terça-feira, novembro 29, 2005
PEDRÓGÃO SP- 1 ÁGUIAS DO MORADAL- 0
Flávio Cunha aproveitou tamanha cerimónia
Campo Tenente Manuel Morais, em Pedrógão de São Pedro
Árbitro- Izaldo Barata (1), auxiliado por Cláudio Santos e Hugo Clara
Pedrógão SP- Canário (4), Pedro Costa (3), Ricardo (3), Vasco (3), Óscar (3), Mateus (4), Brígida (4), Mário Pina (3), Filipe (3), Capinha (3) e Ricardo Constantino (4)
Treinador- Xana
Águias do Moradal- Miguel Ângelo (3), Acácio (3), Luís Afonso (3), Tiago Mota (3), Tabarra (3), David (3), Kikas (3), Paulo Rato (3), Valadas (4), Aíldo (3) e Ivo Fazenda (3)
Treinador- António Belo
Substituições- Capinha por Flávio Cunha (3) aos 57, Brígida por Caronho (-) aos 88 e Mateus por Caniço (-) aos 90; Kikas por Tomás (1) aos 64, Ivo Fazenda por Gil (-) aos 85 e Luís Afonso por Fonseca (-) aos 87
Disciplina- Amarelos a Ricardo Constantino aos 37, Filipe aos 58, Mário Pina aos 68 e Brígida aos 88; Paulo Rato aos 16, Ivo Fazenda aos 71, Tabarra aos 81 e Valadas aos 90
Marcador- Flávio Cunha aos 79
A figura do jogo- Canário (Pedrógão SP)- Não teve trabalho por aí além, mas nos momentos em que foi preciso, disse sempre presente mantendo a sua baliza inviolada. Foi determinante especialmente nos primeiros minutos da segunda parte quando foi obrigado a duas intervenções de grande nível evitando golos quase certos.
O Pedrógão SP- Não entrou bem no jogo e sofreu nos primeiros 15 minutos o domínio adversário. Depois equilibrou e até teve mais tempo de posse de bola até ao intervalo. Na 2ª parte voltou a não estar bem nos primeiros minutos mas foi novamente por volta do quarto de hora que equilibrou. A partir daí dispôs das melhores situações e viria a marcar um golo que valeu 3 pontos a pouco mais de 10 minutos do final.
O Águias do Moradal- Entrou mandão, tanto na primeira como na segunda parte, mas não retirou daí grande proveito. Valadas foi sempre o mais inconformado mas as suas intenções esbarraram sempre na bem organizada estrutura defensiva adversária. Depois foi de uma perda de bola e de um excesso de cerimónia da sua linha defensiva que acabou por nascer o golo com que saiu derrotado do Tenente Manuel Morais.
Não foi um grande espectáculo de futebol porque o estado do terreno também não permitia grandes primores técnicos, mas mesmo assim encontraram-se duas equipas de muita luta e ambas com vontade de vencer.
E quem mostrou primeiro essa vontade até foram os forasteiros, que entraram melhor no jogo e que dominaram o primeiro quarto de hora, sem no entanto conseguir criar, nesse período, grandes lances de perigo para a baliza de Canário.
Ultrapassados os primeiros 15 minutos o Pedrógão equilibrou a contenda e até teve alguns períodos de domínio, com constantes trocas de bola no meio campo que baralhavam as marcações adversárias.
Mateus, Brígida, Filipe e Mário Pina faziam um carrossel quase perfeito fazendo com que a bola estivesse quase sempre dentro do meio campo do Águias do Moradal.
Mas desse bom período do Pedrógão apenas resultou uma situação de golo. Mário Pina quase aproveitava um desentendimento entre Miguel Ângelo e Paulo Rato para abrir o activo. “Vais tu ou vou eu”, não foi ninguém, e Mário Pina intrometeu-se, fez o chapéu ao keeper do Estreito mas a bola acabou por esbarrar onde o poste se encontra com a barra. Foi a melhor, e quase única, oportunidade que se viu ao longo dos primeiros 45 minutos.
No reatamento voltou a ser o Águias do Moradal a primeiro mostrar vontade vencer. Os primeiros 15 minutos voltaram a pertencer aos do Estreito mas com uma diferença em relação à primeira parte: desta vez o domínio deu frutos, leia-se situações de perigo para as redes adversárias. Como estava difícil chegar ao interior da área com a bola pelo chão ou em cruzamento vindos dos flancos, foi de longe que o Águias do Moradal tentou acertar no alvo. Só que Canário mostrou enorme atenção, e com duas defesas de elevado grau de dificuldade, conseguiu manter a sua baliza inviolável.
Depois o equilíbrio voltou. Deixou de haver predominância de qualquer uma das equipas e estava claro que o golo só poderia surgir ou de um lance fortuito ou de uma jogada individual. E acabou por nascer de um misto das duas coisas. O Águias do Moradal perdeu infantilmente uma bola na esquerda do seu meio campo, rapidamente o Pedrógão a colocou nos pés de Flávio Cunha que esteve, sem exagero, 5 ou 6 segundos com ela, a redondinha, nos pés, sem saber muito bem o que lhe fazer. Teve tempo para pensar e para aproveitar a tremenda cerimónia que a defensiva da casa fez para lhe sair à marcação. O remate saiu rasteiro mas certeiro. Estava feito o único golo do jogo e que acabou por valer três pontos à equipa que aproveitou uma das oportunidades que criou.
Até final o Pedrógão, naturalmente, preocupou-se em defender os 3 pontos. Do outro lado o Águias do Moradal ainda tentou correr atrás do prejuízo mas já jogava mais com o coração que com a razão e o resultado final estava mesmo feito.
