segunda-feira, abril 30, 2007

AD FUNDÃO- 3 VITÓRIA DE SERNACHE- 0


Desportiva só teve que aproveitar a tarde negativa vitoriana

Estádio Municipal do Fundão
Árbitro- Ricardo Alexandre (3), auxiliado por Paulo Antunes e Nuno Barroso
AD Fundão- Tiago Ramos (3), André Cunha (3), Gonçalo (3), Luciano (3), Óscar Menino (3), Nuno Salcedas (3), Ricardo Fonseca (3), Daniel Vaz Alves (3), Jorge Pina (3), Nuno Batista (3) e João Mateus (3)
Treinador- Sérgio Salgueiro
Vitória de Sernache- Vilela (2), Maçaroco (3), Tomás (3), Dário (3), Pedro Figueiredo (2), Dany (2), Rogério (2), Filipe Amaro (2), Paulo Lopes (3), Fredy (2) e M’Passo (3)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Luciano por João Morais (1) aos 70, Ricardo Fonseca por Paulinho (1) aos 79 e Jorge Pina por Ricardo Morais (-) aos 84; Filipe Amaro por João Viana (2) aos 50, Dário por Fernando Miguel (1) aos 62 e Rogério por Rui Domingues (1) aos 67
Disciplina- Amarelos a Ricardo Fonseca aos 14 e Luciano aos 45+2; Filipe Amaro aos 48, Tomás aos 76, João Viana aos 79, Paulo Lopes aos 84 e M’Passo aos 90+3
Marcadores- Ricardo Fonseca aos 38, Nuno Salcedas aos 43 e André Cunha aos 62

A figura do jogo- André Cunha (AD Fundão)- Um lateral direito que faz todo o seu corredor e que apoia muito bem os seus colegas de ataque. Para coroar uma boa exibição acabou por assinar, merecidamente, o 3º golo da sua equipa.

A AD Fundão- Uma equipa joga sempre em função do que a outra deixa jogar, e à Desportiva bastou aproveitar a tremideira que, inexplicavelmente, se instalou em muitas ocasiões na defesa adversária. Vitória claríssima com uma exibição que nem precisou encher o olho...

O Vitória de Sernache- Uma exibição pálida e descolorida, particularmente após a primeira meia hora. As condicionantes provocadas por um plantel curto notaram-se em demasia, principalmente a ausência de Velho e de João Viana a tempo inteiro e com a disponibilidade física habitual.

Acabou por ser um jogo que nada teve a ver com aquilo que se perspectivava. Quem esperava um jogo emotivo e equilibrado acabou por sair defraudado do Municipal do Fundão e isto porque a Desportiva nunca foi obrigada a grandes esforços para bater uma equipa onde as ausências de Velho e João Viana no meio campo nunca foram disfarçadas.
No duelo entre 3º e 4º classificado acabou por levar a melhor o conjunto da casa por números que não deixam grande margem para reparos. Sem dois dos seus habituais titulares, a equipa de António Joaquim até conseguiu manter o jogo equilibrado até perto da meia hora. Neste período, o Fundão, mesmo tendo mais tempo de posse de bola, só conseguiu chegar com perigo junto das redes adversárias em lances que acabaram por ter a colaboração de Vilela que demorou muito tempo a acertar com o timing com que a bola batia e saltava no sintético e também demonstrou, em duas ocasiões, alguma falta de aderência. Nesta altura, na frente de ataque da equipa do Pinhal, Fredy, M’Passo e Paulo Lopes iam alternando posições de forma a tentar baralhar as marcações adversárias, mas também nunca aconteceram situações de golo iminente. Até que ao minuto 38, a defesa visitante deixou o pequeno Ricardo Fonseca ganhar um lance em velocidade e, após desmarcação de Pina, acabou por aparecer nas costas da defesa vitoriana tendo apenas o trabalho de bater fora do alcance de Vilela. Após esta desatenção do último reduto da equipa de António Joaquim outras se registaram até ao descanso. O golo foi muito sentido pelos de Cernache de Bonjardim e a dois minutos do intervalo um livre batido por Luciano a quase 30 metros da baliza, descaído para a direita do ataque fundanense, acabou por encontrar Nuno Salcedas sozinho já dentro da pequena área a fazer o 2-0.
Os erros pagam-se caros e ao intervalo o Fundão tinha aproveitado bem as benesses dos azuis para alcançar uma margem confortável.
Na etapa complementar António Joaquim ainda tentou alterar, mas as poucas soluções que tinha no banco também não lhe permitiam grandes mexidas. É certo que o Vitória passou a jogar mais dentro do meio campo adversário e a ter mais bola, mas isso também aconteceu porque o Fundão percebeu que não eram precisas grandes correrias porque os 3 pontos estavam conseguidos. Aos 62 minutos ainda houve tempo para o lado esquerdo do Vitória estender uma passadeira vermelha para André Cunha, que aproveitou o convite, correu meio campo e rematou cruzado sem hipóteses para Vilela. Se dúvidas houvessem… Até final o conjunto de António Joaquim tudo fez para alcançar um golo que até fez por merecer, mas o desacerto que na primeira parte se instalou na sua defesa, desta vez mudou-se para o ataque e estava escrito que a sua equipa não sairia do zero. Houve até tempo e espaço para Paulo Lopes desperdiçar de cabeça um golo feito quando já não estava ninguém na baliza contrária…
Vitória justíssima da melhor equipa que também serviu para provar que o técnico vitoriano tem muita razão quando fala em plantel limitado… Que falta fizeram “apenas” dois jogadores…

A arbitragem- O capítulo disciplinar acabou por ser o único ponto negativo na arbitragem de Ricardo Alexandre. Mostrou amarelos de uma forma muito fácil e perdoou outros que alguns jogadores fizeram por merecer. Tem a seu favor o facto de não ter influência no resultado final.

