Líder cumpre, mesmo sem jogar bem
Campo 23 de Maio, Atalaia do Campo
Árbitro- Carlos Silva (3), auxiliado por João Diogo e João Brás
Atalaia do Campo- Hugo Pereira (3), Sérgio Garcia (3), Nuno Antunes (3), Brito (3), Bruno (3), Pedro Dias (4), Ednilson (3), Spranger (3), Filipe Mouro (3), Carvalheira (3) e Hélder Morais (2)
Treinador- Paulo Serra
Vilarregense- Diogo Dias (3), David Ferreira (3), Chalita (3), China (3), Álvaro (3), Gonçalo (3), Luís Dias (3), Nélson (2), Rui Duque (2), Topa (3) e Amunike (3)
Treinador- Pedro Sampaio
Substituições- Hélder Morais por David Nogueira (2), Nuno Antunes por Gelson (3) aos 56 e Carvalheira por João Mateus (2) aos 61; Nélson por Nuno Bocas (2) aos 57, Rui Duque por Paulo César (2) aos 68 e Luís Dias por André Santos (1) aos 77
Disciplina- Amarelos a Nuno Antunes aos 32, Sérgio Garcia aos 58 e David Nogueira aos 73; Chalita aos 26 e Gonçalo aos 28
Marcadores- Ednilson aos 21, Brito aos 27 e Nuno Antunes aos 40
A figura do jogo- Pedro Dias (Atalaia do Campo)- É o patrão da defesa mas também é muito mais que isso. Comanda a equipa e, com os seus passes desde a linha defensiva, e tirando proveito das reduzidas dimensões do terreno, consegue lançar muito bem os colegas do ataque.
A Atalaia do Campo- Muito melhor na primeira metade, altura em que dominou e marcou os seus golos, do que na etapa complementar. Aproveitou bem as oportunidades que construiu para segurar a liderança, mas nos derradeiros 45 minutos parecia outra equipa. Alturas houve em que foi o adversário a dominar e a Atalaia a jogar em contra-ataque.
O Vilarregense- Deu 45 minutos de avanço ao adversário e perdeu o jogo. É certo que há muitas diferenças entre os dois plantéis, mas a equipa do Pinhal conseguiu, em alguns momentos da segunda parte, mandar no jogo e obrigar a Atalaia a defender atrás da linha da bola.
Depois de 15 minutos em que houve muito empenho e muita luta, mas as duas equipas não conseguiram criar grandes situações de golo, foi a Atalaia do Campo que conseguiu materializar em golo praticamente a primeira oportunidade de golo de que dispôs. Depois de um bom trabalho de Bruno Torres pela direita, que culminou com um cruzamento tenso para dentro da pequena área, foi Ednilson que apareceu mais rápido que toda a defensiva contrária a empurrar para o 1-0.
O líder estava na frente do marcador e voltaria a marcar poucos minutos depois, desta vez na transformação de um castigo máximo a punir falta dentro da área de rigor do capitão Chalita. Brito, chamado a converter, atirou sem hipóteses para Diogo Dias.
Com 2-0, a equipa de Paulo Serra entrou então no seu melhor período do jogo. A Atalaia empurrou autenticamente o Vilarregense para dentro do seu meio campo, e os da casa dominavam a seu belo prazer, tirando também partido da forma evidente como os visitantes acusaram em demasia os dois golos sofridos num curto espaço de tempo.
E foi com relativa naturalidade que chegou o 3-0 ainda antes do intervalo. Na sequência de um livre bem levantado do lado esquerdo do ataque dos da casa, foi Nuno Antunes que apareceu a pentear e a aumentar a contagem.
Com 3-0 ao intervalo e já com o jogo resolvido, competia à Atalaia, como equipa superior que é, gerir, guardar a bola, e atacar pela certa, na tentativa de fazer mais golos.
