segunda-feira, dezembro 19, 2005
AD FUNDÃO- 2 SERTANENSE- 1
A diferença esteve nos números
Estádio Municipal do Fundão
Árbitro- Luís Brás, auxiliado por Marco Pinto e André Silva (Guarda)
AD Fundão- Nuno Morais (4), André Cunha (3), Rui Reis (3), Pedro Ferreira (3), Óscar Menino (3), Ricardo Morais (3), Luciano (3), Ricardo Ramos (3), Bruno Nogueira (4), Carlos Miguel (3) e Kalló (4)
Treinador- Joca
Sertanense- Jorge )3), Ruben (3), Marco Chaves (3), Salgueiro (3), Paulo Vaz (3), Tita (3), Pira (3), Sarmento (3), Marquitos (4), Manoel (4) e Giuliano (4)
Treinador- Valter Costa
Substituições- Ricardo Morais por Vaz Alves (2) aos 75, Óscar Menino por Nuno Batista (2) e Kalló por Luís Pedro (-)
Disciplina- Amarelos a Kalló aos 55, Rui Reis aos 68, Carlos Miguel aos 71, Óscar Menino aos 77 e Luciano aos 81; Paulo Vaz aos 13, Tita aos 44, Ruben aos 54, Marquitos aos 60 e Marco Chaves aos 67
Marcadores- Kalló no 1º minuto e aos 41; Marquitos aos 72
A figura do jogo- Nuno Morais (AD Fundão) – Esteve sempre muito atento e foi enorme a defesa que fez já na recta final. O remate de Giuliano levava fogo mas Nuno Morais teve uns reflexos fantásticos para se conseguir estirar até ao poste esquerdo e evitar um golo certo. Decisivo na vitória da sua equipa.
A AD Fundão- Não fez um grande jogo mas acabou por conseguir o mais importante: os 3 pontos. Entrou praticamente a ganhar e isso serviu-lhe de almofada para o resto do jogo. Marcou em alturas oportunas e depois defendeu com unhas e dentes a vantagem. Saiu-lhe o brinde do bolo-rei.
O Sertanense- Merecia mais. Depois de uma primeira parte de maior domínio da equipa da casa em que sofreu dois golos, dominou na íntegra os segundos 45 minutos mas só conseguiu marcar um golo. Saiu-lhe a fava…
Desportiva do Fundão e Sertanense disputaram no último domingo um derby distrital que, apesar de nem sempre ter sido bem jogado, foi emotivo e com resultado imprevisível até ao último instante.
Apesar dos da casa inaugurarem o marcador na primeira vez que chegaram perto da baliza adversária, esse golo não condicionou os restantes 89 minutos, porque o Fundão não abdicou nunca de atacar, ou de contra-atacar, conforme as circunstâncias, e porque o Sertanense não sentiu o golo de Kalló, porque os jogadores sabiam que ainda havia muito tempo para recuperar deste percalço inicial.
E durante os primeiros 20 minutos foi mesmo a Desportiva que dominou e controlou o jogo, justificando nesse período o golo madrugador. Nessa fase a defesa do Sertanense sentiu muitos problemas para bloquear o ataque adversário, isto porque principalmente Bruno Nogueira e Kalló eram uma autêntica tormenta para Salgueiro e companhia. Os sertaginenses, a actuarem com uma defesa em linha, arriscavam bastante porque do outro lado estavam jogadores que fazem da velocidade a sua arma, e em três ocasiões que a linha falhou o Fundão levou perigo até às redes de Jorge.
Passados esses 20 minutos a toada de equilíbrio instalou-se e antes de novo golo de Kalló apenas se registaram dois lances de perigo em que o Sertanense esteve muito perto do empate. Até que aos 41 minutos, aí sim, veio o balde água fria para o Sertanense provocado pelo desacerto do seu último reduto. Bruno Nogueira remata forte depois de um excelente trabalho pelo lado esquerdo, Jorge defende para a frente e Kalló foi ágil a passar pelo meio de Marco Chaves e Salgueiro para chegar ao 2-0.
A vantagem por duas bolas da Desportiva ao intervalo era um prémio para a eficácia, especialmente de Kalló.
Na segunda metade os princípios de jogo alteraram-se profundamente. O Sertanense surgiu com muita vontade de dominar para anular a desvantagem o que obrigou o Fundão a um posicionamento mais defensivo, mas sem nunca descurar as rápidas saídas para o ataque, até porque tem jogadores fortíssimos nesse capítulo.
Só que o maior domínio dos visitantes esbarrava sempre no acerto defensivo da equipa de Joca. Aliás, o Sertanense viria a marcar num dos poucos lances em que a defesa da casa falhou. Ruben executa um lançamento lateral, Giuliano penteia para trás e Marquitos remata sem hipóteses para Nuno Morais.
O mesmo Nuno Morais viria a presentear os presentes com uma defesa simplesmente soberba. É daquelas que vale tanto como um golo marcado. Giuliano remata fortíssimo e Nuno Morais, com um voo fantástico segurou os três pontos.
Pelo domínio repartido, e até pelas ocasiões criadas pelos dois conjuntos, o empate era o resultado mais certo mas o que conta é o número de vezes que cada equipa consegue introduzir a bola dentro das redes adversárias. Nesse aspecto esteve melhor o Fundão.
A arbitragem- Este trio da Guarda, que já tínhamos visto esta temporada, assinou um trabalho seguro e positivo. Apenas dois reparos: Ruben poderia ter visto o segundo amarelo quando se desentendeu com Carlos Miguel e no último minuto vimos uma camisola do Sertanense a ser puxada dentro da área do Fundão. Daqueles lances que acontecem muito ao longo dos 90 minutos e que os árbitros raramente punem.
Discurso directo- Joca, técnico da AD Fundão- “O nosso objectivo era a conquista dos 3 pontos e estamos felizes por tê-los conseguido contra um adversário muito forte. Esta vitória é toda mérito dos jogadores que estão de parabéns. O Sertanense na segunda parte arriscou tudo e obrigou-nos a recuar. Quando recuámos é porque o adversário nos obrigou a isso. Penso que pela 1ª parte que fizemos o resultado é inteiramente justo. O árbitro não teve qualquer influência no resultado”.
