segunda-feira, abril 24, 2006

BENFICA CB- 0 NAVAL 1º DE MAIO- 7


Os erros pagam-se caros

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- João Roque, auxiliado por Luís Carrilho e José Braga (Portalegre)
Benfica CB- Tiago, Quelhas, Gelson, Alveirinho, Luisinho, Jójó, Chiquinho, Alves, Quinzinho, Tomás e Mateus
Treinador- Setúbal
Naval 1º de Maio- Marcos, Pilas, Hugo, Sérgio André, Pedro Marques, Capeto, André Martins, Carlos, Luís Borges, Oliveira e Pimentel
Treinador- Paganini
Substituições- Quelhas por Vasco aos 45, Luisinho por Agostinho aos 67 e Alveirinho por Fixe aos 77; Carlos por João Paulo aos 45, Luís Borges por Regueira aos 67 e Pedro Marques por Emanuel aos 77
Disciplina- Amarelo a Carlos aos 38
Marcadores- Capeto aos 7, Pedro Marques aos 43, 73 e 75, Luís Borges aos 46, André Martins aos 62 e João Paulo aos 89

Num jogo que o Benfica já não contava realizar devido à falta de comparência da Naval na data marcada, acabou por ser a equipa da Figueira da Foz a levar os três pontos e com o à vontade que um resultado de 7-0 traduz.
De facto, os encarnados apenas na primeira parte conseguiram oferecer alguma resistência à equipa visitante, que marcou logo aos 7 minutos, quando ainda não o merecia mas aproveitando bem o primeiro falhanço defensivo adversário.
Até aos 43 minutos, altura em que aconteceu o 2º golo navalista, o Benfica teve o jogo sempre equilibrado e até dispôs de duas ou três boas situações para chegar ao empate, mas a eficácia continua a ser um dos grandes problemas da equipa de Setúbal.
E com um golo a fechar a primeira metade e outro logo a abrir a segunda, novamente fruto de erros defensivos dos albicastrenses, a Naval matou o jogo e liquidou qualquer tipo de esperança dos locais.
Como se não bastasse, à sucessão de erros no último reduto o Benfica ainda se juntou um factor que normalmente não acontece. Estranhamente o Benfica e Castelo Branco teve uma abrupta quebra física, o que fez com que a equipa jogasse praticamente toda a segunda parte recolhida dentro do seu meio campo. E escrevemos que é estranho, porque fisicamente o Benfica, independentemente dos resultados, tem-se apresentado muito bem, chegando em alguns jogos a terminar os 90 minutos com uma frescura física invejável, até para alguns adversários.
Os golos foram-se sucedendo, de uma forma natural e o 7-0 final traduz as diferenças entre estas duas equipas neste jogo.O árbitro João Roque não teve erros graves mas não conseguiu disfarçar, em nenhum momento, que não estava com grande vontade de dirigir um jogo de futebol num dia de semana.

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