domingo, fevereiro 17, 2008
ESCALOS DE CIMA- 2 PROENÇA-A-NOVA- 5
3 pontos bem entregues
Campo Viscondessa do Alcaide, Escalos de Cima
Árbitro- Márcio Lopes (3), auxiliado por Cláudio Santos e Henrique Martins
Escalos de Cima- Cristóvão Beirão (3), Cláudio Fazenda (3), Gonza (3), Paulinho (3), Luís Afonso (3), Carlitos (3), Jójó (3), Alves (3), Cunha (3), Beirão (3) e Valdemar (3)
Treinador- Paulo Macedo
Proença-a-Nova- Almeida (3), Carlos Rodrigues (4), Big (4), Humberto (3), Marco (3), Pequito (3), Farinha (3), Esteves (4), Bomba (3), Bruno Rodrigues (4) e Fábio Martins (3)
Treinador- José Esteves
Substituições- Beirão por Amaral (0) aos 58, Jójó por Nélson (1) aos 74 e Alves por Robalo (-) aos 86; Bomba por Verganista (2) aos 62 e Farinha por Tiago Marques (2) aos 80
Disciplina- Amarelos a Cláudio Fazenda aos 4, Beirão aos 41, Paulinho aos 46 e Amaral aos 90+3 e 90+3; Farinha aos 4, Bomba aos 43, Pequito aos 48 e Carlos Rodrigues aos 66. Vermelho por acumulação de amarelos a Amaral aos 90+3
Marcadores- Beirão aos 15 e Valdemar aos 42; Fábio Martins aos 24, Bruno Rodrigues aos 35 e 64, Esteves aos 87 e Tiago Marques aos 90+3
A figura do jogo- Bruno Rodrigues (Proença-a-Nova)- Merece inteiramente o destaque, não só pelos dois golos que marcou mas pela forma como lutou e se movimentou na frente de ataque da sua equipa.
O Escalos de Cima- Entrou muito bem no jogo, a dominar e a baralhar as marcações adversárias mas, depois do golo de Beirão, foi caindo de produção até ser totalmente dominado especialmente nos segundos 45 minutos. Foi uma equipa com duas caras, uma que durou pouco mais de 15 minutos e outra no que faltava de jogo.
O Proença-a-Nova- Demorou a adaptar-se ao jogo e, quando o conseguiu já estava em desvantagem no marcador. Depois, a mais valia técnica de alguns dos seus jogadores, a velocidade que imprimiu ao jogo e a muita vontade de somar 3 pontos acabaram por ser determinantes para alcançar a goleada.
Depois de entrar melhor e marcar logo aos 15 minutos, nada fazia prever que o Escalos desaparecesse do jogo e que, especialmente nos segundos 45 minutos, só tivesse dado Proença.
Pelo que se viu nos primeiros minutos, e apesar do estado muito pesado em que se encontrava o terreno de jogo, e do muito vento que se fazia sentir, parecia que o Escalos estava determinado em somar mais 3 pontos em casa, depois da vitória na Lardosa.
O golo apontado por Beirão à passagem do quarto de hora era o culminar de uma boa entrada e de uma mais rápida adaptação às condições em que se disputava o jogo. A equipa de Paulo Macedo estava dominadora, não deixava o Proença-a-Nova sair a jogar do seu meio campo, e o golo foi precisamente o corolário lógico dessa superioridade.
Só que gradualmente o Proença foi equilibrando, até conseguir passar de dominado a dominador, já que do outro lado parecia não estar a mesma equipa. Por isso, tão lógico como o golo de Beirão foi a cambalhota no marcador que aconteceu no espaço de 9 minutos. Primeiro foi Fábio Martins a marcar de livre directo superiormente executado, e depois foi Bruno Rodrigues a confirmar que o Proença estava melhor.
Ainda antes do descanso, e num lance em que Almeida não fica isento de culpas, Valdemar, à ponta de lança, apareceu em cima da linha de golo a restabelecer o empate.
Era um resultado que se aceitava e que deixava boas perspectivas para os segundos 45 minutos.
Só que o que se viu na 2ª metade foi um domínio total do Proença-a-Nova, tal era a forma como o Escalos tinha saído do jogo.
Aos 64 minutos Bruno Rodrigues adiantou a sua equipa de forma definitiva no marcador e o claro ascendente da equipa de José Esteve só voltou a dar frutos já na recta final quando Esteves e Tiago Marques deram forma a uma goleada que a equipa do Pinhal fez por merecer.
Nota claramente negativa para as duas caras de um Escalos que oscila muito entre o bom e o mau, e especialmente para Amaral que se auto-convidou a ser excluído do jogo, numa altura em que o resultado estava definido.
A arbitragem- Num campo em que também o trabalho do árbitro não era fácil, e apesar de alguns erros de análise, apenas o reparo para a não uniformidade do critério disciplinar. Deixou faltas por punir disciplinarmente, se tivesse seguido o critério com que começou. Na expulsão por duplo amarelo a Amaral, nada podia fazer, já que o jogador escalense, apesar de avisado por diversas vezes, não parou os protestos enquanto não viu o vermelho.
Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “Entramos bem no jogo, fizemos um golo justo, e a partir daí a equipa dos Escalos não existiu mais. O Proença foi superior e ganhou bem. A minha equipa não teve atitude. Eu digo bem quando tenho que dizer mas também critico quando tem que ser. Vamos ter uma conversa no próximo treino porque a mentalidade tem que ser igual em todos os jogos. Houve jogadores que apenas estiveram aqui fisicamente, porque mentalmente não estiveram cá. Se esses jogadores continuarem assim, comigo não têm hipóteses de jogar mais neste clube. A expulsão do Amaral é de bradar aos céus. Um jogador que tinha entrado e no espaço de 30 segundos consegue ser expulso… Não sei o que se passa! Num mau jogo de futebol ganhou a melhor equipa. O árbitro não vale a pena comentar”.
Discurso directo- José Esteves, técnico do Proença-a-Nova- “É sempre bom ganhar fora. Eu tinha dito que ia ser um jogo feio, não por culpa dos jogadores, mas sim devido ao estado do terreno. Hoje tivemos a felicidade de construir ocasiões de golo e concretizar algumas”.
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