domingo, fevereiro 08, 2009

PROENÇA-A-NOVA- 1 ESCALOS DE CIMA- 1


Escalos “rouba” primeiros pontos ao Proença em 2009

Estádio Senhora das Neves, em Proença-a-Nova
Árbitro- Luís Cruz (4), auxiliado por Luís Máximo e Pedro Tomás
Proença-a-Nova- Ricardo Almeida (3), Filipe Nunes (3), Toni (3), Portela (2), Verganista (3), Acácio (3), Big (3), Fábio Martins (3), Bruno Rodrigues (3), Jorge Ribeiro (3) e Nuno Alves (3)
Treinador- Quim Manuel
Escalos de Cima- Bruno Cardoso (4), Paulinho (3), Humberto (3), Mata (3), Gonza (3), Paulo Mendes (3), Chico (3), Capinha (2), Cláudio (3), Luís Afonso (3) e Carlitos (3)
Treinador- Paulo Macedo
Substituições- Portela por Pequito (2) ao intervalo, Jorge Ribeiro por André Lourenço (-) aos 88 e Verganista por Fonseca (-) aos 90; Capinha por Beirão (3) aos 63, Carlitos por João Vítor (1) aos 84 e Mata por Nélson (-) aos 87
Disciplina- Amarelos a Portela aos 29, Verganista aos 65 e Nuno Alves aos 90+4; Mata aos 5 e Beirão aos 90+5
Marcadores- Bruno Rodrigues aos 5; Beirão aos 90+5

A figura do jogo- Bruno Cardoso (Escalos de Cima)- Com duas ou três intervenções de excelente nível evitou que o Proença matasse o jogo e acabou por estar directamente envolvido no lance que acabou por dar o empate para a sua equipa.

O Proença-a-Nova- Quando pensava que tinha o jogo meio resolvido com o golo que apontou logo aos 5 minutos, eis que o Proença embalou para uma primeira parte em que foi superior ao adversário e para uma segunda em que deixou que o adversário fosse acreditando que era possível evitar a derrota. Uma equipa que desperdiça as oportunidades que constrói arrisca-se a não ganhar, mesmo que seja no último minuto.

O Escalos de Cima- A estratégia podia ter sofrido um forte abanão com o golo madrugador, mas gradualmente, especialmente na segunda metade, e com as alterações introduzidas por Paulo Macedo, a equipa foi acreditando que podia, pelo menos, chegar ao empate e acabou por ter o merecido prémio mesmo ao cair do pano.

Com ambições e objectivos bem distintos, Proença-a-Nova e Escalos de Cima dividiram o jogo em dois, ficando cada uma das equipas com uma das partes. Os da casa foram superiores na primeira, altura em dispuseram de boas chances para fazer mais golos, e o Escalos controlou na segunda, tendo mesmo alguns períodos de domínio, que lhe permitiram acreditar que evitar a derrota era mesmo possível. E com garra e determinação esse golo acabou mesmo por chegar.
Com uma entrada muito forte, o Proença abriu o activo logo aos 5 minutos, na sequência de uma grande penalidade indiscutível que o capitão Bruno Rodrigues converteu, isto já depois de ter conseguido criar duas boas situações para, ainda antes disso, ter inaugurado o marcador.
Aparentemente, e dadas as diferenças entre as duas equipas, tanto em valor como olhando para a classificação, estava dado o passo mais importante para decidir o jogo. É verdade que a equipa de Paulo Macedo “abanou” com o golo madrugador, mas não é menos verdade que o Proença nunca soube tirar o devido proveito dessa situação, conseguindo criar as situações suficientes para decidir o jogo, mas, por um motivo ou por outro, seja ele a falta de pontaria, as boas intervenções de Bruno Cardoso, ou até mesmo, em certas circunstâncias, uma pontinha de egoísmo de alguns jogadores da casa, o segundo golo nunca chegou, o que permitiu ao Escalos começar, com o decorrer do jogo, a acreditar que era possível evitar esta derrota que estava apenas “presa” por um golo.
Essa crença e a vontade férrea de chegar ao empate acabou por ter o devido prémio já no último minuto das compensações, quando um pontapé de Bruno Cardoso, depois de sofrer um ligeiro desvio na zona do meio campo, acabou por apanhar, nas costas da defesa da casa, Beirão que se limitou a fazer um chapéu com as dimensões certas à saída de Ricardo Almeida.
Para quem estava atento ao jogo esta era uma situação que há muito se adivinhava. O que faltava saber era se o Escalos iriam ter a oportunidade que tanto fizeram por procurar. Ela surgiu, e o golo veio repor a verdade no marcador.

A arbitragem- Muito bom o trabalho do trio de arbitragem. Apenas fica na memória um livre que não assinalou a favorecer o Escalos já nos descontos, mas nada que comprometa uma tarde acertada.

Discurso directo- Quim Manuel, técnico do Proença-a-Nova- “Entrámos bem, conseguimos chegar ao golo mas, contrariamente àquilo que prevíamos, o Escalos acabou por ser mais equipa e nós estivemos algo desconcentrados nas marcações, não conseguimos ter bola e fomos um pouco no jogo do Escalos que jogou um futebol directo. Mesmo assim criámos situações para resolver o jogo, não o fizemos, e temíamos que pudesse acontecer o que acabou por suceder. Não falei nunca das arbitragens, porque eles erram como nós também erramos, mas as arbitragens nunca tiveram influenciam nos resultados dos nossos jogos”.

Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “O Proença foi melhor que nós, na primeira parte, e nós fomos superiores na segunda, por isso penso que o resultado acaba por ser justo, independentemente do Proença ter tido mais oportunidades que nós. Com as substituições melhorámos o nosso nível de jogo, arriscámos tudo, e pôr as bolas nas costas da defesa adversária acabou por resultar, já que foi assim que nós obtivemos o golo. Mais falta, menos falta, acho que o árbitro fez um bom trabalho”.

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