Jogo de sentido único
Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Márcio Lopes, auxiliado por Henrique Martins e Cláudio Santos
CD Alcains- Daniel, Bruno Vieira, Samuel, Betinho, Manique, Luís Amaro, David, Ricardo Constantino, Quinzinho, Horácio e Manoel
Treinador- Nuno Fonseca
Póvoa RM- Miguel, João Ricardo, Toninho, Tó Zé, Cláudio, Bento, David, Flávio, J. Vítor, Artur e Fábio
Treinador- António Morais
Substituições- David por Ricardo Costa aos 65, Luís Amaro por Hugo Inácio aos 73 e Manoel por Bruno Barata aos 81; Cláudio por Nharro aos 45, Artur por Esteves aos 58 e João Ricardo por Edson aos 70
Disciplina- Amarelos a Samuel aos 34 e Horácio aos 79; João Ricardo aos 24, Toninho aos 56 e Esteves aos 85
Marcadores- Horácio aos 36, Ricardo Constantino aos 45 e Bruno Vieira aos 78
O CD Alcains- Jogou o suficiente para ganhar, foi sempre melhor que o adversário e justificou plenamente a passagem à eliminatória seguinte. No entanto, continuamos com a sensação que, esta equipa, com os valores individuais que tem, pode e deve render mais.
A Póvoa RM- Fez o que pôde, mas parece-nos que, no capítulo físico, a equipa já viveu melhores dias. Mostrou grandes dificuldades em sair a jogar com a bola controlada e, depois dos 20 minutos da segunda parte, deu o “estouro” fisicamente.
Não foi um jogo bonito. Longe disso. E pelos mais variadíssimos motivos. Em primeiro lugar porque o Alcains sabe e pode jogar mais que o que tem mostrado até aqui, mas há que dar tempo ao tempo, porque Nuno Fonseca chegou há cerca de um mês, e Roma e Pavia não fizeram num só dia. Em segundo lugar porque, nos jogos que acompanhámos da Póvoa esta temporada, já vimos a equipa de António Morais fazer bem melhor, por exemplo frente ao Oleiros. No capítulo físico a formação da Póvoa já esteve melhor, e isso pode justificar-se com os motivos invocados pelo próprio técnico no final do jogo.
A emoção nunca esteve presente, porque mesmo até aos 36 minutos, altura em que Horácio inaugurou o marcador, os canarinhos foram sempre dominadores. Os poveiros mostravam mais fragilidades que o habitual e o golo seria sempre uma questão de tempo.
Chegou aos 36 minutos, mas ainda antes do descanso Ricardo Constantino ampliou para 2-0, o que à partida deveria abrir outras perspectivas para a segunda metade. Porque o Alcains tinha a eliminatória praticamente decidida e podia aproveitar para mostrar o seu real valor, jogando sem complexos e sem pressão, o mesmo se podendo dizer da Póvoa, mas no sentido inverso. A equipa de António Morais, caso pudesse e conseguisse, tinha por obrigação tentar pegar no jogo, contrariar o domínio adversário, e partir atrás do resultado.
Mas nada disto voltou a acontecer. O espectáculo baixou ainda mais de qualidade, e a monotonia só foi quebrada aos 78 minutos quando Bruno Vieira, que já tinha acertado por duas vezes nos ferros da baliza de Miguel, conseguiu finalmente atirar a contar. Da Póvoa pouco se viu. Só em tentativas esporádicas, e sempre sem perigo para as redes de Daniel, a bola chegou ao outro lado.
Vitória justa da melhor equip,a num jogo que tinha obrigação de ser melhor.
A arbitragem- Márcio Lopes dirigiu bem um jogo onde imperou a correcção. Mesmo assim, com o critério disciplinar que usou na 1ª parte, deixou alguns amarelos por mostrar na segunda metade.
Discurso directo- Nuno Fonseca, técnico do CD Alcains- “Temos melhorado ao nível da qualidade de jogo, na circulação de bola e os jogadores estão mais confiantes. Mesmo assim, sabemos que valemos mais e que temos que fazer mais, porque há jogadores que têm que fazer a diferença. Quanto ao árbitro, acho que parou o jogo demasiadas vezes, o que retirou ritmo ao espectáculo”.
Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Márcio Lopes, auxiliado por Henrique Martins e Cláudio Santos
CD Alcains- Daniel, Bruno Vieira, Samuel, Betinho, Manique, Luís Amaro, David, Ricardo Constantino, Quinzinho, Horácio e Manoel
Treinador- Nuno Fonseca
Póvoa RM- Miguel, João Ricardo, Toninho, Tó Zé, Cláudio, Bento, David, Flávio, J. Vítor, Artur e Fábio
Treinador- António Morais
Substituições- David por Ricardo Costa aos 65, Luís Amaro por Hugo Inácio aos 73 e Manoel por Bruno Barata aos 81; Cláudio por Nharro aos 45, Artur por Esteves aos 58 e João Ricardo por Edson aos 70
Disciplina- Amarelos a Samuel aos 34 e Horácio aos 79; João Ricardo aos 24, Toninho aos 56 e Esteves aos 85
Marcadores- Horácio aos 36, Ricardo Constantino aos 45 e Bruno Vieira aos 78
O CD Alcains- Jogou o suficiente para ganhar, foi sempre melhor que o adversário e justificou plenamente a passagem à eliminatória seguinte. No entanto, continuamos com a sensação que, esta equipa, com os valores individuais que tem, pode e deve render mais.
A Póvoa RM- Fez o que pôde, mas parece-nos que, no capítulo físico, a equipa já viveu melhores dias. Mostrou grandes dificuldades em sair a jogar com a bola controlada e, depois dos 20 minutos da segunda parte, deu o “estouro” fisicamente.
Não foi um jogo bonito. Longe disso. E pelos mais variadíssimos motivos. Em primeiro lugar porque o Alcains sabe e pode jogar mais que o que tem mostrado até aqui, mas há que dar tempo ao tempo, porque Nuno Fonseca chegou há cerca de um mês, e Roma e Pavia não fizeram num só dia. Em segundo lugar porque, nos jogos que acompanhámos da Póvoa esta temporada, já vimos a equipa de António Morais fazer bem melhor, por exemplo frente ao Oleiros. No capítulo físico a formação da Póvoa já esteve melhor, e isso pode justificar-se com os motivos invocados pelo próprio técnico no final do jogo.
A emoção nunca esteve presente, porque mesmo até aos 36 minutos, altura em que Horácio inaugurou o marcador, os canarinhos foram sempre dominadores. Os poveiros mostravam mais fragilidades que o habitual e o golo seria sempre uma questão de tempo.
Chegou aos 36 minutos, mas ainda antes do descanso Ricardo Constantino ampliou para 2-0, o que à partida deveria abrir outras perspectivas para a segunda metade. Porque o Alcains tinha a eliminatória praticamente decidida e podia aproveitar para mostrar o seu real valor, jogando sem complexos e sem pressão, o mesmo se podendo dizer da Póvoa, mas no sentido inverso. A equipa de António Morais, caso pudesse e conseguisse, tinha por obrigação tentar pegar no jogo, contrariar o domínio adversário, e partir atrás do resultado.
Mas nada disto voltou a acontecer. O espectáculo baixou ainda mais de qualidade, e a monotonia só foi quebrada aos 78 minutos quando Bruno Vieira, que já tinha acertado por duas vezes nos ferros da baliza de Miguel, conseguiu finalmente atirar a contar. Da Póvoa pouco se viu. Só em tentativas esporádicas, e sempre sem perigo para as redes de Daniel, a bola chegou ao outro lado.
Vitória justa da melhor equip,a num jogo que tinha obrigação de ser melhor.
A arbitragem- Márcio Lopes dirigiu bem um jogo onde imperou a correcção. Mesmo assim, com o critério disciplinar que usou na 1ª parte, deixou alguns amarelos por mostrar na segunda metade.
Discurso directo- Nuno Fonseca, técnico do CD Alcains- “Temos melhorado ao nível da qualidade de jogo, na circulação de bola e os jogadores estão mais confiantes. Mesmo assim, sabemos que valemos mais e que temos que fazer mais, porque há jogadores que têm que fazer a diferença. Quanto ao árbitro, acho que parou o jogo demasiadas vezes, o que retirou ritmo ao espectáculo”.
Discurso directo- António Morais, técnico da Póvoa RM- “Não estivemos bem. Sabíamos que nos tinha calhado a fava no sorteio, mas não tivemos capacidade para fazer frente a uma boa equipa como é o Alcains. Há jogadores que, por motivos profissionais, não têm comparecido a alguns treinos e isso naturalmente que se reflecte no rendimento da equipa. Do árbitro apenas quero dizer que, no aspecto disciplinar, deixou por mostrar dois amarelos a jogadores do Alcains”.
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