Espectáculo diluviano
Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Francisco Madeira (3), auxiliado por Hugo Gomes e Nélson Araújo
CD Alcains- Manuel Silva (3), Hugo Inácio (2), Tito (3), Samuel (3), Ricardo Constantino (3), Betinho (3), Bruno Vieira (4), David (3), Manoel (2), Ricardo Costa (3) e Quinzinho (3)
Treinador- Carlos Pereira
Vilarregense- Luís Matos (1), David Ferreira (3), Diogo Silva (3), Renato Dias (3), Chalita (4), Gonçalo Barreto (3), Nélson (3), Bruno Semedo (3), Topa (3), Rui Duque (2) e Nuno Bocas (2)
Treinador- Pedro Sampaio
Substituições- Hugo Inácio por Luís Amaro (3) aos 45, Ricardo Costa por Carlos Filipe (3) aos 76 e Bruno Vieira por Horácio (1) aos 85; Rui Duque por Cláudio (2) aos 55, David Ferreira por Luís Dias (1) aos 73 e Topa por Pedro Cotrim (1) aos 81
Disciplina- Amarelos a David aos 20, Quinzinho aos 24, Samuel aos 31, Ricardo Constantino aos 62 e Ricardo Costa aos 65; Gonçalo Barreto aos 10, Nélson aos 15, Bruno Semedo aos 39, Luís Matos aos 41 e Diogo Silva aos 68. Vermelho directo a Luís Matos aos 81
Marcadores- Samuel aos 2, Manoel aos 42 e Carlos Filipe aos 84; David Ferreira aos 61
A figura do jogo- Chalita (Vilarregense)- Numa equipa recheada de juventude, o capitão é o verdadeiro comandante, tanto na facilidade de executar, mesmo com o terreno muito pesado como estava, como na determinação que põe ao serviço do jogo. Não mereceu sair derrotado de Alcains.
O CD Alcains- A tarde invernosa de domingo não era a ideal para a equipa mostrar todo o potencial, especialmente porque muitos dos jogadores que compõem o plantel às ordens de Carlos Pereira fazem da técnica o seu ponto forte. Mesmo assim, os canarinhos souberam contornar as adversidades e conseguir o mais importante que era o resultado.
O Vilarregense- Surpreendeu pela positiva. A equipa de Pedro Sampaio encarou o Alcains olhos nos olhos, teve momentos de domínio, especialmente na 2ª parte, em que jogou bom futebol, dentro dos muitos condicionalismos do terreno, mas acabou sempre por sofrer golos em momentos muito marcantes. Promete complicar a vida a muitas equipas que se dizem superiores!
Num jogo disputado sob um enorme temporal, com chuva muito forte que alagou por completo o Trigueiros de Aragão, Desportivo de Alcains e Vilarregense proporcionaram no domingo o espectáculo possível, mas vale destacar a forma empenhada como as duas equipas abordaram o jogo tentando sempre jogar com os olhos postos na baliza adversária.
Ainda só estavam decorridos 2 minutos de jogo quando aconteceu o primeiro remate a uma das balizas e logo deu golo. Na sequência de um pontapé de canto do lado esquerdo do ataque do Alcains, Nuno Bocas aliviou de cabeça para a entrada da sua área onde apareceu o central Samuel a encher o pé e, de primeira, a conseguir um golo de belo efeito. Com o terreno como estava e com o céu a ameaçar ainda mais chuva era importante marcar primeiro. Mesmo entrando praticamente a perder o Vilarregense não acusou o golo sofrido muito cedo e foi no meio campo que se travou a maior batalha. Com o relvado pesado e com a bola a prender muito não havia espaço para grandes pormenores técnicos e o equilíbrio de forças no centro do terreno provocou que o perigo estivesse quase sempre longe das duas balizas.
Até que ao minuto 42 foi Bruno Vieira que desequilibrou. Depois de ganhar uma bola perdida no meio campo, subiu pelo corredor direito, deixou para trás o lateral esquerdo adversário e, à saída de Luís Matos, foi derrubado dentro da área. Do castigo máximo resultou o segundo golo dos alcainenses que iam para o descanso com uma almofada confortável que dava para gerir na segunda metade.
Pedro Sampaio sabia então que a sua equipa tinha que fazer alguma coisa para evitar o caminho da derrota, e o Vilarregense entrou melhor para a 2ª parte, conseguindo o merecido golo aos 61 minutos quando David Ferreira beneficiou da bola ter ficado presa na relva, traindo assim a tentativa de Manuel Silva chegar primeiro.
