segunda-feira, janeiro 08, 2007

DESPORTIVO CB- 1 SPORTIVO DE LOURES- 0


Guarda-redes goleador vale 3 pontos

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Paulo Paiva, auxiliado por Nuno Salgado e Ricardo Batista (Portalegre)
Desportivo CB- João Mota, João Ricardo, João Batista, Ricardo Lourenço, Jorge Cruchinho, Diogo Fonseca, Francisco Sordo, Tiago Tavares, João Cabaço, João Machado e David Amaro
Treinador- João Paulo Natário
Sportivo de Loures- Jorge, Gil, Baião, Lopes, Júnior, Nuno Martins, Ferrinha, Isac, Pereira, Tiago Gonçalves e Marinho
Treinador- Reinaldo Cunha
Substituições- Nuno Martins por Hugo Martins aos 52, Pereira por Álvaro aos 60 e Gil por Zé Maria aos 69
Disciplina- Amarelos a João Cabaço aos 19, João Machado aos 54 e Francisco Sordo aos 79; Júnior aos 54
Marcador- Tiago Tavares aos 3

Foi com uma equipa muito remendada, com várias soluções de recurso, que a equipa de João Paulo Natário recebeu o Sportivo de Loures, uma equipa que está na mesma luta que os albicastrenses e que iniciava o jogo com um ponto de vantagem na classificação. Ganhar era imperioso para continuar a sonhar com a participação na liguilha que pode dar a permanência, não só porque a vitória dava ultrapassagem ao adversário, mas também porque permitia manter o 8º lugar a uma distância ainda recuperável. Mas para este jogo praticamente decisivo, os preto e brancos apresentavam-se com uma equipa com muitos jogadores fora da sua posição habitual e com muitas ausências. O habitual central João Batista foi adiantado para o meu campo, surgindo na sua posição o iniciado David Amaro e a mais notada foi mesmo a aparição do guarda-redes Tiago Tavares como ponta de lança, isto porque João Latado estava na bancada impedido de actuar devido a uma lesão. Estas foram as adaptações mais significativas mas outras houve no onze que defrontou o Loures.
E as coisas começaram da melhor forma para a equipa de Castelo Branco. Logo no 3º minuto, Tiago Tavares (o tal que é guarda-redes…) apareceu muito bem entre os centrais e arranjou espaço e tempo para fuzilar autenticamente a baliza adversária.
O mais difícil parecia estar feito, mas não era de adormecer à sombra do resultado, até porque já aconteceu em vários jogos a equipa sair na frente do marcador e depois terminar sem conseguir vencer.
Exigia-se então que os jogadores lutassem muito nos largos minutos que ainda faltavam. E foi isso que aconteceu. É verdade que foi dos jogos em que o Desportivo teve menos tempo de posse de bola e jogou mais para o resultado, mas os atletas estavam plenamente conscientes das limitações da equipa e da importância desta vitória.
Curiosamente, e apesar do domínio territorial da equipa de Loures, ainda foi ao Desportivo que couberam as maiores oportunidades para matar o jogo. E as melhores situações saíram dos pés de Francisco Sordo. A primeira na 1ª parte quando na sequência de livre directo obrigou Jorge a desviar para canto e a segunda já na recta final do jogo quando isolado frente ao guarda-redes permitiu a sua intervenção.
Uma vitória justa, principalmente pela garra e querer que os albicastrenses puseram ao serviço do jogo.O árbitro cometeu o pecado de acompanhar o jogo muito longe do local onde se disputavam os lances. Isso acabou por levá-lo a cometer alguns erros, mas que acabaram por não ter qualquer influência no resultado final.

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