domingo, dezembro 02, 2007

DESPORTIVO CB- 4 ELÉCTRICO- 2


Mas deu trabalho!!!

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Rui Tavares, auxiliado por Paulo Carramanho e Assis Marques (Coimbra)
Desportivo CB- Fábio Ramalho, Fábio Grácio, Daniel Gonçalves, Nuno Martins, Cristiano Silva, Gonçalo Goulão, Leonardo Cardoso, Ruben Moreira, José António, André Castilho e Marco Martins
Treinador- Chico Lopes
Eléctrico- Gui, João Pedro, Canha, Pedro, Filipe, Ruben, Marco, Guilherme, Alberto, Matos e Paeco
Treinador- António Bragança
Substituições- Leonardo Cardoso por Tiago Gomes aos 20, José António por Marco Silveiro aos 25, André Castilho por Eduardo Passos aos 25, Cristiano Silva por João Henriques aos 47 e Ruben Moreira por Miguel Marcelo aos 70+2; Filipe por Nélson aos 60
Disciplina- Cartão amarelo a Fábio Grácio aos 43, Marco Silveiro aos 70+3 e João Henriques aos 70+4; Pedro aos 56 e Marco aos 70+4
Marcadores- Ruben Moreira aos 40, Fábio Grácio aos 54 e 69 e Gonçalo Goulão aos 70+4; Canha aos 5 e Guilherme aos 43

Para defrontar o último classificado, os técnicos Chico Lopes e João Laia escolheram um onze algo diferente do que é habitual, e a verdade é que as coisas começaram por não correr bem logo de início. Para além do golo sofrido logo aos 5 minutos, a equipa não conseguia jogar aquilo que lhe é habitual, e o transporte de bola da defesa para o ataque não era feito pelo chão, como a equipa gosta, inviabilizando a construção de jogo ofensivo. Com estes problemas visíveis a olho nu, os técnicos viram-se obrigados a corrigir alguns aspectos da equipa muito cedo, fazendo 3 alterações até aos 25 minutos. Mas nem com Tiago Gomes, Marco Silveiro e Eduardo Passos no onze o jogo melhorou de qualidade e nem a produção da equipa aumentou. O Eléctrico, que apenas tinha 2 pontos conquistados, curiosamente um deles frente aos albicastrenses no jogo da primeira volta, controlavam o jogo quase sem querer, uma vez que o Desportivo não os obrigava a grandes esforços. O 0-1 ao intervalo aceitava-se e via-se que muita coisa tinha que mudar no conjunto da casa para conseguir inverter o rumo dos acontecimentos.
E para a etapa complementar a equipa apresentou-se com outra vontade, e o empate que chegou logo aos 5 minutos, fazia antever a reviravolta no marcador. Só que estranhamente a equipa voltou a cair no mesmo marasmo de ideias e o sabor do empate só durou 3 minutos, porque Guilherme, aos 43 minutos, voltou a adiantar os alentejanos, agora na transformação de um castigo máximo.
Era uma das exibições menos conseguida por uma equipa que está a fazer um campeonato muito agradável. O golo de Fábio Grácio aos 54 minutos, quando um centro do lado direito acabou no fundo das redes contrárias, voltava a dar esperanças. O lateral direito redimiu-se do penalty escusado que cometeu e que deu o 2-1 aos da Ponte de Sôr.
O caudal de jogo ofensivo aumentou, por parte dos da casa, mas era um jogo muito forçado, notava-se que a equipa não desbobinava o seu futebol, mas foi nos últimos minutos que foram alcançados os 3 pontos. Primeiro foi Fábio Grácio que bisou, a um minuto do final do tempo regulamentar, e depois, já no último minuto das compensações, foi o capitão Gonçalo Goulão que bateu um livre directo imaculado sem hipóteses para Gui. Uma vitória arrancada a ferros por uma equipa que vale mais do que o que mostrou no último domingo.O trio de arbitragem que veio de Coimbra cometeu alguns erros, sem influência no resultado, e acaba por merecer o benefício da dúvida no castigo máximo que assinalou contra o Desportivo, uma vez que Fábio Grácio cometeu a ingenuidade de esticar o braço em direcção a um adversário quando este caminhava de costas para a baliza e sem possibilidade de criar perigo. Nestas circunstâncias era de evitar meter o braço, para não dar azo a possíveis erros do árbitro. A tal questão da intensidade…

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