segunda-feira, maio 07, 2007

BENFICA CB- 4 SOURENSE- 1


Subida está a dois pontos…

Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Valter Rufo, auxiliado por Rui Russo e Ricardo Ferreira (Évora)
Benfica CB- Hélder Cruz (3), Cascavél (4), Miguel Vaz (4), João Peixe (4), Ricardo Viola (4), Trindade (4), Renato (3), Milton (3), Prata (3), Gervásio (3) e Ricardo António (3)
Treinador- António Jesus
Sourense- João Carlos, Mauro, Mané, Gonçalo Lemos, Gonçalo Estanqueiro, Tiago Mota, Luís Mendes, Mounir, Guimar, Bruno e Marco Paiva
Treinador- Rui Carlos
Substituições- Renato por Pipocas (2) aos 58, Prata por Salcedas (3) aos 63 e Miguel Vaz por Tomás (1) aos 81; Tiago Mota por Ricardo Silva aos 37, Marco Paiva por Rafa aos 52 e Gonçalo Lemos por Gonçalo Fernandes aos 72
Disciplina- Amarelos a Renato aos 53 e Prata aos 54; Tiago Mota aos 20, Mané aos 46, Bruno aos 53, Mounir aos 66, Guimar aos 73, Luís Mendes aos 76, Gonçalo Estanqueiro aos 85 e Ricardo Silva aos 90+3
Marcadores- Miguel Vaz aos 12 e 61 e João Peixe aos 30 e 57; Gonçalo Estanqueiro aos 62

A figura do jogo- Miguel Vaz – Marcou dois golos, ambos na sequência de livres directos, e qualquer um deles de excelente execução, e correu quilómetros. Do seu pé esquerdo saem passes milimétricos e dá a sensação de estar a atravessar um dos melhores momentos da temporada.

O Benfica CB- Entrou claramente no jogo para ganhar e para manter os adversários à mesma distância. Dominou praticamente do primeiro ao último minuto, mas como o Monsanto também ganhou, teve que guardar os festejos para a próxima jornada.

Só a vitória interessava à equipa de António Jesus. Sabendo disso, os jogadores, mesmo não tendo entrado bem no jogo, particularmente nos primeiros 10 minutos, começaram a resolver logo aos 12 minutos e, ao intervalo, o 2-0 já tinha o jogo praticamente decidido.
Depois de ter deixado o seu adversário mais directo a 4 pontos de distância, o Benfica e Castelo Branco jogava frente ao Sourense, uma equipa que ainda há poucas jornadas também lutava por um lugar de acesso à 2ª divisão, a manutenção da vantagem em relação ao Monsanto, mas as coisas não começaram por correr da melhor forma, porque a equipa de António Jesus demorou algum tempo a acertar com as marcações no meio campo e o Sourense foi-se aproveitando para ter a bola em seu poder e tentar, de alguma forma, surpreender os encarnados, mas mesmo com mais tempo de posse de bola os visitantes não conseguiam chegar perto da zona de perigo e nem uma vez conseguiram incomodar Hélder Cruz que não passava de um mero espectador do jogo. Ultrapassada estava fase, o Benfica pegou no jogo e na 1ª oportunidade de que dispôs acabou por inaugurar o marcador. Miguel Vaz, na marcação de um livre do lado direito, praticamente encostado à linha lateral, acabou por fazer a bola sobrevoar toda a defensiva contrária, guarda-redes incluído, e introduzir a bola directamente dentro da baliza, quando todos, provavelmente, esperavam um cruzamento.
O Benfica aproveitava bem e subia claramente de produção impulsionado pelo golo e à passagem da meia hora João Peixe ampliou a vantagem dando o melhor seguimento a um livre do lado esquerdo batido com conta, peso e medida por Cascavél.
Com 2-0 no marcador e com um Sourense que pouco mostrava, isto se tivermos em atenção que até há bem pouco tempo também era um candidato a subir, ao intervalo tudo parecia estar decidido.
E estava. Na segunda metade o domínio dos encarnados foi ainda mais evidente e João Peixe aos 57 minutos e, de novo Miguel Vaz de livre directo mas agora em posição frontal, 4 minutos depois, deram tons de goleada a um jogo em que já não havia dúvidas quanto ao vencedor.
O Sourense acabou ainda por reduzir no minuto seguinte com um grande golo de Gonçalo Estanqueiro, mas este acabou por ser um golo que não trouxe nenhuma novidade ao jogo.
António Jesus protegeu Renato e Prata, que já tinham visto amarelo e não era necessário arriscar uma eventual expulsão, e fez sair Miguel Vaz para os aplausos do público que se deslocou ao Municipal.
Uma vitória inteiramente merecida com um resultado que mostra as muitas diferenças entre uma equipa com a moral em alta e que está prestes a alcançar a subida de divisão e outra que, deixando de estar perto do 2º lugar há 4 ou 5 jornadas, acaba agora por cair para lugares onde ainda se luta pela manutenção.
Cumprida a missão, e porque o Monsanto também ganhou com goleada, as garrafas de champanhe ficam a refrescar mais uma semana no frigorífico, para serem abertas, é quase certo, na próxima jornada na deslocação ao terreno do Bidoeirense.

A arbitragem- Pequenos erros que não interferiram com o jogo. Demorou a puxar pelo amarelo para punir cargas duras dos homens da Soure. Se o tivesse feito mais cedo, a acompanhar os 8 amarelos dos visitantes com certeza que também iam surgir expulsões.

Discurso directo- António Jesus, treinador do Benfica CB- “Sinceramente estava à espera de mais deste adversário, até porque é uma equipa que ainda não está totalmente livre da zona de perigo. Não queremos deixar a questão da subida para a última jornada, quando recebermos o União de Coimbra, e vamos resolver tudo já no próximo domingo na deslocação à Bidoeira”.

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