quarta-feira, junho 14, 2006

BENFICA CB- 0 MARINHENSE- 3


Finalmente chegou ao fim…

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- João Henriques, auxiliado por Luís Henriques e Mário Reis (Coimbra)
Benfica CB- Sérgio, Mateus, Gelson, Jorge, Tomás, Jójó, Torres, Fixe, Quinzinho, Chiquinho e Vasco
Treinador- Setúbal
Marinhense- Cláudio, Huguinho, Fábio Gomes, Batista, Videira, Tito, Mesquita, Moita, Iuroslav, Fabinho e Vida Boa
Treinador- Tiago Vicente
Substituições- Jójó por Silva aos 66 e Jorge por Daniel aos 76; Fabinho por Lisboa aos 58, Videira por Neto aos 74 e Iuroslav por Nandinho aos 74
Disciplina- Nada a registar
Marcadores- Fabinho aos 35, Iuroslav aos 53 e Moita aos 87

Terminou com mais uma derrota a participação do Benfica e Castelo Branco no campeonato nacional de juniores. A equipa albicastrense, que há muito tinha o seu destino traçado, recebeu o Marinhense na última jornada da prova e saiu derrotada por 3-0.
Com uma equipa de recurso, onde estava incluído Fixe, um jovem jogador ainda com idade juvenil e com apenas dois suplentes desse mesmo escalão, Setúbal teve muitas dificuldades para construir um onze que pudesse, pelo menos isso, dignificar a camisola do Benfica e Castelo Branco.
E o conjunto da casa correu, lutou, enfim, fez o que pôde frente a uma equipa que já tinha garantido a manutenção há muitas jornadas e que, tal como na primeira fase em que também ganhou em Castelo Branco, se mostrou superior em todos os capítulos de jogo.
Sem criar muitas situações de golo, o Marinhense dominou praticamente durante os 90 minutos, até porque o Benfica, tal como na grande maioria dos jogos frente a equipas de nível superior, mostrava muitas dificuldades em sair com a bola jogável para zonas ofensivas. Este problema, que foi um dos maiores da equipa de Castelo Branco ao longo da temporada, foi naturalmente agravado pelo facto dos jogadores já saberem que no próximo ano vão regressar ao distrital e também porque este 11 nunca foi o habitual na equipa de Setúbal.
Nos primeiros 45 minutos o Marinhense apenas fez um golo, e diga-se em abono da verdade que também não dispôs de grandes chances para chegar a um resultado mais gordo.
Nos segundos 45 minutos, e com os problemas físicos a atingirem alguns jogadores encarnados, as dificuldades foram gradualmente aumentando, aproveitando o Marinhense para marcar em mais duas ocasiões. Refira-se no entanto que o Benfica terminou o jogo com 3 juvenis em campo. Silva e Daniel entraram na segunda metade e juntaram-se a Fixe que jogou os 90 minutos.
Agora é preciso pensar na próxima temporada e no regresso ao escalão distrital.
Curiosamente, no jogo de sábado, vimos um dos melhores trabalhos das equipas de arbitragem que este ano se deslocaram a Castelo Branco. Não queremos, de forma nenhuma, dizer com isto que o Benfica desceu por causa das arbitragens, mas a verdade é que, a certa altura, também nós já estávamos fartos de ver árbitros de Portalegre. E o problema nem é serem de Portalegre. É que a maioria deles não mostraram o mínimo de qualidade para dirigir jogos de um escalão nacional.
Discurso directo- Setúbal, treinador do Benfica CB- “Quando eu entrei ainda houve um ligeiro abanão, só que depois houve o caso do jogo da Naval. Os jogadores estavam mentalizados que iam ficar com os 3 pontos devido à falta de comparência do adversário, mas acabaram por ter que disputar esse jogo. Depois vimos que estávamos muito longe dos lugares da manutenção e tornou-se praticamente impossível conseguir a permanência”.

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