segunda-feira, fevereiro 12, 2007

AD ALBICASTRENSE- 27 SÃO PAIO DE OLEIROS- 23


Começar mal e terminar bem no caminho para a fase final

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- António Guilherme e Marco José (Coimbra)
AD Albicastrense- Pedro Mendes e Ricardo Sousa, Martin Gomes, Luís Gama (5), Pedro Neves, Luís Robalo (1), Daniel Pereira, João Fialho (2), Bruno Roberto, Filipe Pereira (5), Maximiano Ribeiro (5), Pedro Sanches (6) João Romão e Carlos Gomes (3)
Treinador- José Curto
São Paio de Oleiros- João Filipe e António Moura, Vítor Rodrigues, Frederico Sousa, José Martins (1), Mário Borges (7), Rui Graça (1), César Rodrigues (5), Bruno Martins (1), Mathieu Frossard, António Araújo (2), Nelson Nunes (2), Tiago Teixeira (4) e Fernando Rodrigues
Treinador- Pedro Lagarto
Marcador ao intervalo- 14-12

A ADA deixou para o último jogo a decisão da passagem à fase final do nacional de andebol da 1ª divisão, e por isso, este jogo era como se fosse uma final, até porque o adversário, o São Paio de Oleiros, era justamente a equipa que estava na luta directa com os azuis pelo 3º lugar. A única vantagem dos albicastrenses era a de que o empate também servia as suas pretensões, uma vez que tinha ganho no terreno do adversário na primeira volta por um golo de diferença.
Mas as coisas não começaram nada bem para a equipa de José Curto que pouco depois dos primeiros 10 minutos já perdia por 8-3. Era necessário não perder a cabeça mas parecíamos estar numa tarde em que nada corria bem aos azuis. Ofensivamente o aproveitamento não era o melhor, ora porque o guarda-redes contrário defendia, ora porque os postes ajudavam o adversário, mas também se percebia que, por exemplo João Fialho não estava numa tarde particularmente inspirada. Estava feito um apelo ao espírito de sacrifício de todos para que acreditassem que nem sempre o que começa mal acaba da mesma forma.
Gradualmente a equipa de José Curto foi-se recompondo do susto inicial e com um parcial de 8-2 a primeira situação de vantagem da Albicastrense chegou a 5 minutos do descanso, 11-10.
Com o 14-12 no descanso parecia ter tudo voltado à normalidade, e o apuramento para a fase final estava a meia hora de ser conquistado.
Só que na entrada para a segunda parte voltou a ser a equipa visitante a estar melhor, e com um parcial de 5-0, o São Paio de Oleiros voltou a colocar-se na frente do marcador com um 16-18. As emoções estavam ao rubro e depois do empate a 18 a meio da 2ª parte estava visto que a decisão do jogo se iria arrastar até ao fim. O equilíbrio era então a tónica dominante, e com golo cá golo lá, as equipas caminharam lado a lado até aos 22-22 à entrada para os últimos 6 minutos.
Ricardo Sousa, que mais uma vez assinou uma grande exibição entre os postes, foi determinante para o sucesso, mas destaque também para Luís Gama, Filipe Pereira, Maximiano Ribeiro e Pedro Sanches, que acabou por ser o melhor marcador da sua equipa com 6 golos.
E foi na recta final que a experiência dos mais velhos jogadores da casa acabou por valer um triunfo tão suado quanto importante. Depois do 22-22 a que já fizemos referência, um parcial de 5-1 nos últimos minutos acabou por valer uma vitória que acaba por ser mais folgada que as dificuldades que a equipa sentiu no jogo.
Agora vem aí a fase final que tem início marcado para o primeiro sábado de Março. A ADA vai reencontrar o Callidas e o Senhora da Hora e bater-se também com as 3 equipas apuradas na zona sul: Torreense, Almada e Boa-Hora.
Discurso directo- José Curto, técnico da AD Albicastrense- “Já esperávamos que este fosse um jogo difícil porque eles estudaram-nos bem e criaram-nos muitos problemas. Agora na fase final tudo é possível porque as equipas são muito iguais. Vamos encarar todos os jogos como se de uma final se tratasse”.

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