Equipa da Bairrada com outros argumentos
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- José Gomes, auxiliado por Hugo Guerreiro e Carlos Militão (Lisboa)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Gil (2), Tarzan (2), Miguel Vaz (4), Ricardo Viola (2), Trindade (2), Prata (2), Cristophe (3), Ricardo António (2), Célio (1) e João Peixe (2)
Treinador- António Jesus
Oliveira do Bairro- Mário Júlio, Zé Carlos, Jean, Miguel Tomás, Luís Barreto, Carlos Miguel, Paulo Costa, Rui Castro, Éder, Alexis e Leandro
Treinador- João Pedro Mariz
Substituições- Trindade por Bá (2) aos 45, Célio por Tiago Marques (2) aos 45 e Gil por Jony (2) aos 63; Luís Barreto por Xavier aos 71, Alexis por Dani aos 76 e Carlos Miguel por Pina aos 76
Disciplina- Amarelos a Miguel Vaz aos 25, Cristophe aos 29, Prata aos 51 e Ricardo António aos 57
Marcadores- Miguel Vaz aos 79 e 90+1; Luís Barreto aos 7 e 69, Leandro aos 42 e Zé Carlos aos 59
A figura do jogo- Miguel Vaz – Numa exibição pouco iluminada de toda a equipa, Hélder Cruz, porque sofreu 4 golos em que nada podia fazer, Cristophe, porque não parou de correr um segundo, e Miguel Vaz pelo mesmo motivo, foram os únicos jogadores a merecer nota positiva. A diferença é que o esquerdino marcou dois golos fantásticos a 30 metros da baliza, praticamente tirados a papel químico.
O Benfica CB- Mesmo conhecendo bem o adversário, que já tinha ganho em Castelo Branco para a Taça de Portugal, é difícil lutar contra uma equipa que mostrou conjunto e argumentos para lutar pela subida de divisão. Se a isto juntarmos uma exibição muito abaixo do real valor dos encarnados, encontramos a explicação para o resultado final.
Frente a uma equipa que já conhecia bem, porque já tinha encontrado, e perdido, na Taça de Portugal, o Benfica e Castelo Branco nunca conseguiu contrariar o melhor conjunto do adversário, assim como não conseguiu evitar a grande exibição de Alexis, o extremo-esquerdo bairradino que, mesmo sem ter marcado, fabricou 3 dos 4 golos da sua equipa.
Sem Milton, que não pôde ser utilizado à última hora, e com Gil, tocado, e em dúvida quase até ao início do jogo, o Benfica e Castelo Branco começou por ver o adversário marcar logo aos 7 minutos, num lance fabricado por Alexis na esquerda, e concluído por Luís Barreto que foi mais rápido que Gil a chegar à bola para rematar para as redes do desamparado Hélder Cruz.
Um golo praticamente a frio e que acabou por mexer com o subconsciente de uma equipa que já sabia que ia ter um osso duro de roer pela frente.
A ganhar, a equipa de Oliveira do Bairro não abrandou o ritmo, e manteve o domínio, jogando quase sempre dentro do meio campo encarnado, isto apesar de não conseguir criar grandes situações de golo.
Os encarnados só esporadicamente conseguiam avisar o adversário que ainda estavam no jogo, mas aos 42 minutos, Leandro, num remate que inicialmente deveria ser um cruzamento, acabou por fazer um golo de belo efeito ao fazer a bola sobrevoar o guarda-redes do Benfica com um chapéu praticamente em cima da linha de fundo. É certo que Miguel Tomás estava lá para concluir, mas pareceu-nos ser a força do vento a fazer com que a bola desviasse para a baliza.
Com 2-0 ao intervalo, e vendo o adversário que tinha pela frente, António Jesus sabia que pouco havia a fazer, e por isso estreou o senegalês Bá logo no reatamento, um central que apareceu a jogar à frente da defesa. Mas os erros defensivos continuavam, e a permeabilidade da defensiva da casa acabou por render mais dois golos aos visitantes, primeiro por Zé Carlos e depois com o bis de Luís Barreto, e sempre com a Alexis na jogada, ele que foi indiscutivelmente o melhor jogador em campo.
O outro reforço, o brasileiro Jony, que tal como Bá representou até há bem pouco tempo o Marítimo da Graciosa, também se estreou mas, da forma que o jogo estava, não deu para mostrar aquilo que pode valer. Até final havia que honrar a camisola, e mesmo tendo atirado dois livres muito longe da baliza, Miguel Vaz teve então oportunidade de marcar mais dois grandes golos esta temporada. Do seu pé esquerdo saíram dois remates em tudo semelhantes, e em ambas as situações a mais de 30 metros da baliza, que só param no fundo das redes do veterano Mário Júlio.
Resultado justo, que espelha bem as diferenças entre as duas equipas.