Só que isso não aconteceu. Porque os jogadores da Atalaia nunca conseguiram a tal circulação de bola, e também porque Pedro Sampaio, com o jogo perdido, mexeu na equipa, deixando menos um defesa lá atrás, o que fez com que o conjunto passasse a ter outra força nas transições da defesa para o ataque. Na etapa complementar, o conjunto de Pedro Sampaio conseguiu mesmo, em alguns períodos, ser melhor que a Atalaia e obrigar os da casa a jogarem atrás da linha da bola, deixando à frente apenas Bruno Torres. Só que, mesmo tendo um ligeiro ascendente, o Vilarregense também nunca conseguiu criar grandes situações para marcar, pelo que, o resultado acaba por se aceitar, principalmente pelo que o líder do distrital de Castelo Branco fez nos primeiros 45 minutos.
Nota final para a estreia do atacante David Nogueira na Atalaia. O ex-ADEP entrou aos 39 minutos e, mesmo sem ter tido grandes oportunidades para se mostrar, é mais um jogador com que Paulo Serra pode contar para a frente de ataque da sua equipa.
A arbitragem- Se tecnicamente não tem erros muito significativos, teve duas descoordenações com os auxiliares e foi demasiado brando no capítulo disciplinar, com mais prejuízo para o Vilarregense.
Discurso directo- Paulo Serra, técnico da Atalaia do Campo- “Entrámos fortes na 1ª parte, fizemos 3 golos, eu ao intervalo pedi aos jogadores para controlarem o jogo e fazerem posse de bola, mas isso não aconteceu. A equipa partiu-se um bocado, não sei se devido ao resultado de 3-0, mas fizemos uma má segunda parte, provavelmente do pior que já fizemos este ano. Isto às vezes acontece, e o importante foi ter ganho o jogo. O Carlos Silva é um dos bons árbitros que temos no distrital. Apitou-nos em Oleiros, fez um grande trabalho, e hoje aqui tornou a fazer uma boa arbitragem”.
Campo 23 de Maio, Atalaia do Campo
Árbitro- Carlos Silva (3), auxiliado por João Diogo e João Brás
Atalaia do Campo- Hugo Pereira (3), Sérgio Garcia (3), Nuno Antunes (3), Brito (3), Bruno (3), Pedro Dias (4), Ednilson (3), Spranger (3), Filipe Mouro (3), Carvalheira (3) e Hélder Morais (2)
Treinador- Paulo Serra
Vilarregense- Diogo Dias (3), David Ferreira (3), Chalita (3), China (3), Álvaro (3), Gonçalo (3), Luís Dias (3), Nélson (2), Rui Duque (2), Topa (3) e Amunike (3)
Treinador- Pedro Sampaio
Substituições- Hélder Morais por David Nogueira (2), Nuno Antunes por Gelson (3) aos 56 e Carvalheira por João Mateus (2) aos 61; Nélson por Nuno Bocas (2) aos 57, Rui Duque por Paulo César (2) aos 68 e Luís Dias por André Santos (1) aos 77
Disciplina- Amarelos a Nuno Antunes aos 32, Sérgio Garcia aos 58 e David Nogueira aos 73; Chalita aos 26 e Gonçalo aos 28
Marcadores- Ednilson aos 21, Brito aos 27 e Nuno Antunes aos 40
A figura do jogo- Pedro Dias (Atalaia do Campo)- É o patrão da defesa mas também é muito mais que isso. Comanda a equipa e, com os seus passes desde a linha defensiva, e tirando proveito das reduzidas dimensões do terreno, consegue lançar muito bem os colegas do ataque.
A Atalaia do Campo- Muito melhor na primeira metade, altura em que dominou e marcou os seus golos, do que na etapa complementar. Aproveitou bem as oportunidades que construiu para segurar a liderança, mas nos derradeiros 45 minutos parecia outra equipa. Alturas houve em que foi o adversário a dominar e a Atalaia a jogar em contra-ataque.
O Vilarregense- Deu 45 minutos de avanço ao adversário e perdeu o jogo. É certo que há muitas diferenças entre os dois plantéis, mas a equipa do Pinhal conseguiu, em alguns momentos da segunda parte, mandar no jogo e obrigar a Atalaia a defender atrás da linha da bola.