Discurso directo- Sérgio Salgueiro, técnico da AD Fundão- “Cumprimos a nossa obrigação, trabalhámos muito e conseguimos uma vitória que não sofre o mínimo de contestação. Vamos lutar assim até ao fim mas, pelos resultados de hoje, ficou tudo muito mais difícil, se não impossível. De qualquer forma, estes jogadores vão continuar a dar tudo dentro de campo para tentar chegar o mais longe possível”.

Discurso directo- José Coelho, dirigente do Vitória de Sernache- “Estivemos muito limitados, com duas peças importantes do meio campo que não puderam dar o seu contributo à equipa, e isso contribuiu muito para a nossa exibição menos conseguida. Por outro lado, a adaptação ao sintético também não foi fácil e a arbitragem também não esteve bem. O jogador do Fundão que tirou a bola das mãos do nosso guarda-redes deveria ter visto amarelo, que era o segundo, e no lance a finalizar a primeira parte em que o nosso jogador vai isolado e é derrubado, o jogador do Fundão deveria ter visto o vermelho e o árbitro só lhe mostrou amarelo”.

PÓVOA RM- 0 ÁGUIAS DO MORADAL- 5


Uma mão cheia para agarrar a Taça!

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Ricardo Fernandes, auxiliado por Tiago Gonçalves e Gonçalo Carreira
Póvoa RM- Oleh Prokopets, Jeremias, Tó Zé, Mata, Amaral, Gustavo, Lalanda, Carlitos, David, João Silva e Bento
Treinador- António Morais
Águias do Moradal- Bruno Cardoso, Pacheco, Gil, Spranger, Acácio, David, Nuno Alves, Edmilson, Rui Paulo, Paulo Rato e Valadas
Treinador- António Belo
Substituições- João Silva por Jorge Mota aos 37, Gustavo por Hugo Louro aos 57 e Jeremias por Hélio aos 66; Rui Paulo por Dário aos 54, Valadas por Aíldo aos 68 e Nuno Alves por Tomás aos 71
Disciplina- Amarelos a Jeremias aos 51; Tomás aos 90+3
Marcadores- Nuno Alves aos 24 e 56, Valadas aos 60, Acácio aos 76 e Dário aos 86

A Póvoa RM- Estar na final já foi um prémio para este emblema do concelho de Castelo Branco. Sabia que ia ter pela frente um adversário mais cotado e só nos primeiros 20 minutos conseguiu suportar a maior valia do adversário. Depois lutou muito, foi vendo o placard aumentar, mas merecia o tento de honra.

O Águias do Moradal- Era dos tais jogos que o que mais custaria seria entrar o primeiro. E foi isso que aconteceu. A equipa de António Belo inaugurou o marcador aos 24 minutos, altura em que começou a dominar claramente, mas foi na segunda parte que as oportunidades surgiram em grande número. Marcou cinco mas criou oportunidades para outros tantos.

