Derrota que complica
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Humberto Teixeira, auxiliado por Fernando Pinto e Manuel Soares (Porto)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Ivo Vale (2), Nuno Marques (2), Jony (1), Miguel Vaz (3), Ricardo Viola (2), Trindade (3), Chiquinho (2), Cristophe (2), Bá (3) e Ricardo António (2)
Treinador- António Jesus
Anadia- Marco, Roxo, Miguel Afonso, Ruben, Fábio, Fausto, Telmo, Nélson Reis, Cerejo, Gilmar e Machado
Treinador- Fernando Niza
Substituições- Chiquinho por Célio (1) aos 45, Jony por Piojo (1) aos 45 e Ivo Vale por Tiago Marques (1) aos 58; Cerejo por Tiago Borges aos 52, Telmo por Rui Paulo aos 74 e Fábio por Luís André aos 90+1
Disciplina- Amarelos a Ricardo António aos 12, Bá aos 54, Miguel Vaz aos 67, Célio aos 70, Hélder Cruz aos 81 e Trindade aos 81; Cerejo aos 31, Fábio aos 37, Nélson Reis aos 45+3, Ruben aos 73 e 84, Gilmar aos 75 e Roxo aos 86. Vermelho por acumulação de amarelos a Ruben aos 84. Vermelho directo a Tarzan (suplente do Benfica CB) aos 81
Marcadores- Fábio aos 56 e Miguel Afonso aos 81
A figura do jogo- Bá – Começou por jogar à frente da defesa, passou para central depois da saída de Ivo Vale, e acabou, tal como Ricardo António, a jogar na frente de ataque. Um jogador muito possante fisicamente, que tenta passar sempre a bola jogável, e que deve ser seguido com atenção.
O Benfica CB- Mais uma vez não conseguiu fazer um bom jogo. Revelou algumas dificuldades na primeira parte, altura em que o Anadia chegou a ter o comando do jogo, mas acabou por sofrer o golo na sequência de uma grande penalidade cometida por Ricardo António, quando dominava claramente e parecia estar próximo do golo. Depois perdeu o discernimento e acabou por sofrer o 2-0 num lance claramente precedido de falta sobre o mesmo Ricardo António.
Num jogo em que havia quase a obrigatoriedade de vencer, o Benfica e Castelo Branco, já sem João Peixe e Prata, mas com Piojo, um argentino que joga na frente de ataque e que começou o jogo no banco de suplentes, até começou melhor o jogo, criando perigo logo aos 7 minutos quando Cristophe atirou por cima, depois de uma insistência de Bá, e aos 10 com o remate de Ivo Vale a passar rente ao poste esquerdo da baliza de Marco.
Mas aos 25 minutos Miguel Vaz, na sequência de um livre do lado esquerdo rematou mais em jeito que em força, a bola ainda raspou na cabeça de um homem da barreira e acabou por tocar na trave antes de sair do campo.
E aos 33 minutos surgiu a resposta dos visitantes em dois lances consecutivos. Primeiro com Trindade a tirar em cima da linha de golo uma bola que tinha sido rematada por Cerejo, e no minuto seguinte foi Ivo Vale a fazer exactamente a mesma coisa, quando Fausto, já depois de passar por Hélder Cruz, rematou para golo.
Já nos descontos, antes do intervalo, Miguel Vaz, outra vez ele, e novamente na sequência de um livre, desta vez na direita, rematou forte e colocado, obrigando Marco a uma intervenção a meias com o seu poste esquerdo.
Para a segunda parte o Benfica voltou com a firme disposição de embalar para ganhar. Os encarnados entraram bem no jogo, a dominar e a empurrar os homens da Bairrada para perto da sua área, e logo aos 47 minutos uma cabeçada de Cristophe levou a bola a beijar o poste direito da baliza adversária e a passear-se por cima da linha de golo. Era a melhor fase do Benfica. Aos 51 minutos um remate forte de Célio de fora da área obrigou Marco a outra grande defesa, mas foi quando os albicastrenses estavam claramente por cima eis que surgiu o imprevisível. Num cruzamento para o interior da área do Benfica, Machado falhou o remate de primeira e depois foi tocado por Ricardo António que já vinha de carrinho. Falta para castigo máximo, em que Humberto Teixeira deixou por mostrar o amarelo ao central do Benfica, que seria o segundo e daria origem a expulsão.