A arbitragem- Um trabalho para esquecer de Izaldo Barata. Salvaram-se os dois auxiliares e o facto de não ter influência no resultado. Num lance em que os homens de Pedrógão reclamam uma pretensa grande penalidade damos-lhe o benefício da dúvida porque estava muito em cima do lance. De resto, complicativo, assinalou faltas que só ele viu, deixou passar outras evidentes em claro e, desta forma, acabou por prejudicar o espectáculo e as duas equipas. Se quisesse ser mais rigoroso a cor do cartão para Mário Pina e Tabarra poderia ter sido outra.
Discurso directo- Xana, técnico do Pedrógão SP- “Encontraram-se duas grandes equipas e tentámos, com muito trabalho e concentração, levar de vencido este adversário. Continuamos a dar mostras do valor que temos e pela forma como quisemos jogar futebol penso que fomos a melhor equipa e que a vitória nos assenta bem. Não comento a arbitragem”.
Discurso directo- António Belo, técnico do Águias do Moradal- “O Pedrógão ganhou e não há nada a dizer. As equipas equivaleram-se, acho que são duas belíssimas equipas, e ganhou a equipa que marcou um golo e que teve mais sorte. Não vou comentar a arbitragem”.
AD ALBICASTRENSE- 22 ACADÉMICO DA AMADORA- 34
P´ra esquecer…
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Daniel Figueiredo e Conceição Rufino
AD Albicastrense- José Pereira e Pedro Mendes, Martin Gomes, Luís Gama (4), Luís Robalo (1), Jonatas Valente (10), Luís Mateus, Bruno Roberto (2), António Mata, Maximiano Ribeiro (5), Filipe Félix e João Mateus
Treinador- José Curto
Académico da Amadora- João Neiva e Raul André, Tomás Faria, Jorge Varela (1), Tiago Machado (2), Bruno Lopes, Marcelo Figueiredo, Francisco Seco (8), Rui Correia (5), Joaquim Simão (4), Ricardo André (1), Pedro Costa (1), Ricardo Capela (10) e Ivo Ramos (2)
Treinador- João Florêncio
Marcador ao intervalo- 12-14
Depois de perder nas últimas duas jornadas frente ao líder e vice líder do campeonato, agora foi a vez do 3º classificado vir a Castelo Branco derrotar uma Albicastrense que esteve perfeitamente irreconhecível.
No jogo de sábado, os azuis apenas por uma vez estiveram em situação de vantagem, já que foram a equipa que inaugurou o marcador. A partir daí o Académico da Amadora tomou conta do jogo e foi dilatando a vantagem a seu belo prazer, beneficiando quer da ineficácia ofensiva da ADA, quer das autênticas crateras que se abriam no centro da defensiva adversária.
As ausências de Sérgio Silva e principalmente de João Fialho fizeram-se notar em demasia e o resultado ao intervalo já deixava antever muitas dificuldades para os segundos 30 minutos.
Na 2ª parte o descalabro foi ainda maior. A equipa de Castelo Branco nunca funcionou como um bloco e os amadorenses aproveitaram então para dilatar a sua vantagem até aos 15 golos de vantagem. Nessa altura estávamos ainda a meio da etapa complementar mas era facilmente observável que a ADA não mostrava argumentos para ainda conseguir discutir o resultado e o jogo.
A vantagem de 12 golos no final espelha as diferenças entre estas duas equipas neste jogo mas fica a sensação que, se a Albicastrense tivesse nos seus dias e pudesse contar com todos os jogadores o jogo teria, com certeza sido mais equilibrado.
A dupla de árbitros cometeu vários erros mas não teve influência na vitória forasteira.
Discurso directo- José Curto, treinador da AD Albicastrense- “Era um jogo teoricamente para ganhar porque jogávamos em casa. Hoje passou-se qualquer coisa anormal e sentimos muito a falta do Fialho e do Sérgio e quando a equipa não corre, nem para a frente nem para trás, é muito difícil ganhar. Vamos tentar amealhar o maior número de pontos possível para conseguirmos a manutenção. A equipa treina pouco e assim é muito complicado”.
terça-feira, novembro 22, 2005
IDANHENSE- 2 BIDOEIRENSE- 0
Idanhense volta a aproximar-se do topo
Estádio Municipal de Idanha-a-Nova
Árbitro- Luís Brás, auxiliado por Marco Pinto e André Silva (Guarda)
Idanhense- Hélder Cruz (3), Gil (3), Betinho (3), Nuno Marques (3), Horácio (3), Ricardo Viola (3), Cristophe (3), Maniche (3), Tó Jorge (3), Gilson (3) e João Fazenda (3)
Treinador- Nuno Fonseca
Bidoeirense- Nuno Viseu, Kikó, Russo, Milton, Estroga, Nuno, Testas, André Neves, Morais, Zeca e Borges
Treinador- Frederico Rasteiro
Substituições- Horácio por Pacheco (3) aos 77, Tó Jorge por Zezinho (-) aos 88 e Ricardo Viola por Tito (-) aos 90; Milton por Luís Cláudio aos 63
Disciplina- Amarelos a Nuno Marques aos 86; Russo aos 46 e André Neves aos 71
Marcadores- Cristophe aos 50 e Pacheco aos 85
A figura do jogo- João Fazenda – O Idanhense não jogou o que sabe e apesar de todos os jogadores terem estado ao mesmo nível destaca-se João Fazenda porque é uma autêntica formiguinha a jogar à frente da defesa. Faz um trabalho chamado invisível mas que é muito útil à equipa.
O Idanhense- Não rendeu o que lhe é habitual e, neste jogo, acabou por valer mais o resultado que a exibição. Teve várias chances para matar o jogo depois do 1-0 e sofreu escusadamente antes de Vítor Pacheco entrar para fazer o 2-0.
Não foi um bom espectáculo de futebol aquele que Idanhense e Bidoeirense proporcionaram no último domingo no Municipal de Idanha-a-Nova.
