Jesus troca as voltas ao Tourizense
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Hugo Cardoso, auxiliado por Diamantino Guerreiro e José Rosado (Évora)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Gil (4), Nuno Marques (3), Daniel Fernandes (3), Miguel Vaz (4), Trindade (3), Milton (4), Tiago Marques (3), Cristophe (3), Ricardo António (4) e Célio (3)
Treinador- António Jesus
Tourizense- Eduardo, David, Fábio Santos, Sílvio, Gonçalo, Ito, Hugo Simões, Rui Miguel, Xavier, Litos e André Fontes
Treinador- António Margarido
Substituições- Tiago Marques por Ricardo Viola (2) aos 65, Daniel Fernandes por João Peixe (2) aos 70 e Célio por Tarzan (1) aos 79; Ito por Éder aos 45, Sílvio por Traquina aos 71 e Hugo Simões por Bruno Santos aos 88
Disciplina- Amarelos a Miguel Vaz aos 21 e 76; Rui Miguel aos 31, Hugo Simões aos 57 e Fábio Santos aos 85. Vermelho por acumulação de amarelos a Miguel Vaz aos 76
Marcadores- Ricardo António aos 35 e Miguel Vaz aos 56; Rui Miguel aos 78
A figura do jogo- Ricardo António – Imperial a comandar o sector mais recuado da sua equipa viu ainda a sua exibição coroada com um golo à Katsouranis, quando desviou de cabeça, ao primeiro poste, um canto bem levantado por Célio.
O Benfica CB- Vem subindo de produção de jogo para jogo e chegou com naturalidade à primeira vitória, com uma exibição bem conseguida e tirando muito partido da observação que Jesus já tinha feito ao Tourizense. A alteração táctica para 3 centrais resultou em pleno.
A observação que António Jesus já tinha feito ao Tourizense acabou por render a primeira vitória aos encarnados, que no domingo se apresentaram com três centrais e que acabaram por neutralizar as intenções dos visitantes, que nunca conseguiram mandar no jogo, nem mesmo depois de estarem em superioridade numérica.
A subir de produção de jogo para jogo, o Benfica e Castelo Branco apenas nos primeiros 15 minutos não conseguiu mandar no jogo, pois foi este o tempo que a equipa demorou a encaixar as marcações e a praticamente maniatar um adversário que mostrou bom toque de bola, mas que não apresentava soluções, também muito por culpa da teia montada por Jesus e bem interpretada pelos jogadores, para chegar com a bola de forma perigosa às imediações da área de Hélder Cruz, guarda-redes que se limitava a seguir o jogo.
Aos 27 minutos surgiu o primeiro lance de perigo da equipa da casa, quando Miguel Vaz do lado direito, com um remate muito apertado acabou por levar a bola a raspar na trave da baliza de Eduardo. Seis minutos depois foi Cristophe que teve tudo para inaugurar o marcador, mas o cabeceamento ao cruzamento de Nuno Marques do lado direito acabou por sair ao lado, quando estava em posição privilegiada e livre de marcação. Estavam feitos dois avisos para o que acabaria por acontecer em cima do minuto 35.
Célio marcou um canto com conta, peso e medida, ainda pelo lado direito, e o central Ricardo António, à Katsouranis, a aparecer muito bem ao primeiro poste a desviar, de cabeça, para o fundo das redes. Um golo inteiramente merecido que dava uma vantagem escassa, mas importante por alturas do descanso.
Para a segunda parte, António Margarido, o técnico visitante que viu o jogo da bancada por se encontrar a cumprir castigo, lançou Éder no lugar de Ito, mas as mudanças no ataque do Tourizense praticamente não se notaram, apenas obrigaram a defesa do Benfica a estar mais atenta porque o jogador agora entrado apresentava uma estampa física impressionante, que afinal de pouco serviu.
O Benfica mandava no jogo ainda com mais facilidade do que o havia feito nos primeiros 45 minutos, e sentia-se que o segundo golo podia estar iminente e o jogo poderia estar à beira de ficar resolvido.
