Vitorianos isolam-se no 2º lugar
Campo Viscondessa do Alcaide, Escalos de Cima
Árbitro- Gonçalo Carreira (3), auxiliado por Hélder Ferreira e Tiago Gonçalves
Escalos de Cima- Beirão II (3), Cláudio (3), Gonza (3), Paulinho (3), Chico (3), Capinha (3), Luís Afonso (3), Carlitos (3), Jójó (3), Cunha (3) e Beirão I (3)
Treinador- Paulo Macedo
Vitória de Sernache- Belmiro (3), Tomás (3), Paulo Lopes (3), Rui Domingues (3), Fredy (3), Fernando Miguel (3), Maçaroco (3), Dany (4), Miguel Farinha (4), Diogo (4) e M’Passo (4)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Jójó por Valdemar (2) aos 73, Beirão I por Sérgio (1) aos 78 e Luís Afonso por Nélson (-) aos 90; Rui Domingues por Filipe Amaro (4) aos 52, Fredy por Dário (2) aos 80 e Miguel Farinha por Décio (-) aos 90+3
Disciplina- Amarelos a Luís Afonso aos 57 e Capinha aos 83; Diogo aos 40, Belmiro aos 77 e Maçaroco aos 90+6
Marcador- Dany aos 64
A figura do jogo- Dany (Vitória de Sernache)- Teve vários colegas que se exibiram ao mesmo nível, mas o centro-campista merece o destaque de figura do jogo porque, à exibição bem conseguida, juntou o golo que acabou por valer três pontos para a sua equipa.
O Escalos de Cima- Depois de um início pouco prometedor conseguiu equilibrar, jogar de igual para igual, mas usou e abusou das tentativas de meter bolas em profundidade para explorar a velocidade dos seus jogadores da frente. Quando se viu a perder fez o que era possível para evitar a derrota, mas nessa altura encontrou os caminhos para a baliza de Belmiro todos tapados.
O Vitória de Sernache- Dominou o primeiros 10 minutos, entrou pressionante, mas acabou por deixar o adversário subir no terreno e equilibrar a contenda. Aproveitou bem, por Dany, uma bola que a defesa escalense não aliviou, e depois controlou as tentativas do adversário para chegar ao empate, dispondo ainda de três oportunidades para matar o jogo.
Num jogo entre duas equipas que estão a atravessar um bom momento no campeonato, e com o tempo a condizer, estava montado o cenário para se poder assistir a um bom jogo de futebol. E não desiludiu.
Os vitorianos entraram melhor, a querer intimidar o adversário e a fazer com que o Escalos montasse a sua estrutura muito atrás mas, depois dos dez minutos, o equilíbrio passou a ser a nota dominante, com muita luta pela posse de bola mas com lances perigosos a acontecerem perto das duas balizas.
Durante os primeiros 45 minutos destaque para duas situações, uma junto de cada baliza, em que o golo esteve muito perto de acontecer. Primeiro foi M’Passo, que depois de um bom trabalho individual, conseguiu rematar fora do alcance de Beirão, levando a bola a tirar tinta do poste direito da baliza contrária.
Do outro lado, Belmiro teve que se aplicar a fundo para evitar que um cabeceamento de Beirão I desse origem ao primeiro golo do jogo.
Ao intervalo o empate era o resultado mais justo, num jogo em que as duas equipas jogavam sem receios e em busca dos 3 pontos.
Na segunda metade o Vitória voltou a dar o primeiro sinal de que queria mesmo vencer o jogo e o Escalos, tal como já tinha acontecido na primeira parte, continuava a usar e abusar das tentativas de saídas rápidas para o ataque, com muitas bolas lançadas em profundidade para a corrida dos 3 homens mais adiantados mas que, na maioria das vezes, iam parar às mãos de Belmiro.
Até que aos 64 minutos apareceu o lance que decidiu o jogo e que acabou por abrir “as portas” para uns últimos 25 minutos totalmente diferentes. Na sequência de um pontapé de canto do lado direito do seu ataque, o Vitória aproveitou para chegar ao golo por Dany, que aproveitou da melhor forma uma bola perdida que podia, e devia, ter sido aliviada pela defensiva da casa.