Depois de 15 minutos em que houve muito empenho e muita luta, mas as duas equipas não conseguiram criar grandes situações de golo, foi a Atalaia do Campo que conseguiu materializar em golo praticamente a primeira oportunidade de golo de que dispôs. Depois de um bom trabalho de Bruno Torres pela direita, que culminou com um cruzamento tenso para dentro da pequena área, foi Ednilson que apareceu mais rápido que toda a defensiva contrária a empurrar para o 1-0.
O líder estava na frente do marcador e voltaria a marcar poucos minutos depois, desta vez na transformação de um castigo máximo a punir falta dentro da área de rigor do capitão Chalita. Brito, chamado a converter, atirou sem hipóteses para Diogo Dias.
Com 2-0, a equipa de Paulo Serra entrou então no seu melhor período do jogo. A Atalaia empurrou autenticamente o Vilarregense para dentro do seu meio campo, e os da casa dominavam a seu belo prazer, tirando também partido da forma evidente como os visitantes acusaram em demasia os dois golos sofridos num curto espaço de tempo.
E foi com relativa naturalidade que chegou o 3-0 ainda antes do intervalo. Na sequência de um livre bem levantado do lado esquerdo do ataque dos da casa, foi Nuno Antunes que apareceu a pentear e a aumentar a contagem.
Com 3-0 ao intervalo e já com o jogo resolvido, competia à Atalaia, como equipa superior que é, gerir, guardar a bola, e atacar pela certa, na tentativa de fazer mais golos.
Só que isso não aconteceu. Porque os jogadores da Atalaia nunca conseguiram a tal circulação de bola, e também porque Pedro Sampaio, com o jogo perdido, mexeu na equipa, deixando menos um defesa lá atrás, o que fez com que o conjunto passasse a ter outra força nas transições da defesa para o ataque. Na etapa complementar, o conjunto de Pedro Sampaio conseguiu mesmo, em alguns períodos, ser melhor que a Atalaia e obrigar os da casa a jogarem atrás da linha da bola, deixando à frente apenas Bruno Torres. Só que, mesmo tendo um ligeiro ascendente, o Vilarregense também nunca conseguiu criar grandes situações para marcar, pelo que, o resultado acaba por se aceitar, principalmente pelo que o líder do distrital de Castelo Branco fez nos primeiros 45 minutos.
Nota final para a estreia do atacante David Nogueira na Atalaia. O ex-ADEP entrou aos 39 minutos e, mesmo sem ter tido grandes oportunidades para se mostrar, é mais um jogador com que Paulo Serra pode contar para a frente de ataque da sua equipa.
A arbitragem- Se tecnicamente não tem erros muito significativos, teve duas descoordenações com os auxiliares e foi demasiado brando no capítulo disciplinar, com mais prejuízo para o Vilarregense.
Discurso directo- Paulo Serra, técnico da Atalaia do Campo- “Entrámos fortes na 1ª parte, fizemos 3 golos, eu ao intervalo pedi aos jogadores para controlarem o jogo e fazerem posse de bola, mas isso não aconteceu. A equipa partiu-se um bocado, não sei se devido ao resultado de 3-0, mas fizemos uma má segunda parte, provavelmente do pior que já fizemos este ano. Isto às vezes acontece, e o importante foi ter ganho o jogo. O Carlos Silva é um dos bons árbitros que temos no distrital. Apitou-nos em Oleiros, fez um grande trabalho, e hoje aqui tornou a fazer uma boa arbitragem”.
Discurso directo- Pedro Sampaio, técnico do Vilarregense- “Infelizmente só conseguimos ter Vilarregense na 2ª parte, isso também fruto de termos arriscado mais. Jogámos os segundos 45 minutos com menos um jogador na defensiva, mas com 3-0 o jogo praticamente estava perdido. Não entrámos bem, não conseguimos fazer as circulações tácticas que temos previstas e, quando assim é, as coisas tornam-se mais difíceis”.
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