Dado o desnível entre as duas equipas o grande interesse residia em saber como é que a equipa de António Morais iria conseguir suster o ímpeto ofensivo do Águias do Moradal. Com maiores ou menores dificuldades a Póvoa resistiu até perto dos 20 minutos, porque depois a pressão dos homens do Pinhal intensificou-se e o resultado final acaba por ser construído com base numa exibição q.b., sem forçar muito, porque a luta no campeonato continua.
Se os profissionais, alguns, tanto se queixam de ter apenas 2 dias de intervalo entre os jogos, então que dizer de duas equipas totalmente amadoras que, tal como os que ganham milhões, também tinham jogado para o campeonato no domingo anterior. A verdade é que o “pormenor” físico até foi esquecido pelos atletas de ambas as equipas que entraram com muita vontade, mas desde logo se notou que, no ataque da Póvoa, Amaral estava muito desacompanhado e isso traduzia-se numa grande dificuldade em conseguir levar a bola de forma perigosa junto da baliza de Bruno Cardoso.
Do outro lado estava uma equipa mais adulta, que também quer ser campeã distrital, e que tem o seu grande ponto forte precisamente do meio campo para a frente. António Belo tem à sua disposição um lote de 7 ou 8 jogadores praticamente todos ao mesmo nível, que pode trocar e fazer sair ou entrar que a equipa não se recente. No jogo frente à Póvoa, agora de António Morais, foram Nuno Alves e Valadas que criaram inicialmente as grandes preocupações defensivas aos poveiros. Depois dos 20 minutos, altura em que o Estreito assentou o seu jogo, Carlitos começava a ser pouco para limpar os metros que estavam à frente de Oleh Prokopets, guarda-redes que desde muito cedo começou a dar indicações de que não estava a 100%.
Até que, de forma inevitável, surgiu o 1-0. Aos 24 minutos Nuno Alves inventou espaço entre os centrais e inaugurou o marcador. O caminho parecia estar desbravado, e estava mesmo.
Apesar de ser este o resultado que se verificava ao intervalo, era evidente e inquestionável a superioridade do conjunto de António Belo. Via-se que, a jogar assim, e com os minutos a começarem a pesar mais na equipa que estava obrigada a mais defender, que seria tudo uma questão de números e dos minutos em que eles aconteceriam.
Logo aos 11 minutos o melhor marcador do nosso distrital bisou, e só foram precisos mais 4 minutos para Valadas, também ele experimentar o sabor de um golo numa final da Taça de Honra.
Estava tudo mais do que decidido, e o técnico do Moradal começou então a pensar no campeonato, fazendo sair os seus melhores marcadores para dar o lugar a Aíldo e Tomás. Das tais alterações que, conjuntamente com a que Dário rendeu Rui Paulo, nada se notaram na manobra ofensiva da equipa. O jogo estava partido e as oportunidades de golo junto das redes de Oleh sucediam-se. Umas vezes por mérito do guarda-redes, outras por alguma infelicidade ou uma pontinha de egoísmo de alguns jogadores, o Estreito acabou por fazer “só” mais dois golos. Acácio, que também mereceu o golo, marcou aos 76 e Dário fechou a contagem a 4 minutos do final.
Uma final com um resultado justíssimo onde o destaque vai, para além do merecido pelos vencedores, para os derrotados que mesmo a perder por números que não deixavam margem a recuperações, lutaram sempre como se estivesse 0-0, valorizando ainda mais a vitória dos pupilos de António Belo.

A arbitragem- Cometeu pequenos erros, que naturalmente não tiveram influência no resultado, mas esteve perfeitamente à altura desta final que acabou por ser fácil de dirigir devido à correcção de todos os intervenientes.

Discurso directo- António Morais, técnico da Póvoa RM- “Já foi uma grande honra para nós estarmos presentes nesta final mas o resultado de 5-0 acaba por espelhar as diferenças entres estas duas equipas. Fizemos o que foi possível. Os meus jogadores lutaram muito, mas também tivemos azar nas substituições forçadas, devido a lesão, o que condicionou um pouco a equipa. De qualquer maneira, o Estreito venceu muito bem. Temos um grupo unido, humilde e vamos tentar fazer melhor na próxima temporada”.

Discurso directo- António Belo, técnico do Águias do Moradal- “Na primeira parte a Póvoa ainda conseguiu equilibrar mas, na segunda, já não teve pernas para nós, e por isso o resultado é justíssimo e a Taça foi conseguida com muito mérito da nossa parte. Esta conquista é extremamente importante para mim e para a equipa. Sou um treinador feliz, porque tenho consciência que estou a fazer um excelente trabalho, que precisa de continuidade. É muito agradável treinar uma equipa como esta. Este primeiro objectivo está alcançado e agora vamos concentrar-nos no campeonato, porque o Águias do Moradal está na corrida, e não deitamos a toalha ao chão. Estamos conscientes do valor que temos e do que vamos fazer até final do Campeonato. Vamos tentar ser campeões”.

BOA ESPERANÇA- 3 NOVOS TALENTOS- 4


A tarde não foi laranja…

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Francisco Costa e Abel Ferreira, de Viseu
Boa Esperança- Hugo Nunes, Ricardo Machado, Francisco Aragonês, Bruno Barata, Hugo Silveira, Marco Borronha, Theres Oliveira, Valter Borronha, André Gonçalves, Vasco Antunes, Bruno Neves e Daniel Ascensão
Treinador- Humberto Cadete
Novos Talentos- João Ferreira, Magalhães, Iuri, Jair, China, Vitó, Pompeu, Jota, Dias, Miguel e Mário Rosa
Treinador- Paulo Monteiro
Disciplina- Cartão amarelo a Theres Oliveira aos 30 e a Ricardo Machado aos 39; Iuri aos 33
Marcadores- Theres Oliveira aos 5 e 37 e Daniel Ascensão aos 9; Magalhães aos 13, China aos 22 e 36 e Pompeu aos 23

Depois de consumado regresso à 2ª divisão nacional, e depois da derrota em Penamacor no derby do distrito, a Boa Esperança voltou a perder, sendo desta vez surpreendida no seu reduto pelo Novos Talentos.
A equipa de Agualva, Cacém, que ainda tenta chegar ao segundo lugar que também permite a subida de divisão, chegou a Castelo Branco apenas a pensar na vitória para não perder de vista o Rio de Mouro e o Externato da Benedita que estão 4 pontos à frente na classificação.
E a verdade é que o jogo até começou de feição para a equipa de Humberto Cadete que aos 9 minutos já vencia por 2-0. Tudo parecia bem encaminhado, mas num jogo muito equilibrado os visitantes acabaram por dar a volta ao marcador logo no início dos segundos 20 minutos. Depois do 2-1 no descanso, China empatou logo aos 22 minutos e Pompeu adiantou, pela primeira vez, a sua equipa no marcador no minuto seguinte.
Cabia à Boa Esperança correr atrás do prejuízo, mas o 4-2, de novo por China, a 4 minutos do final deitou tudo a perder. Aos 37 o brasileiro Theres ainda reduziu, na sequência de um livre de 10 metros, fazendo crescer a emoção e no último minuto teve mesmo a oportunidade de empatar a contenda, mas desta vez falhou da marca dos 10 metros.A arbitragem que viajou de Viseu não agradou nem a Gregos nem a Troianos e acabou por ser muito contestada pelas duas equipas.

segunda-feira, abril 23, 2007

ESCALOS DE CIMA- 2 OLEIROS- 1


Escalos porfiou… e alcançou!