A partir daqui os cenários mudaram. Porque o Escalos passou a correr mais riscos, chegando a jogar com 3 unidades na sua defesa, e porque ao Vitória começaram a aparecer mais espaços para jogar como tanto gosta, em contra-ataque. Nesse período, Rui Domingues numa ocasião e M’Passo em duas podiam ter resolvido o jogo. Não o fazendo, o Escalos manteve acesa a luz da esperança até final, mas o discernimento na hora do toque final nunca foi o melhor, e a baliza de Belmiro nunca chegou a estar realmente em perigo, porque o desacerto dos escalenses era grande.
Pelo que se viu, embora o Escalos tenha dado uma boa resposta, o Vitória sai do Viscondessa do Alcaide com 3 pontos merecidos, porque, para além de ter conseguido marcar, também soube defender bem quando o Escalos partiu atrás do golo do empate.
A arbitragem- Para além de um fora de jogo muito mal tirado ao ataque do Vitória na segunda metade, não mostrou o segundo amarelo a Belmiro quando este veio fora da sua área de rigor rasteirar um adversário. É certo que o primeiro amarelo ao guarda-redes vitoriano não teve razão de ser, mas naquela situação teria que exibir o segundo amarelo. Teve um trabalho muito aceitável até ao único golo do jogo mas depois teve algumas decisões erradas.
Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “Dispusemos das melhores oportunidades para marcar, não o conseguimos e acabamos por sofrer. O Vitória também teve algumas boas situações mas foi só depois de marcar, quando nós já estávamos a jogar com 3 homens atrás. Não percebo porque é que o árbitro nos anulou um golo, o guarda-redes adversário tinha que ser expulso, e o árbitro puniu uma agressão sem bola, ainda na primeira parte, apenas com amarelo… Esta equipa está a trabalhar muito bem e vamos continuar a tentar ficar na primeira metade da tabela classificativa”.
Campo Viscondessa do Alcaide, Escalos de Cima
Árbitro- Gonçalo Carreira (3), auxiliado por Hélder Ferreira e Tiago Gonçalves
Escalos de Cima- Beirão II (3), Cláudio (3), Gonza (3), Paulinho (3), Chico (3), Capinha (3), Luís Afonso (3), Carlitos (3), Jójó (3), Cunha (3) e Beirão I (3)
Treinador- Paulo Macedo
Vitória de Sernache- Belmiro (3), Tomás (3), Paulo Lopes (3), Rui Domingues (3), Fredy (3), Fernando Miguel (3), Maçaroco (3), Dany (4), Miguel Farinha (4), Diogo (4) e M’Passo (4)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Jójó por Valdemar (2) aos 73, Beirão I por Sérgio (1) aos 78 e Luís Afonso por Nélson (-) aos 90; Rui Domingues por Filipe Amaro (4) aos 52, Fredy por Dário (2) aos 80 e Miguel Farinha por Décio (-) aos 90+3
Disciplina- Amarelos a Luís Afonso aos 57 e Capinha aos 83; Diogo aos 40, Belmiro aos 77 e Maçaroco aos 90+6
Marcador- Dany aos 64
A figura do jogo- Dany (Vitória de Sernache)- Teve vários colegas que se exibiram ao mesmo nível, mas o centro-campista merece o destaque de figura do jogo porque, à exibição bem conseguida, juntou o golo que acabou por valer três pontos para a sua equipa.
O Escalos de Cima- Depois de um início pouco prometedor conseguiu equilibrar, jogar de igual para igual, mas usou e abusou das tentativas de meter bolas em profundidade para explorar a velocidade dos seus jogadores da frente. Quando se viu a perder fez o que era possível para evitar a derrota, mas nessa altura encontrou os caminhos para a baliza de Belmiro todos tapados.
O Vitória de Sernache- Dominou o primeiros 10 minutos, entrou pressionante, mas acabou por deixar o adversário subir no terreno e equilibrar a contenda. Aproveitou bem, por Dany, uma bola que a defesa escalense não aliviou, e depois controlou as tentativas do adversário para chegar ao empate, dispondo ainda de três oportunidades para matar o jogo.
