Desportiva só teve que aproveitar a tarde negativa vitoriana
Estádio Municipal do Fundão
Árbitro- Ricardo Alexandre (3), auxiliado por Paulo Antunes e Nuno Barroso
AD Fundão- Tiago Ramos (3), André Cunha (3), Gonçalo (3), Luciano (3), Óscar Menino (3), Nuno Salcedas (3), Ricardo Fonseca (3), Daniel Vaz Alves (3), Jorge Pina (3), Nuno Batista (3) e João Mateus (3)
Treinador- Sérgio Salgueiro
Vitória de Sernache- Vilela (2), Maçaroco (3), Tomás (3), Dário (3), Pedro Figueiredo (2), Dany (2), Rogério (2), Filipe Amaro (2), Paulo Lopes (3), Fredy (2) e M’Passo (3)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Luciano por João Morais (1) aos 70, Ricardo Fonseca por Paulinho (1) aos 79 e Jorge Pina por Ricardo Morais (-) aos 84; Filipe Amaro por João Viana (2) aos 50, Dário por Fernando Miguel (1) aos 62 e Rogério por Rui Domingues (1) aos 67
Disciplina- Amarelos a Ricardo Fonseca aos 14 e Luciano aos 45+2; Filipe Amaro aos 48, Tomás aos 76, João Viana aos 79, Paulo Lopes aos 84 e M’Passo aos 90+3
Marcadores- Ricardo Fonseca aos 38, Nuno Salcedas aos 43 e André Cunha aos 62
A figura do jogo- André Cunha (AD Fundão)- Um lateral direito que faz todo o seu corredor e que apoia muito bem os seus colegas de ataque. Para coroar uma boa exibição acabou por assinar, merecidamente, o 3º golo da sua equipa.
A AD Fundão- Uma equipa joga sempre em função do que a outra deixa jogar, e à Desportiva bastou aproveitar a tremideira que, inexplicavelmente, se instalou em muitas ocasiões na defesa adversária. Vitória claríssima com uma exibição que nem precisou encher o olho...
O Vitória de Sernache- Uma exibição pálida e descolorida, particularmente após a primeira meia hora. As condicionantes provocadas por um plantel curto notaram-se em demasia, principalmente a ausência de Velho e de João Viana a tempo inteiro e com a disponibilidade física habitual.
Acabou por ser um jogo que nada teve a ver com aquilo que se perspectivava. Quem esperava um jogo emotivo e equilibrado acabou por sair defraudado do Municipal do Fundão e isto porque a Desportiva nunca foi obrigada a grandes esforços para bater uma equipa onde as ausências de Velho e João Viana no meio campo nunca foram disfarçadas.
No duelo entre 3º e 4º classificado acabou por levar a melhor o conjunto da casa por números que não deixam grande margem para reparos. Sem dois dos seus habituais titulares, a equipa de António Joaquim até conseguiu manter o jogo equilibrado até perto da meia hora. Neste período, o Fundão, mesmo tendo mais tempo de posse de bola, só conseguiu chegar com perigo junto das redes adversárias em lances que acabaram por ter a colaboração de Vilela que demorou muito tempo a acertar com o timing com que a bola batia e saltava no sintético e também demonstrou, em duas ocasiões, alguma falta de aderência. Nesta altura, na frente de ataque da equipa do Pinhal, Fredy, M’Passo e Paulo Lopes iam alternando posições de forma a tentar baralhar as marcações adversárias, mas também nunca aconteceram situações de golo iminente. Até que ao minuto 38, a defesa visitante deixou o pequeno Ricardo Fonseca ganhar um lance em velocidade e, após desmarcação de Pina, acabou por aparecer nas costas da defesa vitoriana tendo apenas o trabalho de bater fora do alcance de Vilela. Após esta desatenção do último reduto da equipa de António Joaquim outras se registaram até ao descanso. O golo foi muito sentido pelos de Cernache de Bonjardim e a dois minutos do intervalo um livre batido por Luciano a quase 30 metros da baliza, descaído para a direita do ataque fundanense, acabou por encontrar Nuno Salcedas sozinho já dentro da pequena área a fazer o 2-0.
Os erros pagam-se caros e ao intervalo o Fundão tinha aproveitado bem as benesses dos azuis para alcançar uma margem confortável.