Campo Viscondessa do Alcaide, Escalos de Cima
Árbitro- Márcio Lopes (2), auxiliado por Cláudio Santos e Henrique Martins
Escalos de Cima- Tiago Fazenda (3), Carronda (3), Luís Afonso (3), Gonçalo (3), Paulinho (4), Valdemar (3), Carlitos (3), Cláudio Fazenda (3), Cunha (3), Hélio (2) e Hugo Duarte (3)
Treinador- Paulo Macedo
Oleiros- João Luís (3), Norberto (3), Tiago Ventura (2), Andriaça (3), Tiago Paulo (2), Cássio (3), Carlitos (3), João André (2), Zé Luís (2), João Paulo (3) e Cunha (2)
Treinador- José Ramalho
Substituições- Hélio por Cláudio Soares (4) aos 45, Carlitos por Beirão (3) aos 57 e Carronda por Ricardo (1) aos 83; Cunha por Zé Bernardo (-) aos 80
Disciplina- Amarelos a Carronda aos 17, Cláudio Fazenda aos 69, Cláudio Soares aos 72, Gonçalo aos 87 e Luís Afonso aos 90+4; Tiago Paulo aos 63, Andriaça aos 90 e Tiago Ventura aos 90+3
Marcador- Valdemar aos 85 e Cláudio Soares aos 90+3; João Paulo aos 38

A figura do jogo- Cláudio Soares (Escalos de Cima)- Contribuiu de forma decisiva para a superioridade que a sua equipa teve na 2ª parte e acabou por, já nos descontos, marcar o golo que ele e os Escalos mereceram.

O Escalos de Cima- Melhorou da 1ª para a 2ª parte e, pelas muitas oportunidades que construiu nos segundos 45 minutos, acabou por chegar de forma justa aos 3 pontos.

O Oleiros- Os jogadores do Pinhal, que foram para o descanso em vantagem no marcador, desuniram-se no reatamento e começaram a pensar demasiado cedo que o jogo estava ganho. O castigo acabou por acontecer nos últimos instantes.

Num jogo disputado por duas equipas já com a sua classificação praticamente definida, acabou por se assistir a um bom espectáculo de futebol com Escalos e Oleiros a alternarem o domínio em cada uma das partes.
Na 1ª metade esteve melhor a equipa do Oleiros que, com um futebol mais apoiado e fazendo valer a técnica mais apurada de alguns dos seus jogadores, conseguiu dispor de mais tempo de posse de bola e, apesar de não conseguir criar muitas situações de perigo, acabou ao longo dos 45 minutos por justificar a situação de vantagem ao intervalo. O único golo do Oleiros surgiu aos 38 minutos quando João Paulo penteou bem um cruzamento bem medido que chegou do lado direito do seu ataque. Na etapa inicial, o Escalos jogou sempre que possível, taco-a-taco com o Oleiros, mas revelava sempre maiores dificuldades na transposição de bola da defesa para o ataque. A ligação entre a defesa e o meio campo e os jogadores criativos e o ataque não funcionava e apenas em fogachos individuais o perigo chegava perto das redes de João Luís que, mesmo assim, nunca foi obrigado a intervenções apertadas. O mesmo pode dizer Tiago Fazenda, que o lance de maior perigo que passou perto dele acabou mesmo no fundo das suas redes.
Ao intervalo valia a eficácia e, pelo que se estava a ver, o Oleiros parecia ter tudo a seu favor para levar os 3 pontos do Viscondessa do Alcaide.
Só que logo no reatamento se percebeu que as coisas tinham uma grande tendência para mudar. João Paulo e Cássio ainda desenharam uma boa combinação ofensiva que só foi anulada pela saída de Tiago Fazenda de entre os postes, mas a partir daí o jogo caiu para o lado do Escalos. Vendo que o jogo corrido não estava a funcionar, Paulo Macedo optou por um futebol mais directo. A bola ia quase sempre do seu meio campo defensivo para os jogadores mais adiantados onde, quer Valdemar quer Cláudio Soares, que entrou ao intervalo, tinham a missão de tentar receber e criar problemas à defensiva do Oleiros que era, nesta altura, bem comandada por Hugo Andriaça. Mas este tipo de jogo rapidamente começou a criar problemas aos visitantes e, primeiro Hugo Duarte que rematou cruzado mas por cima, quer depois Valdemar em 3 ocasiões em que apareceu praticamente sempre isolado, tiveram as melhores oportunidades para restabelecer uma igualdade que o Escalos há muito tinha feito por merecer. Paulinho também ainda tentou de livre, mas a bola passou a rasar a trave da baliza de João Luís. Até que a 5 minutos do final começou-se a fazer justiça. Paulinho e Hugo Duarte trabalham de forma persistente um lance perto da bandeirola de canto na esquerda do seu ataque, o cruzamento sai para cima da linha de golo onde Valdemar só teve o trabalho de empurrar.
Mas o Escalos queria mais, e a vitória que tanto perseguia apareceu nos descontos. Na sequência de livre indirecto dentro da grande área do Oleiros, Paulinho colocou a bola com conta, peso e medida na cabeça de Cláudio Soares que cabeceou para uns merecidos 3 pontos.
No último lance do jogo o Oleiros reclamou uma grande penalidade mas Márcio Lopes, que estava perto do lance, mandou seguir e logo de imediato apitou para o final do jogo.