Discurso directo- Ruben, jogador do Sertanense- “O resultado é injusto porque nós fomos a melhor equipa no terreno. A 1ª parte não foi muito conseguida, também porque não estamos habituados a jogar em sintéticos. Nós tivemos 3 ou 4 oportunidades de golo mesmo no final mas não conseguimos concretizar. A arbitragem foi tendenciosa mas nós não nos podemos desculpar com as arbitragens”.
BENFICA CB- 1 TORREENSE- 1
Do melhor que se viu esta época
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Luís Ramos, auxiliado por Jorge Ramos e António Coimbra (Viseu)
Benfica CB- Sérgio, Mateus, Gelson, Alveirinho, Salavessa, Quelhas, Jójó, Alves, Quinzinho, Tomás e Luisinho
Treinador- Paulo Silva
Torreense- Dário, Tiago, Hugo, João, André João, Caetano, Nuno, Bessa, Rui, Passos e Manú
Treinador- Mário Oliveira
Substituições- Mateus por Cabaço aos 55, Quelhas por Rui aos 67 e Jójó por Torres aos 81; André João por Pedro aos 58
Disciplina- Amarelos a Quinzinho aos 9, Mateus aos 19 e Quelhas aos 51
Marcadores- Quinzinho aos 9; Bessa aos 37
Contra uma equipa que luta pelos primeiros lugares, o Benfica e Castelo Branco arrancou no último sábado uma grande exibição, jogando sempre de igual para igual com um Torreense que não se mostrou tão superior aos encarnados como a tabela faz parecer.
Os albicastrenses entraram dominadores no jogo e o fruto da pressão inicial surgiu logo aos 9 minutos quando Quelhas levantou um livre do lado direito do ataque da sua equipa e Quinzinho, em bom estilo, atirou em remate acrobático para o 1-0. Logo depois, o mesmo Quinzinho aproveitou um erro da defensiva dos torrejanos para se isolar mas, desta vez, rematou à figura de Dário. O Benfica perdia uma excelente oportunidade para dilatar vantagem e, nesta fase, o Torreense sentia muitas dificuldades para conseguir reagir ao golo sofrido. Só na sequência de cruzamentos das laterais conseguia levar algum perigo junto das redes do Benfica, tentando tirar proveito da baixa estatura de Sérgio.
E foi precisamente na sequência de um canto que o Torreense chegou à igualdade. Bessa saltou mais alto que o seu marcador directo e cabeceou para o empate.
Na segunda metade o Torreense teve mais tempo de posse de bola mas nunca conseguiu criar grandes situações de perigo e o Benfica e Castelo Branco, em lances de contra-ataque rápidos manteve sempre o adversário de sobreaviso. E num desses contra-ataques Luisinho apareceu isolado pela esquerda mas não conseguiu desfeitear Dário, que se mostrou sempre muito atento.
Um jogo sempre jogado a um ritmo muito elevado e que podia ter valido os três pontos para a equipa de Paulo Silva, se bem que o empate também seja um resultado que se aceita.
O árbitro que viajou da cidade de Viriato usou sempre um critério que não foi igual para as duas equipas. Disciplinarmente, em faltas iguais, o cartão não saiu para os de Torres Vedras e assinalou faltas e faltinhas que só ele viu. Nos instantes finais mandou seguir o jogo num lance duvidoso dentro da área encarnada.
Discurso directo- Paulo Silva, treinador do Benfica CB- “Foi um bom jogo, onde demonstrámos muita atitude e por isso foi dos melhores jogos que fizemos esta temporada. Jogámos contra uma boa equipa e não se notaram as diferenças. Sofremos um golo contra a corrente do jogo, mas o empate é um bom resultado. Continuamos a jogar para conseguirmos a manutenção, até porque vai haver uma 2ª fase onde as equipas partem com metade dos pontos conquistados. As arbitragens eu não comento. Queria aproveitar a oportunidade para desejar aos jogadores e famílias, aos directores e a todos em geral, incluindo Comunicação Social, um Natal com muita paz e saúde e um bom ano de 2006”.
CASA DO BENFICA CB- 34 1º DE MAIO- 17
Fácil, fácil, fácil…
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Pedro Ventura e Gonçalo Camejo
Casa do Benfica CB- Filomena Abrantes, Sofia Santos e Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (7), Neidja Lima (4), Marta Monteiro, Paula Rodrigues, Carla Mendes (7), Vera Gorjão (2), Sónia Mota (7), e Mariana Ivanova (7)
Treinador- Paula Espírito Santo
1º de Maio- Ana Domingues e Joana Rodrigues, Telma Alves (2), Mónica Fidalgo (1), Inês Carlos (1), Sandra Brites (3), Ana Rodrigues (2) e Ana Ferreira (8)
Treinador- Pedro Dinis
Marcador ao intervalo- 16-9
Depois de uma inesperada derrota no último fim-de-semana na deslocação ao terreno do Assomada, a Casa do Benfica em Castelo Branco regressou este domingo ás vitórias no nacional da 2ª divisão.
Frente ao 1º de Maio, a equipa de Paula Espírito Santo não encontrou qualquer dificuldade e o resultado final acaba por ser um espelho das diferenças entre as duas equipas. Se no final dos primeiros 30 minutos a diferença era de 7 golos, no final acabou por se cifrar em 17 o que permitiu às albicastrenses dobrarem as suas adversárias no marcador.
O campeonato sofre agora uma interrupção de duas semanas, regressando no dia 8 de Janeiro. Nesse dia a Casa do Benfica desloca-se a Alcobaça para defrontar o Cister.
