segunda-feira, janeiro 22, 2007

DESPORTIVO CB- 1 SPORTING CP- 3


Desportivo resistiu bem

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Paulo Paiva, auxiliado por Nuno Salgado e Ricardo Batista (Portalegre)
Desportivo CB- João Mota, João Cabaço, Jorge Cruchinho, Fábio Riscado, Ricardo Lourenço, João Machado, Francisco Sordo, João Batista, João Latado, Diogo Fonseca e Tiago Tavares
Treinador- João Paulo Natário
Sporting CP- Nuno Silva, Filipe Paiva, Pedro Mendes, Bruno Simões, Michael Santos, Vasco Oliveira, Luís Andrade, André Martins, André Gonçalo, Diogo Rosado e Diogo Viana
Treinador- Luís Dias
Substituições- Filipe Paiva por Frederico Oliveira aos 40, Vasco Oliveira por Sérgio Marakis aos 52 e André Gonçalo por Wilson Eduardo aos 66
Disciplina- Amarelos a Ricardo Lourenço aos 35 e Jorge Cruchinho aos 37
Marcadores- Francisco Sordo aos 75; Luís Andrade aos 31 e 53 e Diogo Viana aos 69

Frente a uma equipa de outro campeonato, o Desportivo de Castelo Branco adoptou uma postura mais defensiva do que o habitual, com Francisco Sordo a jogar à frente do quarteto defensivo e com Tiago Tavares sozinho na frente. O primeiro objectivo de João Paulo Natário era complicar o desenrolar do jogo ofensivo dos leões, e isso foi conseguido quase sempre na perfeição. É verdade que durante os primeiros 40 minutos o Desportivo albicastrense jogou muito fechado dentro do seu meio campo, mas não é menos verdade que o Sporting, apesar de quase sempre ter a bola, não encontrava a fórmula para ultrapassar a muralha defensiva adversária. A estratégia resultou até ao ponto de enervar o Sporting, que se viu obrigado, por volta da meia hora de jogo, a começar a tentar os remates de fora da área. E foi assim que aos 31 minutos chegou o primeiro golo da equipa de Luís Dias. Um pontapé forte e muito colocado de Luís Andrade só parou no fundo das redes de João Mota, que neste lance nada podia fazer. Apenas como curiosidade, refira-se que, à excepção do lance que deu este golo, apenas se registou mais um lance de perigo durante os 40 minutos e este a favorecer os da casa, quando Francisco Sordo, na sequência de um livre directo em posição praticamente frontal levou a bola a passar a centímetros da baliza contrária.
Na segunda parte o jogo melhorou de qualidade e muito por culpa dos preto e brancos, que apareceram mais atrevidos, com uma equipa mais estendida no terreno e a toada passou a ser de maior equilíbrio, se bem que se notasse que fazia falta alguém no meio campo do Desportivo que pensasse o jogo ofensivo da sua equipa. Até que aos 53 minutos Luís Andrade bisou e esclareceu alguma dúvida que ainda subsistisse, embora este golo não tenha feito abrandar as intenções dos miúdos de João Paulo Natário que continuaram sempre a tentar o golo de honra. João Latado teve duas ocasiões soberanas no mesmo lance, mas aí teve o guarda-redes Nuno Silva oportunidade para também ele dizer o porquê de jogar no clube de Alvalade.
Diogo Viana chegou ao 3-0 concluindo uma rápida jogada de ataque da sua equipa e Francisco Sordo, de livre directo em posição lateral à grande área, marcou o golo que a equipa tanto procurava.
A arbitragem, mais uma de Portalegre, não teve influência no resultado final mas notou-se, em algumas circunstâncias, especialmente no critério disciplinar, que a cor das camisolas ainda continua a ter muito peso.No próximo domingo o Desportivo desloca-se ao terreno do Estrela da Amadora, recebendo nas jornadas seguintes a União de Leiria e o Sport Lisboa e Benfica.

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