E foi Miguel Vaz, o jogador encarnado que em melhor momento se apresenta neste início de época, que se encarregou de fazer o 2-0. Num livre quase a meio do meio campo visitante, o esquerdino bateu forte e fez a bola entrar rente ao poste direito da baliza de Eduardo.
Com dois golos de vantagem e a mandar no jogo nada fazia prever o que ainda veio a acontecer. Faltava um quarto de hora para o final quando o juiz alentejano entendeu que Miguel Vaz jogou a bola com a mão dentro da grande área e apontou para a marca de penalty. Um critério que é discutível, que se aceita, mas que rendeu ao adversário, para além do golo de Rui Miguel que só aconteceu na recarga depois de Hélder Cruz ter defendido o primeiro remate, a superioridade numérica, já que o melhor jogador em campo até aí, que já tinha visto amarelo aos 21 minutos por uma mão desnecessária no meio campo, acabou por ver o segundo, obrigando a sua equipa a jogar com dez.
Mas quando se esperava que a equipa albicastrense pudesse tremer isso acabou por não acontecer. Os jogadores uniram-se, seguraram muito bem o ímpeto do adversário em busca do empate e acabaram por garantir uma vitória justíssima e que teria números mais justos se não tivesse acontecido o golo do Tourizense.
A arbitragem- Só a questão da grande penalidade pode ser discutível. Sendo certo que Miguel Vaz tocou a bola com a mão dentro da grande, também não é menos verdade que o remate foi feito muito próximo do canhoto albicastrense e, para além disso, Miguel pareceu proteger o rosto. Fica o critério do árbitro alentejano.
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Hugo Cardoso, auxiliado por Diamantino Guerreiro e José Rosado (Évora)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Gil (4), Nuno Marques (3), Daniel Fernandes (3), Miguel Vaz (4), Trindade (3), Milton (4), Tiago Marques (3), Cristophe (3), Ricardo António (4) e Célio (3)
Treinador- António Jesus
Tourizense- Eduardo, David, Fábio Santos, Sílvio, Gonçalo, Ito, Hugo Simões, Rui Miguel, Xavier, Litos e André Fontes
Treinador- António Margarido
Substituições- Tiago Marques por Ricardo Viola (2) aos 65, Daniel Fernandes por João Peixe (2) aos 70 e Célio por Tarzan (1) aos 79; Ito por Éder aos 45, Sílvio por Traquina aos 71 e Hugo Simões por Bruno Santos aos 88
Disciplina- Amarelos a Miguel Vaz aos 21 e 76; Rui Miguel aos 31, Hugo Simões aos 57 e Fábio Santos aos 85. Vermelho por acumulação de amarelos a Miguel Vaz aos 76
Marcadores- Ricardo António aos 35 e Miguel Vaz aos 56; Rui Miguel aos 78
A figura do jogo- Ricardo António – Imperial a comandar o sector mais recuado da sua equipa viu ainda a sua exibição coroada com um golo à Katsouranis, quando desviou de cabeça, ao primeiro poste, um canto bem levantado por Célio.
O Benfica CB- Vem subindo de produção de jogo para jogo e chegou com naturalidade à primeira vitória, com uma exibição bem conseguida e tirando muito partido da observação que Jesus já tinha feito ao Tourizense. A alteração táctica para 3 centrais resultou em pleno.
A observação que António Jesus já tinha feito ao Tourizense acabou por render a primeira vitória aos encarnados, que no domingo se apresentaram com três centrais e que acabaram por neutralizar as intenções dos visitantes, que nunca conseguiram mandar no jogo, nem mesmo depois de estarem em superioridade numérica.