Depois desse tremendo “soco no estômago” a equipa nunca mais voltou a ser a mesma, e mesmo abdicando de Ivo Vale para dar mais força à equipa do meio campo para a frente, António Jesus não conseguiu que a sua equipa reagisse, e acabaria mesmo por sofrer um segundo golo, ferido de ilegalidade, uma vez que, Miguel Afonso, antes de cabecear para o fundo das redes de Hélder Cruz, empurrou pelas costas Ricardo António que se aprestava para fazer o corte.
Derrota difícil de digerir que afasta o Benfica ainda mais da luta pelos seis primeiros.
A arbitragem- A arbitragem de Humberto Teixeira foi quase sempre “comandada” pelo veterano auxiliar Fernando Pinto. Se nos pareceu ter estado bem ao assinalar grande penalidade no lance que envolveu Ricardo António e Machado, o mesmo não podemos dizer da validação do 2º golo do Anadia. Miguel Afonso empurrou claramente o central albicastrense antes de cabecear para golo. Quanto ao tal auxiliar “muito experiente”, foi o responsável pela expulsão do massagista do Benfica e Castelo Branco e também de Tarzan, que acabou por apanhar por tabela, quando a expulsão teria sido pensada para Ivo Vale… Um trio do norte, mas com uma tarde perfeitamente desnorteada.
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Humberto Teixeira, auxiliado por Fernando Pinto e Manuel Soares (Porto)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Ivo Vale (2), Nuno Marques (2), Jony (1), Miguel Vaz (3), Ricardo Viola (2), Trindade (3), Chiquinho (2), Cristophe (2), Bá (3) e Ricardo António (2)
Treinador- António Jesus
Anadia- Marco, Roxo, Miguel Afonso, Ruben, Fábio, Fausto, Telmo, Nélson Reis, Cerejo, Gilmar e Machado
Treinador- Fernando Niza
Substituições- Chiquinho por Célio (1) aos 45, Jony por Piojo (1) aos 45 e Ivo Vale por Tiago Marques (1) aos 58; Cerejo por Tiago Borges aos 52, Telmo por Rui Paulo aos 74 e Fábio por Luís André aos 90+1
Disciplina- Amarelos a Ricardo António aos 12, Bá aos 54, Miguel Vaz aos 67, Célio aos 70, Hélder Cruz aos 81 e Trindade aos 81; Cerejo aos 31, Fábio aos 37, Nélson Reis aos 45+3, Ruben aos 73 e 84, Gilmar aos 75 e Roxo aos 86. Vermelho por acumulação de amarelos a Ruben aos 84. Vermelho directo a Tarzan (suplente do Benfica CB) aos 81
Marcadores- Fábio aos 56 e Miguel Afonso aos 81
A figura do jogo- Bá – Começou por jogar à frente da defesa, passou para central depois da saída de Ivo Vale, e acabou, tal como Ricardo António, a jogar na frente de ataque. Um jogador muito possante fisicamente, que tenta passar sempre a bola jogável, e que deve ser seguido com atenção.
O Benfica CB- Mais uma vez não conseguiu fazer um bom jogo. Revelou algumas dificuldades na primeira parte, altura em que o Anadia chegou a ter o comando do jogo, mas acabou por sofrer o golo na sequência de uma grande penalidade cometida por Ricardo António, quando dominava claramente e parecia estar próximo do golo. Depois perdeu o discernimento e acabou por sofrer o 2-0 num lance claramente precedido de falta sobre o mesmo Ricardo António.
Num jogo em que havia quase a obrigatoriedade de vencer, o Benfica e Castelo Branco, já sem João Peixe e Prata, mas com Piojo, um argentino que joga na frente de ataque e que começou o jogo no banco de suplentes, até começou melhor o jogo, criando perigo logo aos 7 minutos quando Cristophe atirou por cima, depois de uma insistência de Bá, e aos 10 com o remate de Ivo Vale a passar rente ao poste esquerdo da baliza de Marco.
Mas aos 25 minutos Miguel Vaz, na sequência de um livre do lado esquerdo rematou mais em jeito que em força, a bola ainda raspou na cabeça de um homem da barreira e acabou por tocar na trave antes de sair do campo.
