segunda-feira, outubro 24, 2005

BOA ESPERANÇA- 6 PEDERNEIRENSE- 4


Que tendência para complicar!

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Lourenço Costa e José Marques (Coimbra)
Boa Esperança- César Bento e Gonçalo, Ricardo Machado, Pedro Araújo, Theres, Valter Borronha, Marco Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira, Fernando Inácio e Cunha
Treinador- Humberto Cadete
Pederneirense- Nuno, Mário Daniel, Hugo, Marinho, Fernando, Hélder, Vítor, Paulo Estrelinha, Emanuel, Nilton, Paulinho e Fábio
Treinador- João Paulo Matias
Disciplina- Cartão amarelo a Theres aos 15, Hugo Silveira aos 18 e Serginho aos 29; Hugo aos 14, Vítor aos 21 e Paulo Estrelinha aos 29
Marcadores- Hugo Silveira aos 7, Ricardo Machado aos 10, Valter Borronha aos 22 e Marco Borronha aos 28, 36 e 39; Vítor aos 5, 6 e 30 e Nilton aos 31

A Boa Esperança subiu mais uns degraus na tabela classificativa e, com esta vitória, a 3ª consecutiva, depois de um fraco começo de campeonato, a equipa albicastrense parece ter entrado no rumo certo, aquele que todos pretendem devolva a equipa à 2ª divisão nacional.
Frente à equipa de Pederneira (Nazaré), a Boa Esperança não entrou bem na partida, dando muitos espaços na sua zona defensiva, permitindo que os forasteiros aos 6 minutos já estivessem a vencer por 2-0.
Mesmo a perder via-se claramente que os da casa tinham melhor conjunto e mais jogo que o adversário, mas agora, era preciso, para além de marcar golos, organizar melhor a equipa quando era necessário defender, de modo a limitar ao máximo o espaço a utilizar pelo Pederneirense. Os golos não foram sentidos porque havia a consciência da diferença de valores entre as duas equipas, e um golo de Hugo Silveira aos 7 minutos e outro do capitão Ricardo Machado aos 10 (que grande golo!) valeram o empate que se registava ao intervalo.
Na segunda metade foi a vez dos manos Borronha entrarem em acção. Valter logo no segundo minuto e Marco pouco depois adiantaram a Boa Esperança pela primeira vez no marcador. Agora os números já eram mais condizentes com o real valor das duas equipas mas duas desatenções em outros tantos minutos voltaram a permitir o empate.
A Boa Esperança mostrava uma estranha tendência para complicar, e o que parecia que iria dar em goleada acaba por se traduzir em esperanças para o adversário.
Valeu a inspiração de Marco Borronha para a 4 minutos do final voltar a dar vantagem à Boa e no minuto final selar uma vitória que só foi apertada por culpa própria.
Os árbitros deixaram o Pederneirense jogar sempre muito duro e ficou-nos a sensação que o número 8 forasteiro, Paulo Estrelinha, viu por duas vezes o cartão amarelo sem ver o respectivo vermelho.
Discurso directo- Humberto Cadete, técnico da Boa Esperança- “Ainda continuamos a ganhar jogos com muito sofrimento porque cometemos muitos erros não forçados. Sofremos até ao fim por nossa culpa contra uma equipa com um jogo anárquico e muito duro”.

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