domingo, setembro 23, 2007

ESCALOS DE CIMA- 0 OLEIROS- 1


Ganhou quem marcou…

Campo Viscondessa do Alcaide, Escalos de Cima
Árbitro- Francisco Madeira (3), auxiliado por Hugo Gomes e Paulo Antunes
Escalos de Cima- Tiago Fazenda (3), Paulinho (3), Chico (3), Capinha (3), Luís Afonso (3), Pina (4), Jójó (3), Alves (3), Cunha (3), Beirão (3) e Gonza (3)
Treinador- Paulo Macedo
Oleiros- João Luís (4), Paulinho (3), Tiago Mota (3), Hugo Andriaça (3), Fiel (2), João André (3), Tiago Paulo (3), Quim Garcia (3), Cunha (3), João Paulo (3) e Ludovico (3)
Treinador- José Ramalho
Substituições- Alves por Fábio (2) aos 65, Beirão por Vitinho (2) aos 65 e Capinha por Nélson (1) aos 75; Fiel por Norberto (2) aos 45, João André por Hélio (1) aos 72 e Ludovico por José Bernardo (1) aos 72
Disciplina- Amarelos a Tiago Mota aos 22 e Tiago Paulo aos 90+1
Marcador- Ludovico aos 54

A figura do jogo- João Luís (Oleiros)- Com 3 ou 4 intervenções de excelente nível contribui de forma decisiva para manter as suas redes invioladas.

O Escalos de Cima- Conseguiu o mais difícil, que é construir oportunidades de golo, mas não conseguiu marcar em nenhuma delas. A equipa de Paulo Macedo fez um bom jogo e, mesmo debaixo de muito calor, ainda teve força para reagir na recta final do jogo mas… quem não marca não ganha.

O Oleiros- Melhorou muito da primeira para a segunda parte e conseguiu aquilo que o adversário não foi capaz: marcar um golo. Nos últimos vinte minutos, quando o Escalos apostou tudo no ataque, conseguiu, em lances de contra-ataque, criar uma mão cheia de ocasiões soberanas que não soube concretizar.

O Viscondessa do Alcaide foi um dos palcos de abertura da época distrital, e frente a frente estavam duas equipas que se reforçaram e que procuram fazer melhor que na última temporada. Num jogo com muitas oportunidades de golo acabou por ganhar a equipa que conseguiu aproveitar uma dessas ocasiões.
Depois de nos primeiros 15 minutos as equipas terem mostrado muito pouco, com um futebol muito concentrado no meio campo, foi o Escalos de Cima quem primeiro deu sinal de perigo. Primeiro foi Pina que flectiu da esquerda para o centro para rematar ao lado e depois foi Paulinho que não aproveitou em três (!!!) vezes consecutivas um bom trabalho de Pina pela esquerda. Da primeira vez proporcionou uma grande defesa a João Luís, na segunda rematou forte à trave, e à terceira atirou muito por cima. Foi uma oportunidade tripla que não se pode desperdiçar.
Depois da meia hora veio a resposta dos forasteiros. O Oleiros chamou a si o comando do jogo, passou a ter mais tempo de posse de bola mas só conseguiu criar uma pequena situação quando Cunha desviou da direita para o meio mas rematou muito ao lado das redes dos Escalos.
Na segunda metade o jogo foi diferente. Logo aos 54 minutos Ludovico respondeu bem de cabeça a um cruzamento açucarado de Paulinho do lado esquerdo e adiantou no marcador a equipa que melhor tinha reentrado na partida. O Escalos sabia que tinha que alterar qualquer coisa para inverter o resultado, enquanto que o Oleiros via que podia jogar da mesma forma, pois estava em vantagem e até podia aproveitar os espaços que o Escalos iria necessariamente dar para, em contra-ataque, matar o jogo. Não o fez e o Escalos começou a acreditar cada vez mais que podia chegar ao empate. Só que nos últimos minutos a equipa de Paulo Macedo, que já tinha desperdiçado duas excelentes ocasiões por Chico, mudou-se quase que de armas e bagagens para o meio campo adversário. A equipa da casa não conseguia, nesta última fase, criar grandes situações de golo, mas abriu, isso sim, muitas avenidas para o Oleiros ampliar a vantagem. Cunha e Hélio dispuseram de excelentes oportunidades, mas o resultado não viria a sofrer mais alterações.
Um jogo agradável, com oportunidades de golo quanto baste, e que rendeu três pontos à equipa que melhor aproveitamento conseguiu ter.

A arbitragem- Francisco Madeira não teve interferência no resultado final. Teve alguns erros de análise de que se pode queixar mais o Oleiros.

Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “Fizemos um bom jogo, transportamos muito bem a bola, criamos muitas situações de golo mas, contra uma equipa matreira como é o Oleiros, quem não mata, morre! O Oleiros teve duas ou três ocasiões de golo, marcou uma, nós tivemos jogadores isolados mas não conseguimos bater o guarda-redes adversário que fez uma grande exibição”.

Discurso directo- José Ramalho, técnico do Oleiros- “É sempre bom começar bem o campeonato, e num campo que não é fácil, melhor ainda. Na primeira parte o Escalos teve uma bola na barra, não houve grandes oportunidades, foi um jogo repartido e ao intervalo disse aos meus jogadores que conseguíamos fazer mais e melhor. Foi o que aconteceu. Fizemos um golo e o Escalos só em bolas bombeadas para a nossa defesa é que criou perigo. Foi uma vitória justa. Este ano não vou comentar as arbitragens”.

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