E aos 33 minutos surgiu a resposta dos visitantes em dois lances consecutivos. Primeiro com Trindade a tirar em cima da linha de golo uma bola que tinha sido rematada por Cerejo, e no minuto seguinte foi Ivo Vale a fazer exactamente a mesma coisa, quando Fausto, já depois de passar por Hélder Cruz, rematou para golo.
Já nos descontos, antes do intervalo, Miguel Vaz, outra vez ele, e novamente na sequência de um livre, desta vez na direita, rematou forte e colocado, obrigando Marco a uma intervenção a meias com o seu poste esquerdo.
Para a segunda parte o Benfica voltou com a firme disposição de embalar para ganhar. Os encarnados entraram bem no jogo, a dominar e a empurrar os homens da Bairrada para perto da sua área, e logo aos 47 minutos uma cabeçada de Cristophe levou a bola a beijar o poste direito da baliza adversária e a passear-se por cima da linha de golo. Era a melhor fase do Benfica. Aos 51 minutos um remate forte de Célio de fora da área obrigou Marco a outra grande defesa, mas foi quando os albicastrenses estavam claramente por cima eis que surgiu o imprevisível. Num cruzamento para o interior da área do Benfica, Machado falhou o remate de primeira e depois foi tocado por Ricardo António que já vinha de carrinho. Falta para castigo máximo, em que Humberto Teixeira deixou por mostrar o amarelo ao central do Benfica, que seria o segundo e daria origem a expulsão.
Depois desse tremendo “soco no estômago” a equipa nunca mais voltou a ser a mesma, e mesmo abdicando de Ivo Vale para dar mais força à equipa do meio campo para a frente, António Jesus não conseguiu que a sua equipa reagisse, e acabaria mesmo por sofrer um segundo golo, ferido de ilegalidade, uma vez que, Miguel Afonso, antes de cabecear para o fundo das redes de Hélder Cruz, empurrou pelas costas Ricardo António que se aprestava para fazer o corte.
Derrota difícil de digerir que afasta o Benfica ainda mais da luta pelos seis primeiros.
A arbitragem- A arbitragem de Humberto Teixeira foi quase sempre “comandada” pelo veterano auxiliar Fernando Pinto. Se nos pareceu ter estado bem ao assinalar grande penalidade no lance que envolveu Ricardo António e Machado, o mesmo não podemos dizer da validação do 2º golo do Anadia. Miguel Afonso empurrou claramente o central albicastrense antes de cabecear para golo. Quanto ao tal auxiliar “muito experiente”, foi o responsável pela expulsão do massagista do Benfica e Castelo Branco e também de Tarzan, que acabou por apanhar por tabela, quando a expulsão teria sido pensada para Ivo Vale… Um trio do norte, mas com uma tarde perfeitamente desnorteada.
Discurso directo- António Jesus, treinador do Benfica CB- “Este era um jogo que precisávamos de ganhar. Na primeira parte tivemos uma bola na trave e outra no poste, mas o Anadia também teve duas excelentes oportunidades que acabaram por ser salvas em cima da linha. No lance do penalty na 2ª parte, ficou-me a sensação que não houve falta, e no segundo golo há claramente falta sobre o Ricardo. O árbitro deixou o adversário fazer o que queria, e isso prejudicou-nos. Nós não temos falado, temos andado calados, mesmo quando somos prejudicados, mas hoje foi mau demais para ser verdade! Por curiosidade, nós somos a equipa que mais penalties tem contra. Eu não faço o discurso do coitadinho, mas o clube merece respeito! Hoje chegou-se ao ponto de expulsar um jogador do banco por entender que ele meteu duas bolas dentro do campo… Foi a pior arbitragem do ano mas vamos continuar a trabalhar com a mesma ambição. Mas fico triste porque é assim que acabam com o futebol nos clubes mais pequenos. Quanto ao plantel, o Piojo só veio porque aconteceu a saída do Peixe. Vamos continuar a contar com os juniores do clube e, se for preciso continuar a jogar com os chiquinhos e com os tiagos marques, é com esses que vamos contar”.
Sem comentários:
Enviar um comentário