A arbitragem- As equipas facilitaram ao máximo, tinha tudo para ter uma tarde tranquila mas acabou por complicar especialmente na 2ª parte com muitas decisões erradas, em prejuízo de uma e outra equipa. No último lance do jogo o Oleiros reclamou penalty mas Márcio Lopes, muito perto do lance, decidiu nada assinalar.

Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “Esta semana tivemos um trabalho psicológico muito forte, mas os jogadores estão de parabéns. Defrontámos uma boa equipa, mas nós estivemos muito bem na 2ª parte e acabámos por vencer com justiça. Este é o verdadeiro Escalos, com atitude, dignidade e acreditámos sempre que era possível dar a volta ao jogo. O árbitro não tem influência no resultado”.

Discurso directo- José Ramalho, técnico do Oleiros- “Em primeiro lugar quero dar os parabéns ao Escalos de Cima pela segunda parte que fez. Quanto à minha equipa, se calhar pensaram que o jogo já estaria ganho. Na segunda parte cada um quis tocar o seu instrumento e fomos uma equipa desgarrada, desorganizada e sem classe, ao contrário do que tinha acontecido na 1ª parte. No último lance do jogo há um penalty descarado a nosso favor. O árbitro não marcou porque não quis! De resto esteve bem mas é preciso ter coragem para marcar as grandes penalidades, mesmo em períodos de compensação. Eu já tinha dito, e repito, quem tem jeito para a arbitragem deve continuar, quem não tem… fica em casa! Este penalty, se fosse ao contrário, ele marcava-o. Eu agora vou para casa analisar o jogo e, se calhar, ele não o faz”.

domingo, abril 15, 2007

CD ALCAINS- 1 VILARREGENSE- 3


Vilarregenses aproveitam bem defesa de papel

Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Marco Lopes (3), auxiliado por Henrique Martins e Nuno Farinha
CD Alcains- Daniel Mendonça (2), Ricardo Trindade (2), Samuel (2), Jorge Dinis (2), Nuno Gonçalo (2), David José (1), Luís Amaro (2), Ivo Gonçalves (2), Rui Paulo (2), Quinzinho (2) e Nuno Carreiro (2)
Treinador- João Daniel
Vilarregense- Matos (4), China (3), Chalita (3), Renato (3), Telmo (3), Álvaro (4), Amunike (3), Tereso (3), Samuel (3), Marco (3) e David (4)
Treinador- Isidro Santos
Substituições- David José por Carlos Filipe (2) aos 22, Jorge Dinis por Nogueira (2) aos 38 e Nuno Carreiro por Nuno Vicente (2) aos 62; David por Vidros (2) aos 60, Marco por Rui (2) aos 72 e Amunike por Paulo César (-) aos 90+1
Disciplina- Amarelos a Jorge Dinis aos 21, Carlos Filipe aos 65 e 90+6, Rui Paulo aos 72 e Nuno Vicente aos 87; Zé Pedro aos 29, Vidros aos 29, China aos 67, Matos aos 81 e Renato aos 87 e 87. Vermelho por acumulação de amarelos a Carlos Filipe aos 90+6; Renato aos 87
Marcadores- Nuno Vicente aos 89; David aos 6 e 35 e Samuel (pb) aos 79

A figura do jogo- David (Vilarregense)- Numa equipa muito jovem, este extremo direito acabou por ser o que mais se destacou pelos dois golos que marcou, praticamente a papel químico. Muito activo durante a hora em que esteve em campo. Saiu numa altura em que estava esgotado e em que a sua equipa já tinha dado a iniciativa de jogo ao adversário.

O CD Alcains- Não conseguiu esquecer a goleada sofrida na jornada anterior no Estreito e, principalmente o sector defensivo nunca se encontrou, permitindo ao adversário trocar a bola muito próximo da área acabando por consentir os dois primeiros golos da mesma forma. É certo que não contou com alguns habituais titulares mas isso não pode servir de desculpa para ter perdido com o lanterna vermelha.

O Vilarregense- Surpreendeu pela positiva. A equipa de Isidro Santos jogou o jogo pelo jogo, teve momentos de domínio, especialmente na 1ª parte, em que jogou bom futebol e soube tirar proveito das “borlas” dadas pelo último reduto contrário. Ganhou o jogo na 1ª parte e segurou bem a vantagem na etapa complementar.

