segunda-feira, dezembro 17, 2007

PEDRÓGÃO SP- 3 VITÓRIA DE SERNACHE- 4


Vitória da eficácia do costume…

Campo Tenente Manuel Morais, em Pedrógão de São Pedro
Árbitro- Bruno Nave, auxiliado por Hélder Ferreira e Flávio Nunes
Pedrógão SP- Pedro Raposo, Filipe, Roque, Paulinho, João Filipe, Fábio Portugal, Velho, Mário Pina, Mikael, Gonçalo e Carronda
Treinador- Xana
Vitória de Sernache- Belmiro, Tomás, Paulo Lopes, Filipe Amaro, Rui Domingues, Fredy, Fernando Miguel, Dany, Miguel Farinha, Nuno Alves e Filipe Santos
Treinador- António Joaquim
Substituições- Carronda por Vítor aos 57 e João Filipe por Manuel aos 76; Rui Domingues por Hugo Louro aos 82, Filipe Santos por Dário aos 87 e Fredy por Décio aos 90
Disciplina- Amarelos a Fábio Portugal aos 79 e Manuel aos 81; Fredy aos 49, Tomás aos 66, Rui Domingues aos 68, Fernando Miguel aos 72 e Miguel Farinha aos 90+2
Marcadores- João Filipe aos 44, Gonçalo aos 73 e Vítor aos 77; Nuno Alves aos 19, 63 e 70 e Fredy aos 41

O Pedrógão SP- Uma equipa joga sempre em função do que a outra deixa jogar e, a forma de actuar do Vitória não facilitou em nada que o Pedrógão jogasse como gosta. Pelos flancos nem sempre foi fácil, mas os jogadores de nada podem ser acusados porque lutaram, correram muito, e andaram sempre atrás do prejuízo, mesmo quando estavam com 3 golos de desvantagem. Foi no sector mais recuado que se começou por desenhar a eliminação da equipa de Xana.

O Vitória de Sernache- O plantel é limitado, Maçaroco cumpriu castigo, e António Joaquim põe a equipa a jogar da maneira que pode. Quando não se pode jogar olhos nos olhos tapam-se os caminhos dos adversários e tira-se proveito das capacidades de mobilidade dos jogadores da frente. Se juntarmos a isto a eficácia, que continua em alta, aí está a receita para uma vitória que acabou por ser mais sofrida do que se pensou a certa altura.

Quem não tem cão caça com gato! Pode ser uma forma de resumir o jogo, olhando na perspectiva do Vitória. Pelo lado do Pedrógão, foram os erros defensivos somados ao escasso aproveitamento das oportunidades criadas, que acabaram por estar na base desta eliminação da Taça.
O jogo não começou bonito, as equipas demoraram mais que o habitual a encaixar uma na outra e, mesmo sendo o Pedrógão a ter o domínio do jogo, faltando saber se por mérito ou porque o Vitória assim o preferiu, a bola parava pouco no chão, ou até mesmo dentro do campo. Umas vezes porque os da casa não conseguiam descobrir o melhor caminho para chegar à área adversária, outras porque o Vitória fechava-se muito bem dentro do seu meio campo, dando poucos espaços ao adversário para jogar, especialmente pelos corredores laterais.
Só que os vitorianos, que já tinham sido actores principais num filme muito parecido com este na última semana em Valverde, voltaram a repetir algumas cenas e fizeram do elevado índice de aproveitamento a sua arma secreta.
Aos 19 minutos Nuno Alves ganhou em velocidade ao adversário que o acompanhou pelo corredor esquerdo do seu ataque, e que falhou o corte quando tinha tudo para o fazer e, já dentro da área, rematou cruzado para o fundo das redes de Pedro Raposo. Era a primeira vez que a equipa de António Joaquim descia à área adversária e conseguiu, logo à primeira, o que o Pedrógão não tinha conseguido até então.
A toada não se alterou, porque o Pedrógão nem mostrou ter acusado o golo sofrido e porque o Vitória, tivesse ou não marcado, não iria alterar a sua forma de jogar. E pouco depois dos 40 minutos, um lance muito parecido com o que deu o golo de Nuno Alves, voltou a ser desenhado pelo mesmo flanco. Só que desta vez, o 31 de Sernache cruzou tenso para cima da linha de golo onde estava Fredy à espera para empurrar. Era um aproveitamento de 100% e um duro revés para o Pedrógão que, mesmo assim, reagiu de imediato com um grande golo de João Filipe, a mais de 30 metros da baliza, num lance em que Belmiro acabou por ter algumas responsabilidades.
Com este golo mesmo ao cair do pano, os da casa animaram, e entraram para a segunda metade a mostrar muita vontade de dar a volta aos acontecimentos. Os jogadores lutavam por cada posse de bola, corriam muito, mas jogavam por vezes mais com o coração do que com a cabeça na tentativa de rapidamente inverter o rumo dos acontecimentos, mas entre os 15 e os 25 minutos da segunda parte Nuno Alves voltou a fazer das suas ao aproveitar mais dois brindes adversários para, pensava-se, decidir tudo ali. O Pedrógão mais uma vez, e agora com um resultado já pesado, voltou a correr atrás do prejuízo, e os golos de Gonçalo aos 73 minutos e de Vítor aos 77 acabaram por relançar um jogo que parecia acabado.
Nos últimos 15 minutos o Pedrógão carregou, tentou tudo, mas o Vitória mostrou que também sabe defender bem, e conseguiu mesmo segurar a vantagem mínima até ao final.
Uma vitória que vale pela eficácia, porque os que contam são mesmo os que entram.

A arbitragem- Só nos últimos minutos o seu trabalho merece alguns reparos. É certo que o jogo estava propício a muitos contactos físicos, mas acabou por usar em demasia o apito e exibir alguns amarelos que não se justificavam.

Discurso directo- Xana, técnico do Pedrógão SP- “Fizemos um jogo como se deve ver muito pouco. Foi um jogo excelente. Quem não esteve hoje aqui, vai ter muitas dificuldades em perceber o que aqui se passou. A equipa do Sernache foi quatro vezes à nossa baliza, mas quatro vezes mal! Nós tivemos várias situações de golo, fizemos uns primeiros 25 minutos excelentes. O resultado foi 4-3 para o Sernache mas, mesmo dando estas abébias, o resultado deveria ter sido 9-4 a nosso favor”.

Discurso directo- Nuno Alves, jogador do Vitória de Sernache- “Depois de ter passado uma fase má, em que estive um mês sem treinar devido a um problema de saúde, felizmente já regressei e voltei aos golos. Isso consegue-se com trabalho e com a ajuda de toda a equipa. A vitória vale pelo conjunto que nós temos, fomos mais fortes, e merecemos a vitória. Agora, nas meias-finais, só peço um jogo em casa e, venha quem vier, porque nós jogamos sempre para ganhar”.

BOA ESPERANÇA- 3 SANTA SUSANA E POBRAL- 0


Boa Esperança continua embalada!

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- José Soares e Nuno Branco, de Aveiro
Boa Esperança- Hugo Nunes, Ricardo Machado, Nuno Martins, Daniel Ascensão, Bruno Neves, Marco Borronha, Valter Borronha, Francisco Fernandes, João Roque e Vasco Antunes
Treinador- José Robalo
Santa Susana e Pobral- Artur, Bruno Fidalgo, Nuno Machião, Nuno Gomes, João Ruivo, Jorge Namorado, João Paiva, Diogo Silva, Pedro Alves, Quim e Vítor Hugo
Treinador- Vasco Azenha
Disciplina- Amarelos a Bruno Neves aos 37 e Daniel Ascensão aos 38; Nuno Gomes aos 6 e 33, Quim aos 24, Nuno Machião aos 35 e Pedro Alves aos 39. Vermelho por acumulação de amarelos a Nuno Gomes aos 33
Marcadores- Vítor Hugo aos 4 (pb), Daniel Ascensão aos 11 e Marco Borronha aos 29

E vão três! Duas vitória consecutivas e três jogos sem perder, com 7 pontos conquistados em 9 possíveis! Seria difícil exigir mais a José Robalo no ano de estreia como treinador principal da Boa Esperança, isto depois de ocupar o lugar deixado em aberto por Humberto Cadete.
O técnico da casa, conhecedor das muitas limitações do curto plantel que tem à sua disposição, sabe perfeitamente que não pode jogar um futsal bonito e muito menos jogar olhos nos olhos com qualquer adversário, mesmo que seja o último classificado como foi o caso do jogo de sábado.
Os laranjas optaram por “oferecer” aos forasteiros as despesas do jogo, controlar o jogo no seu meio campo e, sempre que possível, e tirando partido da forma rápida como principalmente Marco Borronha e Daniel Ascensão se movimentam, explorar os desequilíbrios defensivos de uma equipa que está “obrigada” a atacar.
E diga-se que esta foi uma táctica que resultou em pleno, porque o Santa Susana, apesar de ter mais tempo de posse de bola e de dispor de mais oportunidades, foi uma equipa que não conseguiu materializar, ser eficaz, ao contrário da Boa Esperança que, primeiro contou com um auto-golo de um adversário e depois com Daniel Ascensão para construir, ainda na primeira parte, uma almofada confortável para encarar os segundos 20 minutos.
Mesmo assim via-se que, caso o Santa Susana conseguisse um golo, a estrutura podia “abanar”, mas Marco Borronha aos 29 minutos acabou por matar o jogo, garantindo 3 pontos importantíssimos para a equipa de Castelo Branco que, com 10 pontos, já está no meio da tabela.
Vitória da eficácia num jogo em que a dupla de árbitros de Aveiro apenas cometeu o exagero de expulsar Nuno Gomes com o segundo amarelo e consequente vermelho.

Discurso directo- José Robalo, técnico da Boa Esperança- O treinador albicastrense, no final do jogo, era um homem naturalmente feliz pelo resultado, mas lamentou o facto de “neste momento não podermos jogar um futsal mais bonito. Estamos muito limitados e temos que jogar desta maneira porque os jogadores estão obrigados a jogar quase todo o jogo, por falta de soluções”. Recorde-se que a equipa de Castelo Branco, depois da chicotada psicológica que aconteceu há 3 jornadas, ainda não perdeu e tem subido, semana após semana, na classificação. A este respeito José Robalo afirmou ter “certeza de que, não só não descemos de divisão, como vamos terminar o campeonato na primeira metade da tabela classificativa”.

