domingo, novembro 25, 2007

CASA DO BENFICA CB- 22 PORTO SALVO- 23


O pássaro fugiu…

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- André Santos e César Serrote (Portalegre)
Casa do Benfica CB- Sofia Santos, Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (3), Patrícia Teixeira (7), Ana Lourenço, Inês Sal, Carla Mendes (4), Filomena Abrantes (1), Liliana Duarte, Leia Valente (2), Carolina Ramos, Ana Salavessa, Sara Neves e Mariana Ivanova (5)
Treinadora- Paula Espírito Santo
Porto Salvo- Andreia Francisco, Mónica Fernandes, Carla Almeida, Bárbara Homem, Joana Gonçalves (1), Paula Maocha (7), Sara Santos, Natacha Guilheiro, Paula Malcato (3), Filipa Parada, Cláudia Correia (3), Carla Pereira (4), Rita Francisco e Natalina Mendes (5)
Treinador- Luís Miranda
Marcador ao intervalo- 13-9

Depois de entrar a perder (1-3) nos primeiros minutos, a Casa do Benfica rapidamente embalou para a recuperação no marcador. Depois do empate alcançado aos 11 minutos, o dilatar da vantagem foi rápido e eficaz, e o 10-5 não tardou, faltavam nessa altura pouco mais de 5 minutos para o descanso.
Era visível que o Porto Salvo só conseguiu estar na frente enquanto as albicastrenses não entraram no jogo, porque depois as diferenças tornaram-se evidentes e a Casa mostrava, de facto, que era melhor equipa que as visitantes.
A diferença de 4 golos ao intervalo (13-9) era o reflexo daquilo que tinham sido os primeiros 30 minutos. Superioridade das meninas de Paula Espírito Santo, que não tinha mais expressão porque a pontaria para os ferros da baliza adversária estava demasiado afinada.
No reatamento a Casa rapidamente conseguiu igualar a maior diferença que tinha conseguido, 5 golos, aos 15-10.
Mas a partir daí o resultado foi encurtando, e a primeira situação de empate chegaria a 2 minutos do final, com 21-21. O Porto Salvo, que sempre acreditou que era possível levar um resultado positivo de Castelo Branco, estava a assustar e cada vez mais perto de dar a volta ao resultado, e à entrada para o último minuto estava na frente (21-22). Já sem contar com a prestação de Mariana Ivanova, que saiu lesionada, a Casa chegou ao empate, mas em cima do apito final eis que surge um livre de sete metros para desempatar o jogo a favor das visitantes. Uma situação que só o árbitro viu e que causou alguma polémica, uma vez que acabou por decidir o jogo.
De qualquer forma, e apesar de ser uma decisão com influência directa no resultado, as albicastrenses devem em primeiro lugar analisar a forma displicente e desconcentrada como abordaram os últimos minutos, uma vez que, é sabido, em jogos teoricamente equilibrados, não se podem falhar tantos golos nem cometer tantos erros defensivos.Mesmo derrotada, a Casa do Benfica tem ainda tudo em aberto no que à passagem à 2ª fase diz respeito, uma vez que ainda falta disputar um jogo frente a este mesmo adversário, mas em Porto Salvo, e mesmo ficando na 2ª posição, está em aberto o lugar na fase final, uma vez que, a acontecer, haverá um liguilha com o 3º classificado da série 1 para apurar o último finalista.

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