Uma mão cheia para agarrar a Taça!
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Ricardo Fernandes, auxiliado por Tiago Gonçalves e Gonçalo Carreira
Póvoa RM- Oleh Prokopets, Jeremias, Tó Zé, Mata, Amaral, Gustavo, Lalanda, Carlitos, David, João Silva e Bento
Treinador- António Morais
Águias do Moradal- Bruno Cardoso, Pacheco, Gil, Spranger, Acácio, David, Nuno Alves, Edmilson, Rui Paulo, Paulo Rato e Valadas
Treinador- António Belo
Substituições- João Silva por Jorge Mota aos 37, Gustavo por Hugo Louro aos 57 e Jeremias por Hélio aos 66; Rui Paulo por Dário aos 54, Valadas por Aíldo aos 68 e Nuno Alves por Tomás aos 71
Disciplina- Amarelos a Jeremias aos 51; Tomás aos 90+3
Marcadores- Nuno Alves aos 24 e 56, Valadas aos 60, Acácio aos 76 e Dário aos 86
A Póvoa RM- Estar na final já foi um prémio para este emblema do concelho de Castelo Branco. Sabia que ia ter pela frente um adversário mais cotado e só nos primeiros 20 minutos conseguiu suportar a maior valia do adversário. Depois lutou muito, foi vendo o placard aumentar, mas merecia o tento de honra.
O Águias do Moradal- Era dos tais jogos que o que mais custaria seria entrar o primeiro. E foi isso que aconteceu. A equipa de António Belo inaugurou o marcador aos 24 minutos, altura em que começou a dominar claramente, mas foi na segunda parte que as oportunidades surgiram em grande número. Marcou cinco mas criou oportunidades para outros tantos.
Dado o desnível entre as duas equipas o grande interesse residia em saber como é que a equipa de António Morais iria conseguir suster o ímpeto ofensivo do Águias do Moradal. Com maiores ou menores dificuldades a Póvoa resistiu até perto dos 20 minutos, porque depois a pressão dos homens do Pinhal intensificou-se e o resultado final acaba por ser construído com base numa exibição q.b., sem forçar muito, porque a luta no campeonato continua.
Se os profissionais, alguns, tanto se queixam de ter apenas 2 dias de intervalo entre os jogos, então que dizer de duas equipas totalmente amadoras que, tal como os que ganham milhões, também tinham jogado para o campeonato no domingo anterior. A verdade é que o “pormenor” físico até foi esquecido pelos atletas de ambas as equipas que entraram com muita vontade, mas desde logo se notou que, no ataque da Póvoa, Amaral estava muito desacompanhado e isso traduzia-se numa grande dificuldade em conseguir levar a bola de forma perigosa junto da baliza de Bruno Cardoso.
Do outro lado estava uma equipa mais adulta, que também quer ser campeã distrital, e que tem o seu grande ponto forte precisamente do meio campo para a frente. António Belo tem à sua disposição um lote de 7 ou 8 jogadores praticamente todos ao mesmo nível, que pode trocar e fazer sair ou entrar que a equipa não se recente. No jogo frente à Póvoa, agora de António Morais, foram Nuno Alves e Valadas que criaram inicialmente as grandes preocupações defensivas aos poveiros. Depois dos 20 minutos, altura em que o Estreito assentou o seu jogo, Carlitos começava a ser pouco para limpar os metros que estavam à frente de Oleh Prokopets, guarda-redes que desde muito cedo começou a dar indicações de que não estava a 100%.
Até que, de forma inevitável, surgiu o 1-0. Aos 24 minutos Nuno Alves inventou espaço entre os centrais e inaugurou o marcador. O caminho parecia estar desbravado, e estava mesmo.
Apesar de ser este o resultado que se verificava ao intervalo, era evidente e inquestionável a superioridade do conjunto de António Belo. Via-se que, a jogar assim, e com os minutos a começarem a pesar mais na equipa que estava obrigada a mais defender, que seria tudo uma questão de números e dos minutos em que eles aconteceriam.
Logo aos 11 minutos o melhor marcador do nosso distrital bisou, e só foram precisos mais 4 minutos para Valadas, também ele experimentar o sabor de um golo numa final da Taça de Honra.