Discurso directo- Vasco Azenha, técnico do Santa Susana e Pobral- Depois de somar mais uma derrota no campeonato nacional da 2ª divisão de futsal, Vasco Azenha mostrava-se, apesar de tudo, um treinador conformado isto porque “foi um resultado injusto mas, mais uma vez, a equipa falhou onde não podia falhar”, e resumindo “esta foi uma história já vista”. Numa análise mais pormenorizada, o técnico referiu que “na 2ª divisão não se pode dar a bola, e os golos ao adversário, e hoje, defensivamente estivemos muito mal”. Vasco Azenha relembrou ainda que “esta é uma equipa toda nova, construída com base em muita juventude, em jogadores que o ano passado eram juniores e, quando faltam quatro jogadores mais experientes, como foi o caso de hoje, isso nota-se”. Sobre o futuro, o treinador do Santa Susana e Pobral refere que “faz falta um bom resultado mas, de qualquer forma, a equipa tem trabalhado bem e não é por falta de aplicação que estamos no lugar em que estamos”.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

VALVERDE- 1 VITÓRIA DE SERNACHE- 4


Valverde antecipa ofertas de Natal

Campo de Jogos de Valverde
Árbitro- João Brás (2), auxiliado por Pedro Ribeiro e José Bicho
Valverde- Trabocas (3), Sérgio Forte (3), André Reis (2), David Almeida (2), Denis Gonçalves (3), Hugo Gigante (2), Pedro Martins (1), Gonçalo (2), Nuno (2), Zé Luís (2) e Pina (2)
Treinador- Micas
Vitória de Sernache- Ricardo (3), Tomás (3), Paulo Lopes (4), Rui Domingues (3), Rogério (3), Nuno Alves (4), Fernando Miguel (4), Maçaroco (2), Dany (4), Miguel Farinha (3) e Filipe Santos (2)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Gonçalo por Dário Amaral (2) aos 56, Nuno por João Lázaro (2) aos 62 e David Almeida por Janílson (1) aos 75; Filipe Santos por Dário (3) aos 56 e Rogério por Fredy (3) aos 65
Disciplina- Amarelos a Hugo Gigante aos 62, David Almeida aos 72 e Pina aos 83; Maçaroco aos 36 e 90+1, Paulo Lopes aos 79 e Ricardo aos 89. Vermelho por acumulação de amarelos a Maçaroco aos 90+1. Vermelho directo a Pedro Martins aos 80
Marcadores- Pedro Martins aos 60; Nuno Alves aos 1 e 73, Fredy aos 84 e Dany aos 90+2

A figura do jogo- Nuno Alves (Vitória de Sernache)- É indiscutivelmente um dos melhores pontas-de-lança do nosso distrital e talvez o que tem mais faro pelo golo. A demonstrar essa apetência pela baliza adversária estão os dois golos que marcou. O primeiro porque acreditou que os adversários iam falhar, e o segundo porque estava no sítio certo para cabecear fora do alcance de Trabocas.

O Valverde- Será que as ausências dos gémeos Alves servem para justificar as auto-estradas que se abriram no seu sector mais recuado? Uma equipa que sofre dois golos em nove jogos e que depois, em 90 minutos, sofre quatro não pode estar bem. Foram facilidades a mais contra um adversário que agradeceu.

O Vitória de Sernache- Entrou a ganhar e, mesmo sofrendo o empate já na segunda metade, acreditou sempre que era possível sair de Valverde com os 3 pontos. Marcou 4 golos, alguns mais consentidos que outros, mas todos plenos de oportunidade, e ainda dispôs de mais duas ocasiões flagrantes para marcar.

O que mais se pode pedir a uma equipa joga fora de casa, frente a um adversário que está melhor classificado, e que entra praticamente a ganhar? Foi logo no primeiro minuto que se começou a construir o filme do jogo, quando a perspicácia de Nuno Alves foi determinante para adivinhar, e aproveitar, a falta de comunicação entre Trabocas e Nuno Gigante.
A perder, o Valverde, mesmo jogando em casa, mas tendo o vento muito forte pela frente, demorou muito a conseguir pelo menos tentar assentar o seu jogo e conseguir chamar a si o domínio da partida. E mesmo tendo conseguido jogar mais dentro do meio campo adversário e passar a ter mais tempo de posse de bola, a verdade é que a equipa de Micas não conseguia levar perigo à baliza de Ricardo e, cá atrás, mostrava fragilidades nunca antes vistas. Tanto assim que, aos 28 minutos, noutra oferta da defensiva local, Dany quase que aproveitava para fazer o 2-0, mas desta vez a bola passou a rasar o poste direito do Valverde. Na defesa, o Vitória estava com a confiança em alta e não tinha qualquer problema em ceder cantos, já que Tomás e Fernando Miguel dominavam o espaço aéreo não dando chances aos adversários.
O 0-1 ao intervalo aceitava-se, tanto pelo que o Valverde não conseguiu fazer como pela forma como os vitorianos encararam o jogo e entraram no ritmo certo depois de marcar logo no primeiro minuto.
Na segunda parte passou a ser o Valverde a jogar a favor do vento, e Micas tinha percebido que era preciso, primeiro não facilitar defensivamente, e só depois pensar em chegar a outro resultado. Mas curiosamente logo aos 47 minutos Nuno Alves, já dentro da pequena área, com tudo para fazer o 2-0, acabou por enviar a bola por cima da baliza. Até que em cima da hora de jogo foi Pedro Martins que decidiu marcar o golo mais bonito da tarde. Num pontapé a mais de 30 metros da baliza, a bola saiu a uma velocidade impressionante só parando para restabelecer o empate.
Podia ser o princípio da história da cambalhota no marcador mas, da forma como o jogo estava, os 3 pontos podiam cair para qualquer um dos lados. Até que aos 73 minutos, na sequência de um livre de Maçaroco do lado direito, a defesa da casa voltou a facilitar a vida a Nuno Alves, que só teve que encostar de cabeça ao segundo poste. Depois, Pedro Martins, que elogiamos pelo grande golo apontado, acabou por prejudicar o seu colectivo quando, depois de uma falta duríssima sobre Paulo Lopes, viu vermelho directo. Pouco depois Fredy, em lance de puro contra-ataque decidiu o jogo e, já depois da hora, e também já depois da expulsão de Maçaroco, mas ainda com o lateral direito dentro do terreno de jogo, coube a Dany, de livre directo fechar as contas.
Vitória justa da equipa que melhor soube tirar proveito dos erros do adversário e das armas de que dispõe.

A arbitragem- No regresso depois da lesão, João Brás quase que conseguia um trabalho perfeito, mas os últimos minutos estragaram tudo. Se esteve bem no vermelho directo a Pedro Martins, a expulsão por acumulação de amarelos a Maçaroco foi exagerada e depois nunca podia ter autorizado o batimento de um livre com o jogador que tinha acabado de ser expulso ainda dentro do campo. Foi praticamente obrigado a terminar o jogo dois minutos antes de terminar a compensação para evitar males maiores…

Discurso directo- Micas, técnico do Valverde- “Hoje foi uma tarde para esquecer. Quando uma equipa tem cinco jogadores fundamentais ausentes está tudo dito. Entramos a perder, fomos atrás do prejuízo, fizemos um grande golo, mas depois penso que os meus jogadores não estiveram concentrados. A equipa quis atacar e não defendeu. O Sernache tem jogadores muito rápidos e acabamos por perder. Faltou concentração e experiência a uma equipa muito jovem. O árbitro cometeu o erro grave de autorizar a marcação do livre quando o jogador expulso ainda não estava fora do campo mas, não foi por isso que perdemos o jogo”.

Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Nós já merecíamos uma vitória fora porque, mesmo nos jogos que perdemos, estivemos sempre na frente do marcador até determinada altura dos jogos. O Valverde tem feito um excelente campeonato, tem apresentado uma grande eficácia a nível defensivo, mas nós também sabemos do nosso valor e sabíamos que podíamos chegar aqui e impor o nosso jogo. Foi isso que fizemos e penso que não há contestação em relação à nossa vitória. O jogo foi limpo, disputado, mas com correcção, como todos os jogos do Vitória. Em relação ao que se passou no fim, não vou comentar porque não percebi a expulsão do Maçaroco, e penso que essa situação é o acender do rastilho para o que se passou a seguir. De qualquer forma, o jogo aos 93 minutos está decidido”.

domingo, dezembro 02, 2007

ATALAIA DO CAMPO- 3 VILARREGENSE- 0


Líder cumpre, mesmo sem jogar bem

Campo 23 de Maio, Atalaia do Campo
Árbitro- Carlos Silva (3), auxiliado por João Diogo e João Brás
Atalaia do Campo- Hugo Pereira (3), Sérgio Garcia (3), Nuno Antunes (3), Brito (3), Bruno (3), Pedro Dias (4), Ednilson (3), Spranger (3), Filipe Mouro (3), Carvalheira (3) e Hélder Morais (2)
Treinador- Paulo Serra
Vilarregense- Diogo Dias (3), David Ferreira (3), Chalita (3), China (3), Álvaro (3), Gonçalo (3), Luís Dias (3), Nélson (2), Rui Duque (2), Topa (3) e Amunike (3)
Treinador- Pedro Sampaio
Substituições- Hélder Morais por David Nogueira (2), Nuno Antunes por Gelson (3) aos 56 e Carvalheira por João Mateus (2) aos 61; Nélson por Nuno Bocas (2) aos 57, Rui Duque por Paulo César (2) aos 68 e Luís Dias por André Santos (1) aos 77
Disciplina- Amarelos a Nuno Antunes aos 32, Sérgio Garcia aos 58 e David Nogueira aos 73; Chalita aos 26 e Gonçalo aos 28
Marcadores- Ednilson aos 21, Brito aos 27 e Nuno Antunes aos 40

A figura do jogo- Pedro Dias (Atalaia do Campo)- É o patrão da defesa mas também é muito mais que isso. Comanda a equipa e, com os seus passes desde a linha defensiva, e tirando proveito das reduzidas dimensões do terreno, consegue lançar muito bem os colegas do ataque.

A Atalaia do Campo- Muito melhor na primeira metade, altura em que dominou e marcou os seus golos, do que na etapa complementar. Aproveitou bem as oportunidades que construiu para segurar a liderança, mas nos derradeiros 45 minutos parecia outra equipa. Alturas houve em que foi o adversário a dominar e a Atalaia a jogar em contra-ataque.

O Vilarregense- Deu 45 minutos de avanço ao adversário e perdeu o jogo. É certo que há muitas diferenças entre os dois plantéis, mas a equipa do Pinhal conseguiu, em alguns momentos da segunda parte, mandar no jogo e obrigar a Atalaia a defender atrás da linha da bola.

Depois de 15 minutos em que houve muito empenho e muita luta, mas as duas equipas não conseguiram criar grandes situações de golo, foi a Atalaia do Campo que conseguiu materializar em golo praticamente a primeira oportunidade de golo de que dispôs. Depois de um bom trabalho de Bruno Torres pela direita, que culminou com um cruzamento tenso para dentro da pequena área, foi Ednilson que apareceu mais rápido que toda a defensiva contrária a empurrar para o 1-0.
O líder estava na frente do marcador e voltaria a marcar poucos minutos depois, desta vez na transformação de um castigo máximo a punir falta dentro da área de rigor do capitão Chalita. Brito, chamado a converter, atirou sem hipóteses para Diogo Dias.
Com 2-0, a equipa de Paulo Serra entrou então no seu melhor período do jogo. A Atalaia empurrou autenticamente o Vilarregense para dentro do seu meio campo, e os da casa dominavam a seu belo prazer, tirando também partido da forma evidente como os visitantes acusaram em demasia os dois golos sofridos num curto espaço de tempo.
E foi com relativa naturalidade que chegou o 3-0 ainda antes do intervalo. Na sequência de um livre bem levantado do lado esquerdo do ataque dos da casa, foi Nuno Antunes que apareceu a pentear e a aumentar a contagem.
Com 3-0 ao intervalo e já com o jogo resolvido, competia à Atalaia, como equipa superior que é, gerir, guardar a bola, e atacar pela certa, na tentativa de fazer mais golos.
Só que isso não aconteceu. Porque os jogadores da Atalaia nunca conseguiram a tal circulação de bola, e também porque Pedro Sampaio, com o jogo perdido, mexeu na equipa, deixando menos um defesa lá atrás, o que fez com que o conjunto passasse a ter outra força nas transições da defesa para o ataque. Na etapa complementar, o conjunto de Pedro Sampaio conseguiu mesmo, em alguns períodos, ser melhor que a Atalaia e obrigar os da casa a jogarem atrás da linha da bola, deixando à frente apenas Bruno Torres. Só que, mesmo tendo um ligeiro ascendente, o Vilarregense também nunca conseguiu criar grandes situações para marcar, pelo que, o resultado acaba por se aceitar, principalmente pelo que o líder do distrital de Castelo Branco fez nos primeiros 45 minutos.
Nota final para a estreia do atacante David Nogueira na Atalaia. O ex-ADEP entrou aos 39 minutos e, mesmo sem ter tido grandes oportunidades para se mostrar, é mais um jogador com que Paulo Serra pode contar para a frente de ataque da sua equipa.