E não foi, por vários motivos: porque o Idanhense esteve uns furos abaixo daquilo que produziu noutras partidas, porque o Bidoeirense acabou por ser uma agradável surpresa, tendo em conta que ocupa o último lugar da tabela, e porque o relvado muito escorregadio também não era propício a grandes primores técnicos, e é sabido que os raianos têm no seu plantel jogadores que gostam de tratar bem a bola.
A primeira parte acaba mesmo por deixar poucas recordações. As oportunidades foram muito escassas, e o Idanhense, apesar de ter mais tempo de posse de bola que o adversário, nunca conseguiu arranjar a fórmula certa para conseguir ultrapassar a bem posicionada defesa do Bidoeirense. Os raianos tentaram chegar à baliza de Nuno Viseu com remates de fora da área, e através de lances pelos flancos que, no entanto, raramente chegavam com perigo à área adversária.
Ao invés, o Bidoeirense tentava tapar todos os caminhos para a sua baliza mas nunca descurava uma oportunidade para ensaiar o contra-ataque. Testas é o grande patrão da equipa da Bidoeira, mas sozinho… É claramente um jogador uns patamares acima dos seus colegas de equipa. Falta-lhe melhor companhia na frente de ataque. E os poucos lances em que o Bidoeirense conseguiu chegar junto da baliza de Hélder Cruz acabaram por nascer de atrapalhações defensivas dos da casa.
Pelo que se viu em 45 minutos o nulo era o resultado que melhor encaixava na produção das duas equipas, também ela quase nula.
Para a 2ª parte o Idanhense entrou com outras ideias. Não passaria pela cabeça de ninguém que, depois de perder no terreno do penúltimo classificado, o Idanhense poderia também perder pontos frente ao lanterna vermelha do campeonato.
E logo aos 5 minutos um grande pontapé de Cristophe ainda longe da área adversária só parou no fundo da baliza de Nuno Viseu. Um grande golo, na sequência de um grande remate que, no entanto, ainda nos pareceu sofrer um ligeiro toque num defensor do Bidoeirense.
Esperava-se que em vantagem as coisas caminhassem para a regularidade, mas a verdade é que entrámos num período do jogo em que o Idanhense até conseguiu criar uma mão cheia de boas ocasiões para matar o jogo, ora por Horácio, ora por Cristophe, mas não marcava. O Bidoeirense dava o tudo por tudo e tentava tirar partido de um estranho nervosismo que se apoderou do último reduto da casa. Foram vários os lances em que o perigo rondou a baliza de Hélder Cruz que também não ajudou nada com duas ou três reposições de bola deficientes.
Faltava claramente o 2-0 para que a equipa de Nuno Fonseca serenasse e foi, se calhar quando menos se esperava, que o descanso chegou, Aos 85 minutos Nuno Viseu fez a defesa tarde a um remate de meia distância, mas a bola acabou por cair na sua frente onde apareceu o recém entrado Vítor Pacheco a empurrar para o resultado final.
Uma vitória justa do Idanhense mas onde eram perfeitamente evitáveis alguns momentos difíceis pelos quais a equipa passou.
A arbitragem- Não esteve mal e não teve qualquer influência no resultado. O relvado muito escorregadio não ajudou ao seu trabalho mas soube quase sempre distinguir as entradas à margem da lei daquelas que eram provocadas pelo estado da relva.
Discurso directo- Nuno Fonseca, técnico do Idanhense- “A 1ª parte não foi boa, principalmente porque estivemos muito mal ao nível do último passe. No final sofremos um pouco, mas tivemos 3 ou 4 oportunidades que não concretizámos. Provou-se que já não há equipas fáceis. Na próxima jornada na Sertã vai ser um jogo muito complicado que se calhar pode ser prejudicado pelo mau estado do relvado. O Sertanense tem um bom 11, o Manoel já vai jogar, visto que estranhamente foi castigado apenas com um jogo de suspensão na sequência de um vermelho. Mas num derby tudo pode acontecer. No jogo de hoje o árbitro, em termos gerais, esteve bem”.
AD ALBICASTRENSE- 26 ALMADA- 34
Primeira parte deita tudo a perder
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Eurico Nicolau e Ivan Caçador
AD Albicastrense- José Pereira e Pedro Mendes, Martin Gomes (4), Luís Gama (8), Luís Robalo (1), Sérgio Silva (2), Luís Mateus (1), Jonatas Valente, Bruno Roberto, António Mata, Maximiano Ribeiro (4), Filipe Félix (5), João Mateus e João Romão (1)
Treinador- José Curto
Almada- Ricardo Sá e João Godinho, Ricardo Pires (2), Gonçalo Neves, Rui Vitória, Hugo Correia (7), Diogo Valongo, João Dores, Daniel Vink (2), João Melo (3), Rui Santos (5), Pedro Lázaro (8), João Lucas (7) e Bruno Neves
Treinador- Carlos Ferreira
Marcador ao intervalo- 9-18
Depois da derrota na última semana no terreno do Boa Hora, líder do campeonato, a Associação Desportiva Albicastrense somou novo desaire, desta vez em sua casa frente ao segundo classificado, Almada Andebol Clube.
A equipa de José Curto entrou muito mal no jogo e durante os primeiros 30 minutos assistiu-se a um sem número de remates falhados dos azuis. Ao invés, a equipa da Margem Sul atacava pela certa e raramente desperdiçava um lance ofensivo. O resultado de 9-18 ao intervalo mostrava exactamente aquilo que referimos e deixava tudo muito complicado para a segunda parte.
A ADA, que acusou demasiadamente a falta de João Fialho, que cumpriu castigo no sábado, ainda esboçou uma reacção na etapa complementar, chegando mesmo a conseguir reduzir a diferença, mas nunca de forma a relançar o jogo e entrar na discussão da vitória.
Apesar de uma exibição menos conseguida, a equipa de José Curto ainda conseguiu vencer a segunda parte com um parcial de 17-16, mas o avolumar do resultado da 1ª parte deixava praticamente a ADA arredada da possibilidade de evitar a derrota.
