segunda-feira, novembro 27, 2006

PÓVOA RM- 1 PROENÇA-A-NOVA- 1 (6-5 APÓS GP)


Lotaria saiu à casa

Campo da Póvoa de Rio de Moinhos
Árbitro- Paulo Abrantes, auxiliado por Ângelo Correia e José Bicho
Póvoa RM- Oleh Prokopets, Tó Zé, Bernardino, Mata, Paulo Cardosa, Hugo Louro, Gustavo, Carlitos, Fino, Hugo Inácio e Bento
Treinador- Rui Melo e João Zarro
Proença-a-Nova- Almeida, Filipe Nunes, Hugo Dias, Big, Marco, Carlitos, Pequito, Esteves, Jorge Ribeiro, Zé Tó e Fábio Martins
Treinador- José Esteves
Substituições- Fino por Amaral aos 43, Paulo Cardosa por Jeremias aos 70 e Gustavo por Amaral aos 74; Fábio Martins por Tiago Martins aos 64
Disciplina- Amarelos a Bernardino aos 64 e Bento aos 88; Filipe aos 54
Marcadores- Hugo Louro aos 19; Tó Zé aos 31 (pb). Nas grandes penalidades marcaram pela Póvoa RM: Tó Zé, Bernardino, Mata, Hugo Inácio, Bento e Mota e falhou Amaral. Pelo Proença-a-Nova marcaram: Almeida, Carlitos, Esteves, Zé Tó e Tiago Martins e falharam Hugo Dias e Pequito

O Póvoa RM- Entrou muito bem no jogo e o golo que marcou aos 19 minutos foi inteiramente merecido, mas um azar do seu capitão à passagem da meia hora impediu que a equipa fosse para o descanso em vantagem. Na segunda parte jogou mais recuado, porque o adversário pressionou mais, mas mostrou-se sempre perigoso no contra-ataque. Na lotaria das penalidades acabou por ter a sorte pelo seu lado e avança assim para as meias-finais da Taça de Honra José Farromba.

O Proença-a-Nova- Não realizou uma boa 1ª parte mas conseguiu alterar as coisas na segunda metade, atacando mais, tendo mais tempo de posse de bola mas sem eficácia nas oportunidades que criou. Sai da Taça de cabeça erguida mas sempre com um sabor amargo na boca.

No mata-mata da Póvoa de Rio de Moinhos acabou por ser mais feliz a equipa da casa que carimbou a passagem às meias-finais da Taça de Honra José Farromba nos pontapés da marca de grande penalidade.
O início da partida, ficou marcado pela boa entrada em jogo da equipa da casa que desde logo mostrou vontade de marcar cedo para tentar surpreender uma equipa visitante que demorou a entrar no jogo e, quando o fez, já estava em desvantagem no marcador. No minuto 19 Hugo Louro aproveitou uma desatenção monumental da equipa de José Esteves para se isolar pela zona central e, só com Almeida pela frente, atirar para o fundo das redes. Era um prémio para a equipa que mais fazia pela vida e um castigo que ao mesmo tempo serviu para acordar o Proença-a-Nova que parecia estar à espera de encontrar facilidades que afinal nunca chegaram a existir.
Gradualmente o Proença equilibrou o jogo e, como não estava a conseguir jogar pelos flancos com cruzamentos para a área ou entrar com a bola jogável, optou pelos pontapés de meia distância com Carlitos em duas ocasiões a testar a atenção de Oleh Prokopets.
Mas acabaria por ser num lance de infelicidade para o capitão local que a igualdade seria restabelecida. Num cruzamento para a área, Tó Zé disputou o lance com Esteves e, de forma inadvertida, o central da Póvoa de Rio de Moinhos acabou por trair o seu guarda-redes.
O empate registado ao intervalo aceitava-se, porque a Póvoa tinha entrado mais forte mas foi o Proença que conseguiu terminar melhor os primeiros 45 minutos.
Na segunda metade o controlo do jogo esteve sempre do lado dos visitantes mas a Póvoa nunca deixou de ter o jogo controlado. Era um domínio do Proença consentido pelo seu antagonista, até porque a Póvoa já tinha visto que o Proença até chegava de forma rápida ao último terço do terreno mas aí demonstrava algumas dificuldades para criar situações de perigo real.
A Póvoa defendia-se bem mas não abdicava de partir para contra-ataques rápidos que causaram mesmo alguns problemas a Almeida. E com 45 minutos sem golos se chegou ao final do tempo regulamentar. Tudo tinha que se decidir da marcar dos 11 metros e aí é totalmente impossível fazer qualquer tipo de previsão, mas esta situação era inevitável uma vez que, pelo que se viu nos segundos 45 minutos, não parecia possível alguma equipa conseguir desempatar dentro do tempo regulamentar.
No desempate através da marcação das grandes penalidades acabou por ser mais feliz a equipa de Rui Melo e João Zarro. Na primeira série de 5 penalidades, cada equipa falhou uma tentativa e só à 7ª se conseguiu desempatar. Pequito tinha nos pés a possibilidade de continuar no jogo mas acabou por desperdiçar o seu penalty “oferecendo” a vitória aos poveiros.

A arbitragem- Teve algumas decisões mais contestadas pelas duas equipas mas a verdade é apitou quase sempre bem. Mais uma boa arbitragem de Paulo Abrantes e seus pares.

Discurso directo- João Zarro, técnico da Póvoa RM- “É sempre bom passar mais uma eliminatória. Foi um jogo com algum ascendente do Proença-a-Nova, que dominou grande parte do jogo, não nos deixando sair para o ataque, mas não criaram muitas oportunidades de golo. Na lotaria dos penalties é tudo uma questão de sorte e aí tivemos a felicidade de passar. Agora desejamos jogar as meias-finais em casa. O Paulo Abrantes é um bom árbitro e hoje esteve bem e está de parabéns”.
Discurso directo- José Esteves, técnico do Proença-a-Nova- “Fomos superiores em todo o encontro, embora na primeira parte o jogo tenha sido mais equilibrado. Criámos oportunidades para marcar, não o fizemos e nos penalties é assim, quem falha vai embora. Eu deixo é a pergunta porque é que não se faz o prolongamento? Se é por causa da iluminação, então se não há condições não se faz a Taça! Eu sei que o regulamento é assim mesmo mas penso que isso se podia alterar. O árbitro esteve bem e não teve influência no resultado”.

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