A arbitragem- Se tecnicamente não tem erros muito significativos, teve duas descoordenações com os auxiliares e foi demasiado brando no capítulo disciplinar, com mais prejuízo para o Vilarregense.

Discurso directo- Paulo Serra, técnico da Atalaia do Campo- “Entrámos fortes na 1ª parte, fizemos 3 golos, eu ao intervalo pedi aos jogadores para controlarem o jogo e fazerem posse de bola, mas isso não aconteceu. A equipa partiu-se um bocado, não sei se devido ao resultado de 3-0, mas fizemos uma má segunda parte, provavelmente do pior que já fizemos este ano. Isto às vezes acontece, e o importante foi ter ganho o jogo. O Carlos Silva é um dos bons árbitros que temos no distrital. Apitou-nos em Oleiros, fez um grande trabalho, e hoje aqui tornou a fazer uma boa arbitragem”.

Discurso directo- Pedro Sampaio, técnico do Vilarregense- “Infelizmente só conseguimos ter Vilarregense na 2ª parte, isso também fruto de termos arriscado mais. Jogámos os segundos 45 minutos com menos um jogador na defensiva, mas com 3-0 o jogo praticamente estava perdido. Não entrámos bem, não conseguimos fazer as circulações tácticas que temos previstas e, quando assim é, as coisas tornam-se mais difíceis”.

DESPORTIVO CB- 4 ELÉCTRICO- 2


Mas deu trabalho!!!

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Rui Tavares, auxiliado por Paulo Carramanho e Assis Marques (Coimbra)
Desportivo CB- Fábio Ramalho, Fábio Grácio, Daniel Gonçalves, Nuno Martins, Cristiano Silva, Gonçalo Goulão, Leonardo Cardoso, Ruben Moreira, José António, André Castilho e Marco Martins
Treinador- Chico Lopes
Eléctrico- Gui, João Pedro, Canha, Pedro, Filipe, Ruben, Marco, Guilherme, Alberto, Matos e Paeco
Treinador- António Bragança
Substituições- Leonardo Cardoso por Tiago Gomes aos 20, José António por Marco Silveiro aos 25, André Castilho por Eduardo Passos aos 25, Cristiano Silva por João Henriques aos 47 e Ruben Moreira por Miguel Marcelo aos 70+2; Filipe por Nélson aos 60
Disciplina- Cartão amarelo a Fábio Grácio aos 43, Marco Silveiro aos 70+3 e João Henriques aos 70+4; Pedro aos 56 e Marco aos 70+4
Marcadores- Ruben Moreira aos 40, Fábio Grácio aos 54 e 69 e Gonçalo Goulão aos 70+4; Canha aos 5 e Guilherme aos 43

Para defrontar o último classificado, os técnicos Chico Lopes e João Laia escolheram um onze algo diferente do que é habitual, e a verdade é que as coisas começaram por não correr bem logo de início. Para além do golo sofrido logo aos 5 minutos, a equipa não conseguia jogar aquilo que lhe é habitual, e o transporte de bola da defesa para o ataque não era feito pelo chão, como a equipa gosta, inviabilizando a construção de jogo ofensivo. Com estes problemas visíveis a olho nu, os técnicos viram-se obrigados a corrigir alguns aspectos da equipa muito cedo, fazendo 3 alterações até aos 25 minutos. Mas nem com Tiago Gomes, Marco Silveiro e Eduardo Passos no onze o jogo melhorou de qualidade e nem a produção da equipa aumentou. O Eléctrico, que apenas tinha 2 pontos conquistados, curiosamente um deles frente aos albicastrenses no jogo da primeira volta, controlavam o jogo quase sem querer, uma vez que o Desportivo não os obrigava a grandes esforços. O 0-1 ao intervalo aceitava-se e via-se que muita coisa tinha que mudar no conjunto da casa para conseguir inverter o rumo dos acontecimentos.
E para a etapa complementar a equipa apresentou-se com outra vontade, e o empate que chegou logo aos 5 minutos, fazia antever a reviravolta no marcador. Só que estranhamente a equipa voltou a cair no mesmo marasmo de ideias e o sabor do empate só durou 3 minutos, porque Guilherme, aos 43 minutos, voltou a adiantar os alentejanos, agora na transformação de um castigo máximo.
Era uma das exibições menos conseguida por uma equipa que está a fazer um campeonato muito agradável. O golo de Fábio Grácio aos 54 minutos, quando um centro do lado direito acabou no fundo das redes contrárias, voltava a dar esperanças. O lateral direito redimiu-se do penalty escusado que cometeu e que deu o 2-1 aos da Ponte de Sôr.
O caudal de jogo ofensivo aumentou, por parte dos da casa, mas era um jogo muito forçado, notava-se que a equipa não desbobinava o seu futebol, mas foi nos últimos minutos que foram alcançados os 3 pontos. Primeiro foi Fábio Grácio que bisou, a um minuto do final do tempo regulamentar, e depois, já no último minuto das compensações, foi o capitão Gonçalo Goulão que bateu um livre directo imaculado sem hipóteses para Gui. Uma vitória arrancada a ferros por uma equipa que vale mais do que o que mostrou no último domingo.O trio de arbitragem que veio de Coimbra cometeu alguns erros, sem influência no resultado, e acaba por merecer o benefício da dúvida no castigo máximo que assinalou contra o Desportivo, uma vez que Fábio Grácio cometeu a ingenuidade de esticar o braço em direcção a um adversário quando este caminhava de costas para a baliza e sem possibilidade de criar perigo. Nestas circunstâncias era de evitar meter o braço, para não dar azo a possíveis erros do árbitro. A tal questão da intensidade…

BOA ESPERANÇA- 4 AMSAC- 4


Dois pontos perdidos…

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Fernando Serras e João Barracas, de Portalegre
Boa Esperança- Hugo Nunes, Ricardo Machado, Nuno Martins, Daniel Ascensão, Bruno Neves, Marco Borronha, Theres Oliveira, Valter Borronha, João Pires, Vasco Antunes, José Pereira e Francisco Fernandes
Treinador- José Robalo
AMSAC- Nuno Rodrigues, Hugo Martins, Hugo Flávio, João Pereira, Ruben Correia, Rubilson Baldé, João Abrantes, Luís Miguel, Rui Godinho, Carlos Zacaria, Luís Semedo e Rui Tristão
Treinador- Rui Teixeira
Disciplina- Amarelo a Valter Borronha
Marcadores- Daniel Ascensão (2) e Marco Borronha (2); Rubilson Baldé (2), Luís Miguel (1) e Rui Tristão (1)

Depois de chegar ao 3-0, tudo parecia indicar que a Boa Esperança iria regressar, frente à equipa de Santo António dos Cavaleiros, às vitórias. Só que desconcentrações inoportunas acabaram por permitir aos visitantes reduzir para 3-2 ainda antes do descanso.
No reatamento os visitantes ainda chegaram ao empate, mas a equipa agora treinada por José Robalo, ainda voltaria à vantagem, mas um pontapé de canto a 14 segundos do final acabou por ditar o resultado final.
Um jogo em que a Boa Esperança acabou por pagar com dois pontos algumas faltas de concentração que acabaram por ser decisivas e que contribuíram para o resultado final.Numa partida correcta e sem problemas disciplinares, a dupla de Portalegre esteve à altura do jogo.

domingo, novembro 25, 2007

BENFICA CB- 2 OLIVEIRA DO BAIRRO- 4


Equipa da Bairrada com outros argumentos

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- José Gomes, auxiliado por Hugo Guerreiro e Carlos Militão (Lisboa)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Gil (2), Tarzan (2), Miguel Vaz (4), Ricardo Viola (2), Trindade (2), Prata (2), Cristophe (3), Ricardo António (2), Célio (1) e João Peixe (2)
Treinador- António Jesus
Oliveira do Bairro- Mário Júlio, Zé Carlos, Jean, Miguel Tomás, Luís Barreto, Carlos Miguel, Paulo Costa, Rui Castro, Éder, Alexis e Leandro
Treinador- João Pedro Mariz
Substituições- Trindade por Bá (2) aos 45, Célio por Tiago Marques (2) aos 45 e Gil por Jony (2) aos 63; Luís Barreto por Xavier aos 71, Alexis por Dani aos 76 e Carlos Miguel por Pina aos 76
Disciplina- Amarelos a Miguel Vaz aos 25, Cristophe aos 29, Prata aos 51 e Ricardo António aos 57
Marcadores- Miguel Vaz aos 79 e 90+1; Luís Barreto aos 7 e 69, Leandro aos 42 e Zé Carlos aos 59

A figura do jogo- Miguel Vaz – Numa exibição pouco iluminada de toda a equipa, Hélder Cruz, porque sofreu 4 golos em que nada podia fazer, Cristophe, porque não parou de correr um segundo, e Miguel Vaz pelo mesmo motivo, foram os únicos jogadores a merecer nota positiva. A diferença é que o esquerdino marcou dois golos fantásticos a 30 metros da baliza, praticamente tirados a papel químico.

O Benfica CB- Mesmo conhecendo bem o adversário, que já tinha ganho em Castelo Branco para a Taça de Portugal, é difícil lutar contra uma equipa que mostrou conjunto e argumentos para lutar pela subida de divisão. Se a isto juntarmos uma exibição muito abaixo do real valor dos encarnados, encontramos a explicação para o resultado final.

Frente a uma equipa que já conhecia bem, porque já tinha encontrado, e perdido, na Taça de Portugal, o Benfica e Castelo Branco nunca conseguiu contrariar o melhor conjunto do adversário, assim como não conseguiu evitar a grande exibição de Alexis, o extremo-esquerdo bairradino que, mesmo sem ter marcado, fabricou 3 dos 4 golos da sua equipa.
Sem Milton, que não pôde ser utilizado à última hora, e com Gil, tocado, e em dúvida quase até ao início do jogo, o Benfica e Castelo Branco começou por ver o adversário marcar logo aos 7 minutos, num lance fabricado por Alexis na esquerda, e concluído por Luís Barreto que foi mais rápido que Gil a chegar à bola para rematar para as redes do desamparado Hélder Cruz.
Um golo praticamente a frio e que acabou por mexer com o subconsciente de uma equipa que já sabia que ia ter um osso duro de roer pela frente.
A ganhar, a equipa de Oliveira do Bairro não abrandou o ritmo, e manteve o domínio, jogando quase sempre dentro do meio campo encarnado, isto apesar de não conseguir criar grandes situações de golo.
Os encarnados só esporadicamente conseguiam avisar o adversário que ainda estavam no jogo, mas aos 42 minutos, Leandro, num remate que inicialmente deveria ser um cruzamento, acabou por fazer um golo de belo efeito ao fazer a bola sobrevoar o guarda-redes do Benfica com um chapéu praticamente em cima da linha de fundo. É certo que Miguel Tomás estava lá para concluir, mas pareceu-nos ser a força do vento a fazer com que a bola desviasse para a baliza.
Com 2-0 ao intervalo, e vendo o adversário que tinha pela frente, António Jesus sabia que pouco havia a fazer, e por isso estreou o senegalês Bá logo no reatamento, um central que apareceu a jogar à frente da defesa. Mas os erros defensivos continuavam, e a permeabilidade da defensiva da casa acabou por render mais dois golos aos visitantes, primeiro por Zé Carlos e depois com o bis de Luís Barreto, e sempre com a Alexis na jogada, ele que foi indiscutivelmente o melhor jogador em campo.
O outro reforço, o brasileiro Jony, que tal como Bá representou até há bem pouco tempo o Marítimo da Graciosa, também se estreou mas, da forma que o jogo estava, não deu para mostrar aquilo que pode valer. Até final havia que honrar a camisola, e mesmo tendo atirado dois livres muito longe da baliza, Miguel Vaz teve então oportunidade de marcar mais dois grandes golos esta temporada. Do seu pé esquerdo saíram dois remates em tudo semelhantes, e em ambas as situações a mais de 30 metros da baliza, que só param no fundo das redes do veterano Mário Júlio.
Resultado justo, que espelha bem as diferenças entre as duas equipas.