Estava tudo em aberto, e o minuto 81 revelou-se determinante num jogo muito equilibrado e de resultado ainda indefinido. Luís Matos saiu precipitadamente da sua área e entrou a “matar” sobre um adversário. Daí resultou não só a sua expulsão como também o livre que permitiu a Carlos Filipe acabar com as esperanças da equipa do Pinhal. Sempre sem desistir as coisas pioraram ainda mais para o conjunto de Pedro Sampaio quando, já depois de ter feito as alterações permitidas, viu Bruno Semedo sair do campo com uma rotura de ligamentos deixando a sua equipa com apenas 9 unidades.
Estava decidido um jogo intenso, muito disputado, onde o Alcains mereceu a vitória, mas que teria sido mais justa se tivesse acontecido a diferença mínima.
A arbitragem- O capítulo disciplinar e a análise de alguns foras de jogo acabam por prejudicar um trabalho que tecnicamente, sem ser perfeito, não contou com erros de monta. Mostrou alguns cartões desajustados mas deixou por mostrar outros que se justificavam. Esteve bem no penalty assinalado e na expulsão do guarda-redes de Vila de Rei.
Discurso directo- Carlos Pereira, técnico do CD Alcains- “O importante era começar a ganhar, mas quero dar os parabéns às três equipas, porque dentro dos condicionalismos proporcionaram um bom espectáculo. Começámos bem, soubemos sofrer quando o Vilarregense marcou, e depois o golo podia acontecer para qualquer um dos lados. Fomos mais felizes, não quer dizer que tenhamos sido melhores, mas trabalhámos para isso e acabámos por marcar o terceiro golo que nos deu o que esta equipa precisa, que é tranquilidade e paz para trabalharmos com calma e serenidade. O árbitro é o juiz, é soberano, e nós só temos que respeitar as suas decisões”.
Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Francisco Madeira (3), auxiliado por Hugo Gomes e Nélson Araújo
CD Alcains- Manuel Silva (3), Hugo Inácio (2), Tito (3), Samuel (3), Ricardo Constantino (3), Betinho (3), Bruno Vieira (4), David (3), Manoel (2), Ricardo Costa (3) e Quinzinho (3)
Treinador- Carlos Pereira
Vilarregense- Luís Matos (1), David Ferreira (3), Diogo Silva (3), Renato Dias (3), Chalita (4), Gonçalo Barreto (3), Nélson (3), Bruno Semedo (3), Topa (3), Rui Duque (2) e Nuno Bocas (2)
Treinador- Pedro Sampaio
Substituições- Hugo Inácio por Luís Amaro (3) aos 45, Ricardo Costa por Carlos Filipe (3) aos 76 e Bruno Vieira por Horácio (1) aos 85; Rui Duque por Cláudio (2) aos 55, David Ferreira por Luís Dias (1) aos 73 e Topa por Pedro Cotrim (1) aos 81
Disciplina- Amarelos a David aos 20, Quinzinho aos 24, Samuel aos 31, Ricardo Constantino aos 62 e Ricardo Costa aos 65; Gonçalo Barreto aos 10, Nélson aos 15, Bruno Semedo aos 39, Luís Matos aos 41 e Diogo Silva aos 68. Vermelho directo a Luís Matos aos 81
Marcadores- Samuel aos 2, Manoel aos 42 e Carlos Filipe aos 84; David Ferreira aos 61
A figura do jogo- Chalita (Vilarregense)- Numa equipa recheada de juventude, o capitão é o verdadeiro comandante, tanto na facilidade de executar, mesmo com o terreno muito pesado como estava, como na determinação que põe ao serviço do jogo. Não mereceu sair derrotado de Alcains.
O CD Alcains- A tarde invernosa de domingo não era a ideal para a equipa mostrar todo o potencial, especialmente porque muitos dos jogadores que compõem o plantel às ordens de Carlos Pereira fazem da técnica o seu ponto forte. Mesmo assim, os canarinhos souberam contornar as adversidades e conseguir o mais importante que era o resultado.