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Pedro Ventura e Gonçalo Camejo
Casa do Benfica CB- Filomena Abrantes, Sofia Santos e Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (7), Neidja Lima (4), Marta Monteiro, Paula Rodrigues, Carla Mendes (7), Vera Gorjão (2), Sónia Mota (7), e Mariana Ivanova (7)
Treinador- Paula Espírito Santo
1º de Maio- Ana Domingues e Joana Rodrigues, Telma Alves (2), Mónica Fidalgo (1), Inês Carlos (1), Sandra Brites (3), Ana Rodrigues (2) e Ana Ferreira (8)
Treinador- Pedro Dinis
Marcador ao intervalo- 16-9
Depois de uma inesperada derrota no último fim-de-semana na deslocação ao terreno do Assomada, a Casa do Benfica em Castelo Branco regressou este domingo ás vitórias no nacional da 2ª divisão.
Frente ao 1º de Maio, a equipa de Paula Espírito Santo não encontrou qualquer dificuldade e o resultado final acaba por ser um espelho das diferenças entre as duas equipas. Se no final dos primeiros 30 minutos a diferença era de 7 golos, no final acabou por se cifrar em 17 o que permitiu às albicastrenses dobrarem as suas adversárias no marcador.
O campeonato sofre agora uma interrupção de duas semanas, regressando no dia 8 de Janeiro. Nesse dia a Casa do Benfica desloca-se a Alcobaça para defrontar o Cister.
ADA CONHECE ADVERSÁRIOS DA TAÇA PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Albicastrense vai a Viseu
A Associação Desportiva Albicastrense já conhece o adversário da 1ª eliminatória da Taça Presidente da República. Assim, e segundo ditou o sorteio, a ADA desloca-se no próximo dia 7 de Janeiro a Viseu para defrontar o Académico local. A equipa da cidade de Viriato ocupa nesta altura a 4ª posição na Zona Norte do Nacional da 1ª divisão. Caso consigam ultrapassar os academistas, os pupilos de José Curto recebem uma semana depois, a 14 ou 15 de Janeiro, o vencedor do jogo entre o 1º de Maio e o Sportivo de Loures, duas equipas que disputam a 2ª divisão, em jogo a contar para os 16/avos de final.
A Associação Desportiva Albicastrense já conhece o adversário da 1ª eliminatória da Taça Presidente da República. Assim, e segundo ditou o sorteio, a ADA desloca-se no próximo dia 7 de Janeiro a Viseu para defrontar o Académico local. A equipa da cidade de Viriato ocupa nesta altura a 4ª posição na Zona Norte do Nacional da 1ª divisão. Caso consigam ultrapassar os academistas, os pupilos de José Curto recebem uma semana depois, a 14 ou 15 de Janeiro, o vencedor do jogo entre o 1º de Maio e o Sportivo de Loures, duas equipas que disputam a 2ª divisão, em jogo a contar para os 16/avos de final.
segunda-feira, dezembro 12, 2005
JORGE DIOGO (1956-2005)
Batam-lhe palmas!
Perdi um amigo… Já todos sabíamos que este dia ia chegar, mais cedo ou mais tarde, mas mesmo assim não houve tempo para a mentalização, porque nenhum tempo chegaria para interiorizar a ideia de não mais ver aquele que fez parte do lote restrito a que posso chamar de “melhores amigos”. Mas o Jorge não era “só” um amigo. Era um colega, um companheiro, uma pessoa boa, que só não fazia pelos seus amigos aquilo que lhe era humanamente impossível. Muitas vezes me questionei, e mantenho essa dúvida para a qual provavelmente nunca vou encontrar resposta: porquê o Jorge? Que mal ele fez para merecer chegar ao fim tão cedo. Afinal com 49 anos ainda se está na flor da idade! Ele lutou. Lutou muito… Com ou sem forças a verdade é que sempre exteriorizou tê-las, se bem que soubesse que era impossível ele estar a sentir por dentro aquilo que nós víamos por fora. O Jorge merece cada lágrima que verto por ele, porque sei que ele também me considerava muito. Toda esta cumplicidade existente entre nós foi construída ao longo de 15 anos. Cada um com o seu feitio, com as suas ideias, mas era sempre fácil chegar a um consenso. Palmilhámos milhares de quilómetros juntos, sempre atrás da bola… Vivemos alegrias e tristezas mas agora, só eu estou triste… Também sei que “um dia” nos vamos encontrar. Não sei quando nem onde, mas eu quero voltar a conviver com ele. Perder um amigo custa muito, e um grande amigo ainda mais… Para a região ele era o “nosso” Jorge Perestrelo. Quis o destino que partissem quase juntos. As expressões que ele celebrizou nas transmissões desportivas, e que saíram da sua cabeça, nunca mais serão esquecidas, pelo menos por mim que me considero um seguidor do que aprendi com o Jorge. Na altura em que escrevo estas palavras sinto um misto de tristeza com “não sei o quê” a que não posso chamar alegria. Tristeza porque já não vou trabalhar mais por esses campos com a presença do Jorge, e um “não sei o quê” que se calhar até é uma alegria pequenina, porque acabou o seu sofrimento. O dele, o da família, o dos amigos e o meu. Despediu-se da vida no dia em que Portugal conheceu os adversários no Mundial. Tanto que ele gostaria de estar em frente de uma televisão a comentar o sorteio… Mas com poucas forças, ou quase nenhumas, ainda perguntou “quem marcou os golos do Benfica contra o Manchester?”. Era um viciado do desporto e quis partir informado… Partilhámos histórias e momentos fantásticos. Podia até lembrar aqui alguns. Mas não. Vou ser egoísta! Vou deixá-los entre mim e ele, “O Grande Chefe”, como ele se habituou que eu o tratasse. No próximo domingo todos o vão recordar porque consegui que se respeitasse um minuto de silêncio em todos os jogos organizados pela AFCB. Ele merece, e esteja onde estiver, vai gostar que se lembrem dele. Nesse minuto não façam silêncio. Batam palmas! Ele gosta mais de palmas do que de ver todos calados a olhar o chão.Adeus Amigo! Até um dia!