A arbitragem- É certo que não tem qualquer influência no resultado final, mas é daqueles árbitros que são, no mínimo, enervantes. Usa e abusa do apito, definiu como critério disciplinar mostrar amarelos apenas aos encarnados, e cometeu uma (ou duas) mão(s) cheia(s) de erros inexplicáveis. Muito fraquinho…

Discurso directo- António Jesus, treinador do Benfica CB- “O Oliveira do Bairro é, juntamente com o Covilhã, a melhor equipa desta série da 2ª divisão. O número 22 deles é das melhores “coisas” que há neste escalão. Depois, esta é uma equipa que joga há 4 ou 5 anos junta, são fortes, e conseguiram uma vitória justíssima. Mas penso que foi um jogo em que houve golos a mais para o futebol que se viu. As equipas, em conjunto, remataram 7 ou 8 vezes e fizeram-se 6 golos… Sabíamos que o jogo de hoje era difícil, não conquistámos pontos e vamos a Sátão para rectificar este resultado. E depois há um facto curioso na minha equipa: cada vez que, num jogo em casa, o Peixe joga de início, a equipa não ganha… Hoje atirou uma bola ao ferro e, se entrasse, poderia servir para moralizar. O Bá e o Jony são jogadores que podem ajudar, mas é preciso ter em atenção que estavam parados há 15 dias, e só estão connosco há uma semana”.

BENFICA CB RETOCA PLANTEL


Bá e Jony já se estrearam

O senegalês Bá, e o brasileiro Jony, são as mais recentes contratações do Benfica e Castelo Branco e são, para já, os primeiros reforços de Inverno do emblema albicastrense. Os dois representaram até aqui o Marítimo da Graciosa e vêm para tentar tornar mais forte o grupo às ordens de António Jesus. Bá, é um central com uma estampa física impressionante, enquanto que o brasileiro Jony é um extremo que pode jogar pelos dois lados. Os dois já se estrearam no domingo frente ao Oliveira do Bairro, Jony teve pouco tempo para se mostrar, enquanto que Bá já deu para ver que é um jogador muito forte fisicamente e que disputa com muita raça todos os lances. Como curiosidade refira-se que este senegalês é primo do boavisteiro Fary.Se uns entram, outros saem. Daniel Fernandes já jogou pela ADEP no domingo, Ivo, que esteve no banco encarnado, também pode ser emprestado ao Penamacor, e Bruno Gonçalves já foi informado pelos responsáveis da águia de que o clube não conta com ele para o futuro.

CASA DO BENFICA CB- 22 PORTO SALVO- 23


O pássaro fugiu…

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- André Santos e César Serrote (Portalegre)
Casa do Benfica CB- Sofia Santos, Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (3), Patrícia Teixeira (7), Ana Lourenço, Inês Sal, Carla Mendes (4), Filomena Abrantes (1), Liliana Duarte, Leia Valente (2), Carolina Ramos, Ana Salavessa, Sara Neves e Mariana Ivanova (5)
Treinadora- Paula Espírito Santo
Porto Salvo- Andreia Francisco, Mónica Fernandes, Carla Almeida, Bárbara Homem, Joana Gonçalves (1), Paula Maocha (7), Sara Santos, Natacha Guilheiro, Paula Malcato (3), Filipa Parada, Cláudia Correia (3), Carla Pereira (4), Rita Francisco e Natalina Mendes (5)
Treinador- Luís Miranda
Marcador ao intervalo- 13-9

Depois de entrar a perder (1-3) nos primeiros minutos, a Casa do Benfica rapidamente embalou para a recuperação no marcador. Depois do empate alcançado aos 11 minutos, o dilatar da vantagem foi rápido e eficaz, e o 10-5 não tardou, faltavam nessa altura pouco mais de 5 minutos para o descanso.
Era visível que o Porto Salvo só conseguiu estar na frente enquanto as albicastrenses não entraram no jogo, porque depois as diferenças tornaram-se evidentes e a Casa mostrava, de facto, que era melhor equipa que as visitantes.
A diferença de 4 golos ao intervalo (13-9) era o reflexo daquilo que tinham sido os primeiros 30 minutos. Superioridade das meninas de Paula Espírito Santo, que não tinha mais expressão porque a pontaria para os ferros da baliza adversária estava demasiado afinada.
No reatamento a Casa rapidamente conseguiu igualar a maior diferença que tinha conseguido, 5 golos, aos 15-10.
Mas a partir daí o resultado foi encurtando, e a primeira situação de empate chegaria a 2 minutos do final, com 21-21. O Porto Salvo, que sempre acreditou que era possível levar um resultado positivo de Castelo Branco, estava a assustar e cada vez mais perto de dar a volta ao resultado, e à entrada para o último minuto estava na frente (21-22). Já sem contar com a prestação de Mariana Ivanova, que saiu lesionada, a Casa chegou ao empate, mas em cima do apito final eis que surge um livre de sete metros para desempatar o jogo a favor das visitantes. Uma situação que só o árbitro viu e que causou alguma polémica, uma vez que acabou por decidir o jogo.
De qualquer forma, e apesar de ser uma decisão com influência directa no resultado, as albicastrenses devem em primeiro lugar analisar a forma displicente e desconcentrada como abordaram os últimos minutos, uma vez que, é sabido, em jogos teoricamente equilibrados, não se podem falhar tantos golos nem cometer tantos erros defensivos.Mesmo derrotada, a Casa do Benfica tem ainda tudo em aberto no que à passagem à 2ª fase diz respeito, uma vez que ainda falta disputar um jogo frente a este mesmo adversário, mas em Porto Salvo, e mesmo ficando na 2ª posição, está em aberto o lugar na fase final, uma vez que, a acontecer, haverá um liguilha com o 3º classificado da série 1 para apurar o último finalista.

domingo, novembro 18, 2007

ESCALOS DE CIMA- 1 VILARREGENSE- 1


Vilarregense fez mais para ganhar

Campo Viscondessa do Alcaide, Escalos de Cima
Árbitro- João Martinho (4), auxiliado por Teodoro Domingos e Carlos Santos
Escalos de Cima- Tiago Fazenda (3), Trindade (3), Amaral (3), Gonza (3), Paulinho (2), Chico (3), Capinha (3), Luís Afonso (3), Jójó (2), Cunha (3) e Filipe Beirão (2)
Treinador- Paulo Macedo
Vilarregense- Diogo (3), David Ferreira (3), Chalita (3), China (3), Álvaro (3), Nélson (3), Gonçalo (3), Topa (3), Rui Duque (2), Nuno Bocas (3) e Amunike (3)
Treinador- Pedro Sampaio
Substituições- Amaral por Carlitos (1) aos 70, Jójó por Valdemar (1) aos 75 e Filipe Beirão por Vitinho (1) aos 80; Rui Duque por Luís Dias (2) aos 65 e Amunike por André Santos (-) aos 86
Disciplina- Amarelos a Luís Afonso aos 44 e Cunha aos 80; Nuno Bocas aos 20
Marcadores- Chico aos 23; Topa aos 71

A figura do jogo- Gonçalo (Vilarregense)- Dá nas vistas por ser um dos jogadores de Vila de Rei que melhor joga com a bola nos pés e pela visão de jogo que demonstra. Por vezes não tem quem o acompanhe na forma de pensar rápido.

O Escalos de Cima- Entrou e saiu do jogo praticamente sempre dominado pelo adversário. Marcou o golo no primeiro remate que fez à baliza contrária, e depois fez muito pouco para aumentar a diferença ou mesmo para segurar a vantagem. A jogar em casa, e frente a uma equipa de nível semelhante, o Escalos tem que se impor.

O Vilarregense- Apesar de dominar grande parte do jogo, mostrou muitas dificuldades em jogar no último terço do terreno. Até à linha defensiva adversária a bola até chegava de forma rápida, mas depois começavam os problemas. Nuno Bocas foi demasiado perdulário, já que teve quatro golos “feitos” que não soube concluir.

Ao contrário do que seria de esperar, o Escalos não conseguiu aproveitar o factor casa para se impor ao Vilarregense. Bem pelo contrário. Foram os visitantes que dominaram grande parte do jogo e que saem dos Escalos com um ponto que lhes deve saber a pouco…
Depois de um pequeno período de estudo mútuo, em que o jogo esteve muito concentrado no meio campo e onde os dois guarda-redes foram meros espectadores, foi o Vilarregense que tomou a iniciativa de pegar no jogo. Os homens de Pedro Sampaio trocavam bem a bola, transportavam-na de forma fácil e objectiva até ao meio campo adversário, mas depois começavam os problemas. Pela frente estava uma equipa com uma estrutura defensiva bem organizada, que tapava todos os caminhos para a baliza de Tiago, mas que, para além disso, não se conseguia desdobrar para o ataque.
Mesmo assim, foi na primeira vez que a bola chegou com perigo junto da área dos visitantes que surgiu o golo dos Escalos. A jogada foi das mais bonitas de todo o jogo. A bola passou pelos pés de todos os homens de ataque do Escalos até que, uma simulação de Capinha, acabou por proporcionar a Chico um remate de primeira que só parou no fundo das redes contrárias. Diogo viu a bola passar-lhe por cima e, com o seu porte atlético podia ter feito mais.
Jogo é jogo, e este golo acabou por animar o Escalos para uns bons 10 minutos seguintes, aproveitando também o facto do Vilarregense ter acusado o golo que não merecia ter sofrido. Mas nos últimos dez minutos da etapa inicial tudo voltou à primeira forma, com o Vilarregense com sinal mais, mas sem conseguir jogar nos últimos 30 metros.
Na segunda parte, o Escalos ainda tentou inverter os papéis, impor o factor casa e passar a dominar, só que os do Pinhal não deixaram, e como chegar com a bola jogável à área parecia missão impossível, foi de longe que Topa marcou, também aqui com algumas culpas para Tiago Fazenda, já que o remate foi a mais de 30 metros da sua baliza…
Nos últimos 10 minutos, o ritmo do jogo foi frenético. Nem parecia que já tinham passado 80 minutos… Bola cá, bola lá, perigo a rondar sucessivamente as duas balizas, mas com o 1-1 a subsistir até final, isto apesar de qualquer uma das equipas ter estado perto de desempatar.
O resultado final terá agradado mais a Paulo Macedo do que a Pedro Sampaio já que, a haver um vencedor, teria que ser a equipa que mais fez por ganhar ou seja, o Vilarregense.

A arbitragem- Cometeu pequenos erros que não interferiram com o jogo ou com o resultado. No lance mais difícil de ajuizar, quando no final os vilarregenses reclamaram grande penalidade, pareceu-nos ter decidido bem. Bom trabalho.

Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “Sabíamos que o Vilarregense trocava muito bem a bola, estávamos avisados, mas o Escalos hoje não existiu! Entramos bem no jogo, marcamos o golo, e na segunda parte, mesmo tendo jogado mal, tivemos duas ocasiões para dilatar o marcador mas não conseguimos. O resultado acaba por ser justo e, se a vitória caísse para o lado do Vilarregense, também não ficaria mal. O Escalos tem que ter outra atitude, porque trabalha bem mas depois nos domingos parece uma equipa “morta”. O árbitro teve um trabalho positivo”.

Discurso directo- Pedro Sampaio, técnico do Vilarregense- “Uma equipa que vem de dois resultados negativos e a jogar mal, era hoje imperativo que fizéssemos um bom jogo. Tivemos o domínio do jogo mas não conseguimos criar oportunidades. No final acabámos por ter as oportunidades, mas depois faltou-nos a tranquilidade que vem com os resultados. Houve melhorias enormes desde o último jogo e esta já se aproxima da equipa que eu quero. No lance do possível penalty, os jogadores dizem-me que é, mas, de onde eu estou, não consigo analisar”.