Na etapa complementar António Joaquim ainda tentou alterar, mas as poucas soluções que tinha no banco também não lhe permitiam grandes mexidas. É certo que o Vitória passou a jogar mais dentro do meio campo adversário e a ter mais bola, mas isso também aconteceu porque o Fundão percebeu que não eram precisas grandes correrias porque os 3 pontos estavam conseguidos. Aos 62 minutos ainda houve tempo para o lado esquerdo do Vitória estender uma passadeira vermelha para André Cunha, que aproveitou o convite, correu meio campo e rematou cruzado sem hipóteses para Vilela. Se dúvidas houvessem… Até final o conjunto de António Joaquim tudo fez para alcançar um golo que até fez por merecer, mas o desacerto que na primeira parte se instalou na sua defesa, desta vez mudou-se para o ataque e estava escrito que a sua equipa não sairia do zero. Houve até tempo e espaço para Paulo Lopes desperdiçar de cabeça um golo feito quando já não estava ninguém na baliza contrária…
Vitória justíssima da melhor equipa que também serviu para provar que o técnico vitoriano tem muita razão quando fala em plantel limitado… Que falta fizeram “apenas” dois jogadores…
A arbitragem- O capítulo disciplinar acabou por ser o único ponto negativo na arbitragem de Ricardo Alexandre. Mostrou amarelos de uma forma muito fácil e perdoou outros que alguns jogadores fizeram por merecer. Tem a seu favor o facto de não ter influência no resultado final.
Discurso directo- Sérgio Salgueiro, técnico da AD Fundão- “Cumprimos a nossa obrigação, trabalhámos muito e conseguimos uma vitória que não sofre o mínimo de contestação. Vamos lutar assim até ao fim mas, pelos resultados de hoje, ficou tudo muito mais difícil, se não impossível. De qualquer forma, estes jogadores vão continuar a dar tudo dentro de campo para tentar chegar o mais longe possível”.
Estádio Municipal do Fundão
Árbitro- Ricardo Alexandre (3), auxiliado por Paulo Antunes e Nuno Barroso
AD Fundão- Tiago Ramos (3), André Cunha (3), Gonçalo (3), Luciano (3), Óscar Menino (3), Nuno Salcedas (3), Ricardo Fonseca (3), Daniel Vaz Alves (3), Jorge Pina (3), Nuno Batista (3) e João Mateus (3)
Treinador- Sérgio Salgueiro
Vitória de Sernache- Vilela (2), Maçaroco (3), Tomás (3), Dário (3), Pedro Figueiredo (2), Dany (2), Rogério (2), Filipe Amaro (2), Paulo Lopes (3), Fredy (2) e M’Passo (3)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Luciano por João Morais (1) aos 70, Ricardo Fonseca por Paulinho (1) aos 79 e Jorge Pina por Ricardo Morais (-) aos 84; Filipe Amaro por João Viana (2) aos 50, Dário por Fernando Miguel (1) aos 62 e Rogério por Rui Domingues (1) aos 67
Disciplina- Amarelos a Ricardo Fonseca aos 14 e Luciano aos 45+2; Filipe Amaro aos 48, Tomás aos 76, João Viana aos 79, Paulo Lopes aos 84 e M’Passo aos 90+3
Marcadores- Ricardo Fonseca aos 38, Nuno Salcedas aos 43 e André Cunha aos 62
A figura do jogo- André Cunha (AD Fundão)- Um lateral direito que faz todo o seu corredor e que apoia muito bem os seus colegas de ataque. Para coroar uma boa exibição acabou por assinar, merecidamente, o 3º golo da sua equipa.
A AD Fundão- Uma equipa joga sempre em função do que a outra deixa jogar, e à Desportiva bastou aproveitar a tremideira que, inexplicavelmente, se instalou em muitas ocasiões na defesa adversária. Vitória claríssima com uma exibição que nem precisou encher o olho...
O Vitória de Sernache- Uma exibição pálida e descolorida, particularmente após a primeira meia hora. As condicionantes provocadas por um plantel curto notaram-se em demasia, principalmente a ausência de Velho e de João Viana a tempo inteiro e com a disponibilidade física habitual.
Acabou por ser um jogo que nada teve a ver com aquilo que se perspectivava. Quem esperava um jogo emotivo e equilibrado acabou por sair defraudado do Municipal do Fundão e isto porque a Desportiva nunca foi obrigada a grandes esforços para bater uma equipa onde as ausências de Velho e João Viana no meio campo nunca foram disfarçadas.
