Felicidade no último suspiro
Estádio Municipal do Fundão
Árbitro- Ricardo Alexandre (3), auxiliado por Luís Gabriel e Nuno Barroso
AD Fundão- Nuno Tiago (3), André Cunha (3), Luciano (3), Pedro Costa (3), Ricardo Fonseca (3), Rui Paulo (3), Ricardo Morais (4), Cristiano (3), Gonçalo (3), Nuno Batista (4) e Óscar Menino (4)
Treinador- João Laia
Águias do Moradal- Rui Pedro (3), Rui Reis (3), Emanuel (4), Acácio (3), David (4), Hélder Mário (3), Zé Tó (3), Aíldo (3), Edmilson (2), Rui Paulo (3) e Paulo Rato (3)
Treinador- António Belo
Substituições- Cristiano por João Morais (2) aos 65, Ricardo Fonseca por Nuno Salcedas (1) aos 78 e Rui Paulo por David Barbosa (-) aos 87; Acácio por Valadas (2) aos 61, Rui Paulo por Tomás (1) aos 65 e Aíldo por Pira (1) aos 69
Disciplina- Amarelos a Rui Paulo aos 12, Ricardo Morais aos 25, Ricardo Fonseca aos 42 e David Barbosa aos 90+1; Paulo Rato aos 30, Rui Paulo aos 44, Edmilson aos 58 e 89, Zé Tó aos 62 e Valadas aos 63. Vermelho por acumulação de amarelos a Edmilson aos 89
Marcadores- Ricardo Morais aos 50 e Nuno Batista aos 90+5; Zé Tó aos 87
A figura do jogo- Emanuel (Águias do Moradal)- Não foi por ele que a equipa do Estreito não levou pontos do Fundão. Começou como lateral direito e terminou na esquerda, mas sempre com muito pendor ofensivo. Lutou até à exaustão, deixando o que tinha e o que não tinha dentro de campo.
A AD Fundão- Começou por ser uma equipa trapalhona a querer dominar para mostrar serviço ao novo técnico. Na segunda parte melhorou de produção e marcou logo no início, conseguindo depois gerir o resultado até que, ao minuto 87, sofreu o empate, num lance sempre muito ingrato para o guarda-redes. Acabou por ter a felicidade do jogo em cima do último apito quando aproveitou bem uma descompensação da defensiva contrária para chegar ao 2-1.
O Águias do Moradal- Provavelmente fez o mais difícil depois de se ver em desvantagem desde o minuto 50. Acreditou sempre, fez por merecer o golo, e acabou por chegar ao empate a 3 minutos do final. Quando já ninguém contava ver mais golos acabou por facilitar na defensiva convidando a Desportiva a ganhar o jogo.
Era o jogo da jornada e quase que um “mata-mata”. Quem perdesse, ou as duas equipas em caso de empate, ficaria praticamente fora da corrida pelo título distrital. É certo que ainda falta muito campeonato, mas o Desportivo de Alcains começa a fugir de uma forma que será difícil alcançar, especialmente para o conjunto do Estreito que está agora a 9 pontos da liderança.
Foram os fundanenses quem primeiro quis pegar no jogo e ter a iniciativa. Como que a querer mostrar serviço a João Laia, os jogadores da casa queriam fazer depressa e bem e, como se sabe, não é essa a melhor maneira de conseguir dominar um jogo. Aos repelões, e por vezes com os jogadores a correrem mais que a bola, a Desportiva tinha um comando ilusório das operações. Depois de uns primeiros 15 minutos muito trapalhões, as equipas assentaram o jogo e, até ao intervalo apenas se registaram 3 lances de perigo. David atirou de cabeça ao lado da baliza de Nuno Tiago, aos 18 minutos, e pouco depois conseguiu isolar-se pela esquerda mas aí não conseguiu ultrapassar o guarda-redes adversário. Entre estes dois lances foi Cristiano, na outra baliza, que não conseguiu dar o melhor seguimento, ao segundo poste, a um pontapé de canto do lado esquerdo levantado por Ricardo Morais.
Ao intervalo o nulo era um castigo para o futebol que se esperava das duas equipas mas que não se tinha visto no Municipal.