A subir de produção de jogo para jogo, o Benfica e Castelo Branco apenas nos primeiros 15 minutos não conseguiu mandar no jogo, pois foi este o tempo que a equipa demorou a encaixar as marcações e a praticamente maniatar um adversário que mostrou bom toque de bola, mas que não apresentava soluções, também muito por culpa da teia montada por Jesus e bem interpretada pelos jogadores, para chegar com a bola de forma perigosa às imediações da área de Hélder Cruz, guarda-redes que se limitava a seguir o jogo.
Aos 27 minutos surgiu o primeiro lance de perigo da equipa da casa, quando Miguel Vaz do lado direito, com um remate muito apertado acabou por levar a bola a raspar na trave da baliza de Eduardo. Seis minutos depois foi Cristophe que teve tudo para inaugurar o marcador, mas o cabeceamento ao cruzamento de Nuno Marques do lado direito acabou por sair ao lado, quando estava em posição privilegiada e livre de marcação. Estavam feitos dois avisos para o que acabaria por acontecer em cima do minuto 35.
Célio marcou um canto com conta, peso e medida, ainda pelo lado direito, e o central Ricardo António, à Katsouranis, a aparecer muito bem ao primeiro poste a desviar, de cabeça, para o fundo das redes. Um golo inteiramente merecido que dava uma vantagem escassa, mas importante por alturas do descanso.
Para a segunda parte, António Margarido, o técnico visitante que viu o jogo da bancada por se encontrar a cumprir castigo, lançou Éder no lugar de Ito, mas as mudanças no ataque do Tourizense praticamente não se notaram, apenas obrigaram a defesa do Benfica a estar mais atenta porque o jogador agora entrado apresentava uma estampa física impressionante, que afinal de pouco serviu.
O Benfica mandava no jogo ainda com mais facilidade do que o havia feito nos primeiros 45 minutos, e sentia-se que o segundo golo podia estar iminente e o jogo poderia estar à beira de ficar resolvido.
E foi Miguel Vaz, o jogador encarnado que em melhor momento se apresenta neste início de época, que se encarregou de fazer o 2-0. Num livre quase a meio do meio campo visitante, o esquerdino bateu forte e fez a bola entrar rente ao poste direito da baliza de Eduardo.
Com dois golos de vantagem e a mandar no jogo nada fazia prever o que ainda veio a acontecer. Faltava um quarto de hora para o final quando o juiz alentejano entendeu que Miguel Vaz jogou a bola com a mão dentro da grande área e apontou para a marca de penalty. Um critério que é discutível, que se aceita, mas que rendeu ao adversário, para além do golo de Rui Miguel que só aconteceu na recarga depois de Hélder Cruz ter defendido o primeiro remate, a superioridade numérica, já que o melhor jogador em campo até aí, que já tinha visto amarelo aos 21 minutos por uma mão desnecessária no meio campo, acabou por ver o segundo, obrigando a sua equipa a jogar com dez.
Mas quando se esperava que a equipa albicastrense pudesse tremer isso acabou por não acontecer. Os jogadores uniram-se, seguraram muito bem o ímpeto do adversário em busca do empate e acabaram por garantir uma vitória justíssima e que teria números mais justos se não tivesse acontecido o golo do Tourizense.
A arbitragem- Só a questão da grande penalidade pode ser discutível. Sendo certo que Miguel Vaz tocou a bola com a mão dentro da grande, também não é menos verdade que o remate foi feito muito próximo do canhoto albicastrense e, para além disso, Miguel pareceu proteger o rosto. Fica o critério do árbitro alentejano.
Discurso directo- António Jesus, treinador do Benfica CB- “Tinha visto o Tourizense e sabia que eles jogavam com dois pontas de lança, por isso optei por jogar com 3 centrais. É uma situação pontual mas que resultou muito bem porque acabámos por nos encaixar muito bem. Foi no aspecto táctico que resolvemos o jogo a nosso favor, principalmente pelo nosso lado direito. É uma vitória fantástica e inteiramente merecida. O penalty, não vou questionar porque estou muito longe, a verdade é que perdemos o Miguel para o próximo jogo, e ele é um jogador importante e que faz falta à equipa porque está num grande momento”.
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