O Vilarregense- Surpreendeu pela positiva. A equipa de Pedro Sampaio encarou o Alcains olhos nos olhos, teve momentos de domínio, especialmente na 2ª parte, em que jogou bom futebol, dentro dos muitos condicionalismos do terreno, mas acabou sempre por sofrer golos em momentos muito marcantes. Promete complicar a vida a muitas equipas que se dizem superiores!
Num jogo disputado sob um enorme temporal, com chuva muito forte que alagou por completo o Trigueiros de Aragão, Desportivo de Alcains e Vilarregense proporcionaram no domingo o espectáculo possível, mas vale destacar a forma empenhada como as duas equipas abordaram o jogo tentando sempre jogar com os olhos postos na baliza adversária.
Ainda só estavam decorridos 2 minutos de jogo quando aconteceu o primeiro remate a uma das balizas e logo deu golo. Na sequência de um pontapé de canto do lado esquerdo do ataque do Alcains, Nuno Bocas aliviou de cabeça para a entrada da sua área onde apareceu o central Samuel a encher o pé e, de primeira, a conseguir um golo de belo efeito. Com o terreno como estava e com o céu a ameaçar ainda mais chuva era importante marcar primeiro. Mesmo entrando praticamente a perder o Vilarregense não acusou o golo sofrido muito cedo e foi no meio campo que se travou a maior batalha. Com o relvado pesado e com a bola a prender muito não havia espaço para grandes pormenores técnicos e o equilíbrio de forças no centro do terreno provocou que o perigo estivesse quase sempre longe das duas balizas.
Até que ao minuto 42 foi Bruno Vieira que desequilibrou. Depois de ganhar uma bola perdida no meio campo, subiu pelo corredor direito, deixou para trás o lateral esquerdo adversário e, à saída de Luís Matos, foi derrubado dentro da área. Do castigo máximo resultou o segundo golo dos alcainenses que iam para o descanso com uma almofada confortável que dava para gerir na segunda metade.
Pedro Sampaio sabia então que a sua equipa tinha que fazer alguma coisa para evitar o caminho da derrota, e o Vilarregense entrou melhor para a 2ª parte, conseguindo o merecido golo aos 61 minutos quando David Ferreira beneficiou da bola ter ficado presa na relva, traindo assim a tentativa de Manuel Silva chegar primeiro.
Estava tudo em aberto, e o minuto 81 revelou-se determinante num jogo muito equilibrado e de resultado ainda indefinido. Luís Matos saiu precipitadamente da sua área e entrou a “matar” sobre um adversário. Daí resultou não só a sua expulsão como também o livre que permitiu a Carlos Filipe acabar com as esperanças da equipa do Pinhal. Sempre sem desistir as coisas pioraram ainda mais para o conjunto de Pedro Sampaio quando, já depois de ter feito as alterações permitidas, viu Bruno Semedo sair do campo com uma rotura de ligamentos deixando a sua equipa com apenas 9 unidades.
Estava decidido um jogo intenso, muito disputado, onde o Alcains mereceu a vitória, mas que teria sido mais justa se tivesse acontecido a diferença mínima.
A arbitragem- O capítulo disciplinar e a análise de alguns foras de jogo acabam por prejudicar um trabalho que tecnicamente, sem ser perfeito, não contou com erros de monta. Mostrou alguns cartões desajustados mas deixou por mostrar outros que se justificavam. Esteve bem no penalty assinalado e na expulsão do guarda-redes de Vila de Rei.
Discurso directo- Carlos Pereira, técnico do CD Alcains- “O importante era começar a ganhar, mas quero dar os parabéns às três equipas, porque dentro dos condicionalismos proporcionaram um bom espectáculo. Começámos bem, soubemos sofrer quando o Vilarregense marcou, e depois o golo podia acontecer para qualquer um dos lados. Fomos mais felizes, não quer dizer que tenhamos sido melhores, mas trabalhámos para isso e acabámos por marcar o terceiro golo que nos deu o que esta equipa precisa, que é tranquilidade e paz para trabalharmos com calma e serenidade. O árbitro é o juiz, é soberano, e nós só temos que respeitar as suas decisões”.
Discurso directo- Pedro Sampaio, técnico do Vilarregense- “Penso que o espectáculo foi muito prejudicado, especialmente na segunda parte, devido à muita chuva. Acho que as duas equipas têm valor para fazer muito melhor. Nós tentamos todos os fins-de-semana amealhar pontos, hoje não conseguimos, e desejo felicidades ao Alcains. O árbitro não teve influência no resultado”.