sexta-feira, maio 19, 2006
BOA ESPERANÇA- 3 AMARENSE- 5
A subida? Fica p’ró ano!
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Gaudêncio Lopes e Francisco Neves (Viseu)
Boa Esperança- Francisco Fernandes, Ricardo Machado, Theres, Valter Borronha, Marco Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira, André Gonçalves e Ruben Martins
Treinador- Humberto Cadete
Amarense- Pedro Lastic, Ivo, Caracol, Put, Filipe, Paulo, Ruisinho, Nortenho, BA, Serginho, Rui Pereira e Makka
Treinador- António Cunha
Disciplina- Cartão amarelo a Valter Borronha aos 11 e 22, André Gonçalves aos 21, Ricardo Machado aos 39 e Hugo Silveira aos 39; Makka aos 10. Vermelho por acumulação de amarelos a Valter Borronha aos 22. Vermelho Directo a Serginho (Boa Esperança) aos 39
Marcadores- Theres aos 5 e 19 e Ricardo Machado aos 35; Makka aos 8, 22, 22 e 33 e Pedro Lastic aos 35
A Boa Esperança entrava para a última jornada já sem hipóteses de chegar aos lugares da subida, mas o Amarense, que chegava líder a Castelo Branco, ainda podia cair para o 2º lugar ou mesmo para o 3º ficando assim arredado da subida. Por isso a equipa dos arredores da Batalha sabia que não podia perder e tinha que encarar o jogo frente à Boa Esperança como se de uma autêntica final se tratasse. E foi isso que aconteceu.
Apesar da equipa da casa marcar logo aos 5 minutos por intermédio de Theres, o Amarense nunca se desorganizou nem se enervou, continuando sempre a jogar muito compacto a defender, anulando muito bem o ataque adversário, e criando vários problemas defensivos ao emblema de Castelo Branco. Por isso foi com relativa naturalidade que Makka restabeleceu o empate 3 minutos depois.
Só que a equipa de Humberto Cadete, mesmo não tendo nenhum objectivo desportivo em jogo, jogava pelo orgulho e com a vontade de manter a série impressionante de 10 vitórias consecutivas que chegaram a dar alguma esperança de que a subida ainda seria possível, embora sempre dependente de terceiros.
Faltava um minuto para o descanso quando Theres finalizou a jogada mais bonita de todo o jogo. A bola passou, ao primeiro toque, pelos pés de todos os jogadores, até que o brasileiro deu o último empurrão.
Era o desempate antes do descanso que obrigava os forasteiros à recuperação nos segundos 20 minutos.
E depois do descanso a equipa do Amarense veio disposta a rapidamente inverter o rumo dos acontecimentos, e o minuto 22 acabou por ser decisivo para o jogo e fatal para a Boa Esperança. Makka completou o hat-trick no espaço de poucos segundos aproveitando uma desorientação momentânea do adversário. Estava invertido o placard e, a partir daqui, mesmo que por vezes defendendo muito perto da sua área, o Amarense conseguiu sempre segurar e vantagem, e quando aos 33 minutos Makka completou o poker sentiu-se que o jogo estava decidido.
Humberto Cadete ainda arriscou a jogar com cinco jogadores de campo, lançando Marco Borronha no lugar de Francisco Fernandes, mas essa troca acabou por durar apenas alguns segundos.
Ricardo Machado ainda fez o 3-4, mas foi o guarda-redes Pedro Lastic que fechou a contagem num golo de costa a costa. Estava proporcionado o resultado para que a festa fosse feita pelos cerca de 100 adeptos que se deslocaram de Casal do Marra até Castelo Branco. Espera-se que, na próxima temporada, sejam os albicastrenses a comemorar a subida à 2ª divisão nacional.
A equipa de arbitragem de Viseu cometeu alguns erros mas não interferiu no resultado final.
Discurso directo- Humberto Cadete, técnico da Boa Esperança- “O Amarense demonstrou hoje que é uma grande equipa. Aquilo que eu tinha visto deles ficava muito áquem do que mostraram hoje. Foram uma equipa completa, muito homogénea a defender e rápida a atacar, e mereceram ganhar. Parabéns para eles”.
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