domingo, março 22, 2009

OLEIROS- 3 PROENÇA-A-NOVA- 1


Oleiros acaba com sonho do Proença

Estádio Municipal de Oleiros
Árbitro- Luís Cruz, auxiliado por Luís Máximo e Bruno Duarte
Oleiros- Carlos, Paulinho, Fiel, Carlitos, Joel, Quim Garcia, Cássio, João André, Norberto, Ludovico e Zé Bernardo
Treinador- José Ramalho
Proença-a-Nova- Almeida, Filipe Nunes, Tony, Big, Verganista, Pequito, Arlindo, Acácio, Lourenço, Bruno Rodrigues e Nuno Alves
Treinador- Quim Manuel
Substituições- Cássio por Tomás aos 38, Zé Bernardo por Laranjo aos 83 e Ludovico por Custódio aos 90+2; Arlindo por Jorge Ribeiro ao intervalo, Big por César aos 85 e Tony por Portela aos 87
Disciplina- Amarelos a Carlitos aos 25; Tony aos 13, Verganista aos 28, Almeida aos 63, Lourenço aos 68 e Nuno Alves aos 90+1
Marcadores- Cássio aos 14, Ludovico aos 64 e Laranjo aos 86; Nuno Alves aos 17

Na última jornada da fase regular do Distrital de Castelo Branco encontraram-se duas equipas a olharem para o jogo de maneira bem distinta. Os da casa, com um campeonato abaixo das perspectivas iniciais aproveitavam este derby do Pinhal para preparar a final da Taça de Honra que jogam na semana seguinte, enquanto que o Proença tinha que ganhar, mas em simultâneo estava de ouvidos colados ao rádio à espera que o Valverde conseguisse vencer em Pedrógão de São Pedro. Só assim a equipa de Quim Manuel evitava que lhe fugisse aquilo que durante tantas jornadas foi uma realidade: um lugar entre os quatro finalistas.
E numa primeira parte disputada sob o signo do equilíbrio, marcou primeiro o Oleiros por intermédio de Cássio na conversão de uma grande penalidade a punir mão de Tony dentro da grande área. Mesmo a perder, o conjunto de Proença não baixou os braços, e 3 minutos depois restabeleceu a igualdade quando Nuno Alves, na boca do golo, só teve que empurrar para o 1-1.
Ao intervalo era este o resultado que se verificava, mas como o Valverde ganhava no Pedrógão, o acesso aos 4 primeiros estava à distância de um golo para o Proença-a-Nova. Nesta altura os forasteiros dependiam apenas de si próprios…
Só que na segunda metade o Oleiros entrou mais forte e, se juntarmos a este facto a maneira mais aberta como o Proença entrou em campo, estava montado um cenário para passarmos a assistir a uma partida muito diferente dos primeiros 45 minutos. A equipa de José Ramalho passou a explorar muito bem o muito espaço que tinha para jogar e foi construindo oportunidades sucessivas que no entanto eram desperdiçadas ora por um ora por outro jogador.
E só na transformação de novo castigo máximo os da casa conseguiram voltar à vantagem. Desta vez foi o guarda-redes Almeida que carregou Ludovico dentro da área de rigor. O mesmo jogador, da marca dos 11 metros, não desperdiçou oportunidade soberana de adiantar a sua equipa no marcador.
Já perto do final, e já com o empate em Pedrógão, o Oleiros ainda carimbou a vitória com um golo de Laranjo, que tinha entrado em jogo 3 minutos antes de marcar.
Ao Proença faltou dinâmica, fluidez de jogo e melhor ligação entre os sectores para conseguir surpreender um Oleiros que aproveitou bem o seu último jogo no campeonato para preparar o embate de domingo frente ao Desportivo de Alcains no Sra. Das Neves, em Proença-a-Nova.
Luís Cruz sai de Oleiros com trabalho muito positivo.

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