ESCALOS DE BAIXO- 0 ÁGUIAS DO MORADAL- 10
Um forte vendaval que veio da Serra do Moradal
Campo Neves Lopes, Escalos de Baixo
Árbitro- João Martinho (4), auxiliado por Carlos Santos e Cláudio Santos
Escalos de Baixo- Bruno (1), João Nuno (2), Norberto (1), Cláudio Fazenda (2), Nelo (2), Luís Oliveira (2), João Camilo (2), Roberto (1), Miguel (2), Paulo Rodrigues (2) e Barata (1)
Treinador- João Andrade
Águias do Moradal- Miguel Ângelo (3), Tiago Mota (3), Spranger (4), Tabarra (3), Tomás (2), David (4), Edmilson (3), Samuel (3), Paulo Rato (3), Valadas (5) e Aíldo (3)
Treinador- António Belo
Substituições- Norberto por Santos (2) aos 33, Roberto por Vítor Hugo (1) aos 33 e Barata por Fábio (2) aos 54; Tomás por Joel (3) aos 45, Edmilson por Ivo Fazenda (3) aos 45 e Tabarra por Paulinho (4) aos 56
Disciplina- Amarelo a Cláudio Fazenda aos 40
Marcadores- David aos 8 e 90, Tabarra aos 27, Valadas aos 40, 48, 64 e 81, Paulinho aos 60 e 76 e Joel aos 88
A figura do jogo- Valadas (Águias do Moradal)- Quem marca quatro golos merece sempre destaque, mas Valadas não tem nota máxima e destaque de figura do jogo só pelos golos que marcou. É também pelas suas qualidades técnicas que possui que lhe permitiram marcar pelo menos um grande golo e porque, apesar de ser um finalizador nato, também sabe jogar para a equipa.
O Escalos de Baixo- Não teve força para suportar a fúria do Águias. Desde princípio que se mostrou muito frágil em todos os sectores, mas foi a defesa que deu mais nas vistas pela negativa pelo número de golos sofridos. Nunca conseguiu sair para o ataque porque o adversário se mostrou muito forte. É uma equipa recheada de juventude que já está a preparar a próxima época, tal como revelou João Andrade.
O Águias do Moradal- Marcou 10 e ainda teve oportunidades para conseguir mais. A sua defesa e guarda-redes apenas lá estiveram para recolher algumas bolas porque o meio campo e ataque estiveram mortíferos. O meio campo a recuperar bolas logo que o adversário tentava sair e a lançar os jogadores da frente e os avançados a criar inúmeras oportunidades de golo e a marcar 10 golos.
Não é nada fácil escrever sobre um jogo em que o desequilíbrio foi sempre a tónica dominante e onde os números finais não deixam grande margem para outras análises que não seja o próprio resultado.
A equipa do Águias do Moradal desde início que conseguiu impor o seu futebol e nem sentiu muitas dificuldades para isso, principalmente porque o Escalos de Baixo pareceu entrar em campo a temer muito o adversário e as coisas começaram por lhe correr mal logo desde o apito inicial do árbitro.
Ainda antes de ter surgido o primeiro golo apontado por David aos 8 minutos, já Tabarra tinha feito o primeiro aviso enviando a bola a rasar o poste na sequência de um remate cruzado que partiu da direita.
Aberto o activo, poderíamos pensar que aparecesse então uma reacção da equipa da casa, mas não… E não porque houve um misto de uns quererem e não conseguirem mas também porque o Águias do Moradal não baixou o ritmo, jogando sempre da mesma forma e mantendo sempre o adversário fechado dentro do seu meio campo, ou até em volta da sua área. Foi com naturalidade que chegou o 2-0 aos 27 minutos, apontado por Tabarra, e o 3-0 aos 40 minutos quando Valadas abriu a sua conta pessoal.
Na segunda parte as dificuldades provocadas pelo cansaço acumulado dos jogadores da casa acabaram por permitir que o resultado fosse tomando contornos de goleada até chegarmos a números que já não se usam. Apesar de tudo há que dar o mérito aos jovens jogadores dos Escalos de Baixo, porque mesmo percebendo desde muito cedo que não teriam qualquer hipóteses de discutir o resultado nunca baixaram os braços e também jogaram sempre o que puderam e o que o adversário permitiu. Tal como referiu no final do jogo João Andrade, nos Escalos de Baixo já se trabalha a pensar na próxima época porque tanto directores, como jogadores como o próprio treinador, sabem perfeitamente das diferenças existentes entre a sua equipa e as outras, especialmente aquelas que estão na primeira metade da tabela, como foi o caso do adversário de domingo.
O Águias do Moradal teve também o mérito de conseguir, até esta jornada, a maior goleada da 1ª divisão distrital desta temporada. Jogou bem, sempre num ritmo elevado e pressionante e construiu um resultado inteiramente justo e que vem dar moral à equipa para o próximo ano, uma vez que o Águias do Moradal vai folgar no próximo domingo, só voltando a jogar no dia 8 de Janeiro do ano que se avizinha.
A arbitragem- João Martinho teve o mérito de não complicar aquilo que era fácil. Teve alguns pequenos erros de análise mas o maior erro do seu trio foi cometido pelo auxiliar do lado dos bancos de suplentes que não assinalou fora de jogo a Tabarra no lance do 2º golo do Águias.
Discurso directo- João Andrade, técnico do Escalos de Baixo- “Eu já estava precavido para esta situação, ainda por cima faltou-nos o Cunha que é um jogador importante no jogo aéreo. Nós temos os pés bem assentes no chão e sabemos que não temos equipa nem capacidade para estar numa 1ª divisão e jogar com equipas poderosas como o Estreito. Temos que dignificar o clube e levar isto até ao fim. Para estes miúdos este resultado até serve de exemplo para verem a forma como devem encarar os jogos. As goleadas também servem para aprendermos. O árbitro fez um excelente trabalho”.
Discurso directo- António Belo, técnico do Águias do Moradal- “As equipas não têm nada uma a ver com a outra. Uma está em processo de formação, outra possui bons valores e jogadores de grande nível. 10-0 são sempre 10-0, acho que jogámos bem, criámos muitas situações de golo e foram 10 mas podiam ter sido mais. Justificámos plenamente o resultado. O árbitro cometeu um erro ou dois mas fez uma excelente arbitragem”.
