segunda-feira, outubro 30, 2006

BOA ESPERANÇA- 3 ATLÉTICO- 3


Jogo grande com resultado justo

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Acácio Pinão e Francisco Alves, de Coimbra
Boa Esperança- Hugo Nunes e Vasco Antunes, Ricardo Machado, Francisco Aragonês, Bruno Barata, Hugo Silveira, Marco Borronha, Theres Oliveira, Edgar Saraiva, Valter Borronha, André Gonçalves e Daniel Ascensão
Treinador- Humberto Cadete
Atlético- Silva, Vu, Gui, Nabais, Gari, Guedes, Luisinho, Mauro, Johnny, Ricardo, Filipe e Mané
Treinador- José Louça
Disciplina- Cartão amarelo a Hugo Silveira aos 10, Ricardo Machado aos 26, Marco Borronha aos 28 e Theres Oliveira aos 37; Nabais aos 19, Mauro aos 27 e Vu aos 37
Marcadores- Valter Borronha aos 29, Daniel Ascensão aos 37 e Theres Oliveira aos 37; Johnny aos 14, Hugo Silveira aos 17 (pb) e Nabais aos 35

À 5ª jornada a Boa Esperança perdeu os primeiros pontos no nacional da 3ª divisão. Mas, depois de ver o magnífico jogo proporcionado por dois dos candidatos à subida de escalão não é fácil perceber se foram dois pontos perdidos ou um ganho. Se olharmos para a marcha do marcador e para a forma autoritária como os da Tapadinha entraram no jogo e dominaram os primeiros 20 minutos, mesmo considerando que a Boa acertou 3 vezes nos ferros da baliza contrária, então podemos dizer que foi um ponto ganho.
Mas, se por outro lado, recordarmos os segundos 20 minutos que foram de total domínio dos albicastrenses, em que o Atlético se limitou a defender muito e bem e a sair de forma rápida para o contra-ataque, então já foram dois pontos perdidos.
A verdade é que foi um jogo intenso e muito táctico, entre duas equipas que provaram estar bem uma para a outra e que conseguiram transportar na perfeição para dentro das quatro linhas a máxima do futsal – “Ataque e contra-ataque”.
No jogo de sábado só a meio da primeira parte foi cometida a primeira falta por uma das equipas, e depois de em período inicial em que o Atlético mandou no jogo e mostrou os seus argumentos ao adversário, só aos 14 minutos chegou o primeiro golo. Pouco antes do intervalo o azar, que já tinha empurrado 3 bolas contra os postes e trave da baliza de Silva, bateu de novo à porta dos laranjas quando Hugo Silveira introduziu a bola na sua própria baliza dando outra dimensão à vitória parcial do Atlético.
Na 2ª parte os visitantes tiveram uma aula prática de defesa e de contra-ataque. A equipa lisboeta fechava-se muito bem dentro do seu meio campo e em contra-ataque obrigava a atenção máxima de Hugo Nunes que ainda foi obrigado a algumas intervenções de bom nível.
O golo de Valter Borronha com um pontapé de muito longe relançou o jogo e deu esperança a quem parecia estar em vias de a perder, mas o golo de Nabais a 5 minutos do final, e que voltava a dar vantagem de dois golos aos forasteiros, parecia deitar tudo a perder.
Só que a aposta de Humberto Cadete em Daniel Ascensão acabou por dar frutos aos 37 minutos quando o número 14 reduziu para 2-3. As equipas já estavam tapadas em faltas e podia ser aí que estivesse a chave do jogo. E estava. No caso a chave do empate. No mesmo minuto o Atlético cometeu a 6ª infracção e Theres aproveitou para, da marca dos 10 metros, restabelecer o empate que haveria de ser o resultado final.
Um resultado que se aceita e que mantém a Boa Esperança no comando da classificação visto que o Rio de Mouro também empatou pelos mesmos números na deslocação ao recinto da Casa do Benfica de Penamacor.A arbitragem, sem ter influência no resultado final, acabou por ter algumas dificuldades na análise de alguns lances, apitando algumas faltas inexistentes e deixando passar outras que foram mais evidentes.

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