segunda-feira, abril 23, 2007

ESCALOS DE CIMA- 2 OLEIROS- 1


Escalos porfiou… e alcançou!

Campo Viscondessa do Alcaide, Escalos de Cima
Árbitro- Márcio Lopes (2), auxiliado por Cláudio Santos e Henrique Martins
Escalos de Cima- Tiago Fazenda (3), Carronda (3), Luís Afonso (3), Gonçalo (3), Paulinho (4), Valdemar (3), Carlitos (3), Cláudio Fazenda (3), Cunha (3), Hélio (2) e Hugo Duarte (3)
Treinador- Paulo Macedo
Oleiros- João Luís (3), Norberto (3), Tiago Ventura (2), Andriaça (3), Tiago Paulo (2), Cássio (3), Carlitos (3), João André (2), Zé Luís (2), João Paulo (3) e Cunha (2)
Treinador- José Ramalho
Substituições- Hélio por Cláudio Soares (4) aos 45, Carlitos por Beirão (3) aos 57 e Carronda por Ricardo (1) aos 83; Cunha por Zé Bernardo (-) aos 80
Disciplina- Amarelos a Carronda aos 17, Cláudio Fazenda aos 69, Cláudio Soares aos 72, Gonçalo aos 87 e Luís Afonso aos 90+4; Tiago Paulo aos 63, Andriaça aos 90 e Tiago Ventura aos 90+3
Marcador- Valdemar aos 85 e Cláudio Soares aos 90+3; João Paulo aos 38

A figura do jogo- Cláudio Soares (Escalos de Cima)- Contribuiu de forma decisiva para a superioridade que a sua equipa teve na 2ª parte e acabou por, já nos descontos, marcar o golo que ele e os Escalos mereceram.

O Escalos de Cima- Melhorou da 1ª para a 2ª parte e, pelas muitas oportunidades que construiu nos segundos 45 minutos, acabou por chegar de forma justa aos 3 pontos.

O Oleiros- Os jogadores do Pinhal, que foram para o descanso em vantagem no marcador, desuniram-se no reatamento e começaram a pensar demasiado cedo que o jogo estava ganho. O castigo acabou por acontecer nos últimos instantes.

Num jogo disputado por duas equipas já com a sua classificação praticamente definida, acabou por se assistir a um bom espectáculo de futebol com Escalos e Oleiros a alternarem o domínio em cada uma das partes.
Na 1ª metade esteve melhor a equipa do Oleiros que, com um futebol mais apoiado e fazendo valer a técnica mais apurada de alguns dos seus jogadores, conseguiu dispor de mais tempo de posse de bola e, apesar de não conseguir criar muitas situações de perigo, acabou ao longo dos 45 minutos por justificar a situação de vantagem ao intervalo. O único golo do Oleiros surgiu aos 38 minutos quando João Paulo penteou bem um cruzamento bem medido que chegou do lado direito do seu ataque. Na etapa inicial, o Escalos jogou sempre que possível, taco-a-taco com o Oleiros, mas revelava sempre maiores dificuldades na transposição de bola da defesa para o ataque. A ligação entre a defesa e o meio campo e os jogadores criativos e o ataque não funcionava e apenas em fogachos individuais o perigo chegava perto das redes de João Luís que, mesmo assim, nunca foi obrigado a intervenções apertadas. O mesmo pode dizer Tiago Fazenda, que o lance de maior perigo que passou perto dele acabou mesmo no fundo das suas redes.
Ao intervalo valia a eficácia e, pelo que se estava a ver, o Oleiros parecia ter tudo a seu favor para levar os 3 pontos do Viscondessa do Alcaide.
Só que logo no reatamento se percebeu que as coisas tinham uma grande tendência para mudar. João Paulo e Cássio ainda desenharam uma boa combinação ofensiva que só foi anulada pela saída de Tiago Fazenda de entre os postes, mas a partir daí o jogo caiu para o lado do Escalos. Vendo que o jogo corrido não estava a funcionar, Paulo Macedo optou por um futebol mais directo. A bola ia quase sempre do seu meio campo defensivo para os jogadores mais adiantados onde, quer Valdemar quer Cláudio Soares, que entrou ao intervalo, tinham a missão de tentar receber e criar problemas à defensiva do Oleiros que era, nesta altura, bem comandada por Hugo Andriaça. Mas este tipo de jogo rapidamente começou a criar problemas aos visitantes e, primeiro Hugo Duarte que rematou cruzado mas por cima, quer depois Valdemar em 3 ocasiões em que apareceu praticamente sempre isolado, tiveram as melhores oportunidades para restabelecer uma igualdade que o Escalos há muito tinha feito por merecer. Paulinho também ainda tentou de livre, mas a bola passou a rasar a trave da baliza de João Luís. Até que a 5 minutos do final começou-se a fazer justiça. Paulinho e Hugo Duarte trabalham de forma persistente um lance perto da bandeirola de canto na esquerda do seu ataque, o cruzamento sai para cima da linha de golo onde Valdemar só teve o trabalho de empurrar.
Mas o Escalos queria mais, e a vitória que tanto perseguia apareceu nos descontos. Na sequência de livre indirecto dentro da grande área do Oleiros, Paulinho colocou a bola com conta, peso e medida na cabeça de Cláudio Soares que cabeceou para uns merecidos 3 pontos.
No último lance do jogo o Oleiros reclamou uma grande penalidade mas Márcio Lopes, que estava perto do lance, mandou seguir e logo de imediato apitou para o final do jogo.

A arbitragem- As equipas facilitaram ao máximo, tinha tudo para ter uma tarde tranquila mas acabou por complicar especialmente na 2ª parte com muitas decisões erradas, em prejuízo de uma e outra equipa. No último lance do jogo o Oleiros reclamou penalty mas Márcio Lopes, muito perto do lance, decidiu nada assinalar.

Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “Esta semana tivemos um trabalho psicológico muito forte, mas os jogadores estão de parabéns. Defrontámos uma boa equipa, mas nós estivemos muito bem na 2ª parte e acabámos por vencer com justiça. Este é o verdadeiro Escalos, com atitude, dignidade e acreditámos sempre que era possível dar a volta ao jogo. O árbitro não tem influência no resultado”.

Discurso directo- José Ramalho, técnico do Oleiros- “Em primeiro lugar quero dar os parabéns ao Escalos de Cima pela segunda parte que fez. Quanto à minha equipa, se calhar pensaram que o jogo já estaria ganho. Na segunda parte cada um quis tocar o seu instrumento e fomos uma equipa desgarrada, desorganizada e sem classe, ao contrário do que tinha acontecido na 1ª parte. No último lance do jogo há um penalty descarado a nosso favor. O árbitro não marcou porque não quis! De resto esteve bem mas é preciso ter coragem para marcar as grandes penalidades, mesmo em períodos de compensação. Eu já tinha dito, e repito, quem tem jeito para a arbitragem deve continuar, quem não tem… fica em casa! Este penalty, se fosse ao contrário, ele marcava-o. Eu agora vou para casa analisar o jogo e, se calhar, ele não o faz”.

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