AD ALBICASTRENSE- 33 JOBRA- 33


Empate ao cair do pano

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- António Guilherme e Jorge Nunes (Coimbra)
AD Albicastrense- Ricardo Sousa, Pedro Mendes, Luís Gama (6), João Melo (8), Fernando Ferreirinha, João Fialho (6), Bruno Roberto, Luís Robalo, Filipe Pereira (3), Maximiano Ribeiro (5), Pedro Sanches (5), Daniel Pereira, João Romão e João Poças
Treinador- José Curto
JOBRA- Filipe Silva, Paulo Sousa, Paulo Gomes, João Esteves, João Ferreira (3), Samuel Pinto (3), Ricardo Ribeiro (5), Gonçalo Melo, Valter Fontes (5), Pedro Pereira (3), Francisco Silva, José Ribeiro (8), Ricardo Dias (6) e Felisberto Sá
Treinador- Pedro Magalhães
Marcador ao intervalo- 15-18

Frente a uma equipa que está a fazer um campeonato muito semelhante ao da Albicastrense, os azuis não conseguiram melhor do que um empate, que acabou por acontecer na última dezena de segundos, quando um livre de 7 metros que, no mínimo deixou muitas dúvidas, assinalado pelos árbitros de Coimbra, acabou por permitir aos visitantes chegar ao empate a 33.
Mas esta situação poderia perfeitamente ter sido evitada. A ADA voltou a não estar bem, especialmente na primeira parte e na parte ofensiva, onde chegou a estar a perder por cinco golos de diferença e falhou golos de forma perfeitamente incrível, indo para o descanso com uma desvantagem de 3 golos (15-18), que, via-se, ia dar trabalho para conseguir recuperar.
Só que uma entrada de rompante permitiu ao conjunto de José Curto chegar à situação de empate logo aos 10 minutos (22-22), fazendo regressar a esperança ao Municipal.
Daí até final tudo parecia correr bem, já que a vantagem chegou a ser de 3 golos, mas um livre de 7 metros a escassos segundos do final acabou por estabelecer o empate final mas diga-se, e podendo ser imputada alguma culpa ao árbitro por assinalar um livre duvidoso, a ADA teve a vitória na mão, e deixou-a fugir, também por culpa própria.No próximo fim-de-semana a ADA desloca-se a Benavente, para defrontar o antepenúltimo classificado e, no sábado seguinte, feriado de 1 de Dezembro, volta a jogar fora, desta vez no reduto da Sanjoanense, equipa que está imediatamente abaixo da Albicastrense, com menos 2 pontos. O regresso ao Municipal está marcado para o feriado de 8 do próximo mês, com a recepção ao vice líder Lamego, emblema que derrotou a equipa de José Curto na 1ª volta do campeonato.

domingo, novembro 11, 2007

CD ALCAINS- 3 PÓVOA RM- 0


Jogo de sentido único

Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Márcio Lopes, auxiliado por Henrique Martins e Cláudio Santos
CD Alcains- Daniel, Bruno Vieira, Samuel, Betinho, Manique, Luís Amaro, David, Ricardo Constantino, Quinzinho, Horácio e Manoel
Treinador- Nuno Fonseca
Póvoa RM- Miguel, João Ricardo, Toninho, Tó Zé, Cláudio, Bento, David, Flávio, J. Vítor, Artur e Fábio
Treinador- António Morais
Substituições- David por Ricardo Costa aos 65, Luís Amaro por Hugo Inácio aos 73 e Manoel por Bruno Barata aos 81; Cláudio por Nharro aos 45, Artur por Esteves aos 58 e João Ricardo por Edson aos 70
Disciplina- Amarelos a Samuel aos 34 e Horácio aos 79; João Ricardo aos 24, Toninho aos 56 e Esteves aos 85
Marcadores- Horácio aos 36, Ricardo Constantino aos 45 e Bruno Vieira aos 78

O CD Alcains- Jogou o suficiente para ganhar, foi sempre melhor que o adversário e justificou plenamente a passagem à eliminatória seguinte. No entanto, continuamos com a sensação que, esta equipa, com os valores individuais que tem, pode e deve render mais.

A Póvoa RM- Fez o que pôde, mas parece-nos que, no capítulo físico, a equipa já viveu melhores dias. Mostrou grandes dificuldades em sair a jogar com a bola controlada e, depois dos 20 minutos da segunda parte, deu o “estouro” fisicamente.

Não foi um jogo bonito. Longe disso. E pelos mais variadíssimos motivos. Em primeiro lugar porque o Alcains sabe e pode jogar mais que o que tem mostrado até aqui, mas há que dar tempo ao tempo, porque Nuno Fonseca chegou há cerca de um mês, e Roma e Pavia não fizeram num só dia. Em segundo lugar porque, nos jogos que acompanhámos da Póvoa esta temporada, já vimos a equipa de António Morais fazer bem melhor, por exemplo frente ao Oleiros. No capítulo físico a formação da Póvoa já esteve melhor, e isso pode justificar-se com os motivos invocados pelo próprio técnico no final do jogo.
A emoção nunca esteve presente, porque mesmo até aos 36 minutos, altura em que Horácio inaugurou o marcador, os canarinhos foram sempre dominadores. Os poveiros mostravam mais fragilidades que o habitual e o golo seria sempre uma questão de tempo.
Chegou aos 36 minutos, mas ainda antes do descanso Ricardo Constantino ampliou para 2-0, o que à partida deveria abrir outras perspectivas para a segunda metade. Porque o Alcains tinha a eliminatória praticamente decidida e podia aproveitar para mostrar o seu real valor, jogando sem complexos e sem pressão, o mesmo se podendo dizer da Póvoa, mas no sentido inverso. A equipa de António Morais, caso pudesse e conseguisse, tinha por obrigação tentar pegar no jogo, contrariar o domínio adversário, e partir atrás do resultado.
Mas nada disto voltou a acontecer. O espectáculo baixou ainda mais de qualidade, e a monotonia só foi quebrada aos 78 minutos quando Bruno Vieira, que já tinha acertado por duas vezes nos ferros da baliza de Miguel, conseguiu finalmente atirar a contar. Da Póvoa pouco se viu. Só em tentativas esporádicas, e sempre sem perigo para as redes de Daniel, a bola chegou ao outro lado.
Vitória justa da melhor equip,a num jogo que tinha obrigação de ser melhor.

A arbitragem- Márcio Lopes dirigiu bem um jogo onde imperou a correcção. Mesmo assim, com o critério disciplinar que usou na 1ª parte, deixou alguns amarelos por mostrar na segunda metade.

Discurso directo- Nuno Fonseca, técnico do CD Alcains- “Temos melhorado ao nível da qualidade de jogo, na circulação de bola e os jogadores estão mais confiantes. Mesmo assim, sabemos que valemos mais e que temos que fazer mais, porque há jogadores que têm que fazer a diferença. Quanto ao árbitro, acho que parou o jogo demasiadas vezes, o que retirou ritmo ao espectáculo”.

Discurso directo- António Morais, técnico da Póvoa RM- “Não estivemos bem. Sabíamos que nos tinha calhado a fava no sorteio, mas não tivemos capacidade para fazer frente a uma boa equipa como é o Alcains. Há jogadores que, por motivos profissionais, não têm comparecido a alguns treinos e isso naturalmente que se reflecte no rendimento da equipa. Do árbitro apenas quero dizer que, no aspecto disciplinar, deixou por mostrar dois amarelos a jogadores do Alcains”.

DESPORTIVO CB- 0 CALDAS- 0


E vão seis consecutivos sem perder…

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Francisco Bizarro, auxiliado por Alexandre Rato e Diogo Venâncio (Castelo Branco)
Desportivo CB- Fábio Ramalho, Fábio Grácio, Daniel Gonçalves, Tiago Gomes, Nuno Martins, Gonçalo Goulão, Eduardo Passos, Ruben Moreira, João Henriques, Tiago Barata e Marco Silveiro
Treinador- Chico Lopes
Caldas- João Nunes, Daniel Madruga, Carlos Lopes, André Santos, Jeffrey Vasques, João Lopes, João Gaspar, Pedro Santos, Telmo Pereira, Vítor Luís e Nélson Paulo
Treinador- Luís Lopes
Substituições- Eduardo Passos por Marco Martins aos 48 e Marco Silveiro por Miguel Marcelo aos 60; André Santos por João Rodrigues aos 35, Jeffrey Vasques por Márcio Santos aos 35, Daniel Madruga por Rafael Pereira aos 48 e João Gaspar por João Santos aos 66
Disciplina- Nada a registar

Frente a um dos líderes da série D do Nacional de Iniciados, o Desportivo de Castelo Branco mostrou, mais uma vez, estar ao nível dos melhores e que consegue jogar de igual para igual, independentemente do nome do adversário ou do lugar que ocupa na tabela classificativa.
Os albicastrenses já não perdem desde o último dia 7 de Outubro, quando no Entroncamento, frente ao CADE, precisamente a equipa que divide o comando da série com o Caldas, foram derrotados por 3-0. Daí para cá aconteceram 3 vitórias consecutivas, duas delas fora de portas, e agora 3 empates. Já lá vão seis jogos consecutivos sem conhecer o amargo sabor da derrota.
Mas o Caldas mostrou, de facto um conjunto muito organizado, que conseguiu ter mais tempo de posse de bola, enfim, explicou em campo porque é uma das melhores equipas deste campeonato.
Só que pela frente encontrou um Desportivo que segurou muito bem o jogo no meio campo, que contou com uma defesa muito certinha e com um guarda-redes muito atento, particularmente em três lances em que evitou o golo do Caldas, e conseguiu sempre sair com muito propósito para o contra-ataque, obrigando o adversário a jogar com 3 jogadores fixos no seu sector mais recuado.
Aliás, apesar de não ter ganho em posse de bola, a equipa de Chico Lopes chegou mesmo a dispor das situações de golo mais evidentes, particularmente na primeira metade.
Na etapa complementar, especialmente nos últimos 10 minutos o jogo partiu-se, e a bola passou a andar sempre muito perto das duas áreas. Era uma fase em que a equipa que conseguisse marcar, com certeza iria vencer o jogo. Só que isso acabou por não acontecer, e o empate final acaba por ser um resultado certo se bem que, se tivesse sido com golos, traduziria melhor aquilo que se passou dentro das quatro linhas.
Francisco Bizarro fez um trabalho sereno, contando sempre com a ajuda das duas equipas, e nem foi obrigado a mostrar qualquer cartão.No próximo domingo os putos do Desportivo deslocam-se a Leiria, onde vão enfrentar uma União local que arrancou para esta jornada com o mesmo número de pontos que os albicastrenses. O objectivo é manter esta onda de invencibilidade. E com este jogo se encerra a 1ª volta, começando no dia 25 a 2ª metade da prova com a deslocação a Coimbra para jogar com uma Académica que empatou em Castelo Branco no arranque da competição.