No duelo entre 3º e 4º classificado acabou por levar a melhor o conjunto da casa por números que não deixam grande margem para reparos. Sem dois dos seus habituais titulares, a equipa de António Joaquim até conseguiu manter o jogo equilibrado até perto da meia hora. Neste período, o Fundão, mesmo tendo mais tempo de posse de bola, só conseguiu chegar com perigo junto das redes adversárias em lances que acabaram por ter a colaboração de Vilela que demorou muito tempo a acertar com o timing com que a bola batia e saltava no sintético e também demonstrou, em duas ocasiões, alguma falta de aderência. Nesta altura, na frente de ataque da equipa do Pinhal, Fredy, M’Passo e Paulo Lopes iam alternando posições de forma a tentar baralhar as marcações adversárias, mas também nunca aconteceram situações de golo iminente. Até que ao minuto 38, a defesa visitante deixou o pequeno Ricardo Fonseca ganhar um lance em velocidade e, após desmarcação de Pina, acabou por aparecer nas costas da defesa vitoriana tendo apenas o trabalho de bater fora do alcance de Vilela. Após esta desatenção do último reduto da equipa de António Joaquim outras se registaram até ao descanso. O golo foi muito sentido pelos de Cernache de Bonjardim e a dois minutos do intervalo um livre batido por Luciano a quase 30 metros da baliza, descaído para a direita do ataque fundanense, acabou por encontrar Nuno Salcedas sozinho já dentro da pequena área a fazer o 2-0.
Os erros pagam-se caros e ao intervalo o Fundão tinha aproveitado bem as benesses dos azuis para alcançar uma margem confortável.
Na etapa complementar António Joaquim ainda tentou alterar, mas as poucas soluções que tinha no banco também não lhe permitiam grandes mexidas. É certo que o Vitória passou a jogar mais dentro do meio campo adversário e a ter mais bola, mas isso também aconteceu porque o Fundão percebeu que não eram precisas grandes correrias porque os 3 pontos estavam conseguidos. Aos 62 minutos ainda houve tempo para o lado esquerdo do Vitória estender uma passadeira vermelha para André Cunha, que aproveitou o convite, correu meio campo e rematou cruzado sem hipóteses para Vilela. Se dúvidas houvessem… Até final o conjunto de António Joaquim tudo fez para alcançar um golo que até fez por merecer, mas o desacerto que na primeira parte se instalou na sua defesa, desta vez mudou-se para o ataque e estava escrito que a sua equipa não sairia do zero. Houve até tempo e espaço para Paulo Lopes desperdiçar de cabeça um golo feito quando já não estava ninguém na baliza contrária…
Vitória justíssima da melhor equipa que também serviu para provar que o técnico vitoriano tem muita razão quando fala em plantel limitado… Que falta fizeram “apenas” dois jogadores…
A arbitragem- O capítulo disciplinar acabou por ser o único ponto negativo na arbitragem de Ricardo Alexandre. Mostrou amarelos de uma forma muito fácil e perdoou outros que alguns jogadores fizeram por merecer. Tem a seu favor o facto de não ter influência no resultado final.
Discurso directo- Sérgio Salgueiro, técnico da AD Fundão- “Cumprimos a nossa obrigação, trabalhámos muito e conseguimos uma vitória que não sofre o mínimo de contestação. Vamos lutar assim até ao fim mas, pelos resultados de hoje, ficou tudo muito mais difícil, se não impossível. De qualquer forma, estes jogadores vão continuar a dar tudo dentro de campo para tentar chegar o mais longe possível”.
Discurso directo- José Coelho, dirigente do Vitória de Sernache- “Estivemos muito limitados, com duas peças importantes do meio campo que não puderam dar o seu contributo à equipa, e isso contribuiu muito para a nossa exibição menos conseguida. Por outro lado, a adaptação ao sintético também não foi fácil e a arbitragem também não esteve bem. O jogador do Fundão que tirou a bola das mãos do nosso guarda-redes deveria ter visto amarelo, que era o segundo, e no lance a finalizar a primeira parte em que o nosso jogador vai isolado e é derrubado, o jogador do Fundão deveria ter visto o vermelho e o árbitro só lhe mostrou amarelo”.
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