BOA ESPERANÇA- 4 NOVOS TALENTOS- 9
Exibição para esquecer
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Gaudêncio Lopes e Francisco Neves (Viseu)
Boa Esperança- César Bento e Gonçalo, Nuno Infante, Theres, Valter Borronha, Marco Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira, André Gonçalves, Fernando Inácio e Cunha
Treinador- Humberto Cadete
Novos Talentos- João, Tiago, Jonatão, Paulinha, Iury, Serginho, Magalhães, Bruno, Hugo, Pedro Dias e Miguel
Treinador- Paulo Monteiro
Disciplina- Cartão amarelo a André Gonçalves aos 18 e 32 e Theres aos 22; Tiago aos 18 e Serginho aos 31. Vermelho por acumulação a André Gonçalves aos 32
Marcadores- Valter Borronha aos 5, Serginho aos 25, Theres aos 26 e Fernando Inácio aos 38; Miguel aos 6, 9, 32, 38 e 39, Bruno aos 11 e 13, Tiago aos 19 e Iury aos 19
Foi daqueles dias em que tudo correu mal. Apesar de ter conseguido marcar primeiro, por Valter Borronha logo aos 5 minutos, a Boa Esperança acabou por levar para contar do que restou de 1ª parte. A equipa nunca se conseguiu encontrar e a desvantagem de 6-1 ao intervalo indiciava que as coisas não estavam a correr bem e que era preciso mudar muita coisa para evitar sofrer uma derrota caseira.
Na segunda metade os albicastrenses até entraram melhor e conseguiram reduzir para 6-3 mas, inesperadamente os maus momentos da 1ª parte voltaram e a exibição pálida também. Disso se aproveitou a equipa de Agualva, Cacém, para controlar o jogo e repor a diferença, sempre por intermédio de Miguel, que só à sua conta apontou cinco dos nove golos da sua equipa. O golo de Fernando Inácio a 2 minutos do final em nada alterou o destino da Boa que assim sofreu a segunda derrota no espaço de 4 dias, caindo alguns lugares na tabela classificativa.Os árbitros que viajaram de Viseu cometeram pequenos erros que não interferiram com o resultado final.
AD ALBICASTRENSE- 30 JUVE LIS- 35
ADA derrotada na 2ª parte
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Miguel Coutinho e Ramiro Silva (Aveiro)
AD Albicastrense- José Pereira e Pedro Mendes, Martin Gomes , Luís Gama (11), Luís Robalo, Jonatas Valente (4), Sérgio Silva (1), João Fialho (11), Bruno Roberto, António Mata (1), Maximiano Ribeiro (1), Filipe Félix (1) e João Romão
Treinador- José Curto
Juve Lis- Pedro Bento e Francisco Aguiar, Vítor Pereira, João Silva, André Ramos (1), André Gomes (5), André Afra (5), Aurélio Silva (5), Diogo Guedes (9), Nuno Valente, Armando Cardoso (3), Bruno Costa (2), Márcio Marques (5) e Adriano Cordeiro
Treinador- Pedro Teixeira
Marcador ao intervalo- 17-18
Depois de uma boa vitória conseguida no recinto do Passos Manuel na última semana a Associação Desportiva Albicastrense voltou a perder no seu reduto, desta vez a derrota aconteceu na recepção ao Juve Lis, uma equipa que estava exactamente uma posição acima dos azuis, com mais um ponto, e que, caso conseguisse vencer, permitiria a ultrapassagem na classificação e uma maior aproximação aos quatro da frente.
Frente aos leirienses a ADA nem começou mal, mantendo o resultado muito equilibrado durante toda a primeira parte. O Juve Lis tentava jogar em velocidade para surpreender uma equipa que não gosta de jogos com rapidez em demasia, mas a ADA respondia bem com uma boa eficácia no ataque, que lhe permitiu até, durante várias vezes, estar na frente do marcador, se bem que com apenas um golo de vantagem.
O resultado de 17-18 no descanso era precisamente o espelho de um jogo de grande equilíbrio com duas equipas com uma boa percentagem de concretização.
Na segunda parte o Juve Lis foi fugindo no marcador, as distâncias alargaram-se e a Albicastrense nunca mais conseguiu discutir o resultado. A equipa de Leiria conseguiu estar melhor defensivamente que a equipa de José Curto e esse factor acabou por ser determinante para que acontecesse mais uma derrota caseira para os de Castelo Branco.A dupla de arbitragem cometeu pequenos erros mas não interferiu com o resultado final.
BOA ESPERANÇA- 1 ACD LADOEIRO- 9
Diferenças abismais
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Teodoro Domingos e Carlos Baltazar
Boa Esperança- Marco Borronha, Tiago Paixão, Ruben Martins, Pedro Batista, Marco Correia, Flávio Barata, Rui Salvado e Leandro Conceição
Treinador- Manuel Barroso
ACD Ladoeiro- Pedro Santos e Vítor Rodrigues, Rui Parreiro, João Esteves, Tiago Mingacho, Vasco Castanho, Tiago Moreira, Francisco Beirão, Dário Rolo e Filipe Nunes
Treinador- João Marques
Disciplina- Cartão amarelo a Marco Borronha e Rui Salvado; Tiago Moreira e Dário Rolo. Vermelho directo a Flávio Barata e Tiago Paixão; Filipe Nunes
Marcadores- Ruben Martins; João Esteves, Tiago Mingacho (2), Tiago Moreira, Francisco Beirão, Dário Rolo (2), Filipe Nunes e Ruben Martins (pb)
Boa Esperança e Ladoeiro proporcionaram no último sábado um espectáculo agradável de futsal apenas com o senão de ter sido um jogo desequilibrado com claro ascendente em todos os momentos do jogo da equipa raiana e manchado por uma cena escusada de indisciplina.