Na segunda parte a história do jogo foi alterada porque quando o pequenino Ricardo Morais conseguiu saltar mais alto que os centrais do Estreito e abriu a contagem, o guião teve que ser alterado. Especialmente por parte de António Belo que sabia bem da importância deste jogo em termos de futuro. No espaço de 8 minutos o técnico visitante lança Valadas, Tomás e Pira e tira do jogo Acácio, Rui Paulo e Aíldo. A equipa passou a ter mais unidades na frente, jogando com 3 atacantes bem abertos, mas o problema parecia agora residir em fazer chegar-lhes jogo. Do outro lado o Fundão limitava-se a controlar e, em duas ou três ocasiões esteve mesmo perto de segurar a vitória. O golo de Zé Tó aos 87 minutos, num livre lateral que não tocou em ninguém e que acabou por iludir Nuno Tiago, foi, ainda que por pouco tempo, um prémio para a astúcia de António Belo.
O que o técnico do Pinhal não contava era que a equipa pensasse que a derrota estava evitada e que permitisse ao Fundão uma jogada de 5 para 2 que acabou com outro golo de outro pequeno adversário. Desta vez foi o capitão Nuno Batista que nem precisou saltar para agarrar os 3 pontos.
Vitória feliz dos fundanenses num jogo em que o empate seria mesmo o resultado mais justo.
A arbitragem- Quase impecável no capítulo técnico mas com alguma indefinição no critério disciplinar. Começou por deixar jogar mas, devido a alguns excessos por parte dos jogadores, arrepiou caminho e segurou o jogo com amarelos a partir dos 12 minutos. Depois apertou em demasia nas permissões e nos primeiros 20 minutos da segunda parte distribuiu alguns cartões perfeitamente desnecessários, com maiores razões de queixa para os visitantes.
Discurso directo- João Laia, técnico da AD Fundão- “A equipa não entrou bem no jogo. Não começaram por fazer o que temos vindo a fazer nos treinos mas depois acabamos por conseguir uma vitória feliz, porque me parece que o empate também não seria um resultado injusto pelo que o Águias fez ao longo do jogo. A direcção pediu-me para fazer o melhor que fosse possível, mas é óbvio que o treinador pensa em conseguir o título e a subida de divisão, porque a Desportiva é um clube com condições e com história”.
Estádio Municipal do Fundão
Árbitro- Ricardo Alexandre (3), auxiliado por Luís Gabriel e Nuno Barroso
AD Fundão- Nuno Tiago (3), André Cunha (3), Luciano (3), Pedro Costa (3), Ricardo Fonseca (3), Rui Paulo (3), Ricardo Morais (4), Cristiano (3), Gonçalo (3), Nuno Batista (4) e Óscar Menino (4)
Treinador- João Laia
Águias do Moradal- Rui Pedro (3), Rui Reis (3), Emanuel (4), Acácio (3), David (4), Hélder Mário (3), Zé Tó (3), Aíldo (3), Edmilson (2), Rui Paulo (3) e Paulo Rato (3)
Treinador- António Belo
Substituições- Cristiano por João Morais (2) aos 65, Ricardo Fonseca por Nuno Salcedas (1) aos 78 e Rui Paulo por David Barbosa (-) aos 87; Acácio por Valadas (2) aos 61, Rui Paulo por Tomás (1) aos 65 e Aíldo por Pira (1) aos 69
Disciplina- Amarelos a Rui Paulo aos 12, Ricardo Morais aos 25, Ricardo Fonseca aos 42 e David Barbosa aos 90+1; Paulo Rato aos 30, Rui Paulo aos 44, Edmilson aos 58 e 89, Zé Tó aos 62 e Valadas aos 63. Vermelho por acumulação de amarelos a Edmilson aos 89
Marcadores- Ricardo Morais aos 50 e Nuno Batista aos 90+5; Zé Tó aos 87
A figura do jogo- Emanuel (Águias do Moradal)- Não foi por ele que a equipa do Estreito não levou pontos do Fundão. Começou como lateral direito e terminou na esquerda, mas sempre com muito pendor ofensivo. Lutou até à exaustão, deixando o que tinha e o que não tinha dentro de campo.
A AD Fundão- Começou por ser uma equipa trapalhona a querer dominar para mostrar serviço ao novo técnico. Na segunda parte melhorou de produção e marcou logo no início, conseguindo depois gerir o resultado até que, ao minuto 87, sofreu o empate, num lance sempre muito ingrato para o guarda-redes. Acabou por ter a felicidade do jogo em cima do último apito quando aproveitou bem uma descompensação da defensiva contrária para chegar ao 2-1.
