terça-feira, janeiro 17, 2006

BENFICA CB- 3 SPORTING DE POMBAL- 2


A tarde de Quinzinho

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Luís Brás, auxiliado por Marco Pinto e André Silva (Guarda)
Benfica CB- Sérgio, Mateus, Gelson, Chiquinho, Salavessa, Alveirinho, Tomás, Alves, Kiko, Luisinho e Quinzinho
Treinador- Paulo Silva
Sporting de Pombal- Nuno, Esteves, Digo, Tomé, Micael, Telmo, Pedro, Tiago Marques, Fred, Xavier e Bispo
Treinador- Manuel Lopes
Substituições- Mateus por Jójó aos 63, Luisinho por Torres aos 80 e Quinzinho por Cláudio aos 90; Bispo por Fábio aos 24, Tiago Marques por Daniel aos 45 e Pedro por Dédé aos 72
Disciplina- Amarelos a Quinzinho aos 84; Fred aos 25, Micael aos 63, Fábio aos 63 e Telmo aos 72
Marcadores- Quinzinho aos 30, 36 e 72; Bispo aos 7 e Digo aos 48

O Benfica e Castelo Branco somou no último sábado a segunda vitória no Nacional da 2ª divisão de juniores. Frente ao Sporting de Pombal, equipa que luta pelos mesmos objectivos que os albicastrenses, os encarnados só nos primeiros 15 minutos não tiveram o domínio do jogo, altura em que os forasteiros tiveram mais tempo de posse de bola e marcaram o golo que lhes deu a única vantagem em todo o jogo.
Logo aos 7 minutos a defensiva da casa foi muito lenta e Bispo apareceu mais rápido a atirar para o 1-0 para os de Pombal.
Passado o primeiro quarto de hora, a equipa de Paulo Silva tomou conta do jogo, mas apesar de dominar, não conseguia criar grandes situações de perigo para as redes de Nuno.
Mas seria no espaço de apenas 6 minutos que a cambalhota no marcador aconteceu. Quinzinho marcou aos 30 e 36 e ainda teve nos pés outra grande oportunidade para aumentar distâncias antes do descanso. Mas o primeiro caso do jogo aconteceria já muito perto do árbitro mandar as equipas para o balneário. Dentro da grande área dos sportinguistas há uma mão clara de um defensor que não é punida com a respectiva grande penalidade. O árbitro não podia ter visto porque estava encoberto, mas o auxiliar do lado da bancada estava a pouco mais de 10 metros e com campo de visão aberto…
O 2-1 ao intervalo assentava bem ao conjunto da casa que, apesar de não ter começado bem, conseguiu ainda dominar a última meia hora.
Logo no reatamento surge a segunda decisão polémica da arbitragem. Num lance muito semelhante à penalidade que não foi assinalada a favorecer o Benfica o mesmo auxiliar mandou marcar penalty num lance agora a favorecer os visitantes. Uma dualidade de critérios incompreensível e que prejudicou claramente o conjunto de Castelo Branco. Na transformação Digo aproveitou para restabelecer a igualdade e transmitir injustiça ao marcador.
Daí até final o jogo foi praticamente sempre dominado pelo Benfica e Castelo Branco que conseguiria chegar à situação de vantagem definitiva aos 72 minutos outra vez pelo inevitável Quinzinho. Além do golo que deu valeu a vitória, e os três pontos, os albicastrenses dispuseram ainda de uma boa mão cheia de oportunidades para dilatar ainda mais a vantagem o que não seria de todo imerecido.Da equipa de arbitragem apenas se pode dizer que vimos um excelente trabalho do árbitro e do auxiliar do lado do peão e duas más decisões do auxiliar do lado da bancada. Não fosse o Benfica ter vencido o jogo e poderíamos estar aqui a escrever que tinha havido clara influência no resultado por parte da equipa de arbitragem.

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