CASA DO BENFICA CB- 27 SIR 1º MAIO- 14


Sem história…

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Joaquim Nicau e Luís Batista (Portalegre)
Casa do Benfica CB- Catarina Martins, Sofia Santos e Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (4), Patrícia Teixeira (6), Ana Lourenço, Inês Sal (1), Carla Mendes (2), Filomena Abrantes (2), Liliana Duarte (2), Leia Valente (6), Carolina Ramos, Sara Nunes e Mariana Ivanova (4)
Treinadora- Paula Espírito Santo
SIR 1º Maio- Sandra Costa, Ana Martins (3), Anda Dinis (1), Catarina Silva, Filomena Lagoa (1), Inês Gaspar, Joana Rodrigues (2), Mariana Marques (3) e Rita Conceição (4)
Treinador- Luís Monteiro
Marcador ao intervalo- 15-8

A Casa do Benfica em Castelo Branco não teve dificuldades para somar a sua 3ª vitória em 3 jogos na zona 2 do Campeonato Nacional da 2ª Divisão.
Na recepção ao SIR 1º de Maio, as pupilas de Paula Espírito Santo só encontraram algumas dificuldades até aos 13 minutos, altura em que o marcador registava um empate a 6 golos. A partir daí, um misto de quebra de resistência da equipa da Marinha Grande com um maior acerto das encarnadas, permitiu que o resultado se fosse avolumando, de tal forma que, ao intervalo, o 15-8 revelava que as albicastrenses tinham marcado nos últimos 17 minutos 9 golos e sofrido apenas 2…
Tal como já se previa, pelo que se tinha visto nos últimos instantes da primeira metade, os números tinham tendência para ser ainda mais afastados, e foi isso mesmo que se veio a confirmar na segunda meia hora de jogo.
A diferença foi aumentando, sem que as visitantes conseguissem mostrar argumentos para contrariar a supremacia da Casa, e só parou no 27-14 final que coincide precisamente com a maior diferença no marcador em todo o jogo.
A dupla de árbitros alentejana passou perfeitamente ao lado do jogo, o que também não seria muito difícil dado o desequilíbrio evidente praticamente desde o início.Com esta vitória as encarnadas continuam a comandar a classificação, somando por vitórias todos os jogos disputados, o mesmo acontecendo com a equipa do Porto Salvo. No próximo sábado a Casa do Benfica em Castelo Branco volta a deslocar-se ao Algarve, desta vez para enfrentar o Albufeira, equipa que ocupa o último lugar da classificação apenas com derrotas. O regresso ao Municipal assinala-se com a recepção precisamente ao Porto Salvo. A cimeira de líderes está marcada para o próximo dia 24, às 15 horas.

AD ALBICASTRENSE- 34 SIR 1º MAIO- 31


Equilíbrio quase até ao fim

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Joaquim Nicau e Luís Batista (Portalegre)
AD Albicastrense- Pedro Mendes, Luís Gama (9), João Melo (7), Edmundo Dias, João Fialho (5), Bruno Roberto, Luís Robalo (1), Filipe Pereira, Maximiano Ribeiro (3), Ricardo Sousa, Pedro Sanches (9), Daniel Pereira, João Romão e João Poças
Treinador- José Curto
SIR 1º Maio- Bruno Conceição (4), Ricardo Freire (1), Hugo Sousa (3), Filipe Nunes (3), Bruno Nunes (4), Ângelo Lopes (3), Roberto Silva, Pedro Carreira (5), Carlos Andrade (6), Marco Rodrigues e Bruno Figueiredo (2)
Treinador- António Santos
Marcador ao intervalo- 15-15

Quase que se repetiu a história do jogo disputado há algumas semanas entre estas duas equipas para o campeonato. Mas só no que toca ao equilíbrio, porque em termos de história foi quase tudo ao contrário. Se para o campeonato a ADA esteve sempre na frente e só no final pairou a dúvida em relação ao vencedor, no último domingo a indefinição no marcador acompanhou o jogo até aos últimos minutos, altura em que a ADA ganhou a distância de segurança suficiente para ganhar o mata-mata e carimbar a passagem à 2ª eliminatória da Taça Presidente da República.
Ao intervalo o empate a 15 era o espelho precisamente do equilíbrio de forças que descrevemos, até porque as equipas tinham alternado sistematicamente o comando do marcador. Estava tudo adiado para a segunda metade. Mas nos primeiros minutos continuou a não se conseguir ver para onde ia cair a eliminatória.
Só a partir dos 27 minutos o jogo começou a ficar definido. A equipa da Marinha Grande quebrou, cometeu erros que até então não tinham acontecido, e a Albicastrense, como equipa experiente que é, só teve que aproveitar para chegar ao 34-31 final.Os árbitros alentejanos, que já no sábado tinham dirigido o jogo da equipa feminina da Casa do Benfica, conduziram bem um jogo sem casos.

domingo, novembro 04, 2007

BENFICA CB- 3 SL NELAS- 1


Ganhar cedo e saber gerir

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Rui Rodrigues, auxiliado por Pedro Ferreira e Diogo Santos, de Lisboa
Benfica CB- Hélder Cruz (4), Gil (3), Tarzan (2), Miguel Vaz (4), Ricardo Viola (4), Trindade (3), Milton (3), Prata (3), Cristophe (3), Ricardo António (3) e Célio (2)
Treinador- António Jesus
SL Nelas- Armando, Gora, Tiago I, Lage, Paulinho, Oliveira, Diogo, Rui Santos, Landing, Gilmar e Saraiva
Treinador- Mazola
Substituições- Tarzan por Daniel Fernandes (3) aos 23, Milton por João Peixe (2) aos 63 e Cristophe por Tiago Marques (2) aos 73; Diogo por Tiago II aos 54 e Paulinhopor Ruan aos 86
Disciplina- Amarelos a Prata aos 45+1, Trindade aos 60, Milton aos 60, Gil aos 61 e Célio aos 90+4; Saraiva aos 50, Landing aos 70 e Rui Santos aos 90+2. Vermelho directo a Oliveira aos 9
Marcadores- Cristophe aos 8 e Miguel Vaz aos 16 e 27; Gilmar aos 60

A figura do jogo- Miguel Vaz – Que tem um pé esquerdo fabuloso já todos sabem, mas este ano está a conseguir aliar as boas exibições aos golos. Mais uma tarde muito positiva do canhoto albicastrense que somou mais dois golos na sua conta pessoal.

O Benfica CB- Entrou bem, marcou logo aos 8 minutos, no minuto seguinte passou a jogar contra 10, e antes da meia hora já vencia por 3-0. Que mais se pode pedir? De repente tornou-se fácil, aquilo que poderia parecer complicado antes do jogo começar. Apenas não gostámos dos primeiros 20 minutos da segunda parte. Muita displicência, provavelmente provocada pelo resultado confortável.

Marcar cedo e cedo resolver, resulta e vale três pontos! Foi mais ou menos o que aconteceu ao Benfica e Castelo Branco numa recepção ao Sport Lisboa e Nelas que se adivinhava difícil mas que acabou por se tornar fácil com as diversas incidências na primeira meia hora de jogo.
O jogo ainda nem tinha assentado e já o Benfica e Castelo Branco se apanhava em vantagem. Cristophe aproveitou bem uma bola perdida dentro da grande área adversária para empurrar para o 1-0, dando vantagem aos encarnados logo no minuto 8.
O minuto seguinte também contribuiu, e muito, para o resto do filme. Oliveira tem uma entrada muito dura pelas costas a um adversário e é punido com vermelho directo, que nem levantou dúvidas, uma vez que nem os encarnados de Nelas esboçaram qualquer protesto, tão evidente foi a entrada demasiado agressiva.
Com 1-0 e mais um homem em campo, a equipa de António Jesus passou então a dominar o jogo. O Nelas só esporadicamente se acercava com perigo das redes de Hélder Cruz e o Benfica, mesmo sem fazer das exibições mais convincentes da época, chegou aos 2-0 aos 16 minutos na sequência de um pontapé fantástico de Miguel Vaz, de pé esquerdo claro, a mais de 25 metros da baliza e que levava, logo na origem, o selo de golo. A tranquilidade aumentava ainda mais, e o regresso às vitórias, 5 jogos depois, estava cada vez mais perto de acontecer.
Quem não quis passar ao lado da festa do Benfica e participar também de forma directa num golo, foi o guarda-redes Armando, que aos 27 minutos, transformou um remate quase inofensivo de Miguel Vaz no terceiro golo albicastrense. Um “piu-piu” que acabou por elevar o marcador para 3-0.
Até ao descanso nada se alterou e via-se que os 3 pontos estavam assegurados, faltando apenas saber quais seriam os números finais.
Só que, se por um lado um resultado destes transmite confiança a quem o tem do seu lado, por outro também pode funcionar como força de descompressão fazendo com que a equipa não seja obrigada a correr atrás de coisa nenhuma, uma vez que o resultado está conseguido. Foi assim durante os primeiros 20, 25 minutos da segunda parte. O Nelas, mesmo com menos uma unidade passou a ter mais tracção à frente, mais por culpa da maneira displicente como o Benfica regressou dos balneários do que por mérito, mas a verdade é que passou a mandar no jogo, a ter mais tempo de posse de bola e a jogar mais tempo dentro do meio campo adversário.
Foi preciso um golo do Nelas para que a normalidade do jogo voltasse a ser reposta. Aos 60 minutos Gilmar marcou na sequência de uma penalidade que nos deixou, no mínimo, muitas dúvidas, mas que serviu, em simultâneo para acordar a equipa do Benfica e voltar a pô-la nos trilhos do que tinha feito, principalmente na primeira meia hora de jogo. Os encarnados voltaram a estar por cima no jogo e passaram então a criar lances quase sucessivos de perigo, o maior dos quais desperdiçado por Tiago Marques depois de Armando ter defendido para a frente um cabeceamento quase mortal de João Peixe.
Até final os encarnados dominaram, e controlaram, e estiveram sempre mais perto de fazer o 4-1 do que o Nelas de reduzir para 3-2. Com esta vitória, a meta do 6º lugar volta a estar mesmo ali mas, é preciso ter em atenção que, para além dos muitos jogos que ainda faltam disputar, há muitas equipas na mesma luta. Com 13 pontos, tal como os encarnados, estão também o Caldas, o Tourizense, o Nelas e o Pampilhosa… sintomático no que toca ao equilíbrio.

A arbitragem- Sem erros de grande monta, que pudessem ter influência no resultado, apenas o lance do penalty de que resultou o golo do Nelas pode deixar algumas dúvidas. Num primeiro momento, quando apitou, ficou-nos a nítida sensação que iria mostrar amarelo ao jogador visitante por tentar iludi-lo. Depois, sem que nada o fizesse prever, acabou por apontar para a marca de castigo máximo…

Discurso directo- António Jesus, treinador do Benfica CB- “Conseguimos uma boa vitória que podia ter sido por números mais expressivos. É certo que beneficiámos de superioridade numérica desde muito cedo, mas o objectivo principal foi conseguido, a vitória. No início da segunda parte os jogadores relaxaram em demasia, porque é complicado continuar a jogar da mesma forma estando a ganhar por 3-0 mas, depois do golo do Nelas, voltámos ao nosso normal e gerimos o jogo muito bem, dispondo ainda de boas situações para ampliar o resultado. A arbitragem esteve bem, deixando-me apenas dúvidas o lance da grande penalidade porque, se há penalty, então há muitos desses em todos os jogos. Em relação à atitude da equipa, a minha conversa com a equipa no intervalo do jogo na Ponte de Sôr, teve efeitos logo na 2ª parte desse jogo, e hoje mantivemos a postura que eu quero”.

Discurso directo- Mazola, treinador do SL Nelas- “Fizemos uma primeira parte ridícula! Sofremos golos ridículos, tivemos um jogador expulso de forma ridícula… enfim, nem nos iniciados estas situações acontecem! Nós estávamos avisados para todas estas situações… Foi uma exibição totalmente absurda. A perder 3-0 ao intervalo, e com um jogador a menos, não há milagres nem táctica que resista! Louvo apenas a 2ª parte, onde acabámos por marcar um golo, que não chegou. A arbitragem não comento”.