Arbitragem sem influência no resultado.
No próximo sábado inicia-se a 2ª volta da 1ª fase da 1ª Divisão com a Associação Desportiva Albicastrense a receber a visita da Académica da Amadora. Recorde-se que, na 1ª volta os amadorenses venceram com dois golos de vantagem.
BENFICA CB- 1 VIGOR E MOCIDADE- 1
Arbitragem infeliz
O Benfica e Castelo Branco esteve muito perto de conseguir a segunda vitória consecutiva em jogos em casa neste nacional de juniores da 2ª Divisão.
A equipa de Paulo Silva dominou integralmente a 1ª parte e, para além do golo obtido por Luisinho na transformação de uma grande penalidade aos 20 minutos, o conjunto albicastrense desperdiçou duas ou três boas ocasiões para chegar ao descanso com uma vantagem mais confortável.
Na segunda parte o treinador do Vigor e Mocidade mexeu na equipa com o propósito de inverter o rumo dos acontecimentos, mas o Benfica respondeu sempre bem e o jogo foi então mais equilibrado que nos primeiros 45 minutos.
Mas um falhanço dos centrais albicastrenses ao minuto 75 quase que deitava tudo a perder. O capitão visitante cruzou tenso, da esquerda, para as costas da defensiva encarnada onde apareceu o ponta-de-lança conimbricense a empurrar para o empate. O Benfica tinha o jogo controlado mas via-se agora a ganhar apenas um ponto.
Até que chega o minuto 86 que acaba por ser determinante. Alves bate um livre em posição frontal, o guarda-redes do Vigor defende para a frente onde apareceu Quinzinho a rematar para golo. Mas sem que ninguém perceba o porquê, o juiz de Portalegre decide anular um golo que foi limpo. Será que o árbitro viu uma falta, que não existiu, de Quinzinho sobre o guarda-redes adversário?
Já em compensações surgem duas expulsões para atletas da casa. Primeiro foi o keeper Tiago a ver vermelho directo em cima do minuto 90 e depois foi Jorge já em períodos de compensações. É verdade que os jovens do Benfica tiveram algumas atitudes menos bonitas mas não é menos verdade que tudo isto começou depois de um golo mal invalidado à sua equipa. É portanto fácil tirar a conclusão que o árbitro acabou por ter influência, tanto no resultado final como nas duas expulsões para o Benfica e Castelo Branco.
Na partida frente ao Vigor e Mocidade o Benfica e Castelo Branco alinhou com o seguinte onze: Tiago, Quelhas, Gelson, Chiquinho, Torres (Jójó), Luisinho, Quinzinho (Vasco), Alves, Kiko, Rui (Tomás) e Jorge. Luisinho fez o golo aos 20 minutos e Quelhas, Chiquinho, Torres, Quinzinho e Kiko viram amarelos. Tiago e Jorge foram expulsos com vermelho directo.
Na próxima jornada o Benfica e Castelo Branco desloca-se no sábado ao terreno da Naval 1º de Maio.
Discurso directo- Paulo Silva, treinador do Benfica CB- “Foi um bom jogo, agradável, apesar de disputado sob chuva e num relvado muito molhado. As duas equipas empenharam-se muito e nós só não ganhámos porque falhámos duas ou três boas situações de golo. Mesmo assim nota-se que a equipa evolui de jogo para jogo e que está unida. Vamos continuar a tentar chegar perto das equipas que estão à nossa frente. A arbitragem não comento”.
terça-feira, novembro 15, 2005
VALVERDE- 0 VITÓRIA DE SERNACHE- 3
Sem espinhas!
Campo de Valverde
Árbitro- Paulo Abrantes (5), auxiliado por Ângelo Correia e José Bicho
Valverde- Pedro Raposo (2), Tiago Dias (3), Bruno Cruz (2), Gilberto Chiquita (3), Flávio Leal (2), Hugo Lobo (3), David Catorze (2), Nuno Martins (2), Luís Neves (3), Denis Martins (2) e Ângelo Vicente (2)
Treinador- Micas
Vitória de Sernache- António Joaquim (3), Carlos (3), Tomás (4), Fernando Miguel (3), Sérgio (3), Velho (3), Tiago (4), Dany (2), M´Passo (4), Paulo Lopes (4) e Nuno Alves (4)
Treinador- António Joaquim
Substituições- David Catorze por Gonçalo Ferreira (2) aos 63, Flávio Leal por Gui Sousa (2) aos 65 e Bruno Cruz por Rui Ferraz (1) aos 72; Dany por Leandro (3) aos 51, M´Passo por Luís António (1) aos 81 e Velho por Filipe (-) aos 85
Disciplina- Amarelos a Tiago Dias aos 17; Tomás aos 73 e Filipe aos 90
Marcadores- Paulo Lopes aos 3 e 79 e Nuno Alves aos 62
A figura do jogo- Paulo Lopes (Vitória de Sernache)- Está a fazer um grande início de campeonato e é raro o jogo em que não marca. Abriu e fechou o marcador, ambos os golos de cabeça, mas para além disso têm que se destacar também as várias vezes que recuou à sua grande área para auxiliar a sua defesa.
O Valverde- Só conseguiu ter algum domínio depois do Vitória já estar em vantagem por 2-0, mas também foi um domínio mais consentido do que propriamente conseguido. É uma equipa lutadora, muito batalhadora, mas que, mesmo quando está instalada no meio campo adversário tem muitas dificuldades em criar lances de perigo, e os poucos que cria não consegue concretizar.
O Vitória de Sernache- Entrou praticamente a ganhar o que, naturalmente lhe deu algum conforto. Dominou os primeiros 62 minutos de jogo, altura em que chegou ao 2-0, e depois limitou-se a controlar o adversário. É muito forte a defender e tem um trio ofensivo muito dinâmico que aproveita muito bem as oportunidades que a equipa cria. Continua tranquilamente na liderança do campeonato. E não é candidato!