Estava tudo mais do que decidido, e o técnico do Moradal começou então a pensar no campeonato, fazendo sair os seus melhores marcadores para dar o lugar a Aíldo e Tomás. Das tais alterações que, conjuntamente com a que Dário rendeu Rui Paulo, nada se notaram na manobra ofensiva da equipa. O jogo estava partido e as oportunidades de golo junto das redes de Oleh sucediam-se. Umas vezes por mérito do guarda-redes, outras por alguma infelicidade ou uma pontinha de egoísmo de alguns jogadores, o Estreito acabou por fazer “só” mais dois golos. Acácio, que também mereceu o golo, marcou aos 76 e Dário fechou a contagem a 4 minutos do final.
Uma final com um resultado justíssimo onde o destaque vai, para além do merecido pelos vencedores, para os derrotados que mesmo a perder por números que não deixavam margem a recuperações, lutaram sempre como se estivesse 0-0, valorizando ainda mais a vitória dos pupilos de António Belo.
A arbitragem- Cometeu pequenos erros, que naturalmente não tiveram influência no resultado, mas esteve perfeitamente à altura desta final que acabou por ser fácil de dirigir devido à correcção de todos os intervenientes.
Discurso directo- António Morais, técnico da Póvoa RM- “Já foi uma grande honra para nós estarmos presentes nesta final mas o resultado de 5-0 acaba por espelhar as diferenças entres estas duas equipas. Fizemos o que foi possível. Os meus jogadores lutaram muito, mas também tivemos azar nas substituições forçadas, devido a lesão, o que condicionou um pouco a equipa. De qualquer maneira, o Estreito venceu muito bem. Temos um grupo unido, humilde e vamos tentar fazer melhor na próxima temporada”.
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Ricardo Fernandes, auxiliado por Tiago Gonçalves e Gonçalo Carreira
Póvoa RM- Oleh Prokopets, Jeremias, Tó Zé, Mata, Amaral, Gustavo, Lalanda, Carlitos, David, João Silva e Bento
Treinador- António Morais
Águias do Moradal- Bruno Cardoso, Pacheco, Gil, Spranger, Acácio, David, Nuno Alves, Edmilson, Rui Paulo, Paulo Rato e Valadas
Treinador- António Belo
Substituições- João Silva por Jorge Mota aos 37, Gustavo por Hugo Louro aos 57 e Jeremias por Hélio aos 66; Rui Paulo por Dário aos 54, Valadas por Aíldo aos 68 e Nuno Alves por Tomás aos 71
Disciplina- Amarelos a Jeremias aos 51; Tomás aos 90+3
Marcadores- Nuno Alves aos 24 e 56, Valadas aos 60, Acácio aos 76 e Dário aos 86
A Póvoa RM- Estar na final já foi um prémio para este emblema do concelho de Castelo Branco. Sabia que ia ter pela frente um adversário mais cotado e só nos primeiros 20 minutos conseguiu suportar a maior valia do adversário. Depois lutou muito, foi vendo o placard aumentar, mas merecia o tento de honra.
O Águias do Moradal- Era dos tais jogos que o que mais custaria seria entrar o primeiro. E foi isso que aconteceu. A equipa de António Belo inaugurou o marcador aos 24 minutos, altura em que começou a dominar claramente, mas foi na segunda parte que as oportunidades surgiram em grande número. Marcou cinco mas criou oportunidades para outros tantos.
Dado o desnível entre as duas equipas o grande interesse residia em saber como é que a equipa de António Morais iria conseguir suster o ímpeto ofensivo do Águias do Moradal. Com maiores ou menores dificuldades a Póvoa resistiu até perto dos 20 minutos, porque depois a pressão dos homens do Pinhal intensificou-se e o resultado final acaba por ser construído com base numa exibição q.b., sem forçar muito, porque a luta no campeonato continua.
Se os profissionais, alguns, tanto se queixam de ter apenas 2 dias de intervalo entre os jogos, então que dizer de duas equipas totalmente amadoras que, tal como os que ganham milhões, também tinham jogado para o campeonato no domingo anterior. A verdade é que o “pormenor” físico até foi esquecido pelos atletas de ambas as equipas que entraram com muita vontade, mas desde logo se notou que, no ataque da Póvoa, Amaral estava muito desacompanhado e isso traduzia-se numa grande dificuldade em conseguir levar a bola de forma perigosa junto da baliza de Bruno Cardoso.