AD ALBICASTRENSE- 32 ACD MONTE- 31


Como gostam de complicar…

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Joaquim Diogo e João Baleiza (Portalegre)
AD Albicastrense- Pedro Mendes, Ricardo Sousa e João Poças, Luís Gama (5), João Melo (6), Nuno Leitão, Edmundo Dias, João Fialho (6), Bruno Roberto, Filipe Pereira (3), Maximiano Ribeiro (5), Pedro Sanches (6), Daniel Pereira (1) e João Romão
Treinador- José Curto
ACD Monte- Daniel Barraqueiro, Bruno Chaves (3), Miguel Cunha (1), Filipe Barraqueiro (1), António Lagoncha, Hélder Vieira (2), António Ruela (5), Carlos Abreu (10), João Marques, Carlos Ruela, Horácio Venâncio, Carlos Barroqueiro (1) e Ricardo Carvalho (8)
Treinador- José Marques
Marcador ao intervalo- 16-14

Depois de um bom início de jogo, em que rapidamente a Albicastrense chegou ao 6-2 logo aos 8 minutos, a equipa da Murtosa só depois de ultrapassada a primeira metade da etapa inicial (9-5) começou a reagir, conseguindo gradualmente encurtar distâncias até ao 16-14 ao intervalo, resultado que deixava tudo em aberto para os segundos 30 minutos, especialmente se tivermos em atenção que foram os forasteiros que acabaram melhor a primeira meia hora.
Após o descanso, aconteceu mesmo aquilo que se previa. A ACD Monte chegou por diversas vezes ao empate, a 21, depois a 23 e a quatro minutos do final a 30, mas o que valeu à Albicastrense é que os visitantes nunca conseguiram tomar a liderança do placard, e não foi por falta de oportunidades, porque o desacerto dos azuis, especialmente no ataque era de tal ordem, que tudo parecia encaminhado para uma reviravolta no resultado. A ADA chegou, em certos momentos, a parecer uma equipa masoquista porque não se distanciava no marcador de forma a garantir uma vitória que pudesse traduzir a maior qualidade dos seus jogadores e do seu conjunto. O velho ditado que diz que “quem não mata, morre” esteve iminente de acontecer, mas um roubo de bola de João Melo a poucos segundos do final, quando o resultado era de 31-30, permitiu aos albicastrenses segurarem uma vitória que foi difícil, mas muito por culpa própria, porque em condições normais a ACD Monte não sairia de Castelo Branco com um resultado tão equilibrado.
A dupla de arbitragem, novamente de Portalegre, cometeu alguns erros e foi muito contestada pelos jogadores da casa, no entanto, se é certo que algumas vezes apreciaram mal determinados lances, não é menos verdade que essa situação acabou por acontecer para os dois lados.No próximo sábado a ADA desloca-se até Ílhavo, para defrontar o último classificado que ainda não conheceu outro resultado que não fosse a derrota, regressando ao Municipal logo neste domingo para receber o SIR 1º de Maio em jogo a contar para a Taça Presidente da República. Recorde-se que a Albicastrense recebeu e venceu a equipa da Marinha Grande por 35-28 em jogo disputado no último dia 20 a contar para a zona centro do Campeonato Nacional da 2ª Divisão.

DESPORTIVO CB- 1 NS RIO MAIOR- 1


Cada equipa dominou uma parte

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Hugo Geraldes, auxiliado por Norberto Alves e Vítor Robalo, da Guarda
Desportivo CB- Fábio Ramalho, Fábio Grácio, Daniel Gonçalves, Tiago Gomes, Nuno Martins, Gonçalo Goulão, Eduardo Passos, Miguel Marcelo, João Henriques, Tiago Barata e Marco Silveiro
Treinador- Chico Lopes
NS Rio Maior- Daniel Madeira, João Correia, Pedro Albino, Paulo Ferreira, João Simplício, Cristiano Lúcio, João Costa, Joaquim Ferreira, Filipe Nobre, Simão Ribeiro e Miguel Leopoldino
Treinador- João Tiago
Substituições- Miguel Marcelo por André Castilho aos 19, Marco Silveiro por Marco Martins aos 52 e André Castilho por Ruben Moreira aos 66; Pedro Albino por João Vasconcelos aos 35, Joaquim Ferreira por Pedro Afonso aos 35 e João Correia por André Justino aos 61
Disciplina- Nada a registar
Marcadores- Eduardo Passos aos 26; Miguel Leopoldino aos 61

Com excelentes condições atmosféricas e com duas equipas que vêm realizando um campeonato muito regular, estavam reunidas todas as condições para que se pudesse assistir a um bom espectáculo de futebol. E as expectativas não foram defraudadas.
A equipa de Chico Lopes entrou melhor no jogo, como que a querer mostrar o porquê de vir de três vitórias consecutivas, as duas últimas fora de casa, na Figueira da Foz, frente à Naval por 2-0, e na Marinha Grande por 1-0. Só que do lado oposto estava o Núcleo de Sportinguistas de Rio Maior, que também entrou bem no campeonato, e que apenas contava com menos dois pontos conquistados que o Desportivo.
E depois de duas ou três boas oportunidades criadas, mas não concretizadas, os albicastrenses chegaram à merecida vantagem aos 26 minutos, quando Eduardo Passos inaugurou o marcador. Da forma que o jogo estava a decorrer ainda havia tempo para tentar ampliar a vantagem antes do descanso, até porque o Rio Maior sentiu o golo sofrido, e uma vantagem de 2-0 ao intervalo permitia outra gestão, ou outra forma de encarar o jogo nos segundos 35 minutos.
Como isso não aconteceu, o Desportivo teve que “levar” com a reacção de uma equipa também ela recheada de bons valores, e que entrou para a etapa complementar demonstrando uma vontade enorme de inverter o rumo dos acontecimentos. E mesmo tendo mais tempo de posse de bola e trocando mais a bola dentro do meio campo do Desportivo, o Rio Maior não conseguia criar situações flagrantes de golo, mas acabaria por chegar ao empate a 9 minutos do final por intermédio de Miguel Leopoldino.
Era um resultado que já se aceitava e que acabou por chegar até ao final, traduzindo de forma justa o domínio repartido entre as duas equipas.
O trio de arbitragem que viajou da mais alta cidade de Portugal assinou um excelente trabalho, também por “culpa” dos intervenientes que não “obrigaram” Hugo Geraldes a actuar nem uma vez disciplinarmente.Depois de no último domingo ter jogado, e empatado a uma bola, em Santarém frente ao Académico local, o Desportivo de Castelo Branco regressa aos jogos em casa já no domingo então para receber do 2º classificado da série D do Campeonato Nacional de Iniciados, o Caldas, que nesta competição ainda não conheceu o amargo sabor da derrota.

segunda-feira, outubro 29, 2007

CD ALCAINS- 3 VITÓRIA DE SERNACHE- 2


Canarinhos dão a volta nos instantes finais

Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Bruno Nave (4), auxiliado por Hélder Ferreira e Flávio Nunes
CD Alcains- Manuel Silva (3), Edgar (3), Betinho (3), Tito (3), Ricardo Constantino (3), Manique (3), Bruno Vieira (3), Luís Amaro (3), David André (3), Horácio (3) e Manoel (3)
Treinador- Nuno Fonseca
Vitória de Sernache- Belmiro (3), Tomás (4), Pedro Figueiredo (3), Filipe Barata (3), Paulo Lopes (3), Filipe Amaro (3), Dário (2), Maçaroco (2), Dany (3), Miguel Farinha (2) e Nuno Alves (2)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Ricardo Constantino por Quinzinho (3), David André por Nogueira (2) aos 70 e Horácio por Bruno Barata (1) aos 80; Miguel Farinha por Fredy (2) aos 60, Filipe Amaro por Filipe Santos (2) aos 65 e Paulo Lopes por Rui Domingues (-) aos 90
Disciplina- Amarelos a Edgar aos 23, Betinho aos 27, Manoel aos 37, Ricardo Constantino aos 38, Horácio aos 68, Tito aos 71 e Quinzinho aos 88; Maçaroco aos 32
Marcadores- Tito aos 33, Manoel aos 47 e Quinzinho aos 88; Tomás aos 16 e 24

A figura do jogo- Tomás (Vitória de Sernache)- A defesa meteu água em dois lances que acabaram por dar golo, mas não foi por culpa de Tomás. O central desempenhou bem o seu papel e ainda contribuiu com dois golos que acabaram por de nada servir.

O CD Alcains- Não foi uma exibição convincente, por não ter sido deslumbrante, mas acabou por conseguir dar a volta a um resultado que parecia não ser fácil de virar. Os jogadores trabalharam muito e acabaram premiados já nos últimos instantes.

O Vitória de Sernache- Fez o mais difícil e depois deixou fugir o pássaro. Marcou dois golos praticamente nas primeiras vezes que foi à área adversária, mas depois comprometeu o resultado com lances em que Maçaroco e Dário não ficaram isentos de responsabilidades.

Num jogo em que o Alcains teve mais tempo de posse de bola e dominou em alguns momentos, foi o Vitória que primeiro chegou à vantagem, e logo com dois golos em apenas 8 minutos. Depois o Alcains foi tentando, mas foram precisos dois lances ingénuos do adversário para conseguir operar a reviravolta.
Apesar de entrar a dominar e a tentar instalar-se dentro do meio campo defensivo dos vitorianos, o Desportivo de Alcains “apenas” conseguiu nos primeiros minutos criar três lances de relativo perigo junto das redes de Belmiro. Mas haveriam de ser os forasteiros a mostrar o que é eficácia. É que aos 16 e aos 24 minutos, praticamente nas primeiras vezes que conseguiram chegar à área adversária, os de Sernache fizeram dois golos. E isto porque os canarinhos não estavam avisados do perigo que pode vir da cabeça do central Tomás quando acontecem lances de bola parada. No primeiro, o número três vitoriano “apenas” teve que desviar ao primeiro poste um pontapé de canto levantado do lado esquerdo. Oito minutos depois, foi na sequência de um livre lateral que Tomás apareceu a empurrar de cabeça, desta vez ao segundo pau.
O 2-0 dava tranquilidade à equipa de António Joaquim e, ao invés, podia retirar aos da casa a serenidade que agora lhes era exigida. Só que tudo se alterou quando aos 32 minutos, num lance disputado entre Maçaroco e Manoel, Bruno Nave assinala penalty. À distância que nos encontramos estamos obrigados a conceder o benefício da dúvida ao juiz, mas a falta do lateral direito dos do pinhal é totalmente evitável, porque não iria surgir dali nenhuma situação de perigo.
Com 2-1 ao intervalo, tudo se alterou, porque o Sernache perdeu a margem para gerir, e porque o Alcains ganhou alento para correr atrás do resultado. E não podiam ter começado melhor as coisas para as contas de Nuno Fonseca. É que logo aos 2 minutos Manoel empatou a contenda e deixou tudo em aberto. E em certos momentos o jogo foi mesmo de bola cá, bola lá, se bem que o Alcains conseguia chegar sempre mais perto da baliza de Belmiro. Até que ao minuto 87 Nuno Alves aproveitou bem um desentendimento adversário entre um defesa e Manuel Silva e isolou-se, mas o desvio de primeira saiu por cima… Como quem não marca, sofre, eis que no minuto seguinte foi um remate de Quinzinho que só parou no fundo das redes adversárias, isto depois de Dário não ter afastado o perigo quando para isso teve hipótese.
Estava encerrado o marcador num jogo emocionante e com vitória imprevisível até ao último apito de Bruno Nave.

A arbitragem- Se acreditarmos, como acreditamos, que esteve bem no lance da grande penalidade que originou o primeiro golo do Desportivo de Alcains, apenas entendemos que usou e abusou da utilização do cartão amarelo.

Discurso directo- Nuno Fonseca, técnico do CD Alcains- “Nós não gostamos destes jogos, porque é sofrer até ao final, mas dão-nos uma injecção de moral que mostra à equipa e aos jogadores que são capazes de reagir a situações adversas. Sabemos que temos lacunas em lances de bolas paradas, estamos a trabalhar nisso, mas as coisas ainda não estão a sair bem. Se quisermos acreditar na subida temos que melhorar a qualidade do nosso jogo. O árbitro apenas usou algum excesso de zelo em relação a alguns cartões”.

Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “O Alcains tem belíssimos jogadores, nós estivemos tacticamente perfeitos, conseguimos chegar ao 2-0, mas depois faltou a maturidade e a experiência a alguns jogadores. Quem faz um penalty ingénuo como o Maçaroco, quem sofre o terceiro por ingenuidade do Dário, merece perder. O treinador do Sernache está farto de ser responsabilizado por coisas de que não tem culpa Há que colocar mais responsabilidade nos jogadores! Alguns dos jogadores do Sernache têm errado muito ultimamente e, se calhar, merecem estar numa divisão mais abaixo. Não critico os árbitros, apenas quero lembrar que tenho 4 penalties assinalados contra em 3 jogos fora”.

domingo, outubro 28, 2007

BOA ESPERANÇA- 2 NS TIRES- 4


Derrapagem caseira…

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Fernando Serras e João Barracas, de Portalegre
Boa Esperança- Hugo Mendes, Ricardo Machado, Júlio César, José Pereira, Hugo Silveira, Marco Borronha, Simão Teixeira, Nuno Martins, Hugo Nunes, João Pires e Daniel Ascensão
Treinador- Humberto Cadete
NS Tires- Farias, Miranda, Dário, David, Fábio, Gonçalo, Penha, Machado, Heldinho, Célio, Serra e Gonçalves
Treinador- André Guimarães
Disciplina- Cartão amarelo a Serra aos 29
Marcadores- Marco Borronha aos 10 e Ricardo Machado aos 12; David aos 9 e 28, Fábio aos 8 e Dário aos 37

Apesar das ausências por lesão e de não poder contar com o contributo do brasileiro Theres Oliveira, a Boa Esperança entrou no jogo a pensar na vitória mas acabaram por ser os forasteiros a marcar logo aos 8 minutos, ao aproveitarem bem uma desatenção do último reduto albicastrense.
Motivados pelo golo obtido, os homens de Tires chegara ao 2-0 no minuto imediato, mas mesmo assim, os laranjas souberam reagir e, na resposta, no curto espaço de dois minutos, empataram a contenda. Primeiro por intermédio de Marco Borronha e depois pelo capitão Ricardo Machado.
O jogo estava relançado e jogava-se em ataque e contra-ataque, com a bola a estar sempre muito perto das duas áreas, num período em que os dois guarda-redes foram obrigados a várias intervenções difíceis. Ocasiões de golo houve muitas mas o empate não sofreu alteração até ao descanso.
Na segunda etapa foi o Núcleo de Sportinguistas de Tires que esteve melhor. Os visitantes tiveram mais posse de bola e, apesar da exibição de Hugo Nunes, o 3-2 aconteceu mesmo quando David aproveitou a oportunidade para bater o keeper adversário.
Entrou-se depois num período de algum desnorte por parte dos comandados de Humberto Cadete que acusaram em demasia nova desvantagem no marcador. Aproveitando bem essa situação acabou por chegar com naturalidade o 4-2 final, desta vez apontado por Dário.
Resultado negativo que deixa a equipa de Castelo Branco com apenas 3 pontos em 4 jogos disputados. Os pontos perdidos em casa podem vir a ser determinantes na luta pela manutenção.Numa partida correcta e sem problemas disciplinares, a dupla de Portalegre esteve à altura do jogo.

domingo, outubro 21, 2007

PÓVOA RM- 2 OLEIROS- 4


Oleiros cimenta liderança com hat-trick de Ludovico

Campo da Póvoa de Rio de Moinhos
Árbitro- Paulo Abrantes (4), auxiliado por David Afonso e Nuno Silva
Póvoa RM- Miguel (3), João Ricardo (3), Toninho (3), Tó Zé (3), Jeremias (2), Bento (3), David (3), Flávio (3), Nharro (3), Esteves (3) e Cláudio (3)
Treinador- António Morais
Oleiros- João Luís (3), Norberto (3), Tiago Ventura (3), Tiago Mota (3), Paulinho (3), Carlitos (3), Quim Garcia (3), João André (3), Ludovico (5), João Paulo (4) e Cunha (3)
Treinador- José Ramalho
Substituições- Jeremias por Roberto (2) aos 45, Bento por Balhas (2) aos 62 e Nharro por Paulo Lopes (2) aos 76; João Paulo por José Bernardo (3) aos 45 e João André por Cássio (2) aos 68
Disciplina- Amarelos a Bento aos 61, Balhas aos 74 e Tó Zé aos 79; Tiago Mota aos 32 e Cunha aos 45
Marcadores- Toninho aos 33 e Flávio aos 78; João Paulo aos 35, Ludovico aos 38, 75 e 83

A figura do jogo- Ludovico (Oleiros)- Quem marca três golos merece sempre os maiores elogios e Ludovico, no jogo de domingo, mostrou, mais uma vez, que quem sabe nunca esquece.

O Póvoa RM- Conseguiu manter o jogo equilibrado, e até com algum ascendente, nos primeiros 25 minutos, mas foi já depois disso que chegou à vantagem. Depois cometeu o pecado de deixar o adversário virar o jogo em apenas 3 minutos, e contra uma equipa como o Oleiros não se pode facilitar. Na segunda parte, sofreu o 3-1, ainda reduziu, mas voltou a sofrer um golo nos minutos seguintes. Apesar de tudo mostra-se melhor que no último ano.

O Oleiros- Conseguiu, a partir dos 25 minutos puxar pelos galões da liderança e dar a volta a um jogo que até começou a perder. O seu melhor período durou desde os 25 minutos até aos 30 da etapa complementar. Ganhou com categoria e continua com a moral em alta.

Num jogo com alguns períodos em que se viu bom futebol, o líder Oleiros só depois de se ver a perder embalou para uma exibição agradável, sem ser preciso deslumbrar, mas mais que suficiente para bater uma Póvoa de Rio de Moinhos que lutou o que pôde para se bater com uma equipa que lhe é superior.
Depois de 20 minutos muito disputados mas nem sempre bem jogados, e com um ligeiro ascendente por parte da equipa da casa, foi, curiosamente, numa altura em que já era o Oleiros que dominava o jogo que apareceu o primeiro golo para a Póvoa. Tudo aconteceu ao minuto 32 quando Tiago Mota se viu obrigado a travar em falta dentro da sua área uma boa iniciativa individual de Esteves. Toninho converteu o penalty e isso serviu como que de estímulo para um Oleiros que mostrou nos minutos seguintes que estava ali claramente para ganhar e manter o comando do distrital. João Paulo marcou aos 35 minutos na sequência de um canto levantado por Quim Garcia do lado esquerdo e três minutos depois Ludovico marcou o seu primeiro golo o que permitiu à equipa de José Ramalho ir para o descanso já em vantagem mas sem poder contar com João Paulo que sofreu uma lesão muscular no último minuto da 1ª parte.
No reatamento o Oleiros apareceu com a ideia de travar as intenções da equipa da casa que, naturalmente tudo iria fazer para dar a volta aos acontecimentos. Só que o Oleiros mostrou-se sempre mais perigoso a jogar no último terço do terreno e, por isso, foi com naturalidade que Ludovico fez o 3-1 e, pensava-se, tinha decidido o jogo. E dizemos pensava-se porque 3 minutos depois chegou o 3-2, com Flávio a apontar um grande golo. E foi numa altura em que o jogo parecia ter sido relançado que Ludovico acabou com qualquer esperança da Póvoa. O 10 oleirense fechou o marcador e assinou um hat-trick, mostrando que quem sabe nunca esquece.
Até final o Oleiros geriu, a Póvoa quebrou, e o resultado final acaba por ser um espelho fiel do que se passou num jogo entre duas equipas com ambições diferentes no nosso distrital.

A arbitragem- Excelente o trabalho do chefe de equipa mas nem sempre bem auxiliado pelos seus assistentes na análise dos foras de jogo.

Discurso directo- António Morais, técnico da Póvoa RM- “Entrámos bem e chegamos merecidamente ao golo, depois os dois golos que sofremos tiraram o ânimo à equipa. Na segunda parte o 3-1 foi injusto para o que estávamos a fazer e a partir daí perdemos o norte. Não se pode dar tantas facilidades a uma equipa que tem estes jogadores. Parabéns ao Oleiros e vamos levantar a cabeça e seguir em frente”.

Discurso directo- José Ramalho, técnico do Oleiros- “Uma equipa que está em primeiro lugar tinha que puxar pelos galões, e só tínhamos que ganhar este jogo, que era o nosso objectivo. Os jogadores estão de parabéns porque trabalharam muito. Tivemos uma boa reacção ao golo que sofremos, pusemos a bola no chão, e a vitória é indiscutível. O Paulo Abrantes é um bom árbitro, que deixa jogar, e quando os jogadores não levantam problemas, como foi o caso de hoje, é ainda mais fácil”.

AD ALBICASTRENSE- 35 SIR 1º MAIO- 28


Ainda deu para assustar!

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Pedro Lopes (Lisboa) e Fábio Perregil (Madeira)
AD Albicastrense- Pedro Mendes, Ricardo Sousa e João Poças, Luís Gama (7), João Melo (3), Edmundo Luís, João Fialho (9), Bruno Roberto (1), Luís Robalo, Filipe Pereira (5), Maximiano Ribeiro (2), Pedro Sanches (6), Daniel Pereira (1) e João Romão (1)
Treinador- José Curto
SIR 1º Maio- Roberto Silva, Tiago Esteves, Hugo Sousa (3), Bruno Figueiredo (5), Bruno Nunes (1), Filipe Nunes (6), Tiago Almeida, Hugo Neto (2), Carlos Arrimar (6), Eduardo Silva (5), Marco Rodrigues e Bruno Laranjo
Treinador- António Santos
Marcador ao intervalo- 14-10

Frente a uma equipa pior colocada na tabela classificativa e com menos argumentos, a Associação Desportiva Albicastrense acabou por sentir dificuldades inesperadas, especialmente nos últimos 10 minutos de jogo, que acabou por ultrapassar e que permitiram ganhar por sete golos de diferença, num resultado que deixa transparecer facilidades que, na realidade, não existiram.
O início também não foi fácil, mas depois de assentar o seu jogo e de descobrir os melhores jogadores adversários, a ADA conseguiu ganhar algum avanço e a meio do primeiro tempo já vencia por 10-7, conseguindo ainda até ao descanso elevar a diferença para quatro golos de vantagem (14-10), resultado que lhe permitia encarar a última meia hora com algum optimismo.
E, de facto, pelo excelente arranque que teve, parecia tudo encaminhado para uma vitória gorda, já que, com um parcial de 5-1 nos primeiros quatro minutos, a diferença disparou para 19-11, só que os problemas, quem sabe provocados por tantas facilidades encontradas nestes primeiros minutos, viriam depois, quando a equipa da Marinha Grande passou a actuar com uma defesa muito adiantada, por vezes num 3-2-1. Esta situação provocou uma clara aproximação dos forasteiros no marcador, e quando chegámos aos 13 minutos já se registava um 23-19 no placard.
Obrigados a um esforço que já não pensavam ter que fazer, os azuis controlaram bem a vantagem, mas notava-se claramente que não se davam nada bem com a pressão a que estavam sujeitos. E com o resultado de 31-27 a 4 minutos do fim tudo parecia ainda indefinido, mas uma excelente ponta final da ADA, com os contra-ataques a saírem a preceito, foi com relativa facilidade que a equipa de José Curto chegou ao 35-28 final.
A dupla de arbitragem cometeu muitos erros mas acabou por não ter influência no resultado final.No próximo sábado a ADA desloca-se a Coimbra, para defrontar a Académica, regressando ao Municipal no dia 3 do próximo mês para a recepção à ACD Monte (Aveiro).