Frente a um adversário que podia ser incómodo, o Vitória de Sernache entrou, tal como noutros jogos, determinado em fazer um golo o mais cedo possível de modo, não só a transmitir serenidade à própria equipa, mas principalmente para enervar o adversário que jogava em casa, perante o seu público, e por isso com responsabilidades acrescentadas.
E foi precisamente no primeiro lance de perigo do jogo que os vitorianos inauguraram o marcador. Nuno Alves trabalho muito bem pelo lado direito, cruzou com precisão, a defesa do Valverde ficou a ver a bola passar, e o oportuno Paulo Lopes só teve que empurrar de cabeça para o fundo das redes do desamparado Pedro Raposo.
O jogo começava como António Joaquim desejava e, ao invés, da pior maneira para Micas.
Mas as más condições atmosféricas, particularmente o vento, não deixavam as equipas jogar a bola rente ao solo, e isso acabava por tirar beleza ao espectáculo e patrocinar um futebol mais directo que nunca deu grandes resultados e, numa tentativa de mudar de estratégia, ambas as equipas optaram por tentar trocar a bola de pé para pé, o que provocou um jogo muito disputado na zona central com o meio campo das duas equipas densamente povoado. Nesta primeira metade, onde as oportunidades de golo foram escassas, o Vitória teve mais predominância e por diversas vezes pôs à prova um Pedro Raposo que se mostrou sempre muito inseguro entre os postes, raramente conseguindo segurar uma bola à primeira.
Do lado oposto, foi de uma saída em falso de António Joaquim que acabou por nascer a melhor oportunidade do Valverde, mas os homens da casa que estavam na boca do golo não foram suficientemente rápidos para conseguir atirar para o empate.
Para a segunda parte o Vitória sabia que marcar o 2-0 o mais rápido possível podia resolver o jogo, mas o Valverde tinha duas preocupações: não deixar o adversário chegar ao golo e atacar de forma a conseguir o empate. Mas aos 62 minutos, e novamente fruto de um falhanço da defensiva caseira, Nuno Alves ampliou a vantagem. Isolado frente a Pedro Raposo ainda permitiu uma primeira intervenção do keeper da casa mas na recarga não perdoou. Estava conseguido o objectivo que os de Sernache de Bonjardim perseguiam e mais complicada a tarefa do Valverde.
Este golo também ajudou a definir o resto do jogo. O Valverde passou a ter o domínio de que o Vitória abdicou, mas manteve o jogo e o adversário sempre controlado. António Joaquim que tinha falhado na primeira parte teve então oportunidade de se redimir com duas intervenções nas jogadas mais perigosas do Valverde. Primeiro tirou para canto um remate de David Catorze que apareceu isolado pelo lado esquerdo, e depois também mandou para canto um centro remate traiçoeiro que veio igualmente da esquerda do ataque adversário.
O 3-0 chegou aos 79 minutos numa altura em que o Valverde já tentava tudo em desespero e Paulo Lopes aproveitou para dar o melhor seguimento, novamente de cabeça, a um canto que partiu do lado direito.
Estava sentenciado um jogo que teve um vencedor justo e que mostrou as diferenças existentes entre as duas equipas.
A arbitragem- Passou perfeitamente ao lado do jogo. Apitou o que devia, mostrou os cartões aos jogadores que os mereceram, não teve lances polémicos e merece a nota máxima também porque os jogadores nada fizeram para lhe complicar o trabalho.
Discurso directo- Micas, técnico do Valverde- “Sabia que o adversário era muito poderoso mas quando entramos dentro do campo já a perder é muito complicado. O resultado é pesado, podíamos ter feito o empate na 2ª parte, não o fizemos, e depois o Sernache fez o 2-0 e foi um justo vencedor. O Paulo Abrantes é o melhor árbitro do Distrital”.
Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Fizemos tudo para conseguir este resultado mas, apesar de tudo, foi um jogo difícil para nós porque estava muito vento e não dava para jogar o futebol apoiado que nós gostamos. Tivemos o jogo sempre controlado e o 3-0 não sofre a mínima contestação. O árbitro nem dei por ele”.
BOA ESPERANÇA- 7 ONZE UNIDOS- 4
Segunda parte determinante
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Rogério Dinis e Celso Luís (Coimbra)
Boa Esperança- César Bento e Gonçalo, Nuno Infante, Pedro Araújo, Theres, Marco Borronha, Fernando Inácio, Valter Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira e Cunha
Treinador- Humberto Cadete
Onze Unidos- Bruno Campos e André, Renato Barbosa, Mauro, Paulo Russo, Hugo Salgueiro, Bruno Arrojado, Cabral, Zézito e Hugo Sousa
Treinador- Pedro Nobre
Disciplina- Cartão amarelo a Serginho aos 15;Renato Barbosa aos 22 e 26, Paulo Russo aos 36 e 36 e Bruno Arrojado aos 36. Vermelho por acumulação a Renato Barbosa aos 26 e Paulo Russo aos 36
Marcadores- Cunha aos 7, 11 e 31, Theres aos 21, Valter Borronha aos 26, Fernando Inácio aos 29 e Marco Borronha aos 36; Bruno Arrojado aos 4 e 29, Zézito aos 13 e Paulo Russo aos 26
A Boa Esperança conseguiu no último sábado uma vitória que acabou por ser mais fácil do que a certa altura parecia, o que lhe permite continuar na senda das vitórias e colada aos primeiros na tabela classificativa.
Depois de uma primeira parte jogada de uma forma muito equilibrada em que até foi aos lisboetas que pertenceram as melhores oportunidades para marcar, a Boa Esperança ainda conseguiu dar a volta ao 1-0 que os forasteiros alcançaram logo aos 4 minutos, mas depois acabou por consentir nova cambalhota no marcador, chegando ao intervalo a perder por 3-2, um resultado que se aceitava, porque o Onze Unidos foi melhor e até porque acabou por desperdiçar uma boa mão cheia de oportunidades, revelando-se demasiado perdulário na hora de rematar à baliza de Gonçalo.