Os albicastrenses podem queixar-se da ausência do seu habitual guarda-redes, João Poças, que se encontra a cumprir castigo associativo, o que obrigou o treinador Manuel Barroso a deslocar para aquele posto específico, Marco Borronha, um jogador que assinou uma exibição espectacular mas que acabou por fazer muita falta na sua habitual posição como jogador de campo, já que é um titular, e o jogador com mais experiência da equipa uma vez que também já actua pelos seniores no nacional da 3ª divisão.
Com estes condicionalismos, e se a tarefa já era difícil para a Boa Esperança, o jogo acabou por ser muito desequilibrado, com claro domínio do Ladoeiro a tempo inteiro.
Ao intervalo os pupilos de João Marques já venciam por 5-0, e neste período a Boa Esperança apenas teve dois lances perto da baliza de Pedro Santos em que podia ter marcado, e ambos protagonizados por Rui Salvado.
A segunda metade acabou por ser uma cópia da primeira apenas se registando, para além do avolumar do marcador, um incidente disciplinar perfeitamente evitável pelos protagonistas envolvidos. Filipe Nunes e Flávio Barata disputavam um lance mais duro e já depois do jogo interrompido Tiago Paixão resolveu tirar satisfações do jogador do Ladoeiro agredindo-o quando este ainda estava no chão. A dupla de árbitros resolveu, e bem, mostrar vermelho aos três intervenientes. Uma cena tão lamentável como evitável principalmente se tivermos em atenção que o jogo estava a ser disputado com extrema correcção pelas duas equipas.
Voltando ao jogo, no final registou-se um 9-1 que traduz bem as diferenças entre as duas equipas nesta partida do distrital de juniores.
Teodoro Domingos e Carlos Baltazar assinaram um trabalho com alguns erros mas sem interferência no resultado final.
Discurso directo- Manuel Barroso, treinador da Boa Esperança- “O Ladoeiro foi superior porque é uma equipa feita de há alguns anos, com o mesmo treinador, e com uma maneira de jogar diferente da nossa. Os nossos jogadores não aparecem aos treinos, não treinam o suficiente e isso reflecte-se depois nos jogos. No lance dos cartões vermelhos penso que os meus jogadores não podem perder a cabeça. Quanto à arbitragem, eles erraram, como eu errei, como todos erramos”.
Discurso directo- João Marques, treinador do Ladoeiro- “Foi um jogo extremamente fácil, com pouca oposição da Boa Esperança e os números finais acabam por expressar o que foi o jogo. Quanto aos três jogadores expulsos, penso que foram bem expulsos. Não comento a arbitragem”.
quinta-feira, dezembro 08, 2005
ATALAIA DO CAMPO- 1 VITÓRIA DE SERNACHE- 4
A tarde dos golos espectáculo
Campo 23 de Maio, Atalaia do Campo
Árbitro- Ricardo Alexandre (4), auxiliado por Paulo Antunes e Délio Rolo
Atalaia do Campo- Rui Pedro (2), Sérgio (3), Dénis (3), Roque (3), Emanuel (3), Pina (3), Agostinho (3), Brito (3), Fábio (3), José Carlos (3) e Bruno (3)
Treinador- Mário Pereira
Vitória de Sernache- António Joaquim (4), Carlos Gil (3), Tomás (4), Fernando Miguel (3), Pedro Caldeira (3), Dany (4), Tiago (4), Leandro (3), Rogério (3), Paulo Lopes (4) e Nuno Alves (4)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Agostinho por Márcio (2) aos 55, Fábio por Filipe Mouro (2) aos 55 e José Carlos por Ednilson (-) aos 85; Rogério por M´Passo (2) aos 50, Paulo Lopes por Filipe Barata (2) aos 68 e Pedro Caldeira por Luís António (-) aos 80
Disciplina- Amarelos a Emanuel aos 60; Tiago aos 24 e Nuno Alves aos 42
Marcadores- José Carlos aos 25; Tiago aos 32, Paulo Lopes aos 43, Tomás aos 46 e Dany aos 47
A figura do jogo- Tomás (Vitória de Sernache)- Imaculado a defender e com muito sentido de oportunidade no golo que apontou logo aos 40 segundos da 2ª parte. Um central com lugar em qualquer equipa do nosso distrito, até mesmo naquelas que disputam campeonatos nacionais…
A Atalaia do Campo- Entrou muito bem no jogo e durante 20 minutos não deixou o Vitória de Sernache sair de dentro do seu meio campo. Adiantou-se no marcador na sequência de uma grande penalidade mas depois nada mais lhe correu bem. Acabou por perder por números muito pesados.
O Vitória de Sernache- Foi essencialmente uma equipa pragmática. Defendeu dentro do seu meio campo quando o domínio estava do lado do adversário e começou a sair para o ataque quando conseguiu equilibrar. Deu a volta ao marcador ainda antes do intervalo e depois matou o jogo com um início de segunda parte demolidor. Na parte final, quando a Atalaia já tentava o tudo por tudo, teve ainda duas oportunidades por Nuno Alves para engordar o marcador.
Era um jogo aguardado com alguma expectativa, não só para se saber como é que o Vitória de Sernache iria reagir à primeira derrota sofrida no campeonato, mas principalmente para se ver uma Atalaia do Campo que tem estado a fazer um campeonato abaixo daquilo que se esperava no início, e que tem estado longe do que foi apontado no arranque da temporada.
No domingo foi a equipa da casa que entrou melhor no jogo. Jogando em velocidade e sempre com a baliza de António Joaquim na mira, os pupilos de Mário Pereira entraram a dominar e sem dar grande tempo ao Vitória para respirar.
Os de Sernache de Bonjardim acabaram por ter que aceitar e suportar o domínio adversário, controlando o jogo dentro do seu meio campo evitando ao máximo que o perigo chegasse com muita frequência junto das suas redes.
Este figurino do jogo durou pouco mais de 20 minutos, mas a Atalaia, apesar de mais dominadora e com muito mais tempo de posse de bola, não conseguia daí tirar os devidos proveitos. E foi numa altura em que os vitorianos já tinham chegado ao equilíbrio que surgiu o primeiro golo do jogo. O único dos da casa. Ricardo Alexandre não teve qualquer dúvida em apontar para a marca de castigo máximo depois de Tiago ter derrubado um adversário dentro da sua área de rigor. José Carlos atirou para a direita de António Joaquim, o keeper do Sernache tinha optado por se atirar para o lado oposto.