Num jogo entre duas equipas que estão a atravessar um bom momento no campeonato, e com o tempo a condizer, estava montado o cenário para se poder assistir a um bom jogo de futebol. E não desiludiu.
Os vitorianos entraram melhor, a querer intimidar o adversário e a fazer com que o Escalos montasse a sua estrutura muito atrás mas, depois dos dez minutos, o equilíbrio passou a ser a nota dominante, com muita luta pela posse de bola mas com lances perigosos a acontecerem perto das duas balizas.
Durante os primeiros 45 minutos destaque para duas situações, uma junto de cada baliza, em que o golo esteve muito perto de acontecer. Primeiro foi M’Passo, que depois de um bom trabalho individual, conseguiu rematar fora do alcance de Beirão, levando a bola a tirar tinta do poste direito da baliza contrária.
Do outro lado, Belmiro teve que se aplicar a fundo para evitar que um cabeceamento de Beirão I desse origem ao primeiro golo do jogo.
Ao intervalo o empate era o resultado mais justo, num jogo em que as duas equipas jogavam sem receios e em busca dos 3 pontos.
Na segunda metade o Vitória voltou a dar o primeiro sinal de que queria mesmo vencer o jogo e o Escalos, tal como já tinha acontecido na primeira parte, continuava a usar e abusar das tentativas de saídas rápidas para o ataque, com muitas bolas lançadas em profundidade para a corrida dos 3 homens mais adiantados mas que, na maioria das vezes, iam parar às mãos de Belmiro.
Até que aos 64 minutos apareceu o lance que decidiu o jogo e que acabou por abrir “as portas” para uns últimos 25 minutos totalmente diferentes. Na sequência de um pontapé de canto do lado direito do seu ataque, o Vitória aproveitou para chegar ao golo por Dany, que aproveitou da melhor forma uma bola perdida que podia, e devia, ter sido aliviada pela defensiva da casa.
A partir daqui os cenários mudaram. Porque o Escalos passou a correr mais riscos, chegando a jogar com 3 unidades na sua defesa, e porque ao Vitória começaram a aparecer mais espaços para jogar como tanto gosta, em contra-ataque. Nesse período, Rui Domingues numa ocasião e M’Passo em duas podiam ter resolvido o jogo. Não o fazendo, o Escalos manteve acesa a luz da esperança até final, mas o discernimento na hora do toque final nunca foi o melhor, e a baliza de Belmiro nunca chegou a estar realmente em perigo, porque o desacerto dos escalenses era grande.
Pelo que se viu, embora o Escalos tenha dado uma boa resposta, o Vitória sai do Viscondessa do Alcaide com 3 pontos merecidos, porque, para além de ter conseguido marcar, também soube defender bem quando o Escalos partiu atrás do golo do empate.
A arbitragem- Para além de um fora de jogo muito mal tirado ao ataque do Vitória na segunda metade, não mostrou o segundo amarelo a Belmiro quando este veio fora da sua área de rigor rasteirar um adversário. É certo que o primeiro amarelo ao guarda-redes vitoriano não teve razão de ser, mas naquela situação teria que exibir o segundo amarelo. Teve um trabalho muito aceitável até ao único golo do jogo mas depois teve algumas decisões erradas.
Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “Dispusemos das melhores oportunidades para marcar, não o conseguimos e acabamos por sofrer. O Vitória também teve algumas boas situações mas foi só depois de marcar, quando nós já estávamos a jogar com 3 homens atrás. Não percebo porque é que o árbitro nos anulou um golo, o guarda-redes adversário tinha que ser expulso, e o árbitro puniu uma agressão sem bola, ainda na primeira parte, apenas com amarelo… Esta equipa está a trabalhar muito bem e vamos continuar a tentar ficar na primeira metade da tabela classificativa”.
Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Foi uma vitória importante num campo muito difícil. Mas foi difícil porque depois do nosso golo fomos empurrados para trás. Eram faltas e faltinhas que acabaram por tornar o jogo complicado. Eu tenho andado calado mas agora vou começar a falar. Não me interessa o estar em 2º lugar, mas a verdade é que estamos a incomodar muita gente. Tal como já fizeram muitos outros clubes, também eu peço ao Conselho de Arbitragem que tenha atenção nas nomeações”.
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