Para a segunda parte os albicastrenses trouxeram uma vontade e uma determinação totalmente diferentes que obrigou os visitantes a jogarem durante 10 minutos sempre dentro do seu meio campo, não conseguindo nem sair para o contra-ataque, tal era o domínio avassalador.
Foram 10 minutos sufocantes e que contribuíram de forma decisiva para os números finais. É que nos segundos 20 minutos a Boa Esperança conseguiu um parcial de 5-1, anulando qualquer intenção do adversário em levar pontos de Castelo Branco.
Depois do 4-4 que o Onze Unidos ainda conseguiu aos 26 minutos, os albicastrenses embalaram definitivamente para a vitória, com golos de Fernando Inácio aos 29, Cunha aos 31 e Marco Borronha aos 36.
Uma vitória justíssima, por números a condizer que premeiam a excelente segunda parte do conjunto de Humberto Cadete.A dupla de árbitros de Coimbra passou perfeitamente despercebida.
BENFICA CB- 7 CD ALCAINS- 1
Derby desequilibrado
Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Mário Rebelo, auxiliado por João Ventura e Tiago Rodrigues
Benfica CB- Ruben, Diogo, Valter, Luís Silva, João Paulo, André, Fábio, António Leitão, Ricardo Lourinho, Flávio Santos e Daniel Cabaço
Treinador- Leonido Afonso
CD Alcains- Rui Sanches, Fábio Mendonça, Luís Leão, João Gil, Rui, Fábio Riscado, Filipe, Carlos, Nuno, André Vicente e João Gonçalves
Treinador- João Daniel
Substituições- Fábio por João Marques aos 50, André por Tiago Taborda aos 65 e Flávio Santos por Micael aos 65; Carlos por João Tomás aos 61 e Fábio Mendonça por Armindo aos 73
Disciplina- Amarelo a André Vicente aos 37
Marcadores- João Paulo aos 21, Ricardo Lourinho aos 31 e 58, Daniel Cabaço aos 33, 36 e 50 e Fábio aos 51; Filipe aos 10
Benfica e Castelo Branco e Clube Desportivo de Alcains encontraram-se na fria manhã de domingo em partida a contar para a 3ª jornada do Distrital de Juvenis. Um derby concelhio que, como até já se podia prever antes mesmo do jogo começar, foi muito desequilibrado. Aos alcainenses faltaram alguns habituais jogadores da equipa juvenil que acabaram por ser substituídos por quatro elementos ainda do escalão de iniciados, o que naturalmente se notava dentro de campo. Mas curiosamente até foram os miúdos de João Daniel que se adiantaram no marcador por intermédio de Filipe. O Benfica não entrou bem no jogo e aos 10 minutos o Alcains, na primeira bola que levou junto da baliza adversária, acabou por inaugurar o marcador. Seria uma questão de tempo para o Benfica conseguir inverter o rumo dos acontecimentos, e a resistência canarinha acabou por durar até ao minuto 21, momento em que o capitão João Paulo repôs a igualdade.
Até ao intervalo os encarnados tiveram então tempo para impor o seu jogo e marcar mais 3 golos. O 4-1 ao intervalo já era um resultado natural mas, a meio do jogo, talvez demasiado pesado para os forasteiros, principalmente para o que tinham conseguido fazer nos primeiros 20 minutos.
A segunda metade foi praticamente dominada na íntegra pelo Benfica e Castelo Branco. O cansaço apoderou-se dos jovens de Alcains que começaram a revelar extremas dificuldades em sair com a bola jogável de dentro do seu meio campo defensivo.
Os encarnados nem precisaram de carregar muito para ampliar até aos 7-1, com destaque para o hat-trick de Daniel Cabaço concretizado logo aos 10 minutos da etapa complementar.
O resultado podia ainda ter sido mais dilatado mas, por vezes, os miúdos mais avançados da casa exageraram nas jogadas individuais perdendo várias oportunidades de alvejar as redes de Rui Sanches. Com mais esta vitória o Benfica albicastrense mantém o comando do distrital da categoria com 3 vitórias em outras tantas jornadas.Mário Rebelo e os seus auxiliares cometeram apenas pequenos erros que não influenciaram o desfecho do jogo.
terça-feira, novembro 08, 2005
BENFICA CB- 2 OLIVEIRA DO BAIRRO- 1
Vitória feliz com exibição cinzenta
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Rui Rodrigues, auxiliado por Pedro Ferreira e Paulo Rosa (Lisboa)
Benfica CB- Carlos Soares (3), Tiago Paulo (2), Ricardo Pinto (3), Ricardo António (4), Cascavel (3), Trindade (3), Daniel Matos (2), Miguel Vaz (4), José Luís (3), Hélder Monteiro (2) e João Paulo (2)
Treinador- Quim Manuel
Oliveira do Bairro- Mário Júlio, Jean, Carlos Miguel, Edgar, Paulo Costa, Roberto Carlos, Nélson Reis, Alexis, Braguinha, Gabriel e Leandro
Treinador- Rui França
Substituições- Tiago Paulo por Gonçalo Guerra (2) aos 45, João Paulo por Tiago Marques (2) aos 75 e Cascavel por Daniel Fernandes (2) aos 87; Leandro por Luís Barreto aos 45, Alexis por Dani aos 81 e Braguinha por David II aos 88
Disciplina- Amarelos a Daniel Matos aos 43 e Cascavel aos 89; Jean aos 39, Edgar aos 62 e 82 e Gabriel aos 71. Vermelho por acumulação de amarelos a Edgar aos 82
Marcadores- Ricardo António aos 51 e 90; Braguinha aos 52
A figura do jogo- Ricardo António – A decisão tem que recair no central goleador do Benfica e Castelo Branco porque, mais uma vez, os seus golos valeram pontos para a equipa encarnada. Marcou na sequência de um canto de Miguel Vaz logo no início da 2ª parte e deu os três pontos à sua equipa já em tempo de compensações depois de um centro de Daniel Fernandes. Decisivo.