Depois, e até ao final da primeira parte, o Vitória foi uma equipa pragmática, aproveitando ao máximo as oportunidades que criou. Primeiro foi Tiago com um pontapé espectacular que estabeleceu o empate, e a dois minutos do descanso foi o inevitável Paulo Lopes que aproveitou uma defesa para a frente de Rui Pedro para operar a reviravolta no marcador.
Com a cambalhota consumada, o pior para a equipa da casa estava ainda por vir. Se sofrer um golo a dois minutos do descanso não é nada animador, sofrer mais dois nos primeiros 90 segundos da 2ª parte pode deitar a moral de qualquer equipa abaixo. Não será com certeza inédito, mas o Vitória de Sernache definiu a questão dos três pontos em minuto e meio. Primeiro foi Tomás ao primeiro poste a desviar para dentro da baliza uma bola que veio da marcação de um canto do lado direito e onde Rui Pedro poderia ter feito mais, e depois foi Dany que, com um pontapé de mais de 30 metros, fez mais um golo fantástico.
O 4-1 deixava tudo definido, mas realce-se a boa resposta da Atalaia do Campo que, mesmo sem hipóteses de discutir o resultado, continuou a jogar de igual para igual frente a um Vitória de Sernache que ainda poderia ter feito mais um ou outro golo na sequência de lances de contra-ataque, o que já seria tremendamente injusto para uma equipa que até tinha entrado a ganhar mas que no espaço de poucos minutos se viu a ser goleada. Nuno Alves ainda proporcionou a defesa da tarde a Rui Pedro e numa outra ocasião, desviou a bola do alcance do guarda-redes mas esta viria a passar a escassos centímetros do poste.
A arbitragem- Ricardo Alexandre sai da Atalaia do Campo com um trabalho muito positivo. Apitou o que tinha que apitar, incluindo a grande penalidade que deu o golo da Atalaia, ficando-nos apenas dúvidas no lance já perto do final em que invalidou um golo a Bruno por suposto fora de jogo.
Discurso directo- Mário Pereira, técnico da Atalaia do Campo- “Quem não viu o jogo fica com a sensação que fomos cilindrados, mas não foi isso que aconteceu. A equipa teve uma boa postura, fez o 1-0 e o Sernache não fez nada na 1ª parte para merecer os dois golos que marcou. O 2º golo é precedido de uma falta sobre o nosso lateral direito. Depois levámos dois golos a frio, mas a equipa reagiu bem e jogámos muito bem. Não é fácil estar a perder por 4-1 e os jogadores manterem a mesma atitude. Depois não há explicação para o golo anulado ao Bruno. O árbitro no final disse-me que se equivocou, mas é com os equívocos que têm acontecido ao longo destas jornadas que os pontos vão ficando com o adversário. O Sernache não precisa dos favores de ninguém porque é uma belíssima equipa, que apostou para subir de divisão. Independentemente de quererem ou não que a Atalaia esteja na 1ª Divisão, vão ter que levar connosco até ao final”.Discurso directo- Nuno Alves, jogador do Vitória de Sernache- “Foi um jogo num campo muito difícil, contra uma bela equipa, só que o Sernache tem uma equipa excelente, com muito espírito de grupo. Conseguimos dar a volta ao marcador e ainda podíamos ter marcado mais no final em contra-ataque. O Ricardo Alexandre é um bom árbitro, há um penalty sobre mim que não marcou, mas ele também erra, como eu errei.”.
BENFICA CB- 2 DESPORTIVO CB- 0
Benfica consolida liderança
Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Rui Dias, auxiliado por Jorge Fernandes e Ricardo Fontes
Benfica CB- Ruben, Diogo, André, Valter, João Paulo, Tony, Fábio, Machado, Ricardo Lourinho, Flávio Santos e Dany
Treinador- Leonido Afonso
Desportivo CB- Martinho, João Ricardo, Nuno, Batista, Lourenço, Humberto, Valdemar, Diogo Fonseca, Caio, Francisco e Latado
Treinador- João Paulo Natário
Substituições- Tony, por Flávio Ramos aos 50, Machado por Tiago Santos aos 60 e Flávio Santos por João Cabaço aos 80; Humberto por Rodrigo aos 40, Diogo Fonseca por Miguel Lucas aos 40 e Valdemar por Cristiano Guerreiro aos 77
Disciplina- Amarelos a Flávio Santos aos 27, Valter aos 31 e Lourinho aos 78; Francisco no 1º minuto e Latado aos 35
Marcadores- Dany aos 21 e Flávio Santos aos 68
Era o derby da cidade de Castelo Branco onde se encontravam os dois primeiros classificados do Distrital de Juvenis e principais candidatos à subida ao nacional da categoria.
O Benfica e Castelo Branco chegava a este jogo contando por vitórias todas as partidas já disputadas, enquanto que o Desportivo tinha apenas cedido um empate.
E foi o Desportivo que melhor entrou no jogo obrigando logo nos minutos iniciais o guarda-redes encarnado, Ruben, a fazer uma excelente defesa evitando que o adversário adiantasse a sua equipa no marcador.
O Desportivo tinha o controlo por completo do meio campo e era a equipa que mais tempo tinha de posse de bola, bem aproveitado para se instalar dentro do meio campo dos encarnados.
E seria ainda antes do golo de Dany que Ruben viu de novo o perigo muito perto da sua baliza. Um remate de fora da área levava o selo de golo mas, primeiro um toque subtil de Ruben, e depois a trave acabaram por impedir o Desportivo de inaugurar o placard.
Até que chegou o fatídico minuto 21 para o Desportivo albicastrense. Na sequência de um canto do lado direito do ataque benfiquista, a defesa dos visitantes não foi lesta a aliviar a bola e Dany, mesmo no chão, teve oportunidade de rodar sentado e atirar para o fundo das redes de Martinho. Estava feito o golo que dava vantagem ao Benfica ao intervalo.