Depois da goleada sofrida no Estreito na última jornada, o Desportivo de Alcains tinha uma excelente oportunidade para repor a normalidade só que, pela frente encontrou uma equipa que, apesar do último lugar, não se mostrou nada disposta a facilitar.
A jogar em casa, os canarinhos até entraram melhor, tentando impor o seu domínio logo desde início, mas a resposta do Vilarregense acabou por ser aquela que poucos pensariam. A equipa de Isidro Santos apostou no taco-a-taco, sem extremas preocupações defensivas e com muito veneno nos lances ofensivos.
E foi assim que acabou por chegar ao primeiro golo logo aos 6 minutos. Num lance de ataque desenhado pelo seu lado direito, foi David que apareceu já dentro da grande área a rematar cruzado perante a passividade da defensiva da casa. Um remate rasteiro bateu Daniel Mendonça pela primeira vez, mas este golo nada alterou o desenrolar do jogo. Os alcainenses estavam demasiado convencidos que a reviravolta iria acontecer mais cedo ou mais tarde mas nunca conseguiram ser dominadores o suficiente para preocupar em demasia a defesa adversária que se mostrava muito concentrada e a jogar o longe quanto baste da baliza de Matos.
Por isso nem foi de estranhar aparecer o segundo golo aos 35 minutos. O mais estranho é que o Alcains voltou a ser batido exactamente da mesma forma que sofreu o primeiro golo. De novo pelo lado direito, de novo David, e de novo um remate cruzado e rente ao solo a fazer o 2-0.
Ao intervalo João Daniel sabia que a sua equipa não estava bem e que era preciso fazer muita coisa para alterar o rumo dos acontecimentos. Ainda na primeira metade já tinham saído David José e Jorge Dinis para dar os seus lugares a Carlos Filipe e a Nogueira mas também estas alterações poucas ou nenhumas melhorias trouxeram à equipa.
Tal como se previa, a ganhar por 2-0, e sem ter sofrido grande pressão, o Vilarregense entregou o controlo do jogo ao adversário, que era agora a quem competia correr e inverter a marcha do marcador.
Com muito tempo de posse de bola e quase sempre próximo da área adversária o Alcains dominava, criava situações de perigo, mas a tarde revelava uma tremenda desinspiração. Umas vezes os remates terminavam ao lado ou por cima da baliza, outras vezes nas mãos de Matos, mas invariavelmente o golo não acontecia. Até que aos 79 minutos, numa das poucas vezes que os do Pinhal subiram no terreno na segunda parte, eis que Samuel e Daniel Mendonça contribuem para a festa dos de Vila de Rei. Samuel toca a bola de cabeça na tentativa de atrasar para o seu número um, o problema é que este já vinha a caminho e acabou por ver a bola passar-lhe por cima. Uma clara falta de comunicação que acabou por pôr um ponto final no jogo.
Até final o melhor que os alcainenses conseguiram fazer foi marcar o tento de honra quando já só faltava um minuto para os 90.
Vitória justa da equipa que melhor aproveitou os falhanços adversários, num jogo em que o Alcains mostrou muito pouco daquilo que já lhe vimos fazer esta época.

A arbitragem- O capítulo disciplinar acabou por prejudicar um trabalho que tecnicamente, sem ser perfeito, não contou com erros de monta. Nuno Vicente, com os nervos à flor da pele, próprio de quem está a perder em casa, teve algumas atitudes que deveriam ter sido punidas disciplinarmente e o 2º amarelo a Carlos Filipe foi exagerado, já que a falta por ele cometida foi normalíssima e no círculo central.

Discurso directo- João Daniel, técnico do CD Alcains- “Foi um jogo que não nos correu nada bem. Uma equipa que quer ganhar é impossível sofrer golos da maneira que sofre. Fomos uma equipa apática, mas houve vários factores como a determinação, predisposição para o jogo e a concentração. Estar concentrado não é estar apenas a olhar para o jogo, é muito mais que isso. Falhou muita coisa e assim é impossível vencer um jogo. O árbitro não tem nada a ver com o resultado”.

Discurso directo- Chalita, capitão do Vilarregense- “Nós já vínhamos justificando o facto de não termos vindo a sofrer tantas derrotas, hoje a primeira parte correu-nos bem, defendemos muito bem, criámos oportunidades e conseguimos marcar dois golos. Na segunda parte gerimos a vantagem mas eu sempre disse que não estávamos à espera do jogo com a Lardosa para deixar a lanterna vermelha. Parabéns ao árbitro que esteve muito bem”.