Do outro lado estava uma equipa mais adulta, que também quer ser campeã distrital, e que tem o seu grande ponto forte precisamente do meio campo para a frente. António Belo tem à sua disposição um lote de 7 ou 8 jogadores praticamente todos ao mesmo nível, que pode trocar e fazer sair ou entrar que a equipa não se recente. No jogo frente à Póvoa, agora de António Morais, foram Nuno Alves e Valadas que criaram inicialmente as grandes preocupações defensivas aos poveiros. Depois dos 20 minutos, altura em que o Estreito assentou o seu jogo, Carlitos começava a ser pouco para limpar os metros que estavam à frente de Oleh Prokopets, guarda-redes que desde muito cedo começou a dar indicações de que não estava a 100%.
Até que, de forma inevitável, surgiu o 1-0. Aos 24 minutos Nuno Alves inventou espaço entre os centrais e inaugurou o marcador. O caminho parecia estar desbravado, e estava mesmo.
Apesar de ser este o resultado que se verificava ao intervalo, era evidente e inquestionável a superioridade do conjunto de António Belo. Via-se que, a jogar assim, e com os minutos a começarem a pesar mais na equipa que estava obrigada a mais defender, que seria tudo uma questão de números e dos minutos em que eles aconteceriam.
Logo aos 11 minutos o melhor marcador do nosso distrital bisou, e só foram precisos mais 4 minutos para Valadas, também ele experimentar o sabor de um golo numa final da Taça de Honra.
Estava tudo mais do que decidido, e o técnico do Moradal começou então a pensar no campeonato, fazendo sair os seus melhores marcadores para dar o lugar a Aíldo e Tomás. Das tais alterações que, conjuntamente com a que Dário rendeu Rui Paulo, nada se notaram na manobra ofensiva da equipa. O jogo estava partido e as oportunidades de golo junto das redes de Oleh sucediam-se. Umas vezes por mérito do guarda-redes, outras por alguma infelicidade ou uma pontinha de egoísmo de alguns jogadores, o Estreito acabou por fazer “só” mais dois golos. Acácio, que também mereceu o golo, marcou aos 76 e Dário fechou a contagem a 4 minutos do final.
Uma final com um resultado justíssimo onde o destaque vai, para além do merecido pelos vencedores, para os derrotados que mesmo a perder por números que não deixavam margem a recuperações, lutaram sempre como se estivesse 0-0, valorizando ainda mais a vitória dos pupilos de António Belo.
A arbitragem- Cometeu pequenos erros, que naturalmente não tiveram influência no resultado, mas esteve perfeitamente à altura desta final que acabou por ser fácil de dirigir devido à correcção de todos os intervenientes.
Discurso directo- António Morais, técnico da Póvoa RM- “Já foi uma grande honra para nós estarmos presentes nesta final mas o resultado de 5-0 acaba por espelhar as diferenças entres estas duas equipas. Fizemos o que foi possível. Os meus jogadores lutaram muito, mas também tivemos azar nas substituições forçadas, devido a lesão, o que condicionou um pouco a equipa. De qualquer maneira, o Estreito venceu muito bem. Temos um grupo unido, humilde e vamos tentar fazer melhor na próxima temporada”.
Discurso directo- António Belo, técnico do Águias do Moradal- “Na primeira parte a Póvoa ainda conseguiu equilibrar mas, na segunda, já não teve pernas para nós, e por isso o resultado é justíssimo e a Taça foi conseguida com muito mérito da nossa parte. Esta conquista é extremamente importante para mim e para a equipa. Sou um treinador feliz, porque tenho consciência que estou a fazer um excelente trabalho, que precisa de continuidade. É muito agradável treinar uma equipa como esta. Este primeiro objectivo está alcançado e agora vamos concentrar-nos no campeonato, porque o Águias do Moradal está na corrida, e não deitamos a toalha ao chão. Estamos conscientes do valor que temos e do que vamos fazer até final do Campeonato. Vamos tentar ser campeões”.
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