segunda-feira, setembro 11, 2006

TRABALHO PROENÇA-A-NOVA


Juniores campeões reforçam plantel

O Proença-a-Nova arranca para a edição da divisão única 2006/07 da Associação de Futebol de Castelo Branco com um plantel formado por 25 jogadores no qual se incluem cinco ex-juniores, Miguel Manso, Fábio Mateus, Zé Tó, Fábio Martins e Bruno Peres e mais seis jovens jogadores que ainda têm idade júnior. Pedro Verganista, Gonçalo Esteves, Rafael, Rodrigo, Mendes e Cavalheiro, tal como os restantes cinco elementos, sagraram-se na última temporada campeões distritais de juniores mas estes últimos seis miúdos, por via disso, ganharam direito a participar no nacional da categoria. Por dificuldades várias, o Proença-a-Nova abdicou da participação Nacional e assim, o prémio destes jovens, em vez da participação no nacional da sua categoria, foi substituído por uma integração no plantel sénior do clube que vai disputar o distrital de Castelo Branco.
Vai ser, com certeza, um ano difícil para José Esteves, mas como sabe quem o conhece, o mister não é homem de virar a cara à luta, e assim vai preparando um equipa onde todos os 25 elementos são naturais do concelho de Proença-a-Nova e que pretende ser uma surpresa deste distrital.
Também é certo que a equipa do Pinhal perdeu alguns jogadores importantes, nomeadamente Pedro França, que para além de jogador da equipa sénior ainda arranjou tempo para comandar de forma superior a equipa que se sagrou campeã de juniores. Os motivos profissionais acabaram por levar Pedro França para os Açores, mas apesar das contrariedades a equipa está preparada para se intrometer na luta dos chamados grandes.

José Esteves, treinador do Proença-a-Nova

“Com tanta juventude não vamos ter tarefa fácil”

Tribuna Desportiva- Mais um ano com um plantel muito jovem… quais são os objectivos com que parte para esta temporada?
José Esteves- Essencialmente continuar a trabalhar com toda esta juventude que temos, tentar fazer boas exibições para agradar ao nosso público, e isso tenho quase a certeza que vai acontecer. Vamos tentar fazer uma equipa homogénea que nos dê garantias de que não vamos ser inferiores aos outros, porque não é isso que eu quero. Vamos ter muitas dificuldades, porque há equipas muito fortes, com jogadores maduros, com muitos anos de distrital e até de 3ª divisão, mas a irreverência da nossa juventude e com a vontade que demonstram, penso que também iremos fazer bons jogos. Na classificação nesta altura não vou falar porque não tenho conhecimento de todas as equipas. Temos tido dificuldades de treinar porque temos alguns jogadores que são bombeiros e nesta altura infelizmente estão muito ocupados, mas vamos melhorar, apesar de sabermos que não vai ser fácil com toda esta juventude.
TD- Este campeonato vai ser necessariamente diferente dos anteriores porque só há uma divisão. Acha que vai ser uma prova muito competitiva ou vai ser um campeonato dividido em dois, os candidatos e os outros?
JE- É capaz de ser um pouco dividido. Provavelmente haverá três ou quatro equipas, ou mesmo cinco, que são, como se costuma dizer, de outro campeonato. Eu tenho lido os jornais e ninguém se assume mas a verdade é que alguém terá que ser primeiro. Não se assumem porque não querem! Mas depois pode haver algumas surpresas…
TD- O Proença pode ser uma dessas surpresas, que fique entre os candidatos e os outros?JE- Eu estou à espera disso. A não ser que apareçam alguns imprevistos. Nós temos muitos jogadores que são estudantes e, a certa altura vão ter que optar. E eu prefiro que eles optem pelos estudos do que pela bola. Mas, de qualquer forma, acho que vai ser um campeonato muito disputado.

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