BOA ESPERANÇA- 9 EST PORTALEGRE- 1


Goleada na festa da subida

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Bruno Pinto e Nélson Teixeira, de Leiria
Boa Esperança- Hugo Nunes, Ricardo Machado, Francisco Aragonês, Bruno Barata, Edgar Saraiva, Hugo Silveira, Vasco Antunes, Valter Borronha, Francisco Fernandes e Daniel Ascensão
Treinador- Humberto Cadete
EST Portalegre- João Lopes, Hélder Magalhães, Leo Bonfim, Mika Santos, Marco Jardim e Filipe Rita
Treinador- Narciso
Disciplina- Nada a registar
Marcadores- Daniel Ascensão aos 6, 13, 16, 30 e 36, Valter Borronha aos 8, Bruno Barata aos 13, Hugo Silveira aos 18 e Marco Jardim (pb) aos 39; Hélder Magalhães aos 26

Quando faltavam quatro jornadas para o final do campeonato a Boa Esperança encontrava o último classificado e podia, desde logo, festejar o ambicionado regresso ao 2º escalão do futsal português. Depois da 2ª derrota no campeonato que aconteceu na jornada anterior no terreno do Carriço e Bidoeira de Baixo, a festa ficou adiada para a tarde deste sábado, e era mais que certo que ela iria mesmo acontecer, principalmente porque, mesmo estando a equipa da casa a atravessar um momento menos bom em termos exibicionais e tendo neste jogo muitas ausências, desde logo Theres Oliveira e André Gonçalves, o jogo era frente ao último classificado e os comandados de Humberto Cadete não queriam certamente desperdiçar tamanha oportunidade.
E a verdade é que não facilitaram. Os alentejanos apareceram em Castelo Branco apenas com 6 unidades e o cansaço começou a notar-se desde muito cedo. O primeiro golo surgiu à meia dúzia de minutos, por Daniel Ascensão, mas o jogo só dava Boa Esperança. Os de Portalegre nunca conseguiram oferecer resistência e Hugo Nunes era apenas mais um espectador dos muitos que quase encheram o Municipal da Boa Esperança para comemorar com a equipa. Até ao intervalo, e fruto de um domínio que não deixou dúvidas, os da casa aumentaram até ao 6-0, e no descanso o jogo estava mais do que resolvido, seria apenas uma questão de números finais.
Na segunda metade Humberto Cadete, que já tinha muitas ausências forçadas, acabou por rodar os jogadores menos utilizados. O jogo perdeu qualidade em termos de espectáculo mas o cariz nunca se alterou, tal a diferença entre o primeiro e o último classificado.
O 9-1 final assenta bem aos novos campeões da série C da 3ª divisão e, no jogo da festa, o destaque vai inteirinho para Daniel Ascensão, que só à sua conta apontou uma mão cheia de golos.
Quando faltam 3 jogos para terminar esta fase da prova, os laranjas já pensam agora no apuramento de campeão de escalão que vão disputar com os restantes vencedores da outras 3 séries. Se nada se alterar nos derradeiros jogos, a Boa Esperança terá pela frente o Académico do Mogadouro (série A, com 5 pontos de vantagem sobre o 2º), Beira-Mar, Lamas Futsal ou Gafanha (série B, separados por 1 ponto) e Vitória dos Olivais ou Independente de Sines (série D, primeiro e segundo com 1 ponto entre eles).
No jogo da festa a dupla de arbitragem leiriense passou perfeitamente ao lado do jogo.

Discurso directo- Humberto Cadete, técnico da Boa Esperança- “Este era o objectivo que todos pretendíamos, no início tivemos alguma prudência pelo facto de desconhecermos as equipas adversárias, fomos ganhando solidez e consistência, a equipa foi sendo superior nitidamente às outras equipas, tal como esperávamos tivemos uma segunda volta mais complicada, mas pelo que fizemos o ano passado e porque a equipa se reforçou, o objectivo era claramente subir de divisão. Se vou continuar como treinador da Boa Esperança? Porque não?”.

Discurso directo- César Amaro, presidente da Boa Esperança- “Este foi um objectivo que traçámos logo de início, e hoje é um dia de uma alegria inexcedível. Todos fizemos um grande esforço ao longo desta temporada, quer equipa técnica, jogadores, e direcção, mas no final chegámos ao nosso objectivo com muita alegria. Agora já estamos a fazer contas para o próximo ano e estamos esperançados que na próxima época alcancemos uma boa posição na 2ª divisão”.

ENTREVISTA JOÃO PAULO NATÁRIO, TREINADOR JUVENIS DESPORTIVO CB


“Assumo o fracasso mas é preciso traçar novas metas para o próximo ano”

João Paulo Natário traçou no início da temporada como objectivo para a equipa de juvenis do Desportivo de Castelo Branco, a permanência no campeonato nacional. Isso não foi conseguido, o treinador assume a responsabilidade, mas com um discurso já virado para o futuro desta equipa fala em “levantar a cabeça e traçar novos objectivos”.