O Benfica CB- Uma exibição muito pálida que acabou por ser premiada com uma vitória que nem fez muito por merecer. É certo que se pode queixar do trabalho do árbitro que não viu um golo clarinho aos 32 minutos, mas só isso não pode explicar a tremenda desinspiração mostrada. Acordou nos últimos 15 minutos, altura em que empurrou o Oliveira do Bairro para a sua zona defensiva e teve o prémio aos 93 minutos.
É dos tais jogos que valeu mais o resultado que a exibição. A jogar em casa, frente ao seu público, o Benfica e Castelo Branco não conseguiu entrar da forma pressionante que fez noutras partidas para rapidamente conseguir o domínio do jogo.
As intenções de Quim Manuel até pareciam boas de início com um sistema de 4-3-3 que por vezes até parecia um 4-2-4, mas o problema do Benfica, cedo se viu, residia no meio campo. Aliás, as duas equipas apresentaram uma maneira de jogar muito semelhante, com um futebol muito directo, fazendo passar muitas bolas directamente da defensiva para os homens mais adiantados, sem fazer uso do meio campo. Isso partiu as equipas em dois. Tanto Benfica e Castelo Branco como Oliveira do Bairro defendiam e atacavam com o mesmo número de jogadores e, por isso, o jogo tornou-se muito equilibrado registando-se poucos lances de perigo junto das duas balizas. Mesmo assim, nos primeiros 45 minutos foram os forasteiros que dispuseram das melhores ocasiões. Carlos Soares fez apenas uma defesa, mas viu por duas vezes o ferro da sua baliza devolver dois remates adversários. Na outra baliza Mário Júlio assistiu a dois cabeceamentos de Hélder Monteiro para fora e viu também Miguel Vaz fazer um golo olímpico mas que o árbitro não validou. Estávamos no minuto 32 quando na sequência de um canto do lado direito do ataque encarnado, Miguel Vaz bateu com o pé esquerdo directamente para dentro da baliza. A bola acabou por bater num dos ferros no interior da baliza que sustenta a rede e ser devolvida para fora. Falta de atenção do auxiliar do lado da bancada e do próprio árbitro que não viram a bola claramente dentro da baliza. Estamos em crer que devem ter sido os únicos no estádio a não ver, porque até os jogadores do Oliveira do Bairro pararam à espera do apito do árbitro.
Ao intervalo o 0-0 era justo porque as melhores oportunidades tinham pertencido aos visitantes, mas o Benfica já tinha marcado um golo que acabou por não contar…
Para a 2ª parte os albicastrenses pareciam trazer outra disposição, e logo aos 6 minutos, precisamente na sequência de um canto batido de forma semelhante por Miguel Vaz, apareceu a cabeça de Ricardo António ao 2º poste a desviar para o fundo das redes.
Mas nem houve tempo para grandes festejos, porque no minuto seguinte Braguinha, o melhor da equipa de Rui França, restabeleceu o empate, num lance em que a defesa encarnada podia ter feito mais.
A equipa sentiu o golo e o jogo entrou então num período de muito equilíbrio, com poucas ocasiões de golo e com o empate a afigurar-se cada vez como resultado mais provável.
E foi na altura em que o Benfica já dava o tudo por tudo para chegar aos 3 pontos que Edgar viu o segundo amarelo e consequente vermelho. A jogar com menos um o Oliveira do Bairro passou a jogar para o pontinho e o Benfica sentiu ainda mais que ainda era possível ganhar, mesmo sem jogar bem. E desta vez a sorte, que outras vezes tem estado ausente, acabou mesmo por estar com a equipa de Quim Manuel que chegou ao golo da vitória precisamente em cima do apito do árbitro. Miguel Vaz inicia um lance de ataque na sua linha defensiva, Daniel Fernandes recebe no meio campo e descobre Ricardo António sozinho no interior da área. O cruzamento saiu bem e o remate do central ainda melhor. Depois disso a bola foi ao meio campo e o jogo terminou. Ficou provado que há jogos em que a sorte dá sempre jeito…
A arbitragem- Um lance ao minuto 32 que mancha todo um trabalho que até estava a ser positivo. Um canto directo de Miguel Vaz bateu por dentro da baliza no ferro que sustenta a rede… todos viram menos o auxiliar e o árbitro. A consciência do auxiliar ficou de tal forma pesada que, na 2ª parte, assinalou uma mão cheia de foras de jogo ao Oliveira do Bairro que não existiram, transformou dois cantos em pontapés de baliza e ainda teve tempo de assinalar faltas que também ninguém viu. Claras compensações de quem sabe que errou…
Discurso directo- Quim Manuel, treinador do Benfica CB- “Tivemos uma tarde feliz porque acabámos por ganhar sem o merecer. Não estivemos ao nosso nível mas também por culpa do adversário. Foi importantíssimo ganhar este jogo mas é preciso referir que nós já defrontámos os primeiros 4 classificados da nossa série. Vamos pensar já no próximo jogo que é daqui por 15 dias em Fátima. O árbitro não validou um golo que marcámos na primeira parte num canto directo do Miguel Vaz”.
