segunda-feira, outubro 30, 2006
ASSEMBLEIA GERAL DO BENFICA CB
Comissão passa a Direcção e sócios aprovam venda de terreno
O Benfica e Castelo Branco tem desde o último dia 23 os corpos sociais completos, devidamente eleitos e empossados. A Comissão Administrativa constituída no último Verão por 3 elementos, Domingos Farinha, João Paulo Nunes e Luís Rocha, este último já tinha apresentado a sua demissão ao presidente da Assembleia-geral, Lopes Marcelo, conseguiu agora reunir nomes para constituir a respectiva Direcção, Conselho Fiscal e Assembleia-geral.
Desta forma, Domingos Farinha é o novo presidente do emblema albicastrense sendo acompanhado por João Paulo Nunes como vice para o futebol. Fazem ainda parte da nova Direcção encarnada Sérgio Bento, vice-presidente, Paulo Silva, tesoureiro, José Cabarrão, secretário-geral, Paulo Silva, António Raposo, Fernando Alves e Manuel Costa, vogais. Fernando Santos é o presidente do Conselho Fiscal, órgão de que fazem ainda parte Inácio Santos, vice-presidente, e João Alves, vogal.
Quanto ao órgão máximo do clube, a AG, continua a ser presidida por Lopes Marcelo e também os restantes dois elementos se mantêm: Luís Ponte como vice-presidente e Eduardo Rato como secretário.
Vinte e nove votos favoráveis a esta lista e um nulo deram a devida estabilidade ao clube para o biénio 2006-07.
Ainda antes do acto eleitoral, Domingos Farinha fez o balanço destes meses em que o clube foi gerido apenas por dois elementos: “conseguimos por o barco a andar, o que não foi fácil porque éramos apenas dois, e ainda conseguimos ainda liquidar algumas dívidas”. João Paulo Nunes acrescentou ainda que “o que nos tem faltado é um pouco mais de sorte a nível desportivo”.
Lopes Marcelo, líder a AG salientou ainda que, “durante estes meses difíceis houve 3 ou 4 pessoas que assumiram financeiramente para que a rotura não acontecesse”, mas mesmo assim fez questão de referir que “se esta situação se repetir no futuro tenho a sensação que será muito difícil evitar a rotura”. Fica o aviso para o futuro…
Quanto aos objectivos para este mandato de dois anos, o novo presidente falou da “intenção de fazer um saneamento financeiro completo do clube e desportivamente levá-lo até onde a cidade quiser. Mais não podemos prometer. Nós somos realistas e temos que ir resolvendo os problemas do dia-a-dia do clube. Quando isso estiver feito, então podemos avançar para outros objectivos”.
Sócios autorizam venda de lote de terreno
Mas o assunto mais quente da Assembleia-geral acabou por ser o último ponto da ordem de trabalhos em que se analisava e votava um pedido de autorização da nova Direcção para a venda de um lote de terreno de que o clube é proprietário na Zona Industrial de Castelo Branco.
Sobre a mesa estava uma proposta da Auto-Pneus do Salgueiro, empresa que já possui o direito de superfície por um prazo de 25 anos e que agora se propunha à aquisição. Os números envolvidos eram de 75 mil euros a pagar no acto da escritura, 10 mil euros em combustíveis e pneus e 15 mil em publicidade nos equipamentos a pagar em Abril e Setembro de 2007.
A pergunta que se punha na cabeça dos sócios era mais que evidente: o Benfica vende parte do pouco património que tem e que destino dá ao dinheiro que entra? Lopes Marcelo esclareceu então que a ideia, e isto depois de algumas reuniões mantidas com a nova direcção, “é constituir algum património, por exemplo adquirir um apartamento para alojar os atletas do clube que vêm de fora ou ainda, por exemplo, comprar uma loja”. Sendo assim, continuou, “não é intenção destes corpos sociais delapidar o património do clube, e este problema só se levantou agora porque, para o projecto da Auto-Pneus do Salgueiro ter parecer favorável, é necessário que tenha a posse plena do lote de terreno e não só o direito de superfície”.
José Manuel Vaz, anterior presidente do clube, lembrou a história do referido lote de terreno: “este lote foi cedido ao Benfica no tempo em que César Vila Franca era o presidente da Câmara de Castelo Branco. Na altura que nos apercebemos que o António Pedro, sócio gerente da Auto-Pneus do Salgueiro, ia necessitar de ficar na plena posse do terreno, encetámos negociações e chegamos aos 125 mil euros para fecharmos o negócio. Contávamos nessa altura investir esse valor em dois estabelecimentos comerciais na cidade”. O ex-presidente mostrava-se assim favorável à venda do lote de terreno mas não pelos números que agora estão em cima da mesa.Depois destes esclarecimentos adicionais foi posta à votação a autorização para a venda do terreno e 28 votos favoráveis e duas abstenções conferiram à Direcção poderes para negociar a venda do referido lote que se situa na Zona Industrial.
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