terça-feira, fevereiro 07, 2006

BENFICA CB- 1 MARINHENSE- 3


Mais do mesmo…

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Carlos Alexandre, auxiliado por Bruno Silva e Pedro Lourenço (Portalegre)
Benfica CB- Tiago, Mateus, Jorge, Chiquinho, Salavessa, Alveirinho, Tomás, Alves, Kiko, Quinzinho e Luisinho
Treinador- Paulo Silva
Marinhense- Cláudio, Macaco, João Carlos, Batista, Quarteira, Hugo Filipe, Mesquita, Tiago Neves, Videira, Iuroslav e Fabinho
Treinador- Tiago Vicente
Substituições- Chiquinho por Vasco aos 50, Quinzinho por Torres aos 63 e Salavessa por Esquiva aos 85
Disciplina- Amarelo a Chiquinho aos 36. Vermelho directo a Alveirinho aos 58
Marcadores- Kiko aos 82; Mesquita aos 43, Fabinho aos 52 e Videira aos 76

A tarefa do Benfica e Castelo Branco não se adivinhava fácil porque pela frente tinha uma equipa que está nos primeiros lugares da série C da 2ª Divisão mas, pelo que se viu logo de início, e apesar do Marinhense tentar ser a equipa dominadora e com sinal mais, o Benfica controlava a situação no seu meio campo, mas revelava muitas dificuldades em sair com a bola controlada para a sua zona ofensiva. Não só porque os visitantes faziam uma pressão alta, mas também por culpa do forte vento que se fazia sentir e que jogava a favor da equipa da Marinha Grande.
E durante os primeiros 45 minutos as oportunidades de golo não foram muitas e os dois guarda-redes não foram obrigados a grandes intervenções. É certo que o keeper albicastrense teve sempre mais trabalho mas nada fazia prever que o Benfica fosse em desvantagem para o descanso.
Foi aos 43 minutos num lance muito confuso dentro da área encarnada, em que nos pareceu haver forte influência do vento que o Marinhense conseguiu o golo que lhe dava a vantagem após a 1ª parte.
Pelo que se tinha visto o Benfica não podia estar convencido com este resultado porque ele tinha surgido num lance de sorte, e para a 2ª parte tudo estava em aberto, até porque agora seriam os pupilos de Paulo Silva a beneficiarem da acção do vento.
A verdade é que uma falha de marcação logo aos 52 minutos originou mais um golo. Na sequência de um cruzamento do lado direito Fabinho concluiu de cabeça, livre de marcação.
As coisas estavam mais complicadas, e pior ficaram depois da expulsão de Alveirinho aos 58 minutos. É certo que a entrada é faltosa mas o jogador do Marinhense não estava em posição de se isolar. O critério do árbitro alentejano foi demasiado apertado e o Benfica passava a jogar com 10.
Já pouco havia a fazer, até porque aos 76 minutos Videira ampliou para 3-0 com um excelente remate de fora da área. Kiko ainda fez o tento de honra dos albicastrenses mas estava consumada mais uma derrota.
Sem querer criticar em demasia o trio de arbitragem que viajou do Alentejo, deixamos apenas uma questão: que critérios são usados quando se nomeia um árbitro de Portalegre sabendo-se que na próxima jornada há um Portalegrense-Benfica e Castelo Branco? Responda quem souber…

Discurso directo- Paulo Silva, treinador do Benfica CB- “Foi uma derrota que não estava nos nossos planos, apesar de sabermos que o nosso adversário está no topo da tabela. Nós sabíamos que o Marinhense era uma equipa que jogava muito bem em contra-ataque mas não estivemos bem. Na 1ª parte sofremos um golo mesmo no final em que o vento acabou por ter interferência e depois, logo no início da 2ª metade aconteceu o 2-0 num lance em que houve falta de marcação. Depois da expulsão do Alveirinho tudo ficou mais complicado. Estranho muito ser nomeado um árbitro de Portalegre para dirigir o nosso jogo quando se sabe que o nosso próximo adversário é precisamente o Portalegrense. Não percebo o critério…”.

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