AD ALBICASTRENSE- 34 1º DE DEZEMBRO- 28
Começar mal e acabar bem
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Jorge Manuel e Nuno Francisco
AD Albicastrense- José Pereira e Pedro Mendes, Martin Gomes, Luís Gama (6), Luís Robalo (1), Sérgio Silva (1), Luís Mateus, João Fialho (10), Bruno Roberto, Filipe Félix (4), António Mata (1), Maximiano Ribeiro (7), João Mateus (1) e João Romão (3)
Treinador- José Curto
1º de Dezembro- João Fernandes e Luís Neves, Guilherme Cunha (3), Rodrigo Botelho, Igor Santos (2), Miguel Barata (3), David Plácido (3), Fernando Ramos (6), Luís Cruz (5), Bruno Lança, André Nave (1), Manuel Vilaça (4) e Manuel Pereira (1)
Treinador- Carlos Nunes
Marcador ao intervalo- 18-17
A Associação Desportiva Albicastrense somou no último sábado o 3º jogo consecutivo para o campeonato sem perder. Depois da vitória na última jornada caseira e do empate na deslocação ao terreno do Camões, desta vez aconteceu a vitória frente ao 1º de Dezembro por números que não deixam dúvidas mas que nem por isso reflectem as muitas dificuldades que os azuis sentiram, especialmente na primeira parte.
A equipa de Queijas entrou muito forte no jogo e com uma defesa de 3-3, marcando a 1ª e a 2ª linha da Albicastrense, conseguiu baralhar os pupilos de José Curto e arrancar para uns primeiros minutos em que rapidamente chegou à vantagem de 7-2, deixando antever uma tarefa muito complicada para a ADA.
Mas gradualmente o equilíbrio no marcador foi surgindo, porque os da casa se foram conseguindo impor, mas também porque, sem se perceber porquê, os visitantes abandonaram o sistema defensivo que estavam a adoptar e que tão bons resultados estava a dar.
Desta forma a primeira vantagem da ADA apareceu já nos minutos finais da 1ª parte e ao intervalo a vantagem mínima já permitia aos azuis respirar melhor.
Na segunda parte o 1º de Dezembro nunca mais se conseguiu encontrar e a Albicastrense foi construindo um resultado que acaba por parecer fácil mas que foi muito complicado, especialmente nos primeiros 30 minutos.
Destaque para as boas exibições de Filipe Félix e João Fialho, o primeiro porque foi o único que conseguiu contrariar o adversário na primeira parte e João Fialho pelos 10 golos que apontou, que foram decisivos na 2ª vitória da ADA no campeonato. Recorde-se que os albicastrenses vinham de uma derrota por 28-22 para a Taça de Portugal que tinha acontecido no feriado da última semana no terreno do Passos Manuel, equipa que já tinha ganho em Castelo Branco então em jogo a contar para o Nacional da 1ª divisão. Para o campeonato no próximo sábado a Albicastrense tem uma difícil deslocação ao terreno do Boa Hora.No jogo frente ao 1º de Dezembro a dupla de jovens árbitros passou perfeitamente ao lado do jogo.
TRABALHO APRESENTAÇÃO COJUTRA
Castelo Branco e Guarda querem mais proximidade com Castilla y Léon
O programa de Cooperação Juvenil Transfronteiriço, COJUTRA, foi apresentado na última sexta-feira na cidade de Castelo Branco.
Na ocasião, estiveram presentes Miguel Nascimento, Delegado Regional do IPJ de Castelo Branco, António Batista, que exerce as mesmas funções na Guarda, José Miguel Ortega San José, Jefe del Servicio de Emancipación y Participación Juvenil da Dirección General de Juventud da Junta de Castilla y León, Alejandro Velez, Concejal de Juventud del Ayuntamiento de Salamanca, Alfredo Martin, Diputado de Juventud de la Diputación de Salamanca e Maria Geraldes, Presidente da Comissão Executiva do Instituto Português da Juventude.
O COJUTRA prevê um investimento total de um milhão de euros, 200 mil do lado português e 800 mil dos vizinhos espanhóis e terá uma comparticipação de 75% do FEDER através do Programa Interreg III-A entre Portugal e Espanha, e tem como objectivos fomentar a cooperação transfronteiriça e as relações de cooperação entre agentes públicos e privados, aumentar o conhecimento mútuo dos responsáveis políticos e administrativos, facilitar a informação e o encontro entre os principais actores das políticas de juventude (associações juvenis e jovens) e promover o desenvolvimento de actividades de cooperação, como sejam, intercâmbios, formação e itinerários culturais entre outros.
Neste projecto cooperativo que em breve vai dispor de uma página WEB, participam, para além das delegações regionais do IPJ de Castelo Branco e Guarda, a Junta de Castilla y León, através da Consejeria de Família e Igualdad de Oportunidades – Dirección General de Juventud.
Destinado a jovens entre os 12 e os 30 anos, dirigentes associativos e técnicos de juventude, o COJUTRA termina no dia 31 de Dezembro do próximo ano e tem como actividades previstas, Formações, Feiras e Congressos de Juventude/Associativismo, Festivais (cinema, teatro…), Itinerários Culturais e vários Intercâmbios.
Entretanto, e no âmbito da cooperação transfronteiriça, recorde-se que vai decorrer em Salamanca nos próximos dias 15, 16 e 17 de Novembro o 1º Encontro Transfronteiriço de Informadores Juvenis entre Castilla y León e Portugal.
ATLETAS DO VALONGO VOLTAM A TREINAR NO SL BENFICA
André Rocha regressa à Luz, João Martins estreia-se
Depois de ter estado presente nos treinos de captação do Sport Lisboa e Benfica no último dia 5 de Outubro, o guarda-redes da equipa de infantis A da Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo, André Rocha voltou a ser chamado para comparecer nos sintéticos do Estádio da Luz no último dia 1 de Novembro. Mas desta vez, o jovem keeper levou a companhia do defesa João Martins, atleta do mesmo clube mas na categoria de iniciados.
O convite a André Rocha e João Martins voltou a partir do clube encarnado, e os dois jovens atletas albicastrenses tiveram a oportunidade de se mostrar durante uma hora aos responsáveis pelos escalões de formação do Benfica.
No final, tanto André como João Martins foram informados que vão continuar a ser acompanhados no seu clube de origem pelo Departamento de Formação das águias e que mais tarde voltarão a ser chamados para novos treinos e para participar em torneios pela equipa do SL Benfica.
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