A arbitragem- É certo que não tem qualquer influência no resultado final, mas é daqueles árbitros que são, no mínimo, enervantes. Usa e abusa do apito, definiu como critério disciplinar mostrar amarelos apenas aos encarnados, e cometeu uma (ou duas) mão(s) cheia(s) de erros inexplicáveis. Muito fraquinho…
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- José Gomes, auxiliado por Hugo Guerreiro e Carlos Militão (Lisboa)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Gil (2), Tarzan (2), Miguel Vaz (4), Ricardo Viola (2), Trindade (2), Prata (2), Cristophe (3), Ricardo António (2), Célio (1) e João Peixe (2)
Treinador- António Jesus
Oliveira do Bairro- Mário Júlio, Zé Carlos, Jean, Miguel Tomás, Luís Barreto, Carlos Miguel, Paulo Costa, Rui Castro, Éder, Alexis e Leandro
Treinador- João Pedro Mariz
Substituições- Trindade por Bá (2) aos 45, Célio por Tiago Marques (2) aos 45 e Gil por Jony (2) aos 63; Luís Barreto por Xavier aos 71, Alexis por Dani aos 76 e Carlos Miguel por Pina aos 76
Disciplina- Amarelos a Miguel Vaz aos 25, Cristophe aos 29, Prata aos 51 e Ricardo António aos 57
Marcadores- Miguel Vaz aos 79 e 90+1; Luís Barreto aos 7 e 69, Leandro aos 42 e Zé Carlos aos 59
A figura do jogo- Miguel Vaz – Numa exibição pouco iluminada de toda a equipa, Hélder Cruz, porque sofreu 4 golos em que nada podia fazer, Cristophe, porque não parou de correr um segundo, e Miguel Vaz pelo mesmo motivo, foram os únicos jogadores a merecer nota positiva. A diferença é que o esquerdino marcou dois golos fantásticos a 30 metros da baliza, praticamente tirados a papel químico.
O Benfica CB- Mesmo conhecendo bem o adversário, que já tinha ganho em Castelo Branco para a Taça de Portugal, é difícil lutar contra uma equipa que mostrou conjunto e argumentos para lutar pela subida de divisão. Se a isto juntarmos uma exibição muito abaixo do real valor dos encarnados, encontramos a explicação para o resultado final.
Frente a uma equipa que já conhecia bem, porque já tinha encontrado, e perdido, na Taça de Portugal, o Benfica e Castelo Branco nunca conseguiu contrariar o melhor conjunto do adversário, assim como não conseguiu evitar a grande exibição de Alexis, o extremo-esquerdo bairradino que, mesmo sem ter marcado, fabricou 3 dos 4 golos da sua equipa.
Sem Milton, que não pôde ser utilizado à última hora, e com Gil, tocado, e em dúvida quase até ao início do jogo, o Benfica e Castelo Branco começou por ver o adversário marcar logo aos 7 minutos, num lance fabricado por Alexis na esquerda, e concluído por Luís Barreto que foi mais rápido que Gil a chegar à bola para rematar para as redes do desamparado Hélder Cruz.
Um golo praticamente a frio e que acabou por mexer com o subconsciente de uma equipa que já sabia que ia ter um osso duro de roer pela frente.
A ganhar, a equipa de Oliveira do Bairro não abrandou o ritmo, e manteve o domínio, jogando quase sempre dentro do meio campo encarnado, isto apesar de não conseguir criar grandes situações de golo.
Os encarnados só esporadicamente conseguiam avisar o adversário que ainda estavam no jogo, mas aos 42 minutos, Leandro, num remate que inicialmente deveria ser um cruzamento, acabou por fazer um golo de belo efeito ao fazer a bola sobrevoar o guarda-redes do Benfica com um chapéu praticamente em cima da linha de fundo. É certo que Miguel Tomás estava lá para concluir, mas pareceu-nos ser a força do vento a fazer com que a bola desviasse para a baliza.
Com 2-0 ao intervalo, e vendo o adversário que tinha pela frente, António Jesus sabia que pouco havia a fazer, e por isso estreou o senegalês Bá logo no reatamento, um central que apareceu a jogar à frente da defesa. Mas os erros defensivos continuavam, e a permeabilidade da defensiva da casa acabou por render mais dois golos aos visitantes, primeiro por Zé Carlos e depois com o bis de Luís Barreto, e sempre com a Alexis na jogada, ele que foi indiscutivelmente o melhor jogador em campo.
O outro reforço, o brasileiro Jony, que tal como Bá representou até há bem pouco tempo o Marítimo da Graciosa, também se estreou mas, da forma que o jogo estava, não deu para mostrar aquilo que pode valer. Até final havia que honrar a camisola, e mesmo tendo atirado dois livres muito longe da baliza, Miguel Vaz teve então oportunidade de marcar mais dois grandes golos esta temporada. Do seu pé esquerdo saíram dois remates em tudo semelhantes, e em ambas as situações a mais de 30 metros da baliza, que só param no fundo das redes do veterano Mário Júlio.
Resultado justo, que espelha bem as diferenças entre as duas equipas.
A arbitragem- É certo que não tem qualquer influência no resultado final, mas é daqueles árbitros que são, no mínimo, enervantes. Usa e abusa do apito, definiu como critério disciplinar mostrar amarelos apenas aos encarnados, e cometeu uma (ou duas) mão(s) cheia(s) de erros inexplicáveis. Muito fraquinho…
Discurso directo- António Jesus, treinador do Benfica CB- “O Oliveira do Bairro é, juntamente com o Covilhã, a melhor equipa desta série da 2ª divisão. O número 22 deles é das melhores “coisas” que há neste escalão. Depois, esta é uma equipa que joga há 4 ou 5 anos junta, são fortes, e conseguiram uma vitória justíssima. Mas penso que foi um jogo em que houve golos a mais para o futebol que se viu. As equipas, em conjunto, remataram 7 ou 8 vezes e fizeram-se 6 golos… Sabíamos que o jogo de hoje era difícil, não conquistámos pontos e vamos a Sátão para rectificar este resultado. E depois há um facto curioso na minha equipa: cada vez que, num jogo em casa, o Peixe joga de início, a equipa não ganha… Hoje atirou uma bola ao ferro e, se entrasse, poderia servir para moralizar. O Bá e o Jony são jogadores que podem ajudar, mas é preciso ter em atenção que estavam parados há 15 dias, e só estão connosco há uma semana”.