segunda-feira, setembro 18, 2006

DESPORTIVO CB- 2 CAD ENTRONCAMENTO- 2


Justiça no último minuto

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- António Batista auxiliado por Manuel Anselmo e Paulo Quintino (Portalegre)
Desportivo CB- Tiago Tavares, Cabaço, Batista, Fábio, João Ricardo, Diogo Nunes, Bernardo, João Latado, Francisco, Diogo Fonseca e Cristiano
Treinador- João Paulo Natário
CAD Entroncamento- Diogo, Hugo, Ângelo, João Dias, Drogas, Kikas, David, Ruben Narciso, Rito, Ruben Brígido e Sérgio
Treinador- Rui Calado
Substituições- Diogo Nunes por Machado aos 50; David por Diogo Ribeiro aos 53, Kikas por Madaleno aos 61 e Sérgio por Carlitos aos 65
Disciplina- Amarelos a Machado aos 74 e João Latado aos 80+3
Marcadores- João Latado aos 5 e Francisco aos 80+2; Ruben Narciso aos 22 e Rito aos 45

Para jornada de abertura do campeonato nacional de juvenis pode dizer-se que se assistiu a um jogo de muito bom nível entre duas equipas que mostraram muita ambição, garra e vontade de vencer em cada lance disputado.
Mas no início, foi o Desportivo de Castelo Branco que entrou melhor no jogo e que melhor encaixou no sistema de jogo que o campeão distrital da Associação de Futebol de Santarém montou para a deslocação à cidade albicastrense.
E este domínio inicial acabou por dar frutos logo aos 5 minutos quando João Latado viu uma brecha na defesa adversária e aproveitou para, à saída do guarda-redes adversário inaugurar o marcador.
E fez-se justiça, não só pelo que se tinha jogado até essa altura mas, principalmente, pelo que o Desportivo fez nos minutos seguintes ao golo.
Parecia que tudo estava a correr pelo melhor e que o segundo golo, aquele que poderia dar maior tranquilidade à equipa de João Paulo Natário, que mesmo assim nunca se mostrou nervosa com a estreia, podia surgir a qualquer momento.
Só que o CADE, equipa que também trabalha muito e bem na formação, lenta e gradualmente conseguiu equilibrar a contenda e começar a surgir em mais ocasiões junto da baliza de Tiago Tavares. Os lances de maior perigo dos visitantes eram sempre construídos pela direita do seu ataque, e foi num desses lances, em que apareceram 5 jogadores do Entroncamento para apenas o guarda-redes e um defesa do Desportivo que chegou o empate.
Até ao intervalo o placard não mais se alterou e tudo estava em aberto para os segundos 40 minutos.
A etapa complementar não poderia ter começado da pior forma para os da casa. Logo aos 5 minutos Rito deu a volta completa ao placard e, de forma natural, fez aumentar as dificuldades do Desportivo de Castelo Branco. Mas o bom jogo continuou, agora com maior predominância ofensiva dos albicastrenses, até porque era a eles que lhes competia dar a volta a um resultado negativo num jogo em casa. E foram alguns os lances em que o empate esteve muito perto. Machado acertou no poste direito da baliza adversária e Francisco teve a mesma sorte, só que no poste oposto. Parecia estar perto o empate. Mas o golo que restabeleceu a igualdade acabou por surgir já em compensações na sequência de uma grande penalidade que nos deixa algumas dúvidas. Houve, de facto jogo perigoso dentro da área sobre Cristiano mas este tipo de lances são, habitualmente punidos com livre indirecto. O árbitro, depois de uma fracção de segundos de hesitação optou pela marca do castigo máximo que Francisco não desperdiçou para estabelecer um resultado final que acaba por se ajustar ao bom futebol praticado pelas duas equipas.Do árbitro apenas o registo para o tal lance descrito. Segundo o seu critério houve lance para penalidade, de resto, realizou um trabalho quase perfeito.

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