cunha aos 45
Marcadores- Toninho aos 33 e Flávio aos 78; João Paulo aos 35, Ludovico aos 38, 75 e 83

A figura do jogo- Ludovico (Oleiros)- Quem marca três golos merece sempre os maiores elogios e Ludovico, no jogo de domingo, mostrou, mais uma vez, que quem sabe nunca esquece.

O Póvoa RM- Conseguiu manter o jogo equilibrado, e até com algum ascendente, nos primeiros 25 minutos, mas foi já depois disso que chegou à vantagem. Depois cometeu o pecado de deixar o adversário virar o jogo em apenas 3 minutos, e contra uma equipa como o Oleiros não se pode facilitar. Na segunda parte, sofreu o 3-1, ainda reduziu, mas voltou a sofrer um golo nos minutos seguintes. Apesar de tudo mostra-se melhor que no último ano.

O Oleiros- Conseguiu, a partir dos 25 minutos puxar pelos galões da liderança e dar a volta a um jogo que até começou a perder. O seu melhor período durou desde os 25 minutos até aos 30 da etapa complementar. Ganhou com categoria e continua com a moral em alta.

Num jogo com alguns períodos em que se viu bom futebol, o líder Oleiros só depois de se ver a perder embalou para uma exibição agradável, sem ser preciso deslumbrar, mas mais que suficiente para bater uma Póvoa de Rio de Moinhos que lutou o que pôde para se bater com uma equipa que lhe é superior.
Depois de 20 minutos muito disputados mas nem sempre bem jogados, e com um ligeiro ascendente por parte da equipa da casa, foi, curiosamente, numa altura em que já era o Oleiros que dominava o jogo que apareceu o primeiro golo para a Póvoa. Tudo aconteceu ao minuto 32 quando Tiago Mota se viu obrigado a travar em falta dentro da sua área uma boa iniciativa individual de Esteves. Toninho converteu o penalty e isso serviu como que de estímulo para um Oleiros que mostrou nos minutos seguintes que estava ali claramente para ganhar e manter o comando do distrital. João Paulo marcou aos 35 minutos na sequência de um canto levantado por Quim Garcia do lado esquerdo e três minutos depois Ludovico marcou o seu primeiro golo o que permitiu à equipa de José Ramalho ir para o descanso já em vantagem mas sem poder contar com João Paulo que sofreu uma lesão muscular no último minuto da 1ª parte.
No reatamento o Oleiros apareceu com a ideia de travar as intenções da equipa da casa que, naturalmente tudo iria fazer para dar a volta aos acontecimentos. Só que o Oleiros mostrou-se sempre mais perigoso a jogar no último terço do terreno e, por isso, foi com naturalidade que Ludovico fez o 3-1 e, pensava-se, tinha decidido o jogo. E dizemos pensava-se porque 3 minutos depois chegou o 3-2, com Flávio a apontar um grande golo. E foi numa altura em que o jogo parecia ter sido relançado que Ludovico acabou com qualquer esperança da Póvoa. O 10 oleirense fechou o marcador e assinou um hat-trick, mostrando que quem sabe nunca esquece.
Até final o Oleiros geriu, a Póvoa quebrou, e o resultado final acaba por ser um espelho fiel do que se passou num jogo entre duas equipas com ambições diferentes no nosso distrital.

A arbitragem- Excelente o trabalho do chefe de equipa mas nem sempre bem auxiliado pelos seus assistentes na análise dos foras de jogo.

Discurso directo- António Morais, técnico da Póvoa RM- “Entrámos bem e chegamos merecidamente ao golo, depois os dois golos que sofremos tiraram o ânimo à equipa. Na segunda parte o 3-1 foi injusto para o que estávamos a fazer e a partir daí perdemos o norte. Não se pode dar tantas facilidades a uma equipa que tem estes jogadores. Parabéns ao Oleiros e vamos levantar a cabeça e seguir em frente”.

Discurso directo- José Ramalho, técnico do Oleiros- “Uma equipa que está em primeiro lugar tinha que puxar pelos galões, e só tínhamos que ganhar este jogo, que era o nosso objectivo. Os jogadores estão de parabéns porque trabalharam muito. Tivemos uma boa reacção ao golo que sofremos, pusemos a bola no chão, e a vitória é indiscutível. O Paulo Abrantes é um bom árbitro, que deixa jogar, e quando os jogadores não levantam problemas, como foi o caso de hoje, é ainda mais fácil”.

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