Na segunda metade as melhores oportunidades continuaram a pertencer ao Desportivo, mas a boa exibição do keeper Ruben e de novo a trave da sua baliza impediram que a equipa de João Paulo Natário conseguisse chegar ao empate.
Até que aos 68 minutos, num lance de puro contra-ataque, Fábio lança a corrida de Flávio Santos que à saída de Martinho atirou para o 2-0. Estava consumada uma vitória que provou que nem sempre é necessário jogar melhor que o adversário para somar os 3 pontos.Rui Dias e seus pares assinaram trabalho positivo, num jogo que foi durinho mas sempre disputado de forma correcta pelas duas equipas.
BOA ESPERANÇA- 5 MARINHAIS- 2
Vitória natural
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Carlos Ferreira e Acácio Pinão (Coimbra)
Boa Esperança- César Bento e Gonçalo, Nuno Infante, Pedro Araújo, Theres, Valter Borronha, Marco Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira, Fernando Inácio e Cunha
Treinador- Humberto Cadete
Marinhais- Pedro Ruas, Zé Silva, Jorge Caeiro, Diogo Padinha, Jacinto Guerreiro e Luís Monteiro
Treinador-
Disciplina- Nada a registar
Marcadores- Valter Borronha aos 8, Fernando Inácio aos 18, Serginho aos 19 e 23 e Hugo Silveira aos 37; Diogo Padinha aos 33 e 35
A Boa Esperança somou na última semana mais duas vitórias no Nacional da 3ª Divisão série C. Depois de no feriado de quinta-feira ter ido vencer ao terreno do Aldeia Velha, onde já tinha perdido para a Taça de Portugal, voltou a somar 3 pontos na tarde do último domingo na recepção ao Marinhais.
A Boa Esperança entrou no jogo mostrando desde cedo as suas intenções, revelando sempre mais atitude ofensiva que o adversário e, depois de algumas dificuldades iniciais, acabou por marcar o primeiro golo aos 8 minutos, golo este que tornou mais simples o jogo. Até ao intervalo apareceram naturalmente mais 2 golos, e o resultado de 3-0 ao intervalo era um espelho da superioridade dos albicastrenses.
Na 2ª parte o Marinhais entrou mais pressionante, criando algumas dificuldades à Boa Esperança na transição defesa-ataque. Foi nesse período que surgiu o 4-0 para a equipa da casa, mas o Marinhais viria ainda a reduzir para 4-2 transmitindo mais emoção ao jogo. Depois a Boa Esperança voltou ao comando do jogo e fez o 5-2, um resultado justo mas que acaba por ser escasso para a produção ofensiva da equipa de Humberto Cadete.A dupla de árbitros de Coimbra assinou um trabalho regular.
CASA DO BENFICA CB- 25 COLÉGIO JOÃO DE BARROS- 22
Casa do Benfica mais líder
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Jerónimo Jesus e Joaquim Nicau (Portalegre)
Casa do Benfica CB- Filomena Abrantes e Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (4), Neidja Lima, Marta Monteiro, Paula Rodrigues (3), Inês Martins, Catarina Mata, Vera Gorjão (1), Sónia Mota (5) e Mariana Ivanova (7)
Treinador- Paula Espírito Santo
Colégio João de Barros- Sandra Barbeiro (4), Céline Rodrigues, Carla Pereira (1), Nathalie Lopes (2), Carolina Morgado (1), Joana Ferraz, Ana Morgado, Andreia Neves, Letícia Moreira, Lara Correia, Joana Biel (2), Inês Catarino (8) e Eduarda Pinheiro (4)
Treinador- Paulo Félix
Marcador ao intervalo- 15-9
No jogo em que se cumpriu um minuto de silêncio em memória de Barata Aires, ex-árbitro internacional e presidente do Conselho de Arbitragem da Federação de Andebol de Portugal, falecido na última semana, encontraram-se no municipal as duas primeiras classificadas da Zona Sul do Nacional da 2ª Divisão de Andebol feminino.
Era um jogo chave, e a Casa do Benfica em Castelo Branco cedo deu mostras de não estar disposta a facilitar, entrando de forma convincente e rapidamente chegando a uma vantagem confortável que se cifrava ao intervalo nuns claros 15-9.
A segunda metade foi algo diferente da primeira, com o Colégio João de Barros a conseguir reduzir distância mas sem nunca pôr em perigo uma vitória anunciada das albicastrenses. Nesta fase de maior equilíbrio a grande pecha da Casa do Benfica foi o ataque, já que a equipa até chegava com facilidade à zona de ataque mas depois os erros sucediam-se, permitindo por isso a aproximação das adversárias.
O resultado de 25-22 é indiscutivelmente justo mas, depois do 15-9 no descanso, acaba por ser um pequeno castigo pelos erros cometidos na 2ª parte.Arbitragem regular.
NOTÍCIA CASA DO BENFICA EM CASTELO BRANCO
Casa do Benfica capta iniciadas
A Casa do Benfica em Castelo Branco está a levar a efeito treinos de captação para meninas entre os oito e os doze anos que queiram em iniciar a prática do andebol.
As interessadas devem deslocar-se nas quartas-feiras depois das 18 horas ao pavilhão da Escola João Roiz, e nos sábados depois das 10h30 ao Pavilhão Municipal de Castelo Branco.
Recorde-se que o novo clube de andebol feminino do distrito começou no último sábado a sua participação no Campeonato Regional de Iniciadas Femininas.
A Casa do Benfica em Castelo Branco está a levar a efeito treinos de captação para meninas entre os oito e os doze anos que queiram em iniciar a prática do andebol.
As interessadas devem deslocar-se nas quartas-feiras depois das 18 horas ao pavilhão da Escola João Roiz, e nos sábados depois das 10h30 ao Pavilhão Municipal de Castelo Branco.
Recorde-se que o novo clube de andebol feminino do distrito começou no último sábado a sua participação no Campeonato Regional de Iniciadas Femininas.
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