segunda-feira, fevereiro 05, 2007

DESPORTIVO CB- 1 UNIÃO DE LEIRIA- 3


Desportivo de calculadora na mão…

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Joaquim Gato, auxiliado por Bruno Rebocho e Nuno Croino, de Évora
Desportivo CB- João Mota, João Cabaço, João Batista, Fábio Riscado, Ricardo Lourenço, João Machado, Francisco Sordo, Bernardo, João Latado, Diogo Fonseca e Tiago Tavares
Treinador- João Paulo Natário
União de Leiria- Michael, Ricardo, Zé Gordo, Tiago Gonçalves, Stephane, Grazina, Juvenal, Fábio Cunha, Ivo Morão, Fábio Filipe e Dany
Treinador- Nuno Cardoso
Substituições- Bernardo por Ruben aos 54, João Latado por João Santos aos 54 e Diogo Fonseca por Jorge Cruchinho aos 54; Fábio Filipe por João Vieira aos 40, Fábio Cunha por Zé Miguel aos 54 e Ricardo por Steve aos 71
Disciplina- Amarelos a João Machado aos 20, Bernardo aos 53, Francisco Sordo aos 69 e Jorge Cruchinho aos 71; Fábio Filipe aos 21, Fábio Cunha aos 53 e Michael aos 79
Marcadores- Ricardo Lourenço aos 59; João Batista (pb) aos 6, Tiago Gonçalves aos 14 e Ivo Morão aos 47

Não era o jogo do tudo ou nada, porque na situação em que o Desportivo se encontra mesmo uma vitória frente à União de Leiria podia valer de pouco, porque já só faltam 3 jornadas para terminar o campeonato e porque à entrada para esta ronda já eram 6 os pontos que separavam os albicastrenses da posição que permite discutir a permanência na liguilha.
Mas frente aos leirienses as coisas começaram da pior forma que se podia imaginar, já que logo aos 6 minutos uma falha de comunicação entre o capitão João Batista e o guarda-redes João Mota permitiu ao Leiria adiantar-se no marcador sem que nada ainda tivesse feito para justificar esta vantagem que caiu do céu.
Mas as coisas já não estavam bem desde início, e até ao intervalo a equipa de João Paulo Natário demonstrou muitas dificuldades em fazer uma sequência de passes sem que se perdesse a posse de bola. Desta forma estava muito complicado chegar junto da baliza contrária, e os jovens da cidade do Lis limitavam-se a controlar o meio campo sem grandes problemas. Apenas fica o registo para o segundo golo dos forasteiros apontado pelo capitão Tiago Gonçalves que aproveitou um livre batido do lado esquerdo para, de primeira, e sem marcação, rematar forte sem hipóteses para João Mota.
O 0-2 ao intervalo justificava-se mais pelo jogo menos conseguido do Desportivo do que pela superioridade mostrada pela União.
Na segunda metade a toada manteve-se até ao golo de Ivo Morão aos 47 minutos. E principalmente depois das 3 substituições de uma assentada operadas por João Paulo Natário as coisas melhoraram principalmente ao nível da atitude e da garra com que os jovens albicastrenses passaram a encarar o jogo. Daí que o golo marcado por Ricardo Lourenço a pouco mais de 20 minutos do final pudesse permitir pensar que o jogo ainda não estava decidido. O Leiria passou a jogar mais recolhido no seu meio campo, já que a vantagem de que dispunha permitia-lhe esse recuo, e o Desportivo passou a mandar no jogo, e não foi por falta de oportunidades que pelo menos o empate não chegou. Francisco Sordo teve nos pés a melhor oportunidade para reduzir para a diferença mínima quando rematou ao lado aproveitando uma desatenção da defesa forasteira, mas a verdade é que, apesar do jogo ter terminado com o Desportivo instalado de armas e bagagens dentro do meio campo contrário, o resultado acabou por não sofrer mais alterações.Arbitragem fraca do trio de Évora mas sem influência no resultado, se bem que nos tenha parecido que ficou por marcar uma grande penalidade a favor do Desportivo de Castelo Branco.

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