segunda-feira, janeiro 22, 2007
BOA ESPERANÇA- 1 NS LEIRIA- 1
Derrapagem caseira
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- José Vital e Paulo Estrada (Portalegre)
Boa Esperança- Hugo Nunes e Vasco Antunes, Ricardo Machado, Francisco Aragonês, Edgar Saraiva, Hugo Silveira, Marco Borronha, Theres Oliveira, Valter Borronha, André Gonçalves, Bruno Neves e Daniel Ascensão
Treinador- Humberto Cadete
NS Leiria- Pedro Sousa e Nélson Soares, Nando, Renato, João Pedro, Cláudio, Pedro, Marcos, Rato e Mário Jorge
Treinador- Vítor Coelho
Disciplina- Cartão amarelo a Valter Borronha aos 19, Theres Oliveira aos 29 e Ricardo Machado aos 38 e no final do jogo; Mário Jorge aos 30. Vermelho por acumulação de amarelos a Ricardo Machado no final do jogo e vermelho directo a Francisco Aragonês aos 39
Marcadores- Hugo Silveira aos 19; João Pedro aos 24
A realizar um campeonato imaculado, a Boa Esperança escorregou pela segunda vez esta temporada, e ambas no seu reduto. Se o primeiro empate frente ao Atlético não é de todo uma surpresa, este, frente ao Núcleo de Sportinguistas de Leiria, já se pode dizer que constitui um resultado inesperado, principalmente pela classificação que os visitantes têm neste momento. Mas as coisas na segunda volta, que se iniciou há duas jornadas, deverão ser bem diferentes daquilo que foi a primeira metade do campeonato. Se no início as equipas não se conheciam e nem se sabia na realidade quais as equipas que iriam lutar pela subida, isso hoje já não acontece. As equipas necessitadas de pontos para escapar à descida de escalão, caso dos leirienses, jogam frente aos da frente da classificação mais recuados, e muito fechados dentro do seu meio campo sempre à espreita de uma oportunidade para surpreender em contra-ataque.
E foi isto que aconteceu no sábado. Para se ter uma ideia, a equipa dos leões de Leiria só a 3 minutos do intervalo conseguiu o primeiro remate à baliza de Hugo Nunes… Até essa altura tinha sido um ataque continuado da Boa sempre com a esperança naquele velho ditado que diz que água mole em pedra dura tanto bate até que fura… Mas estava difícil de furar e só no último minuto é que Hugo Silveira conseguiu traduzir em golo a superioridade que a sua equipa vinha manifestando dentro de campo.
A ganhar pela margem mínima ao intervalo era mais que evidente que o jogo não estava decidido até porque não era previsível que os leirienses alterassem a sua forma de actuar.
E foi o que se viu no reatamento. Apesar de ligeiramente mais movimentado, a equipa da cidade do Lis continuava a centrar as suas atenções na defesa e a tentar espreitar o contra-ataque. A estratégia de Vítor Coelho sortiu efeitos logo aos 4 minutos quando João Pedro concluiu um contra-ataque rápido da sua equipa.
Até final foi um autêntico massacre. É certo que a Boa Esperança não esteve ao nível de outros jogos, mas fez mais que o suficiente para somar os três pontos. Bastava para tal que uma das várias bolas que estiveram perto de entrar tivesse entrado mesmo.
Apesar do empate, os laranjas continuam confortavelmente instalados na 1ª posição com 10 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, agora o Atlético. Estes dois pontos perdidos apenas permitiram uma redução da vantagem em relação aos 3º e 4ºs classificados.
Quanto à arbitragem, é certo que o trabalho da dupla de Portalegre não foi perfeito, mas não se pode justificar este semi-desaire com a arbitragem. No lance que gerou mais polémica em que, já muito perto do final, os da casa pedem grande penalidade por mão de um defensor do Núcleo dentro da área pareceu-nos que a bola foi tocada com o peito.
No próxima jornada, a disputar dia 3 de Fevereiro, a Boa desloca-se ao difícil terreno do Sacavenense, equipa que ainda luta pelo 2º lugar que também permite a subida de divisão.
Discurso directo- Humberto Cadete, técnico da Boa Esperança- “Eu já previa que os jogos até meio da 2ª volta vão ser muito complicados. As equipas como o Núcleo de Sportinguistas de Leiria, que precisam de pontos para se manter, jogam agora muito fechadas para tentar surpreender. Não é fácil jogar contra uma equipa que defende desta maneira, mas criámos as oportunidades só que não as marcámos. Só não fiquei contente com a maneira como sofremos o golo. Quanto à arbitragem, parece-me que há um penalty a nosso favor, mas eu não sou árbitro”.
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