O Águias do Moradal- Provavelmente fez o mais difícil depois de se ver em desvantagem desde o minuto 50. Acreditou sempre, fez por merecer o golo, e acabou por chegar ao empate a 3 minutos do final. Quando já ninguém contava ver mais golos acabou por facilitar na defensiva convidando a Desportiva a ganhar o jogo.
Era o jogo da jornada e quase que um “mata-mata”. Quem perdesse, ou as duas equipas em caso de empate, ficaria praticamente fora da corrida pelo título distrital. É certo que ainda falta muito campeonato, mas o Desportivo de Alcains começa a fugir de uma forma que será difícil alcançar, especialmente para o conjunto do Estreito que está agora a 9 pontos da liderança.
Foram os fundanenses quem primeiro quis pegar no jogo e ter a iniciativa. Como que a querer mostrar serviço a João Laia, os jogadores da casa queriam fazer depressa e bem e, como se sabe, não é essa a melhor maneira de conseguir dominar um jogo. Aos repelões, e por vezes com os jogadores a correrem mais que a bola, a Desportiva tinha um comando ilusório das operações. Depois de uns primeiros 15 minutos muito trapalhões, as equipas assentaram o jogo e, até ao intervalo apenas se registaram 3 lances de perigo. David atirou de cabeça ao lado da baliza de Nuno Tiago, aos 18 minutos, e pouco depois conseguiu isolar-se pela esquerda mas aí não conseguiu ultrapassar o guarda-redes adversário. Entre estes dois lances foi Cristiano, na outra baliza, que não conseguiu dar o melhor seguimento, ao segundo poste, a um pontapé de canto do lado esquerdo levantado por Ricardo Morais.
Ao intervalo o nulo era um castigo para o futebol que se esperava das duas equipas mas que não se tinha visto no Municipal.
Na segunda parte a história do jogo foi alterada porque quando o pequenino Ricardo Morais conseguiu saltar mais alto que os centrais do Estreito e abriu a contagem, o guião teve que ser alterado. Especialmente por parte de António Belo que sabia bem da importância deste jogo em termos de futuro. No espaço de 8 minutos o técnico visitante lança Valadas, Tomás e Pira e tira do jogo Acácio, Rui Paulo e Aíldo. A equipa passou a ter mais unidades na frente, jogando com 3 atacantes bem abertos, mas o problema parecia agora residir em fazer chegar-lhes jogo. Do outro lado o Fundão limitava-se a controlar e, em duas ou três ocasiões esteve mesmo perto de segurar a vitória. O golo de Zé Tó aos 87 minutos, num livre lateral que não tocou em ninguém e que acabou por iludir Nuno Tiago, foi, ainda que por pouco tempo, um prémio para a astúcia de António Belo.
O que o técnico do Pinhal não contava era que a equipa pensasse que a derrota estava evitada e que permitisse ao Fundão uma jogada de 5 para 2 que acabou com outro golo de outro pequeno adversário. Desta vez foi o capitão Nuno Batista que nem precisou saltar para agarrar os 3 pontos.
Vitória feliz dos fundanenses num jogo em que o empate seria mesmo o resultado mais justo.
A arbitragem- Quase impecável no capítulo técnico mas com alguma indefinição no critério disciplinar. Começou por deixar jogar mas, devido a alguns excessos por parte dos jogadores, arrepiou caminho e segurou o jogo com amarelos a partir dos 12 minutos. Depois apertou em demasia nas permissões e nos primeiros 20 minutos da segunda parte distribuiu alguns cartões perfeitamente desnecessários, com maiores razões de queixa para os visitantes.
Discurso directo- João Laia, técnico da AD Fundão- “A equipa não entrou bem no jogo. Não começaram por fazer o que temos vindo a fazer nos treinos mas depois acabamos por conseguir uma vitória feliz, porque me parece que o empate também não seria um resultado injusto pelo que o Águias fez ao longo do jogo. A direcção pediu-me para fazer o melhor que fosse possível, mas é óbvio que o treinador pensa em conseguir o título e a subida de divisão, porque a Desportiva é um clube com condições e com história”.
Discurso directo- António Belo, técnico do Águias do Moradal- “Ainda bem que este jogo teve um vencedor que é para não haver equipas a fazer a festa antes mesmo de terminar o campeonato. Sabíamos que quem perdesse hoje ficaria praticamente arredado do título e o Fundão acabou por conseguir a vitória num falhanço colectivo da nossa equipa, pois aparecem 5 jogadores do Fundão para 2 nossos… A arbitragem não vou comentar, vou deixar isso para quem faz as nomeações”.
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