Tribuna Desportiva- A tradição das equipas jovens do nosso distrito que vão aos nacionais, mais uma vez, infelizmente manteve-se, é um sobe e desce…
João Paulo Natário- Sim. Nós assumimos alguns objectivos no início da época, um deles era conseguir a manutenção, trabalhamos nesse sentido mas, infelizmente não o alcançámos. Como treinador assumo as culpas neste aspecto.
TD- Houve várias condicionantes que estiveram na base do insucesso…
JPN- Eu penso que, o que mais nos prejudicou, foi a falta de competição com alguma qualidade que existe no nosso Distrito nos escalões de formação, e eu digo isto porque penso que, a minha equipa, neste momento é que estaria preparada para começar o campeonato, porque andaram todo o campeonato a ganhar experiência e também porque a qualidade dos jogadores nada tem a ver com as outras equipas.
TD- E também não é fácil quando as equipas do nosso distrito são quase sempre enquadradas numa série onde estão os “tubarões” da zona de Lisboa…
JPN- É evidente que a série onde estivemos inseridos é uma série de alta competição, e estando em alta competição não há espaço para erros de falta de experiência. É muito complicado nesta série conseguir a manutenção. Penso que, mesmo juntando os melhores jogadores deste escalão numa equipa, seria muito difícil conseguir a manutenção.
TD- Houve, no entanto, alguns jogos que ficaram, digamos, como que atravessados, casos por exemplo dos dois jogos com o Beneditense que acabou por somar as suas duas únicas vitórias nos jogos frente ao Desportivo…
JPN- Sim, esses jogos com o Beneditense foram jogos em que poderíamos ter ganho. Na Benedita, isso não aconteceu porque o árbitro não o permitiu, e cá perdemos o jogo com muito mérito da equipa adversária. Tivemos a ganhar por 2-0 e acabámos por perder por 4-2 porque, nesse jogo, o Beneditense foi melhor que nós.
TD- E por falar em árbitros, também nestes escalões as cores das camisolas ainda valem muito…
JPN- Os jogos que nós disputámos fora ninguém viu, mas em casa as pessoas foram vendo o que se passou. São pequenas coisas que acabam por fazer diferença e que depois acabam por custar vitórias e derrotas.
TD- Apesar de tudo foi um ano em que estes miúdos ganharam experiência e, para o ano, vem aí o distrital de juniores…
JPN- Para o ano cá estaremos com novos objectivos e novas motivações. Eu como treinador, estipulei para eles conseguir este ano a manutenção, não consegui, assumo esse insucesso como um fracasso meu, mas vamos levantar a cabeça, continuar a trabalhar e procurar novos objectivos e novos desafios.
TD- Mas no início, quando falou em manutenção, tinha noção que estava a traçar um objectivo muito ambicioso…
JPN- Era um objectivo ambicioso, mas eu penso que, se nós partirmos para uma guerra a pensar que ela está perdida, não vale a pena lá ir. Até mais de metade do campeonato tivemos a possibilidade de conseguir a manutenção e penso que, o que provocou a queda foi precisamente o jogo com o Beneditense, porque se o tivéssemos ganho estaríamos com outra classificação e, provavelmente, teríamos ganho ânimo para abordar o resto do campeonato.
TD- Nesta altura, há sempre os agradecimentos que ficam, mesmo não tendo corrido bem a temporada…
JPN- Tenho que agradecer a todas as pessoas que trabalharam comigo, aos jogadores e directores, e sobretudo a uma empresa que nos patrocinou, que é a Lubritin, e vamos esperar que continuem a apoiar a nossa equipa.

João Paulo Natário, na hora de pôr um ponto final na época de nacional dos juvenis do Desportivo albicastrense. Por morrer uma andorinha não acaba a primavera e é preciso começar já a pensar na próxima época onde a grande maioria dos miúdos que fizeram parte deste plantel vão disputar o distrital de juniores.

ATLETA DA ARCB VALONGO ESTEVE NO SEIXAL


SL Benfica observa jovem keeper

João Sérgio Folgado, guarda-redes da equipa de infantis A da Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo, deslocou-se no último dia 25 de Março à Caixa Futebol Campus, no Seixal, onde prestou provas em situações de jogo durante cerca de uma hora e meia.No final, o Departamento de Formação do Sport Lisboa e Benfica informou o jovem atleta que vai continuar a acompanhar a sua evolução, tendo certamente nova oportunidade de se mostrar aos responsáveis do emblema da águia.

ESCOLINHAS DE FUTSAL JÁ MEXEM

ACD Carapalha chama crianças para aprender futsal

A Associação Cultural e Desportiva da Carapalha, de Castelo Branco, já tem em funcionamento as suas escolinhas de futsal. Esta iniciativa destina-se a crianças de ambos os sexos entre os 6 e os 12 anos que gostem da modalidade e que queiram iniciar a sua prática.
Os treinos realizam-se às segundas e quartas-feiras, a partir das 18 horas no Pavilhão da Escola Secundária Faria de Vasconcelos e implica um pagamento mensal de 12,50€ para suportar o enquadramento técnico, o aluguer do pavilhão e o pagamento ao funcionário.Para outras informações, os pais ou os interessados devem deslocar-se ao pavilhão nos dias e horários de treinos ou contactar os professores responsáveis pelas Escolinhas: Prof. Gilberto Diogo (96-4301043) e Prof. Paulo Santos (96-4601808). Aparece!

TORNEIO SUB-15 TRANSFRONTEIRIÇO

Seis selecções distritais na Covilhã

A Covilhã vai ser o palco de um torneio Transfronteiriço de futebol em sub-15 onde vão participar as selecções distritais da categoria de Castelo Branco, Portalegre, Guarda, em representação de Portugal, e Cáceres, Mérida e Badajoz, que vêm de Espanha.Este torneio com a participação de 6 selecções, realiza-se no âmbito do programa INTERREG III-A e conta com a organização da Associação de Futebol de Castelo Branco.